quarta-feira, 30 de março de 2016








     Considerado por muitos não apenas como sendo o melhor jogo da Wii, mas inclusive como o melhor Rpg da sua geração, Xenoblade Chronicles, desenvolvido pela Monolith Soft, e lançado pela Nintendo, em 2011, é um daqueles títulos que por e simplesmente não se pode perder. 

     O jogo segue o jovem Shulk e o seu bando de amigos que deixam Colony 9, a sua vila de origem, para explorarem o vasto mundo de Bionis. 

     Embora o seu objectivo inicial passe por descobrir a verdadeira origem da espada que Shulk ostenta, a enigmática Monado, bem como proteger a sua terra dos constantes ataques dos Machina, uma raça de robots que mora no vizinho mundo de Mechonis, Xenoblade Chronicles contém inúmeros plot twists, que tornam a sua história não apenas interessante mas também épica. 




     Contudo, e apesar de ter usado a palavra "mundos" esta não é uma aventura espacial embora tenha claros elementos provenientes da ficção cientifica.
  
     Bionis e Mechonis não são dois mundos distintos no sentido astronómico da coisa, mas antes, o nome de dois Deuses gigantescos que aparentemente morreram, simultâneamente, a combaterem um contra o outro. 

     Passados milénios após esse evento, tanto num como no outro se desenvolveu vida. 

     A vida orgânica floresceu em Bionis dividindo-se em três raças primordiais. 




     Primeiro temos os Homs, uma espécie muito similar à dos humanos e à qual pertence o protagonista da aventura. 

     Estes ocupam as Colony 9 e 6, entre outras localizações soltas. 

     Em segundo os High Entia, que são uma espécie de "elfos". 

Eles têm poderosas habilidades místicas e a sua própria cidade (que é belíssima e a área mais bonita do jogo sem sombra de dúvida).

     Por último, surgem os Nopon, uma raça de pequenos seres felpudos e bastante amorosos, que habitam as florestas, tendo a sua vila situada no interior oco de uma gigantesca árvore. 

     Em contrapartida, no Deus Morto Mechonis a vida que assumiu dominância foi a dos Machina, seres totalmente mecanizados que, por um qualquer motivo dsconhecido fazem incursões constantes às colónias dos Homs. 




     Virtualmente indestrutíveis, a única coisa que logrou provocar-lhes algum dano foi a referida Monado. 

     É neste clima de guerra  com os Mechon, nome pelos quais é conhecida a facção mais belicosa dos Machina, que Shulk e os amigos se deparam

     Antes que possa alcançar a capital dos Mechons, em Mechonis,  e vencer os agressores mecanizados, Shulk terá que atravessar a vastidão que são ambos os mundos.

    Xenoblade Chronicles é um daqueles jogos de mundo aberto. 

     Nada nos impede de irmos para qualquer lugar, a qualquer altura (salvo raras excepções). 

     Como no primeiro Zelda, temos liberdade total para explorar e sobretudo vontade de o fazer.




     Sem que haja o perigo real de nos perdermos, se bem que existe o de encontrarmos adversários e middle bosses com níveis bem acima dos nossos, o incentivo em explorar é ainda maior. 

     Cada área parece mais luxuriante e variada do que a outra, sendo que tal se aplica também às criaturas que lá vagueiam. 

     Neste ponto, conseguimos ver algumas semelhanças com o apelo de séries como a de Monster Hunter, se bem que nessas a componente de história não tem qualquer peso, como aqui. 




     Nas áreas por vezes temos acesso a vilas, aldeias e acampamentos onde encontramos outras personagens.

     O diálogo com estas, como já é tradicional em jogos desta natureza, desbloqueia info acerca da história principal, novas sidequests, novas armas, equipamentos e armas. 

     Outro ponto a favor, para além dos já referidos, reside na sua espantosa banda sonora, uma das melhores que alguma vez se teve oportunidade de se ouvir em um jogo de vídeo. 

     Algo que não apenas fica no ouvido, como também consegue fazer-nos sentir bem no meio da aventura. 

     O título da Monolith tem uma escolha bastante interessante no que diz respeito ao gameplay.

      Indo de encontro ao que, por exemplo, Final Fantasy XII já havia tentado, Xenoblade adopta um estilo de real-time action-based battle system, no qual temos total controlo sobre as personagens e suas acções em tempo real.

      De fora ficam os típicos combates por turnos, chatos e aborrecidos. 




     O número de elementos que é possível ter na party, contudo mantém-se no maleável 3, como em muitos outros Rpg's.

     Cada personagem, cujo level-up se faz via combate, possui à sua disposição diferentes Arts, que usa para atacar. 

     De entre as Arts temos as Battle Arts, poderosas, mas limitadas no seu uso, e as Talent Arts, igualmente utéis, mas apenas disponíveis após a realização de um determinado número de ataques normais. 

     É possível, ainda, a realização de ataques conjuntos, o que é particularmente eficaz aquando de lutas com Bosses, por exemplo. 

     Contudo nem tudo é luta.     

     Skulk consegue servir-se da sua espada, a Monado, para aceder a visões de acções futuras do adversário e usar o conhecimento para impedir que tal se suceda, via um aviso ao colega ou pelo uso de uma das suas Arts. 

     E estas são apenas algumas das muitas possibilidades do estilo de gameplay adoptado por Xenoblade Chronicles. 




       Outro ponto interessante reside nas relações entre as personagens que podem variar da indiferença ao amor e são convenientemente demonstradas por emotion icons. 

     Esta característica não se limita aos membros da party, mas estende-se também às gentes das diferentes aldeias.

      Uma relação "positiva" pode revelar-se bastante útil e não apenas no que a batalhas diz respeito. 

     Xenoblade é um jogo no qual a customização tem um peso bastante grande. 

     Podemos mudar a roupa e armaduras das nossas personagens, colocando-as de acordo com as nossas preferências estéticas.

     Em jeito de conclusão, Xenoblade Chronicles foi uma lufada de ar fresco no género em 2011 e mantém-se extremamente relevante nos dias de hoje. 

      Viciante, com uma longevidade espantosa e personagens cativantes, Xenoblade é regido pela regra dos 3 épicos. 

          Gráficos épicos. 

          Música épica. 

          História épica.




Posted on quarta-feira, março 30, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 28 de março de 2016




     Quem não gostaria de ver a Marvel e a DC enfrentarem-se no grande ecrã ou no pequeno, já agora? 

      A verdade é que os embates entre estas duas enormes companhias já ocorreram mais vezes do que se possa pensar, se bem que todas elas tiveram lugar nas páginas de comics.

      Vamos analisar alguns desses mágicos encontros, nomeadamente aqueles que envolveram um certo escalador de paredes.

     Boa leitura!




Superman e Wonder Woman



     Dois dos heróis mais populares de sempre, Superman e Spider-Man foram os primeiros a protagonizarem um crossover entre as  suas duas companhias.

     Frustrado um encontro entre a JLA e os Avengers, os editores da Marvel e da DC decidiram apostar em algo mais pequeno e com recurso a menos personagens. 

     Em 1976, a auto-intitulada "Battle of The Century" opondo o Homem de Aço ao Aranhiço surge nas bancas.

     Com a acção a passar-se, maioritariamente, em Nova Iorque, Superman e Spider-Man unem esforços, após um breve e hilariante confronto, para impedir os planos de destruição de Lex Luthor e Dr. Octopus. 



          Pudemos assistir aos avanços românticos de Peter Parker na direcção da Lois Lane, bem como a um Spider-Man fortificado pela energia de um Sol Vermelho.

     Interessante foi também o duelo pessoal entre Superman e Octupus, o qual terminaria com o primeiro a arrancar os tentáculos metálicos do segundo sem grande esforço.




     Em 1981 ambos os heróis voltar-se-iam a cruzar novamente, desta feita para conter a ameaça conjunta de Dr. Doom e do Parasite. 

     Na verdade Doom, no seu bom estilo, continuava a sua busca insana por mais poder e serve-se de Parasite como forma de o conseguir.

     Pelo caminho manipularia outros dois heróis enviando-os contra o Homem de Aço e o aranhiço respectivamente.


     Superman sai claramente vencedor do seu encontro e derrota o Hulk com um soco tão poderoso que faz este último reverter para Bruce Banner.

     Este curiosamente seria o primeiro de muitos confrontos entre ambos os titãs.

     Spider-Man, por outro lado, iria medir forças com uma conhecida amazona, conseguindo safar-se de uma humilhante derrota...à base da conversa.

     Uma espécie de encontro entre ambas as personagens voltaria a ocorrer nas páginas de Superman/Batman # 22 aquando de uma viagem de Superman a uma das múltiplas Terras alternativas do Multiverso da DC.

      Nesta aventura em particular Superman resgata Kristen, namorada do heróico Bug (contraparte de Spidey neste Universo), de uma queda que lhe seria fatal (exactamente como em Death of Gween Stacy).



Batman 



     O aranhiço encontra-se-ia por duas vezes com o Cavaleiro das Trevas. 

     A primeira ocorreria nas páginas de "Disordered Minds", em 1995. 

     A história juntava ambos os heróis contra a dupla psicótica de Joker e Carnage.

      Nesta aventura Cassandra Briar tentava curar a psicose de ambos os criminosos. 




          O Procedimento  irá, contudo falhar, como é evidente. 

     Passados dois anos, os heróis voltar-se-iam a reunir em "New Age Dawning". 

     Desta feita, a ameaça provém de Ra's al Ghul e da sua Liga dos Assassinos que se associam ao senhor do crime nova-iorquino,Wilson Fisk, o Kingpin para tentarem, adivinharam, dar os primeiros passos rumo ao domínio global.

     Tanto numa como noutra aventura fica bem presente a diferença entre os dois heróis.

     Embora ambos tenham por tragédias que definiram a sua identidade heróica e se rejam por um estrito código de conduta, Batman é muito mais sombrio e sério, ao passo que Spidey tenta sempre aligeirar a situação e ver, dentro do possível, o lado bom de cada situação.



Superboy 



     Em DC vs Marvel de 1996 um aracnídeo diferente, Ben Reilly, teria que medir forças com o clone de Superman, um tal de Kon-El, também conhecido como Superboy.

       Spider-Man irá levar a melhor da contenda, visto o seu adversário ser bastante mais fraco que Kal-El (Superboy é electrocutado e perde).

     Um facto curioso reside no ponto de Superboy não ser o único clone presente.

     Ben é, também ele, um clone criado para substituir o herói original.



Posted on segunda-feira, março 28, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 23 de março de 2016

     

     Superman tem uma das mais vastas e ricas galerias de vilões, contudo poucos são aqueles que se lhe equiparam em bruta força física.

     Em 1992 o escritor e desenhista Da Jurgens criou Doomsday, um enigmático ser cujo único objectivo parecia ser a destruição.

     Apresentado em Superman: The Man of Steel #17, Doomsday desde cedo se revelou imparável, esmagando grande parte da Justice League of America antes do seu percurso destrutivo ser interceptado pelo próprio Homem de Aço.

     Mesmo com a ajuda de Máxima e Supergirl, Superman teria dificuldade em conter a criatura, que se aproximava a passos largos de Metrópolis...

     Com os seus múltiplos aliados fora de combate e alguns deles, como é o caso do Blue Beetle, a darem por si às portas da morte, Kal vai perceber que esta é uma luta à qual poderá não sobreviver...



     Um golpe simultâneo coloca um ponto final na épica luta, com ambos os combatentes a tombarem, aparentemente sem vida às portas do Daily Planet perante o olhar desesperado de Lois Lane.

     Este incrível momento ficaria para sempre inscrito nos anais da História das Comics como sendo o dia no qual Superman morreu.

     Contudo e como tudo no Universo das Comics, nenhum deles permaneceu morto durante muito tempo.

     Poucas issues mais tarde tanto um como outro regressariam e dentro de pouco tempo voltariam a enfrentar-se no campo de batalha, na mini-série de 1994, "Hunter/Prey", numa aventura que deixou Doomsday preso no End of Time.

     Com o passar dos anos a relevância e a força de Doomsday foi-se perdendo, com o vilão a ser usado como peão em planos alheios.



     Luthor, Joker, Brainiac e até mesmo Doctor Psycho usariam o vilão imortal e imparável como um meio para alcançarem os seus próprios objectivos.

     A criatura será inclusive clonada por Darkseid, o governante maléfico de Apokolips, contudo nenhum dos seus clones possuiria a durabilidade e força do original.



     Embora tenha enfrentado Superman noutras ocasiões, após os eventos de 1992, e geralmente o Kryptoniano tenha necessitado de ajuda, na maioria das vezes, para o combater, será sempre a batalha de Metrópolis a ser recordada.


     Essa mesmíssima batalha foi tão relevante que seria duplicada em diferentes média, nomeadamente em jogos ("Death and Return of Superman" para a Mega Drive e para a SNES), séries televivas (a popular "Smallville") e filmes de animação ("Superman: Doomsday" de 2007).













Posted on quarta-feira, março 23, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 21 de março de 2016

     


     A equipa mais poderosa do Universo DC foi criada em 1960 por Gardner Fox e fez a sua estreia nas páginas de Brave and The Bold # 28. 

     Contudo esta não é a história da origem da Justice League. 

     Essa viria dois anos mais tarde em Justice League of America # 9. 



     Finalmente pudemos ver como Martian Manhunter, Batman, Wonder Woman, Superman, Aquaman, Green Lantern (Hal Jordan) e o Flash (Barry Allen) se juntaram pela primeira vez. 

     Neste icónico número cada um dos membros da futura liga enfrentaria singularmente um dos Appelaxian, uma raça de elementais aliens. 



     Os Appelaxians, sete no total, tinham vindo à Terra para decidirem em combate qual deveria ser o próximo governante da sua raça. 

     Contudo e ao bom estilo das comics acabariam por se envolverem em confrontos com os sete maiores heróis terráqueos. 

     Durante anos esta seria a origem oficial da equipa. 

     A Crisis of Infinite Earths viria modificar, ainda que apenas parcialmente, esta origem. 



     Na nova versão nenhum dos três grandes heróis da DC estava presente aquando do ataque dos Appelaxians à Terra. 

     A formação original da JLA que iria confrontar as battleforms dos aliens seria agora composta por Martian Manhunter, Green Lantern (Hal Jordan), Aquaman, Flash (Barry Allen) e pela Black Canary. 



     Esta nova versão seria apresentada em 1988 nas páginas de Secret Origins # 32. Mais detalhes acerca desta "nova origem" seriam apresentados  dez anos mais tarde  em JLA: Year One.

      Seria necessária uma outra crise, esta provocada por um Superman e um Luthor, para que a origem da JLA se modificasse uma vez mais. 

     O advento da New Earth, em Infinite Crisis #7, traz os três grandes de volta à origem da JLA, apesar de não ser claro se eles chegam a participar na batalha com os Appelaxians ou não... 

     Recentemente e após os eventos destrutivos de Flashpoint a história do Universo DC foi uma vez mais alterada e com ela a formação original da JL.



      O novo número 1 de Justice League mostra-nos Green Lantern (Hal Jordan), Wonder Woman, Batman, Superman, Flash (Barry Allen), Aquaman e Cyborg, que aqui substitui o Martian Manhunter, a unirem esforços contra uma ameaça comum.



      Desta feita não se trata dos Appelaxians mas de algo bem mais perigoso...uma invasão em grande escala das hostes de Apokolips, liderada pelo próprio Darkseid.

     Realmente um adversário digno dos maiores heróis do Universo DC!



Posted on segunda-feira, março 21, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 16 de março de 2016




     Batman ou Superman? 

     Qual dos icónicos heróis venceria numa luta entre ambos? 

     Qual é efectivamente o maior herói de todos os tempos? 

     Essa é uma questão para a qual provavelmente nunca vamos encontrar a resposta correcta, contudo isso não vai evitar que a façámos vezes e vezes sem conta. 

     Vamos dar uma vista de olhos nos 5 melhores confrontos nas Comics entre o Cavaleiro das Trevas e o Homem de Aço e esperar que isso ajude a obter a ansiada resposta à eterna questão...

     Boa Leitura!





5 - Superman/Batman #23



     Em 2005, possuído pelo vilão incorpóreo conhecido como Kryptonite Man, Batman serve de meio para colocar um ponto final na vida do último sobrevivente de Krypton. 

     Não desejando magoar o amigo e incapaz de lutar contra um adversário que irradia Kryptonite, Kal recorre a um engenhoso plano e aprisiona Batman em uma carcaça de chumbo, terminado a batalha de imediato.

     Nem só de força vive Superman.




4 - Batman #36



      Inserido na saga de 2014, "Endgame", o nrº 35 de Batman vai colocar toda a Justice League contra o Cavaleiro das Trevas. 

      Escapando à nesga a um violento ataque inicial levado a cabo pela Wonder Woman, Bruce vai servir-se de um traje de combate para derrotar o Flash e Aquaman antes de se deparar com uma ameaça infinitivamente maior na figura de Superman.

     Pior que isso, um Superman sobre a influência do Joker, conforme nos seria revelado no número seguinte.

     Servindo-se de tudo o que pode, desde radiação de um Sol vermelho a Kryptonite, Batman consegue vencer o enlouquecido Kent (a maneira como o faz é totalmente inesperada e hilariante).

      Esta luta é um hino à capacidade de sobrevivência e engenho de Bruce Wayne.



3 - Injustice Gods Among Us #35



     Um spin-off do jogo de vídeo, esta série de comics apresenta-nos um Mundo no qual tudo o que era mais precioso para Superman lhe foi retirado pelo Joker. 

     Destroçado pela mágoa, o Homem de Aço vai matar o Palhaço do Crime ao mesmo tempo em que tenta instaurar ordem e justiça na Terra, mesmo à custa de liberdades individuais. 

     Entre os heróis que se lhe vão opor está Batman. 

     Um one on one entre ambos terá lugar no nrº 35 do chamado Year One após eventos que haviam conduzio à morte de Green Arrow nas mãos de Superman. 

     Kal não só vai entrar na Batcave e como também logra em derrotar facilmente o morcego, aplicando-lhe o mesmo golpe que um tal de Bane havia feito  décadas antes...



2 - Batman #612 (Hush)



     Uma vez  mais Wayne depara-se com um Superman que não está bem no controlo das suas faculdades mentais. 

     Clark encontra-se sobre a influência das toxinas da vilã Poison Ivy aquando deste encontro. 

     Ainda assim, Bruce, mesmo com a ajuda de Catwoman tem dificuldades em parar o titã de Krypton.

      O anel de Kryptonite ajuda-o a ganhar alguma vantagem sobre Kal, mas o momento que decide o desfecho da batalha acontece quando Batman coloca a esposa do Homem de Aço, Lois Lane, em perigo e com isso quebra o controlo de Ivy sobre Superman.



1 - The Dark Knight Returns #4



     O último número desta icónica mini-série de 1986 é também o primeiro da nossa lista e há boa razão para isso. 


     Nas suas páginas podemos ver um Batman mais velho e desafiante, contra um Homem de Aço que é, neste futuro negro, o único herói licensiado, sendo por isso a face do governo. 

     O embate entre ambos, que Clark tenta evitar, tem lugar no mesmo sítio no qual os pais de Bruce perderam a vida e o Batman efectivamente nasceu.


     Mesmo com uma armadura que lhe aumenta a resistência e a força, Wayne não seria páreo para Superman, não fosse a intervenção oportuna de Green Arrow. 

     Uma seta de Kryptonite bem colocada vai equilibrar a contenda e permitir a Bruce não apenas derrotar o Homem de Aço, mas humilhá-lo...



Posted on quarta-feira, março 16, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 14 de março de 2016





     1957 foi o ano no qual seria lançada uma das mais bizarras histórias do Batman.
Intitulada "The Rainbow Batman", a história mostrou-nos um Batman que, pela primeira vez, iria vestir uma versão rosa do seu icónico uniforme.

     E sim, era rosa e não vermelho como Robin parece insistir na capa do referido comic...

     A série televisiva dos anos 60, bem como o desenho animado "Brave and The Bold" recuperam este visual há muito esquecido do Cavaleiro das Trevas.



Posted on segunda-feira, março 14, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 9 de março de 2016




     Uma das melhores séries de animação do seu tempo, Justice League está repleta de grandes momentos, pelo que é difícil destacar apenas um. 

     Contudo e seguindo o espírito do filme Batman V Superman, a estrear este mês, vou fazê-lo. 

     Justice League contava as aventuras e desventuras do grupo homónimo de super-heróis. 

     Uma dessas aventuras, apresentada no episódio 11 da segunda temporada,"A Better World", é particularmente interessante. 

     O episódio inicia frenético, mostrando-nos a Justice League em pleno ataque à Casa Branca. 

     Rapidamente percebemos que a causa para esta acção incaracterística resultou do facto de Lex Luthor ser agora o presidente dos States! 

     Pior do que se tornar no líder da maior nação do Mundo, Lex serviu-se do seu novo poder para efectivamente executar um dos membros da JL, o Flash.

      A morte de Wally West, bem como a ameaça de devastação nuclear levam Superman a fazer o impensável. 

     Servindo-se da sua visão de calor, o Homem de Aço reduz Luthor a uma pilha de cinzas...

     A América pertence agora à JL.


     Pelo menos uma América. 

     Digo isso porque todos estes acontecimentos têm lugar numa realidade alternativa. 

     Na "nossa" Lex continua preso e nunca assumiu a presidência dos EUA ou matou o Flash. 

     Por sua vez, Superman continua a ser o derradeiro escuteiro.

     Contudo, tudo isso vai mudar quando a versão alternativa da JL, intitulada agora de Justice Lords, decide vir à "nossa" realidade para a consertar e dar-lhe a ordem e justiça que acha estarem em falta. 

     Capturando a JL e aprisionado-a no seu Mundo alternativo, os Justice Lords vão assumir controlo da "nossa" Terra, fazendo-se passar pelos heróis capturados. 



     A primeira oposição com a qual se vão deparar é nem mais nem menos que a máquina de destruição conhecida como Doomsday. 

     O monstro conhecido pelo seu papel no épico dos anos 90, "Death of Superman", vai uma vez mais medir forças com o Homem de Aço. 

     Contudo, este Kal-El é bastante diferente. 

     O líder absoluto dos Justice Lords é implacável e livra-se de Doomsday de uma maneira particularmente perturbadora.

      Ele lobotomiza a criatura. 

     Mais tarde veremos que este é um método habitual para este "Evil Superman". 

     No Mundo alternativo, vilões como Joker ou Poison Ivy sofreram, todos eles, essa mesma lobotomia, o que os tornou mais "dóceis". 



     Eventualmente e já no episódio seguinte a JL consegue a sua liberdade, após o Batman alternativo perceber que um Mundo sem livre arbítrio não é um Mundo ideal. 

     Voltando para a "nossa" Terra, a JL percebe que não tem aquilo que é preciso para vencer os mais impetuosos Justice Lords, pelo que faz uma aliança inesperada com Lex Luthor. 

     Em troca de uma redução da pena, Lex constrói um aparelho que retira as habilidades dos Lords, pelo menos temporariamente. 

     Isso permite à JL vencer as suas contrapartes malignas.

      Este duplo episódio, que foi para o ar em 2003, mostra-nos um Superman sem restrições e altamente amoral, um Batman gradualmente mais arrependido e um Luthor que apenas deseja ver o Mundo arder...

     Para além disso, foi a primeira vez que veríamos um Superman vs Doomsday em algo que não era um jogo ou uma comic.



Posted on quarta-feira, março 09, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 7 de março de 2016





O Outro Superman

     Criado por Mark Waid e Peter Krause para a série da Boom! Studios "Irredeemable" em 2009, Plutonian é uma personagem claramente inspirada em Superman da DC. 

     Uma espécie de homenagem ao primeiro super-herói das comics. Plutonian é o maior herói da sua Terra.





     Mutante, Alienígena, ou outra coisa totalmente diferente...nada é certo acerca de Plutonian, tirando o facto de dar-se pelo nome de Tony e aparentemente ser americano. 

      Membro do Paradigm, um grupo composto pelos heróis mais poderosos do planeta, Tony vai ajudar, inúmeras vezes, na salvação e protecção do mesmo. 

     Isto até ao dia em que por e simplesmente se cansa de o fazer. 

     Plutonian é um Superman que acha não ter a atenção ou créditos que lhe são devidos por uma população que gradualmente vai exigindo mais e mais perfeição da sua parte.

      Incapaz de ter uma vida que possa chamar sua, a mente ironicamente frágil de Pultonian quebra e o outrora estimado herói inicia a devastação do lar que jurou proteger.  

     De grande herói a ditador e genocida é um pequeno passo para Tony, cujo nome passa a ser temido em vez de adorado.

     Protagonista de uma série que duraria 37 números, Plutonian marcaria ainda presença no spin-off "Incorruptible". 

     Ambas as séries terminariam em 2012.





Posted on segunda-feira, março 07, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 2 de março de 2016





     Golden Axe 2 é a sequela de um dos melhores jogos da Sega. 

    Lançado em 1992, para a Mega Drive, este jogo tem lugar logo a seguir aos eventos do título original. 
     
     Regressam as suas três personagens titulares, Ax Battler, Tyris Flare e Gilius Thunderhead, desta vez para fazer face a um novo clã maligno liderado por Dark Guld. 

     Embora o adversário seja novo, o objectivo da aventura não o é, e passa por resgatar o poderoso Golden Axe das manapolas inimigas.

     Este hack and slash dispõem, como o original, de dois modos de jogo.

   Um Duel Mode, que para todos os propósitos assemelha-se mais a um modo survival cuja dificuldade se vai acentuado com o avançar e o típico Story Mode. 

     Neste último, é possível escolher a dificuldade, sem bem que apenas se jogarmos o jogo em normal é que teremos acesso ao seu final "verdadeiro".

     Golden Axe 2 é constituído por um total de sete níveis, sendo que cada uma deles se encerra com uma batalha contra um Boss e os seus capangas. 




     Os cenários e música não fogem muito ao que já havíamos visto e ouvido no primeiro jogo, contudo, é de salientar no que diz respeito aos primeiros, que estes são bastante mais desinspirados do que os vistos em Golden Axe 1. 

     Todavia, Golden Axe 2 não é uma mera cópia directa de Golden Axe. 




     O jogo apresenta algumas melhorias relativamente à jogabilidade.

      O "Back Attack" foi substituído por uma manobra muito mais útil que permite atingir adversários vindos de todos os lados. 

     É mais fácil também atirar os inimigos e usar a magia que é aqui representada sob a forma de pequenos livros. 

     É possível ao jogador controlar o número de tomos mágicos que deseja gastar, em vez de os despender de uma vez como acontecia no jogo original. 




     As próprias personagens sofreram algumas alterações que visavam melhorar a sua prestação em combate.

       A espada de Ax, por exemplo, ganhou um alcance maior e a sua magia foi alterada para vento, em vez de explosões. 

        Regressam as montadas, sendo que o Fire Dragon, graças às labaredas de fogo que solta é, sem sombra de dúvida, o mais útil de entre elas.  

          De qualquer das maneiras, os adversários que se apresentam no nosso caminho são muito mais acessíveis do que os encontrados durante o confronto com Death Adder, o que vem diminuir o desafio da demanda...




          Em suma, Golden Axe 2 não constitui uma grande novidade em relação a quem jogou o primeiro. 

     É certo que beneficia de melhorias significativas no que ao gameplay diz respeito, contudo é um jogo muito mais fácil e sem o apelo do original. 

     Essa falta de apelo deve-se sobretudo a cenários menos "fantásticos" e a uma história que em tudo parece repetida e gasta. 

     Para os fãs da série será preferível a passagem directa para Golden Axe 3, para a mesma consola, ou para The Revenge of Death Adder, sendo que este está disponível apenas nas arcades.




Posted on quarta-feira, março 02, 2016 by Ivo Silva

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