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segunda-feira, 23 de julho de 2018



 


Um belo dia um alienígena conhecido como Voyeur (analogia para o famoso Watcher da Marvel Comics) decidiu dar superpoderes, semelhantes aos de uma certa rapariga de aço de um outro universo (Power Girl), a uma solitária mãe de família. 

Esta, que exercia a profissão mais antiga da história, era uma pessoa rude que fazia o que podia para sustentar o seu pequeno rebento.

Ao dar-lhe habilidades acima de qualquer outro no planeta, o Voyeur pretendia mostrar que qualquer um podia ser um herói. 

Bastava ter o poder para isso.

Como forma de provar ainda mais o seu ponto de vista, o Voyeur irá contactar a League of Honor.

A League era constituída pelos seguintes elementos: o Saint, a Lady, o Lime, o Speedo, o Knight e o Squire. 

O grupo era claramente inspirado pela mais conhecida JLA da DC comics.

A League tentará imiscuir a nova heroína, intitulada Pro, no seu meio (o que ela aceita em troca de remuneração), levando-a com eles para a batalha com a maléfica Gang Gramatical, que atacava a sede das Nações Unidas.




Será durante a luta e após ter sido atingida com um disparo energético da vilã Name, que a Pro irá passar-se, atacando a sua opositora de forma selvática e tendo uma atitude deplorável quando esta já estava caída e inconsciente.

Repreendida pela League, a Pro decide vingar-se de um tipo conhecido por atacar prostitutas. 

A sua vingança é tão brutal que o homem tem que ser hospitalizado. 

Como consequência disso, a League pondera em expulsar a Pro dos seus ranks, mas decide esperar enquanto o seu líder, o Saint, tem uma conversa particular com ela.

Entretanto o tipo hospitalizado consegue descobrir a morada da Pro e ameaça a vida do filho da mesma. 

Sem meias medidas, a Pro acaba com a ameaça ao socar violentamente o homem (como resultado este fica sem a mandíbula).


 


A expulsão da Pro da League é consumada pouco depois disso após um fogaz encontro com o inocente Saint que quase culmina num acidente aéreo. 

Acusada de corromper o melhor entre eles e de ser uma má influência em geral, a Pro é ainda assim autorizada a acompanhar a equipa numa última aventura que se revelaria fatal para alguns dos seus elementos.

Contra um grupo de terroristas na posse de uma arma nuclear, o nosso grupo de heróis falha miseravelmente, com o Lime a pagar o preço final. 

Será a Pro a salvar o dia ao arrancar os braços do terrorista que segurava o gatilho da bomba.


 


Contudo, a bomba não pode ser desactivada pelo que a Pro decide, num acto de extremo altruísmo, voar para o espaço e deixar a bomba detonar lá. 

As única vítima, para além da Pro, seria o Voyeur, apanhado no radius da explosão. 

A League of Honor continuaria as suas aventuras, recordando os seus camaradas caídos e garantindo um futuro para o filho da Pro.





Posted on segunda-feira, julho 23, 2018 by Ivo Silva

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segunda-feira, 31 de julho de 2017



 


Em 2009, nas páginas de Invincible #61, cidades por todo o mundo haviam sido devastadas por um exército de versões alternativas do nosso herói titular. 

Visto agora com desconfiança pela população civil, Mark Grayson, a.k.a Invincible, tem ainda que lidar com o facto da sua namorada, a igualmente heroíca Atom Eve, estar no hospital, gravemente ferida depois dos eventos sangrentos da Invincible War. 

Deprimido, Grayson tenta ajudar na reconstrução e nas operações de salvamento, quando é atacado por um dos seus velhos inimigos, Powerplex. 

Este último acaba por ser contido por outros heróis presentes no local, mas deixa comentários que arrastam Mark mais e mais para a depressão. 

A juntar a todos os seus problemas pessoais, Mark tinha ainda que lidar com o estado actual dos Guardians of the Globe. 


 


A maior equipa de heróis do mundo estava a lidar com a sua segunda maior crise, desde a batalha com o renegado Omni-Man.

Immortal e Dupli-Kate tinham-se reformado, Shapesmith estava gravemente ferido e Darkwing tinha morrido. 

Tudo isso havia acontecido durante a batalha com os Invincibles alternativos. 

É neste clima que uma ameaça ainda maior surge no horizonte. 

Um emissário do Império Viltrumite, Conquest chega à Terra com o mais simples dos objectivos em mente: o de terminar a vida do viltrumite rebelde, Mark Grayson (em Invincible #62). 


 


Uma força da natureza, o idoso, mas poderoso Conquest anseia por conflito e incita Grayson a dar o seu melhor. 

O herói, preocupado com os civis, tenta uma resolução pacífica, mas o vilão não coopera com ele, pelo que uma brutal contenda tem início.

Grayson golpeia Conquest inúmeras vezes, sendo que numa delas faz-lo com força o suficiente para o atirar na direcção do espaço sideral. 

Todavia, nada disso parece afectar minimamente Conquest que, aborrecido com a fraca oposição que tem pela frente, decide-se a mostrar ao jovem Mark qual é a sua verdadeira força. 


 


Sem qualquer esforço, Conquest ganha a vantagem na luta, levando mesmo Mark a pedir encarecidamente para que este pare (o que Conquest não faz).

Kid Omni-Man (o meio-irmão de Mark) tenta interferir, contudo, depressa percebe que é ainda menos páreo para o vilão que o Invincible (em Invincible #63). 

Pelo meio, Atom Eve, que entretanto já se havia recuperado das suas mazelas, também decide imiscuir-se no campo de batalha. 


 


Contudo, as suas habilidades falham diante da força bruta de Conquest e este trespassa com o seu punho a nobre heroína, deixando-a entre a vida e a morte (em Invincible #64). 

Perante o acontecido, um enfurecido Mark ataca Conquest. 

Como havia feito antes durante o seu combate com Angstrom, Mark bate-se de forma selvagem, destruindo o braço biónico de Conquest  e arrancando-lhe, à dentada, um pedaço de carne do pescoço, muito para surpresa do vilão.

Eve, cujos poderes a tinha salvo, volta temporariamente à contenda, queimando violentamente Conquest. 

Isto permite a Mark lançar-se ainda mais sobre o vilão. 


 


Sem poder usar os braços (ambos partidos por Conquest), o Invincible acaba a batalha à cabeçada. 

Uma e outra vez, Grayson cabeceia Conquest, terminando apenas quando o poderoso vilão por e simplesmente deixa de se mexer. 

Esta história viu Mark passar de forma conscienciosa para alguém capaz de usar força letal se aqueles que lhe são próximos estiverem em perigo. 

De igual modo, a batalha com Conquest permitiu ainda uma maior aproximação entre Atom Eve e Invincible, bem como um vislumbre o verdadeiro poder da primeira.





Posted on segunda-feira, julho 31, 2017 by Ivo Silva

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segunda-feira, 27 de março de 2017


 

Já imaginaram o que seria uma luta até à morte entre um Deus do Trovão e um alien com poderes acima da compreensão humana? 

Já vimos algo perto disso na mini-série Justice League vs Avengers, mas a ideia vai ser totalmente colocada em prática pela Dark Horse, nas páginas de The End League #2, em 2008. 

Brian Terrence, a.k.a Astonishman é considerado o maior herói da Terra, com poderes bastante semelhantes aos de Superman, da DC Comics.

Todavia, ele deixa-se levar pela sua hubris e é enganado pelo seu arqui inimigo, Charles "Dead" Lexinghton (uma versão de Lex Luthor).

Atacando uma nave alienígena, por julgar tratar-se de uma ameaça soviética, Astonishman vai acidentalmente despoletar o Green Event, que vai alterar drasticamente a vida na Terra. 

Este evento vem dar poderes a grande parte da Humanidade. 

Os humanos alterados, agora chamados de Magnificents, vão usar as suas habilidades para os seus próprios ganhos pessoais, transformando a vida no globo azul num inferno. 

Cheio de remorsos, Brian irá reunir os poucos bons Magnificents e cria a End League, como forma de alterar o rumo dos acontecimentos. 

Convém salientar que antes do Green Event, existia um outro grande herói na figura do Deus do Trovão, Thor. 

Este desafiou a vontade de Odin e decidiu permanecer na Terra para ajudar os mortais. 

No entanto, aquando do Green Event não havia qualquer sinal de Thor. 

Durante 12 anos, o Deus foi considerado como tendo sido uma das muitas vítimas do evento. 


 


Contudo, Thor reapareceria durante uma das missões da End League, que procurava o Mjolnir, acreditando que no martelo residia o poder necessário para derrubar o regime de vilões que se havia instalado na Terra. 

Este não era um Thor heróico, mas antes enlouquecido, pelo que vai atacar o grupo quase de imediato, fazendo uso da arma que a End League cobiçava. 

Ferindo gravemente a veloz Blur Girl e derrotando sem dificuldade Soldier American, Thor temporariamente recuperará os sentidos, ao ser atingido pela lâmina da igualmente divina Divinity. 

Lúcido, Thor apenas tem tempo de pedir a Brian que o mate antes que seja tarde demais. 


 


Sem outra solução, Brian faz com que Divinity que leve os companheiros feridos e deixe Thor para si. 

Capaz de voar, Brian inicialmente tem a vantagem, contudo, e ao tentar salvar um grupo de cidadãos inocentes, o herói acaba por ser violentamente atingido no peito pelo Mjolnir. 

Com o martelo cravejado na sua pele e com energia a transbordar do seu corpo, Brian percebe que irá morrer.

Segue-se uma explosão enorme, que culmina na morte dos dois seres mais poderosos deste Universo. 

Um empate?




Posted on segunda-feira, março 27, 2017 by Ivo Silva

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017



 


Introdução: 

E porque não só de Marvel e DC vivem os comics, eis que resolvi inaugurar uma nova rubrica no blog. 

Outros Universos visa precisamente isso, explorar outros mundos, longe dos dois grandes colossos americanos. 

Espero que gostem.  

Boa leitura!


Começámos este primeiro post por explorar uma aventura que teve lugar nas páginas de Supreme #41 (Vol 1, de 1996). 

Publicado pela Image, Supreme #41 contou com o argumento do sempre controverso Alan Moore e com a arte de Joe Bennett e de Keith Giffen. 

A história da comic inicia-se com o protagonista, Supreme, a tentar regressar à Terra após um embate com Loki, o Deus nórdico da mentira (não relacionado com o da Marvel) e uma horda de falsos Supremes. 

Contudo, a Terra à qual chega não é bem a sua, e mais parece uma mescla de duas Terras diferentes. 


 


Perguntando-se a si mesmo se este não é um novo esquema de Loki, Supreme é recebido por Sister Supreme, Kid Supreme e o Original Supreme. 

A visão de todas estas diferentes versões de si mesmo, aumentam a sua desconfiança, levando a um breve desentendimento entre as partes. 

O "conflito" apenas é concluído pela intervenção de um outro Supreme, Squeak. 

Com um soco bem colocado, Squeak encerra a contenda e o diálogo finalmente pode ter início. 


 


Depressa o nosso herói se apercebe que este grupo de Supremes alternativos nada têm a ver com Loki, e aceita a proposta de os seguir para o limbo dimensional conhecido por Supremacy, ciente de que lá conseguirá encontrar uma explicação para o estado da Terra.

Supremacy revela-se como sendo uma cidade criada e habitada pelas diferentes versões do Supreme. 

O limbo dimensional em questão foi descoberto pelo Original Supreme, que de um dia para o outro viu-se apagado da existência terrena . 


 


Com o passar do tempo, mais e mais Supremes, em muitos casos juntamente com o seu supporting cast (e até planeta!),  juntar-se-iam ao Original neste limbo, pelo que a decisão de construir a cidade de Supremacy, como casa para albergar todos eles, foi tomada. 

A razão deste exílio de Supremes no limbo, bem como a situação actual da Terra, vão ser explicadas ao nosso protagonista, pelo Supreme mais poderoso de Supermacy, Supreme The Fifth. 

Segundo Fifth, ambas são o resultado das constantes mudanças na realidade, provocadas pelas crises e renascimentos do Universo (uma critica aos retcons das comics). 


 


Ao nosso protagonista, que irá encontrar elementos do seu próprio cast em Supremacy, vai ser apresentado o convite de permanecer com os seus "irmãos" e "irmãs" neste paraíso.

Todavia, isso será algo que ele irá, educadamente, recusar. 

Do seu ponto de vista, e segundo as palavras do Original, ele é o novo Supreme e a Terra necessita da sua força. 

Com isto, o herói é enviado para uma já estabilizada Terra, mais concretamente para o seu local de trabalho (quando não é o Supreme), a editora de comics conhecida com Dazzle. 


 


Na mente, do novo Supreme, cujas memórias estão ainda confusas, devido às tais mudanças na realidade referidas atrás, está o aviso deixado pelas suas contra-partes.

Cuidado com Darius Dax*... mas isso é uma história para outro dia.



*Supreme foi criado por Rob Liefield e é uma homage ao popular Superman. 

Como tal, Darius Dax é nada mais, nada menos que Lex Luthor.  




Posted on segunda-feira, janeiro 30, 2017 by Ivo Silva

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