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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015




     Carl Lucas ou Luke Cage, como ficaria conhecido, foi uma personagem criada em 1972 por Archie Goodwin e John Romita Sr. 

     Apresentado com o cognome de Power Man, título anteriormente da pertença de um vilão dos Avengers, Luke estreou-se nas páginas da sua própria comic, "Luke Cage, Hero For Hire". 



     Um dos poucos senão o único na época a cobrar pelos seus serviços, Cage dedicava-se sobretudo à protecção do seu próprio bairro, Harlem. 

     Curiosamente, Luke, ao contrário de outros heróis, não obteve os seus poderes, que consistiam fundamentalmente em pele impenetrável e superforça, através do nascimento ou de um acidente. 

     Conseguiu-os na prisão ao servir de cobaia para um processo experimental levado a cabo pelo Dr Burstein. 

     No entanto, e apesar de ter cumprido pena na cadeia, Luke não é um criminoso, mas alguém que foi injustamente preso por um crime que não cometeu. 



     Após alguns trabalhos que apenas lhe trouxeram complicações (Luke trabalhou para Doom e J.J.Jameson contra os FF e Spider-Man respectivamente), Cage juntou-se àquele que se tornaria no seu melhor amigo, Daniel Rand a.k.a Iron Fist, e com ele estabeleceu a associação heróica dos Heroes For Hire. 



     Ao longo dos anos Cage irá evoluir de vigilante urbano para líder dos New Avengers (após os eventos de Civil War) após breves participações nos Defenders e nos Fantastic Four.

     Casado com Jessica Jones e pai de uma jovem menina, Cage abandonou o nome de Power Man, mas mantém-se activo como herói. 

     Presente em diversas séries de animação Luke fez a sua estreia em live action este ano com "Jessica Jones".

      O que acharam?



Posted on quarta-feira, dezembro 16, 2015 by Ivo Silva

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015





     Frank Simpson foi apresentado como um polícia e um herói de guerra na série da Netflix, mas a sua versão original, nas comics, é ligeiramente diferente. 

     Criado por Frank Miller e David Mazzucchelli, Frank foi apresentado aos leitores de todo o Mundo como um vilão psicótico chamado Nuke, nas páginas de Daredevil #232. 

     Uma infância difícil e uma mãe abusiva foram factores importantes que primeiro conduziram Simpson a uma vida de grandes desiquilíbrios psicológicos.





     Os traumas foram acentuados pelo suicídio do pai e pelo homicídio da mãe, levado a cabo pelo próprio Nuke. 
Frank seria, depois, raptado por Wolverine, na época agente governamental, e integrado no projecto Weapon Plus, que visava torná-lo em um supersoldado como o ilustre Captain America. 

     Testado em combate na Guerra do Vietnam, Simpson depressa se revelou como altamente instável e perigoso. 
Ainda assim alguns elementos do governo dos E.U.A decidem mantê-lo como um operativo black-ops.




      Um patriota fanático, cuja mente está "presa" nos tempos da Guerra do Vietnam, Frank apenas consegue manter alguma lucidez através do uso de diferentes pílulas de combate.
 Se as azuis e brancas o acalmam, o mesmo não se pode disser das vermelhas e brancas, que intensificam o seu estado de adrenalina, duplicando a sua força e resistência física. 

     Passará pouco tempo até que o infame Kingpin decida recrutar os seus serviços e usá-lo contra o seu inimigo, Daredevil, no famoso story arc "Born Again".






     Responsável pela morte de inúmeros inocentes, em Hell's Kitchen, Nuke acabará, também, por padecer, não às mãos de Daredevil ou os Avengers, com quem lutava, mas pelas dos seus próprios compatriotas. 

     Eventualmente, e ao bom estilo das comics, Nuke regressará. Melhorado através de diversos implantes cibernéticos, que o irão converter num verdadeiro cyborg, Nuke terá breves confrontos com o Captain America, antes de ser contratado, pela Viper, para eliminar o Wolverine, em "Death of Wolverine". 

     Escusado será disser que Nuke não teve sucesso na sua missão... 



Posted on quarta-feira, dezembro 09, 2015 by Ivo Silva

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015





     Patricia "Trish" Walker iniciou o seu percurso no universo das comics em 1944, fazendo a sua primeira aparição nas páginas de Miss America Magazine #2. 

     Criada por Ruth Atkinson, Trish emergiu numa época na qual as aventuras de vigilantes em collants por e simplesmente não eram mais apreciadas ou bem vindas. 

     Estes eram tempos diferentes, nos quais reinavam  comics acerca de dramas adolescentes, mirabolantes aventuras espaciais ou emocionantes westerns. 



     Walker, uma adolescente ruiva e bem humorada, foi, naturalmente, inserida no género romântico. 

     Umas das figuras mais populares da Timelty e mais tarde da Atlas (ambas antecessoras da Marvel Comics), Trish tornou-se numa das poucas personagens a manter-se em publicação contínua  desde 1944 a 1967, protagonizando diversos comics, para além de Miss America Magazine.



     As suas histórias, simplistas pelos padrões actuais, encontrariam ressonância nas aventuras e desventuras de Archie, da concorrente Archie Comics. 

     Nesta primeira fase da sua vida, Walker surge como uma adolescente apaixonada, que tem de lidar com uma endiabrada amiga, Hedy, e um namorado impulsivo, Buzz. 



     Com o advento do Universo Marvel, nas páginas de Fantastic Four #1, de 1961, Patsy, como ficaria conhecida, veria a sua vida se alterar de forma drástica.

      Nas páginas de Fantastic Four Annual #3, de 1965, Walker seria introduzida no novo Universo coligado, com ligeiras alterações à sua história e origens.

      Patsy Walker é agora uma ex-modelo que casou com um herói de guerra, Buzz. As suas aventuras de 1944 a 1967 não mais são que ficção, fruto da escrita criativa de sua mãe, Dorothy Walker. Um mundo de ficção dentro de outro. 



     Aspirante a heroína desde esse breve encontro com os Fantastic Four, Patsy veria esse seu desejo realizar-se nas páginas de Avengers # 144, em 1975, quando seguiu um dos seus novos membros, Beast, até à mansão e acabou envolvida em um confronto extra-dimensional com o Squadron Supreme. 

     Patsy assumiu a identidade de Hellcat e tornou-se numa sucessora espiritual de outra heroína felina, Cat,assumindo-se como o mais novo membro reserva dos heróis mais poderosos da Terra. 



     Contudo, sem espaço nos Avengers, Hellcat iria, passados dois anos, associar-se aos Defenders, através dos quais conheceria o seu segundo marido, o místico Daimon Hellstorm, também conhecido como o filho de Satã. 

     Levada à loucura e à morte, pelas actividades demoníacas do marido, Walker, ao bom estilo das comics americanas, renasceria no ano 2000, cerca de 16 anos após o seu falecimento. 




     Com os Avengers, os Defenders ou sozinha, Hellcat continua activa, gracejando, de tempos a tempos, entre as sua inúmeras participações, uma ou outra mini-série onde é protagonista. 

     Na série Jessica Jones podemos vê-la como uma actriz tornada radio talk-show host, um pouco à imagem da versão ultimate de Trish representada pela primeira vez em Ultimate Spider-Man #11.

















Posted on quarta-feira, dezembro 02, 2015 by Ivo Silva

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015





       Zebediah Kilgrave foi criado por Stan Lee e Joe Orlando e apresentado pela primeira vez nas páginas de Daredevil #4, corria o agora distante ano de 1964. 

     Um físico, tornado espião internacional, este jovem croata sofreu um acidente durante uma das suas missões que mudaria para sempre a sua vida. 

     O estranho químico que o banhou deu-lhe mais que a peculiar coloração púrpura da sua pele. Dotou-o de estranhos poderes de persuasão que podiam ser acedidos pela via verbal.





     Kilgrave, cujo carácter não era dos melhores, decidiu servir-se dos seus novos dotes para iniciar uma longa e relactivamente prolífera carreira criminosa. 

     Um dos primeiros vilões de Daredevil, Kilgrave passaria a dar-se pelo nome de Purple Man. 
Após diversos anos a defrontar, quase exclusivamente, o vigilante cego, Kilgrave iria mudar-se para outras paragens e tentar outros opositores, sem nunca, contudo, alterar os seus grandes objectivos de vida, que passavam pela obtenção de poder, glória, dinheiro e reconhecimento pessoal.





     O seu desejo em se mostrar melhor do que todos torná-lo-iam num mestre manipulador, capaz dos actos mais desprezíveis e inumanos, sobretudo contra as mulheres. 

     Nas páginas de Alpha Flight # 41, em 1986, foi revelado que Kilgrave tinha uma filha ilegítima, concebida a partir de uma mulher da qual abusou mentalmente e fisicamente. 





     A rapariga, que herdaria os poderes de seu pai, passaria a atender pelo nome de Purple Girl, mais tarde Persuasion, contudo conseguiria escapar às malhas do crime, tornando-se numa integrante dos heróicos Alpha Flight.

     No entanto, esse caso de abuso não foi único, muito pelo contrário.
 Jessica Jones, uma heroína novata chamada Jewel, seria alvo da mesma humilhação e degradação física e psicológica,sofrida pela mãe da Purple Girl, mas durante meses. 

     O seu período de cativeiro terminaria após um violento encontro com os Avengers, que acabaria por a libertar da influência do Purple Man de uma vez por todas. 





       É certo que o vilão voltaria a tentar dominá-la de novo, mas desta feita a força de vontade de Jones revelar-se-ia mais forte que os poderes de persuasão de Kilgrave.

     Outra amostra da imoralidade de Kilgrave iria ser revelada no seu regresso às páginas de Daredevil (nrº8. vol 4), com a aparição dos seus Purple Children. 

     Estas crianças, concebidas recorrendo ao tradicional modus operandi de Kilgrave, tinham como propósito serem um meio para a obtenção do domínio global. 





     No entanto, o seu mais ambicioso plano de sempre acabaria por falhar quando os cinco filhos se voltam contra ele, forçando-o, mentalmente, por muito irónico que possa parecer, a tentar o suícidio. 

     Kilgrave sobrevive, graças às suas habilidades curativas e volta a confrontar os filhotes. 
Contudo as crianças são salvas graças à intervenção atempada de Daredevil.





     Para além dos embates com Jones e Murdock, Purple Man teria variados confrontos com Luke Cage, sendo que um dos mais emblemáticos teria lugar em New Avengers #1 a 3, em 2005, no qual Kilgrave ameaça a integridade física da filha e da mulher de Cage. 
O antigo Power Man responde de forma violenta, espancando Kilgrave.

     Por vezes, Kilgrave é, também ele, e contra a sua vontade, um peão no tabuleiro de vilões maiores que ele próprio.





     Em Emperor Doom, de 1987, Kilgrave é usado por Doctor Doom, cuja extraordinária força de vontade supera a verborreia hipnótica do Purple Man, como arma de controlo global.

     Em Thunderbolts #1 a 12, de 2005, um cosmicamente poderoso Baron Zemo vai usá-lo como teste para a equipa de vilões reformados.





     Raramente um jogador de equipa, apesar das suas participações frugais em Masters of Evil e Villains for Hire, Kilgrave é um daqueles vilões que gosta de agir a solo. 

     Interpretado por David Tennant na nova série da Netflix, "Jessica Jones", naquela que é a primeira representação do vilão em Live Action, após breves passagens pelo universo da animação, Purple Man promete ser um sério empecilho para a heroína e protagonista da dita série.

     Que acham?




Posted on quarta-feira, novembro 25, 2015 by Ivo Silva

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segunda-feira, 5 de outubro de 2015





     É já no próximo mês que veremos estrear mais uma série baseada em um comic da Marvel.
Jessica Jones foi a personagem escolhida para ser a protagonista daquilo que se espera (se tiver a mesma qualidade de Daredevil, isto é) ser um sucesso.

     Jones, antes de toda esta onda de notariedade, não mais era do que uma ilustre desconhecida.
Uma personagem menor perdida na vastidão do Universo Marvel.
Embora tenha tido uma participação fulcral, juntamente com o marido Luke Cage, na reconstrução dos Avengers, após os devastadores eventos de "Avengers Disassembled", Jones caiu, novamente, numa relactiva obscuridade, antes de ser "resgatada" para o já referido projecto televisivo.





     Criada pelos artistas Bendis e Gaydos, Jones fez a sua estreia nas comics em 2001, como protagonista de Alias.
Jessica trabalhava como detective para a agência Alias, procurando esconder a mágoa deixada por uma bastante curta, mas traumática carreira heróica.





     Jessica Campbell Jones frequentou o mesmo liceu que um tal de Peter Parker, tendo inclusive desenvolvido uma "crush" pelo mesmo.
Contudo, não agiu sobre o sentimento e depressa a tragédia modificaria a sua vida.

     Um acidente de carro vitimou os seus pais e gracejou-lhe com impressionantes poderes (ao ser banhada por químicos), que iam de super-força, a capacidade de voo.
Entusiasmada com estas habilidades, Jessica assume o nome de Jewel e tenta lançar-se como a mais recente super-heroína de Nova Iorque.





     Todavia, o seu primeiro confronto com um super-vilão será desastroso...
Purple Man, um vilão capaz de controlar as acções dos outros, vai apoderar-se da sua mente, tornando-a na sua escrava pessoal.
Abusada, mentalmente e fisicamente, durante meses, Jones, ainda sobre controlo mental, será enviada pelo Purple Man para eliminar um dos seus inimigos, Daredevil.

     Confusa, Jones ataca a Scarlet Witch, despertando a fúria dos Avengers.
Violentamente agredida pela equipa, ao ponto de ir parar ao Hospital, Jones decide desistir de ser heroína, recusando, inclusive, um convite para se juntar à S.H.I.E.L.D.





     Uma ainda mais breve carreira como Knightress irá terminar após um breve, mas bem sucedido, embate com o Owl, ao lado de Iron Fist e Luke Cage.
É neste contexto que Jones se reinventa, pela segunda vez na sua vida, e opta por se tornar detective. Depois disso a sua vida iria conhecer novos e melhores voos, com o casamento com Cage, a ser abençoado pelo próprio Stan Lee, em New Avengers Annual #1, de 2006.





     Jones voltaria a vestir o uniforme de Jewel por duas ocasiões, para resgatar Clint Barton das mãos de Norman Osborn, e para combater os terroristas da Ultimatum durante a saga "Spider Island".
Pedra fundamental dos New Avengers, Jones foi mãe recentemente, e passou pela ansiedade de ver a filha raptada por Skrulls e ameaçada por demónios e nazis. 





     Fruto disso, o casal Cage decidiu afastar-se da titularidade dos Avengers, embora, curiosamente, a Avengers Mansion, em Nova Iorque, seja agora sua pertença (a Mansão foi comprada por Danny Rand, a.k.a Iron Fist, a Tony Stark e oferecida ao casal pelo primeiro a custo de um mísero dólar).

     Que será que o futuro nas comics lhe reserva?

     E como será esta nova série?

     É esperar para ver.



Posted on segunda-feira, outubro 05, 2015 by Ivo Silva

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sexta-feira, 19 de junho de 2015



     Em 2004, numa edição especial de What If? foi especulada a possibilidade da jovem heroína, Jessica Jones, fazer parte dos Avengers. 


     Jessica era dotada de superforça, algum grau de invulnerabilidade e poder de voo. 
Fascinada por heróis, Jessica assume a identidade de Jewel e inicia, também ela, uma carreira heróica, que se irá revelar bastante curta. 

     Capturada pelo Purple Man, Jessica irá passar oito meses sob o controlo mental do sádico vilão. 
A sua libertação eventualmente chegará, mas não antes dela ser forçada a um confronto com os Avengers. 

     Gravemente ferida após a luta , que a colocaria num breve coma, Jessica irá abandonar a sua breve carreira como super-heróina, tornando-se uma detective privada. 

   Eventualmente, e com a ajuda do marido, Luke Cage, Jones irá regressar aos heroísmos, ingressando nos New e, mais tarde, nos Mighty Avengers. 


     Contudo, existem realidades onde as coisas se passaram de forma diferente. 
Em uma delas, precisamente a vista em 2004, Jones foi recrutada por Fury para a S.H.I.E.L.D após o incidente como os Avengers. 

     Jessica, fruto das suas habilidades meta-humanas, agiria como elo de ligação da organização com a poderosa equipa.

     Jones ganharia o seu lugar nos Avengers, salvando a vida de Cap (e casando com ele) e evitando o esgotamento nervoso da Scarlet Witch, que na realidade normal culminaria no Avengers Dissembled.




Posted on sexta-feira, junho 19, 2015 by Ivo Silva

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