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sábado, 3 de dezembro de 2022

 

 

 


Uma série normalmente apenas lançada pela Sega nas arcades, Virtua Striker 2002 foi o segundo jogo desta popular série de jogos de futebol (sobretudo no Japão) a quebrar esta barreira e a ser lançado para o mercado das consolas domésticas. 

Uma versão updated de Virtua Striker 3, 2002 foi lançado nesse mesmíssimo ano para a Gamecube, trazendo consigo o dobro das seleções nacionais existentes no seu título de origem (passaram de 32 para 64).

Posted on sábado, dezembro 03, 2022 by Ivo Silva

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quarta-feira, 26 de abril de 2017



 


A figura do Cavaleiro é uma constante quando pensámos em jogos de aventura e em rpgs épicos. 

Seja na figura de protagonista ou vilão, os Cavaleiros são normalmente apresentados (ou não!) como forças a ter em conta no campo de batalha. 

Vamos lá dar uma vista de olhos por alguns dos dez melhores cavaleiros e cavaleiras que o mundo dos jogos de vídeo têm para nos oferecer, começando por aqueles que ficaram de fora deste TOP. 

Boa leitura!





Menções Honrosas:


 



Titania

A segunda comandante dos Greil Mercenaries é a única da nossa lista a ostentar, como arma de ataque, um machado. 

Para além disso, é também a única a usar um cavalo para se movimentar no campo de batalha. 

Um verdadeiro tanque, esta guerreira ruiva fez a sua estreia em Path of Radiance (2005). 

Uma cavaleira forte e extremamente útil, sobretudo na primeira metade dos dois jogos nos quais entra.  









Sir Tongara de Pepperouchau III

Claramente inspirado na história do Quebra-Nozes, Sir Tongara (a.k.a Pepper) é um brinquedo que ganhou vida graças à voz mágica da fada Chelsea. 

Um cavaleiro apaixonado e também bastante desastrado, Tongara surgiu num dos jogos de lançamento (Clockwork Knight) da Sega Saturn, em 1995.









Adelbert Steiner

Líder dos Pluto Knights, o capitão Adelbert protege com afinco a princesa Garnet. 

Com uma mente pouco aberta e facilmente irritável, Adelbert é não só uma das personagens jogáveis de Final Fantasy IX (2000), mas também o comic relief do mesmo. 

Dono de uma armadura de inspiração hispânica, Adelbert é detentor da espada Excalibur II. 




 




Sir Daniel

O estranho herói do popular jogo de 1998, MediEvil, Sir Daniel é um cavaleiro morto-vivo em busca de redenção. 

Daniel foi morto por uma seta disparada durante os primeiros instantes do embate com o exército do feticeiro maligno Zarok. 

Apesar disso, acreditava-se que Daniel havia morto Zarok em combate. 

Uma segunda oportunidade de tornar a mentira em realidade é dada quando Zarok regressa e ressuscita, acidentalmente, Daniel. 

Daniel não é o mais talentoso dos cavaleiros, mas certamente é dos mais caricatos.




 
10 - Shovel Knight












Um dos cavaleiros mais recentes da lista (2014), Shovel Knight é o herói do jogo com o mesmo nome. 

Bondoso e sempre disponível para ajudar, Shovel Knight tem a armadura característica de um cavaleiro, mas uma arma deveras inconvencional.  

Em vez da espada, o nosso cavaleiro azul tem uma pá, que usa para desenterrar tesouros e aniquilar adversários. 

Altamente inteligente, não há puzzle que lhe escape. 






9 - Frog



 



Glenn viu o seu mestre, Cyrus, morrer às mãos do temível Magus. 

Sendo transformado num sapo pelo vilão, o jovem escudeiro vai adquirir a espada mística, Masamune, e com ela vence o seu algoz. 

Preso na forma anfíbia, Glenn (ou Frog) juntar-se-à a Chrono e aos seus amigos na batalha temporal contra Lavos.

Frog é um dos cavaleiros mais corajosos a gracejar a nossa lista, sendo protagonista do story arc da Idade Média de Guardia, em Chrono Trigger (1995). 

Para além da sua habilidade com a espada, Glenn é capaz de manipular o elemento da água para seu proveito.





8 - Sparkster








O herói da série Rocket Knight, que começou em 1993, Sparkster é o único cavaleiro da nossa lista que tem um jetpack e que  consegue ascender aos céus como resultado disso. 

Protector do Reino de Zephyrus, Sparkster tem ainda um mecha à sua disposição e uma espada capaz de projectar rajadas de fogo. 

Entre os seus muitos inimigos, o destaque recaí em Axel Gear, um cavaleiro rival. 





7 - Meta Knight










Uma das figuras de cartaz das séries Super Smash e Kirby, o misterioso Meta Knight já fez de tudo, de herói a vilão. 

Aliado de ocasião tanto do King Dedede, como de Kirby, Meta Knight é um Star Warrior (como Kirby), capitaneia a gigantesca nave Halberd e é o líder da força de elite conhecida como os Meta-Knights. 

Capaz de voar, graças às asas de morcego nas suas costas, Meta Knight é um oponente rápido e letal, cuja primeira aparição ocorreu em 1993.





6 - Siegfried/Nightmare









Uma das quatro personagens a marcar presença em todos os jogos da série Soul Calibur (começou em Soul Blade, de 1995), Siegfried é também protagonista em muitos dos seus jogos. 

Comandante de um bando de ladrões, os Schwarzwind, Siegfried vai acidentalmente matar o seu próprio pai. 

Quebrado mentalmente, Siegfried cairá na influência de Inferno e da espada maligna Soul Edge. 

Tornado no cavaleiro demoníaco Nightmare, Siegfried surgirá na posição de vilão nos primeiros títulos da série. 

A redenção do atormentado cavaleiro começará finalmente a partir de Soul Calibur III. 

Siegfried perdeu força e resistência quando deixou de ser Nightmare, mas ganhou velocidade, pelo que continua a ser um adversário a ter em conta.





5 - Junon








A Imperatriz de Tristan é conhecida com Black Mask of Death, sendo vista como a segunda melhor guerreira de Legendra, apenas abaixo do monarca da Fandaria, Goldark. 

Com uma armadura intimidante e um temperamento de aço, Junon é ainda uma das maiores estrategas do continente e uma habilidosa manipuladora de magia, dispondo no seu arsenal da capacidade de invocar ondas de energia, bolas de fogo e, ainda mais impressionante, uma chuva de meteoros (algo acessível apenas a um par de personagens em Dragon Force).

Junon é uma das protagonista do jogo da Saturn, Dragon Force (1996).





4 - Artorias







Apelidado de Abysswalker, Artorias é uma personagem exclusiva de um dos DLCs do jogo Dark Souls. 

Outrora um valoroso cavaleiro, membro dos Four Knights of Gwyn, Artorias foi corrompido durante uma missão de salvamento. 

Impedindo que as energias negras tocassem Sif, o seu fiel companheiro lupino, Artorias tornou-se ele próprio numa das criaturas do abyss. 

O mais forte e talentoso dos Knights of Gwyn, Artorias conheceria o descanso final às mãos do Chosen Undead (o jogador). 

Para além da sua armadura ultra resistente, Artorias possui uma greatsword, a qual usa para atacar os seus adversários com extrema rapidez.





3 - Zelgius/Black Knight



 



Mais conhecido pelo nome de Black Knight, Zelgius surgiu no jogo Fire Emblem: Path (2005) como o mais poderoso dos Four Riders, a guarda de elite do Reino de Daien. 

Após a sua derrota às mãos de Ike, Zelgius regressa, agindo simultaneamente como aliado de Micaiah (na sua persona de Black Knight) e como general-mor do Império de Begnion. 

Detentor de uma força absurda, resultado do facto de ser um branded (pai laguz e mãe beorc), Zelgius é um dos maiores espadachins do continente, estando apenas pouco abaixo do heróico Ike.





2 - Cecil Harvey



 



Cecil fez a sua estreia em Final Fantasy IV, corria o ano de 1991, no papel de protagonista maior da aventura. 

Um dos melhores guerreiros do reino de Baron, Cecil tem dois lados. 

O primeiro, mais sombrio, refere-se ao seu tempo como Dark Knight, o segundo, mais alinhado com forças benevolentes,  vê Cecil ascender à posição de Paladin.

Cecil é uma personagem complexa e que percebe que a parte mais importante de ser um cavaleiro não é seguir um monarca, mas antes a sua própria consciência.





1 - Sir Arthur



 



O protagonista máximo de uma das mais populares franquias da Capcom, Arthur faz tudo para salvar a sua amada princesa Prim Prim, até mesmo fazer a mesma aventura duas vezes seguidas (Ghost'n Goblins de 1985). 

Entre os diferentes e mortíferos adversários que teve de derrotar durante as múltiplas viagens de salvamento ao Demon Realm, contam-se líderes demoníacos da craveira de Lúcifer, Hades e Astaroth.

Arthur conta com um vasto arraial de armas, ficando particularmente temível quando ostenta a sua Golden Armor. 

Mesmo desprovido de qualquer tipo de armadura, Arthur é um sobrevivente, combatendo hordas de zombies e fantasmas, apenas de cuecas.




Posted on quarta-feira, abril 26, 2017 by Ivo Silva

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quarta-feira, 16 de novembro de 2016


Convém referir que este Final Fantasy III foi o terceiro a ser lançado nos E.U.A, mas o sexto a sair no Japão.


Estes diminutos seres felpudos fizeram a sua estreia na maior série de rpgs da Square, em Final Fantasy III, lançado em 1990 para a Famicom, no Japão.

Desde essa altura, os Moogles têm estado presentes em todos os subsequentes jogos da série, excepção feita a FFIV. 

Curiosamente, a sua estreia poderia ter ocorrido mais cedo, em FFII, não fosse o facto de a Square tê-los substituído pelos Beavers. 

Os primeiros Moogles pareciam ser uma mistura de um gato com um urso bébé, com pequenas asas de morcego a surgirem-lhes nas costas e um pompom vermelho suspenso sobre a cabeça.


 


A importância dos Moogles dentro dos diferentes universos que constituem a série Final Fantasy varia. 

Em FF III, os Moogles surgem como guarda-costas do feiticeiro Doga. 

É nesta aventura que é estabelecida a grande propensão das criaturas para a magia. De igual forma, é também aqui que surge um dos primeiros maiores protagonistas dentro da raça Moogle. 

Falo de Mog, um Moogle branco com asas roxas (normalmente) que teria grande destaque em FF VI e nos spin-offs Crystal Chronicles. 
 
A próxima aparição dos Moogles dar-se-ia em FF V, com estes a disporem da sua própria aldeia, situada no mundo de Galuf. 

FF VI marcaria a estreia de um Moogle no papel de personagem jogável (o já referido Mog). 

De salientar que para além de Mog, FF VI acrescentava ao papel de personagens jogáveis, ainda que de forma temporária, outros dez Moogles.


 


Os Moogles perderiam alguma relevância nos jogos seguintes, sendo remetidos para cameos na forma de bonecos de neve (FF VII), invocações (FF VII) ou peluches (FF X e X-2).

Em FF IX, os Moogles surgem com uma nova aparência, mais próxima da de um koala, e com uma participação muito maior no jogo em geral. 

Os Moogles, que na sua maioria habitam a vila de Madain Sari, servem como save points e mercadores, fazendo-se a distinção, pela primeira vez entre macho e fêmea (as fêmeas usam um casaco roxo). 


 


De destacar a introdução de outros dois Moogles, os quais se tornariam bastante famosos nas lides de Final Fantasy.

 Refiro-me a um tal de Stiltzkin e ao extremamente púrpura Artemicion.  

Esse papel mais operacional mantém-se em FF XI, com as simpáticas criaturas a servirem de responsáveis pelo armazenamento de itens, protecção da casa, gestão dos mini-jogos e mudanças de classe. 


 


Com o advento do popular spin-off Final Fantasy Tactics, a relevância dos Moogles voltaria a aumentar consideravelmente. O mais importante, de entre eles, seria Montblanc.

 Personagem jogável em Tactics, este Moogle serve como líder do Clan Centurios, uma guilda de guerreiros situada na cidade de Rabanastre em FF XII. 


 


Para além de Montblanc, outros Moogles iriam ascender ao estrelato graças a esta sub-série conhecida como Ivalice Alliance, sendo eles Gurdy, dirigente de um estábulo de chocobos, Nono, mecânico-chefe abordo da nave Strahl, e o trio Hurdy, Sorbet e Horde, responsáveis pelas gestão dos portais de teleportação entre cidades.

 Em FF XII, os Moogles são apresentados como sendo uma raça altamente inventiva e sofisticada. 

A sua aparência aproxima-se mais de coelhos.  Pela primeira vez, os Moogles surgem totalmente vestidos. 

É também na sub-série Ivalice Alliance que podemos ver os Moogles na categoria de oponentes. 



 


Em jogos mais recentes, os Moogles têm surgido de diferentes maneiras, alternado entre participações mais activas na história e meras cameos na forma de itens e summons.

O papel dos Moogles nos spin-offs de Final Fantasy também vai variar, de personagem jogável nos Tactics, a conselheiro em Crystal Chronicles. 

De salientar que é nesta última série que nos é apresentado um grupo muito especial de Moogles, os Moogle Brothers.


 



Para além das suas presenças em FF, os Moogles apareceriam ainda na série Kingdom Hearts, Dragon Quest (só no X), Mana e em alguns jogos desportivos do Super Mário, entre outros. 

Desde a sua estreia em 1990, os icónicos seres apenas falharam meia dúzia de títulos da série Final Fantasy, estando fora de somente dois jogos da "linha principal".


 




Posted on quarta-feira, novembro 16, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 31 de agosto de 2016


Introdução:
Foi no distante ano de 2014 que respondendo a um desafio por parte de um amigo me dispus a fazer uma retrospectiva acerca do ouriço mais conhecido de todos os tempos, Sonic. Uma tarefa herculana que finalmente terminei. Nos próximos dois meses irão sair neste blog as restantes partes partes desta longa retro.
Espero que gostem. Boa leitura!
  


Sonic Underground e a chegada ao GBA


 


Apesar do crash da Sega a popularidade de Sonic continuava em alta, pelo que não seria de estranhar que este ganhasse um nova série de animação em 1999, pelas mãos da DIC Entertainment e da TF1. Sonic Underground recuperava velhos conceitos da mythos do Sonic, como o facto deste pertencer a uma banda de música, bem como trazia aquele feel muito característico das comics do ouriço azul, publicadas pela Archie. 

Sonic Underground, que estreou originalmente nos E.U.A, Reino Unido e França, contava a história de Sonic e dos seus dois irmãos, Sonia e Manic, na sua luta para destronar um tirânico Dr Robotnik que se havia apoderado da sua terra-natal. 

Ao mesmo tempo que lutavam com o vilão, o trio de ouriços tentava não só descobrir o paradeiro da mãe desaparecida, a Rainha Aleena, como também criavam as mais radicais melodias de rock que se poderia imaginar. Esta série de aventura/musical vai ter 40 episódios, ganhando ainda direito a uma comic especial dentro do Sonic The Hedgehog da Archie. 




Ainda antes dos ports de Adventure (DX: Director´s Cut), Adventure 2 (Battle ) e de Shuffle para a GameCube, Sonic faria a sua estreia numa outra consola da Nintendo, a portátil Game Boy Advance, e logo com uma trilogia de títulos bastante bem conseguidos. 

Em 2001 seria lançado no Japão (o jogo apenas chegou ao Ocidente em 2002) o primeiro Sonic Advance, um jogo construído de raiz para o GBA pelos estúdios da Dimps e da Sonic Team. Distribuído na Europa pela Infogrames, Sonic Advance é tudo aquilo que estaríamos à espera de um jogo do Sonic. Rápido e com um gameplay bastante similar a um dos melhores títulos da série, Sonic 2. 




Com quatro personagens à disposição, Sonic Advance é o primeiro jogo 2D da série no qual é possível jogar com a eterna aspirante a namorada do ouriço azul, Amy. De salientar que cada uma das personagens tem a sua própria habilidade, não sendo mera cópias de Sonic. Mais uma vez, Robotnik é o vilão principal. 

Para além da aventura “normal”, Sonic Advance segue a na época tradição recente de ter um jogo extra tipo Tamagotchi. Embora mais limitado do que as suas versões domésticas, Tiny Chao Garden segue o mesmo princípio básico, o de criar um Chao. Ao jogador é ainda dada a possibilidade de transferir Chaos entre o Sonic Advance, Sonic Adventure e Sonic Adventure 2, devido à compatibilidade entre o GBA e a GameCube.
 

 

Sonic Advance foi bastante bem recebido pela crítica da época, sendo incluído em três bundles para o GBA, o primeiro com Sonic Pinball Party, o segundo com Sonic Battle e o terceiro com Chu Chu Rocket. 

Um port, intitulado Sonic N, foi lançado para a portátil da Nokia, a N-Gage, em 2003. Com a excepção da exclusão do modo extra, Tiny Chao Garden, Sonic N é um jogo idêntico ao do GBA, tanto em termos gráficos, como de jogabilidade. 


 

A referida popularidade de Sonic Advance permitiu o lançamento de uma sequela, também para o GBA, passado apenas um ano. Desenvolvido pelas mesmas equipas técnicas, Sonic Advance 2 tem gráficos mais vibrantes, mais opções de jogo e é sobretudo um título mais desafiante no que à dificuldade diz respeito. 

A esta sequela não irão faltar as quatro personagens seleccionáveis do primeiro título. A Sonic, Tails, Amy e Knuckles vai ainda juntar-se a estreante Cream, The Rabbit. Contudo, de inicio apenas é possível jogar-se com Sonic, sendo que as restantes personagens vão sendo desbloqueadas à medida que se vai avançando no jogo. 


 


 Sonic Advance 2 tem o mesmo vilão principal de sempre, mas traz-nos dois novos modos, que veem aumentar exponencialmente a longevidade deste título. Para além de Time-Attack, onde corremos pelo melhor tempo, temos ainda o Multiplayer, no qual desafiamos um amigo para uma amigável VS Race. 

Contudo, vamos agora deixar um pouco de lado a série Advance para falarmos acerca dos ports de Adventure e Adventure 2 para a GameCube.

 A versão Sonic Adventure DX: Director´s Cut para a GameCube é vista por muitos como sendo a versão definitiva de um dos mais brilhantes jogos da série. DX tem um mission mode com o impressionante número de 60 missões para se completarem, bem como uma compilação desbloqueável de todos os 12 jogos do Sonic para a Game Gear. Como se isso não bastasse ainda é possível jogar-se com o fan-favorite Metal Sonic. 





Uma versão digital de DX seria lançada em 2010, para a PSN e a X-Box Live, e em 2011 para o Steam. Quanto a Sonic Adventure 2: Battle, este tem na compatibilidade com os títulos do GBA o seu principal trunfo. Uma vez mais e seguindo o exemplo de DX também Battle teve direito a lançamento digital em 2012, para a PSN, X-Box Live e Steam. 

Contudo e como não é só de ports que vive uma consola, a GameCube (e não só) vai ganhar entre 2003 e 2004 um novo jogo da série, e logo a sequela de Adventure 2. 

Desenvolvido pela Sonic Team e lançado também para a PS2 e X-Box (a primeira vez que um jogo da Sega seria lançado para a Sony e Microsoft), Sonic Heroes é um jogo de plataformas 3D que recupera Metal Sonic como o principal vilão, um papel que lhe fugia desde o mítico Sonic CD.


 


 Sonic Heroes, como o próprio nome denuncia, assenta o seu gameplay em quatro equipas de três, cada qual com o seu próprio grau de dificuldade e campanha. A Team Rose (Amy, Cream e Big) corresponde ao modo fácil, a Team Sonic (Sonic, Tails e Knuckles) ao normal e a Team Dark (Shadow, Rouge e E-123 Omega) ao difícil. A quarta equipa, a Team Chaotix (Vector, Espio e Charmy) tem um nível de dificuldade mais ambíguo, uma vez que o seu sucesso passa pelo cumprimento de determinados objectivos nos níveis. 


 


Cada personagem tem diferentes habilidades, sendo que cabe ao jogador fazer o melhor uso possível destas de forma a explorar e vencer os desafios que lhe surjam pela frente. 

Radicalmente diferente e roubando muito protagonismo à personagem principal, Sonic Heroes vai ser muito criticado, sobretudo na sua versão PS2. 

Após os bem sucedidos Adventure e Adventure 2, esta foi uma sequela que muitos fãs não estariam à espera e não queriam, embora tenha vendido bem nas três consolas. Heroes teria direito a lançamento digital, na PSN, em 2012.




Posted on quarta-feira, agosto 31, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Versão Wii



Começou mais um mês de Halloween, e desta feita, a primeira pérola que vos trago é Resident Evil 0. Desenvolvido, em exclusivo, para a consola da Nintendo da época, a Game Cube, este survival horror da Capcom funciona como uma prequela do original. (e mais tarde relançado para a Wii. Ambas as versões são praticamente idênticas)





































Lançado em 2002, RE0 conta a história de Rebecca Chambers, uma médica e polícia destaca para a unidades especial conhecida como Bravo Team. Juntamente, com a Alpha Team, ambas as unidades da S.T.A.R.S são destacadas para investigar uma série de homicídios canibalísticos, aparentemente, perpetuados por monstros, nas imediações de Racoon City. Rebecca, eventualmente, irá separar-se dos seus colegas e com a ajuda de um marine condenado, Billy Coen, irá encontrar o seu caminho para uma misteriosa mansão, no meio dos bosques.

 No seu interior reside a solução para os assassinatos e caberá a ambos desvenda-la. O jogo, em si, é muito similar no seu estilo de jogo com o original. Movimentar a personagem é uma tarefa árdua, pois ela parece mover-se em câmera lenta. É certo que este género mais “rústico” de controlo é algo que foi feito de forma propositada, como que para imiscuir ainda mais tensão e horror no jogador, todavia, poderá não ser do agrado dos que prefiram ter um maior controlo sobre as acções da personagem.

























A câmera, assim como no original, coloca-se, muitas vezes, em pontos pouco práticos para o jogador. Embora, beneficie a atmosfera de suspense e de horror, estes ângulos menos práticos puderam tornar-se numa nuisance para aqueles não habituados a eles. Mas retome-mos a questão dos controlos. RE0 pode jogar-se usando 3 tipos de controlos diferentes, o Wiimote, o Classic Controller e o Comando da Gamecube. 

Independentemente do escolhido não se dá pela mudança. Continuamos a ter um botão para examinarmos os locais, outros dois para apontarmos ao inimigo e dispararmos, um para mover objectos pesados, para subir e descer escadas, para correr e, por último, para virar rapidamente. Dominar esta última função é crucial para conseguir triunfar em RE0, pois é muito útil nos encontros com as sinistras criaturas que habitam a mansão. Pressionando o botão - , se estivermos a jogar com o Wiimote, podemos aceder a um menu de Status, que nos indicará em que condição estão as nossas personagens, os items que possuem e as armas equipadas. 




Falei em plural porque, ao contrário do que acontece com RE1, em 0 não escolhemos uma personagem, mas antes, temos as duas e é através da sua cooperação que iremos conseguir chegar ao final desta aventura. Ao longo do jogo vamos alternando entre ambas, sendo que podemos enviar uma sozinha e deixarmos a outra à espera, desde que seja num local seguro de ataques. Rebecca e Billy não têm as mesmas habilidades. Certos puzzles e tarefas paenas podem ser efectuadas por um ou pelo outro. 

Por exemplo, Rebecce é a única que consegue combinar items, enquanto que Billy é mais resistente a dano e pode empurrar objectos mais pesados. Por falar, em items temos as tradicionais ervas e spray's de cura, bem como uma grande variedade de armas. Existe uma diferença em relação ao jogo original da série. 






Em RE0 os items podem ser deixados no chão, em qualquer lugar, que ainda aí estarão quando regressarmos ao sítio. Não exigem o baú próprio do 1. O save continua a ser algo que exige cuidado e atenção. O save é feito nas inúmeras máquinas de escrever que se encontram espalhadas pelo jogo, usando as latas de tinta. Estas últimas, contudo, são mais escassas, pelo que convém, somente, fazer o save quando for estritamente necessário. 

Por último, o Mapa é uma grande ajuda e permite-nos ter uma noção das áreas que já visitamos e das que ainda faltam visitar. Colocando a jogabilidade de parte, devo dizer que a história não é tanto um reash da do primeiro jogo, mas antes um complemento à mesma. Ambos os segmentos, de Rebecca e Billy são interessantes e permitem-nos estabelecer uma forte ligação às personagens em questão.

 Tal como em RE1, também aqui, detalhes acerca da história são-nos dados a conhecer via documentos que encontraremos espelhados pelo cenário. Os inimigos são muito variados e vão desde os comuns Zombies, morcegos e cães, até Hunters (sapos gigantes), lesmas e corvos. Os Bosses exigem o uso de um certo grau de estratégia e não podem ser derrubados pelo mero uso de força bruta. O boss mais memorável, e fazendo desde já um pouco de spoiler, é um morcego gigante na capela (pelo menos a meu ver). A música é bastante boa e ajuda, juntamente com um belo e sombrio cenário a mergulhar-nos no ambiente sombrio no qual este título é abundante.


Em conclusão, RE0 é um óptimo jogo que pode ser experimentado, mesmo sem ter conhecimento do título original. Uma pequena pérola para qualquer colecionador de bons jogos da Gamecube e da Wii. 

 Escrito por Ivo Silva

Posted on quarta-feira, outubro 08, 2014 by Ivo Silva

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013


Beach Games
Variados sistemas







O Verão está no seu auge, pelo que nada melhor do que apresentarmos algumas opções para vós, caros leitores e jogadores, sobre os jogos que melhor exemplificam esta estação. Ora bem, comecemos, então, por Cool Spot. Esta mascote da bebida 7Up surgiu em 1987, numa época em que as mascotes estavam em voga, e usava o seu visual radical e veraneante para conquistar os gamers da altura. Um jogo para a SNES e a Genesis, com esse mesmo nome, foi desenvolvido pela Virgin em 1993. Embora, não tivesse qualidade de outros jogos de plataformas da altura, Cool Spot era um título que se aguentava bem, por si só. O primeiro nível, na praia, repleto de crustáceos e areia, é um bom exemplo de como um jogo pode transpirar Verão pelos seus poros. Mas não é o único.






O único jogo de plataformas do Mário para a Game Cube, Mario Sunshine, é todo ele ambientado na premissa de que o canalizador, o Toad e a Princesa vão passar umas férias a uma ilha tropical repleta de habitantes coloridos e bastante bem dispostos. O problema é que Bowser e Júnior seguiram-nos e começam a causar distúrbios por lá. Em Sunshine, um Mário de mangas arregaçadas, usando a pistola de água chamada Fludd, vai tentar derrotar, mais uma vez, o seu némesis.




 Um dos melhores jogos de Verão é o spin-off da série da Tecmo, Dead or Alive. Os Extreme colocam as lutadoras do torneio numa ilha paradisíaca onde não fazem mais nada que não passear pela costa em bikini. Visto por muitos (e não erroneamente) como um jogo para voyeurs ou de simples fan-service, os diversos Extreme mantêm a nosso interesse pela sua componente de Volleyball de Praia e corridas em motos de água. Também, de Volleyball temos o jogo da Sega para a Game Cube, Beach Spikers. Neste fantástico título desportivo, escolhemos de entre inúmeros pares internacionais e procuramos conquistar a glória mundial. Excelente para jogar com amigos, sobretudo se os mesmos não apreciam ter areia nos calções, mas ainda assim, gostarem de uma boa sessão de volley.






Para aqueles mais retro, existe ainda a opção de jogar volley de praia na velhinha NES, através de Kings of the Beach. Neste jogo de 1987, ajudamos a dupla Smith e Stoklos a vencer as cinco principais praias do circuito mundial. (San Diego, Rio de Janeiro, Chicago, Waikiki e Australia) Mas não só de jogos de volley ou plataformas vivem os jogos de Verão. O exemplo mais directo disto mesmo é uma das séries mais antigas da Nintendo, o Wave Race. Assente nas corridas em motos de água, Wave Race, que estreou em 1992 no Game Boy, leva esse desporto a novas alturas, com a sua grande velocidade e controlos precisos.






De entre os três jogos do franchise, Wave Race 64 é, sem dúvida, o mais completo. Por último, e para quem gosta de fazer não um, mas diversos desportos na praia, sugiro que dêem uma olhadela em California Games, particularmente, o segundo para a Master System. Com um total de cinco desportos à disposição, (Skate, Snowboard, Handglide, Surf e Jet Ski) California Games 2 pode não ser o melhor dos jogos desta lista, mas é bastante divertido de se jogar, ainda assim.




Existem, ainda diversos jogos que têm níveis passados na praia. É o caso do 3 nível de Streets of Rage, da Mega Drive, com a sua praia repleta de punks e outros arruaceiros. Também, Link, em Link’s Awakening para o Game Boy, acorda sem armas numa praia, repleta de monstros. Em Super Mario Land 3, Wario tem que ultrapassar um primeiro mapa inteiramente passado na praia, e cujo último nível é passado a enfrentar uma tartaruga espinhosa, na zona costeira. São muitos os jogos do veloz Sonic, que são passados em zonas tropicais ou veraneantes. Quem não se lembra da perseguição da Orca, em Adventures? Outros jogos como Wind Waker, passado todo ele no mar ou em ilhas tropicais, ou Mario Kart, com a sua Koopa Beach, mostram que o Verão e a praia, portanto, são temas recorrentes nos jogos de vídeo, mesmo que seja apenas por via de DLC’s (Como o mapa da praia em Fire Emblem Awakening) ou do desbloquear de segredos. (Como o modo beach em Ghost Squad, da Wii) Bom Verão para todos!


Escrito por Ivo Silva


Posted on sexta-feira, agosto 16, 2013 by Ivo Silva

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