quarta-feira, 28 de dezembro de 2016


 


Kara Zor-El, mais conhecida como Supergirl, foi uma das últimas sobreviventes do planeta Krypton, fazendo a sua estreia nas páginas de Action Comics #252, corria o agora distante ano de 1959. 

Prima de Superman, Kara ,inicialmente, surgiu como uma espécie de sidekick para o homem de aço, partilhando muitas das suas aventuras e oponentes.

Com o passar das décadas, Kara ganhou o seu próprio rol de poderosos adversários e é acerca desses que irei falar no TOP 10 que se segue.

Boa Leitura!


 
Menção honrosa:


 


Lex Luthor

Considerado por muitos como o maior vilão de Superman, Lex teve alguns encontros com a rapariga de aço.

 Luthor não apenas manipulou a Supergirl Matrix (a Supergirl do Universo Compacto), aproveitando-se a ingenuidade desta, como também trouxe ao de cima o lado negro de Kara ao expô-la a Black Kryptonite.


 


Darkseid

 O senhor do planeta infernal de Apokolips raptou Kara e transformou-a temporariamente numa das suas fúrias, usando-a contra Superman, Batman e Wonder Woman.


 



Anti-Monitor

 Um dos mais poderosos seres de todo o Universo DC, o Anti-Monitor matou a versão original de Kara (Supergirl Pré-Crisis) após esta ter-lhe destruído a armadura durante a épica Crisis on Infinite Earths.





10 - Bizarro Supergirl


 


Da mesma maneira que Kal, também Kara teve que lidar com inúmeras versões "bizarras" de si própria. 

A versão original desta personagem fez a sua primeira aparição em Superman #140 (Vol 1, de 1960), sendo produto do Duplication Ray. 

Uma segunda Bizarro Supergirl apareceria nas páginas de Supergirl #62 (Vol 4), corria o ano de 2001, sendo apresentada como um clone da rapariga de aço da época (Linda Danvers). 

Contudo, a versão mais poderosa da personagem apareceria em Supergirl #53 (Vol 5, de 2010). 

Chamada apenas de Bizarro-Girl, esta versão vinha do planeta Htrae e veio parar acidentalmente à Terra. 

 Confrontando Supergirl, a "vilã" conseguiu petrificá-la (temporariamente) ao usar a sua Stone Vision. 

Todavia, no final Bizarro-Girl revelou-se mais amistosa do que aparentava, o que conduziu a um team-up entre ela e a nossa heroína, durante a batalha com Godship, em Htrae.





9 - Silver Banshee


 


Siobhan Smythe não é a primeira versão da perigosa Silver Banshee. 

Enquanto que a primeira se destacou como adversária de Superman, Siobhan fez o mesmo em relação à Supergirl. 

Alternando entre o papel de anti-herói e vilã, Siobhan fez a sua primeira aparição em Supergirl #6 (Vol 6, de 2012). 

Uma das pessoas mais próximas de Kara, na Prime-Earth, Siobhan terá, ainda assim, alguns atritos com Supergirl. 

As duas vão acabar por resolver as suas diferenças, trabalhando em conjunto para parar a ameaça maior do Black Banshee (o pai de Siobhan). 

Curiosamente, Siobhan fez a sua estreia, como antagonista, na série televisiva da Supergirl, em 2016.





8 - Lesla-Lar


 


Esta kandoriana foi, efectivamente, a primeira grande vilã da Supergirl. 

Apresentada nas páginas de Action Comics #279 (Vol 1, de 1961), Lesla invejava a vida que Supergirl levava na Terra e começou a planear formas de a tomar para si. 

Fugindo da cidade engarrafada de Kandor, a kryptoniana capturou Kara, ocupando o seu lugar como Supergirl. 

Aliando-se a Lex Luthor, Lesla quase conseguiu derrotar Superman, não fosse a intervenção atempada de Krypto. 

Lesla-Lar regressaria um par de vezes, sempre com o mesmo objectivo em mente (numa dessas ocasiões chegou mesmo a ocupar o próprio corpo da rapariga de aço). 

A vilã serviu de inspiração para Zora Vi-Lar (a.k.a Black Flame), outra criminosa kryptoniana.





7 -  Dollmaker


 


Anton Schott é o filho do vilão Toyman (Winslow Schott) e fez a sua estreia em 2011, nas páginas de Supergirl #58 (Vol 5). 

Desprezado pelo pai e abandonado pela mãe, Anton cresceu para se tornar numa versão ainda mais doentia de Toyman.

 Assumindo o nome de Dollmakeer, Anton começou por raptar crianças e transformá-las em bonecos cibernéticos, antes de virar as suas atenções para a jornalista Cat Grant. 

O objectivo de Anton era o de tornar-se no novo filho de Cat, compensando assim o facto do filho biológico desta ter sido assassinado por Toyman. 

Infelizmente, para o Dollmaker, Kara interferiu e colocou um ponto final no seu plano. 





6 - WorldKillers


 


Dos vilões mais recentes desta nossa lista, os WorldKillers fizeram a sua  bombástica estreia em Supergirl #5 (Vol 6, de 2015).

 Criações de Zor-El, os WorldKillers são basicamente armas de destruição massiva, colocadas em animação suspensa por serem consideradas demasiado perigosas para serem usadas.

 Kara encontraria a primeira das criações de seu pai na cidade desgarrada de Argo.

 Não tardaria a que à vilã Reign, se juntassem mais três WorldKillers (Flower of Heaven, Deimax e Perrilius).

 Reign ofereceu uma posição no grupo a Kara, contudo a heroína recusou, ferindo com severidade Deimax. 

Perante isto, os WorldKillers partiram, deixando o aviso de que um dia regressariam.





5 - Superwoman


 


Lucy Lane surgiu pela primeira vez em Man of Steel #5 (Vol 1, de 1986), sendo apresentada como a irmã mais nova de Lois Lane e interesse romântico de Jimmy Olsen. 

A vida de Lucy mudaria totalmente aquando da morte do pai, General Lane, durante a guerra com o Imperiex. 

Adoptando a  vida militar do pai, Lucy afastou-se da irmã e dos seus amigos, tornando-se cada vez mais "azeda". 

Contudo, o General Lane não estava morto e não tardou a recrutá-la para um projecto que visava proteger a Terra dos habitantes de New Krypton. 

Sempre em busca da aprovação paternal, Lucy vai sujeitar-se a um processo experimental que a vai dotar das mesmas habilidades dos kryptonianos. 

Assumindo a identidade de Superwoman, Lucy vai infiltrar-se em New Krypton, eventualmente confrontando Kara numa violenta batalha. 

Lucy era consideravelmente mais forte que Kara, contudo as suas habilidades dependiam do traje, pelo que quando Supergirl conseguiu destruí-lo, logrou também vencê-la.





4 - Insect Queen


 


Esta vilã alienígena já havia tentado tomar conta do planeta, em Superman #671 (Vol 1, de 2008), quando regressou, nas páginas de Supergirl #50 (Vol 5, de 2010), para repetir a dose.

 Apoderando-se do corpo de Lana Lang, na época a mentor de Kara, a Insect Queen tentou usar o D.N.A kryptoniano da Supergirl para criar um poderoso e imparável exército, algo que já havia tentado fazer com Superman.

Todavia, e como seria de esperar, Kara iria emergir vitoriosa, contando com a preciosa ajuda de Lana que vai resistir à influência da vilã.





3 - Xenon


 


Também conhecido como o Supergirl Killer, Xenon é em muitos aspectos o Doomsday de Kara. 

Fazendo a sua primeira aparição em Supergirl #77 (Vol 4, de 2003), este poderossímo é movido pelo mais simples dos sentimentos, vingança. 

Xenon pretendia eliminar todas as versões da Supergirl do Multiverso, pelo facto de uma delas o ter aprisionado no Dawn of Time. 

Contudo, o seu plano não será bem sucedido, e o vilão será abatido pela força combinada de duas Supergirls (Linda Danvers e Pré-Crisis Kara Zor-El).*





2 - Cyborg Superman


 


A versão do Cyborg Superman da qual aqui falo nada tem a ver com o mais conhecido Hank Henshaw. 

Surgindo pela primeira vez nas páginas de Supergirl #5 (Vol 6, de 2012), este Cyborg Superman é na verdade Zor-El, o pai de Kara. 

Transformado numa máquina por Brainiac, Zor-El serve como seu "guarda-costas". 

Procurando ter novamente um corpo orgânico, Zor-El quase vai matar a filha para o conseguir. 

Contudo, será precisamente na altura em que volta a ser biológico, que Zor-El se apercebe do que fez. 

Sacrificando-se, Zor-El restaura Kara e no processo regressa à forma de Cyborg Superman.





1 - Reactron


 


Talvez não seja o vilão mais poderoso da lista, mas é, sem dúvida alguma, dos que teve mais impacto na vida de Kara.

 Inicialmente um vilão menor, Reactron fez a sua primeira aparição em Supergirl #8 (Vol 2, de 1983). 

Seria apenas anos após os eventos da Crisis on Infinite Earths, que Reactron ganharia alguma relevância, tornando-se num dos mais regulares adversários de Kara Zor-El. 

Infiltrando-se em New Krypton,  a mando do General Lane, Reactron vai matar o pai de Kara. 

Energizado por um pedaço de Gold Kryptonite (capaz de remover as habilidades de qualquer kryptoniano), Reactron é mais que páreo para a rapariga de aço.



*Para mais info acerca deste evento é favor de consultar Grandes Momentos DC #23.



Posted on quarta-feira, dezembro 28, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

 




 Kid Flash é o nome dado ao parceiro do Flash. 

Um velocista mais novo sobre a tutela de outro mais experiente, o primeiro e mais conhecido Kid Flash foi Wally West.

 West fez a sua primeira aparição como Kid Flash nas páginas de The Flash #110 (Vol 1), corria o ano de 1960. 

Numa repetição do acidente que deu a Barry os seus poderes, Wally, sobrinho de Iris, torna-se ele próprio num velocista.

 O jovem, que idolizava o Flash, torna-se assim no seu parceiro, envergando uma versão infantil do uniforme de Barry e dando pelo nome de Kid Flash.

O objectivo da criação do Kid Flash era não só o de dar aos jovens leitores alguém com o qual se pudessem relacionar, como também aproveitar o boom de popularidade que o conceito desfrutava graças a Robin. 


 


Wally ganhou o seu conhecido uniforme amarelo nas páginas de The Flash #135 (Vol 1), em 1963, e seria um dos membros fundadores da jovem equipa de heróis, os Teen Titans, um ano mais tarde em The Brave and The Bold #54 (Vol 1).


 


Wally teve a sua estreia animada entre 1967 e 1968, em The Superman/Aquaman Hour of Adventure. 

Aqui Wally, cujo uniforme tinha as cores invertidas em relação à sua contra parte das comics, participou, ao lado do Flash (Barry Allen), em três episódios, e junto com os Teen Titans noutros três.

Com aventuras ao lado de Barry e dos Titans, mas também a solo, Wally West, abandonaria o papel de Kid Flash após descobrir que a sua velocidade o estava a matar, sendo que regressaria ao papel esporadicamente e pela última vez aquando dos eventos de Crisis on Infinite Earths. 

A conclusão da saga marca também o início da carreira de Wally West como o terceiro Flash. 

 Entretanto, Wally voltaria ao papel de Kid Flash em algumas histórias (a maioria das quais passavam-se antes dos eventos de Crisis) e nas séries televisivas dos Teen Titans, Brave and The Bold e Young Justice, bem como em alguns jogos de vídeo (DC Universe Online, por exemplo).


 


 Wally não apareceu na primeira série televisiva do Flash, mas um Kid Flash seria apresentado em Flash TV Special #1, de 1991. 

Este Kid Flash, um jovem chamado Vince Everett, não era sidekick de Barry Allen, mas antes um perigoso oponente. 

 No Universo tradicional da DC passariam anos até vermos um novo Kid Flash na figura do neto de Barry Allen e viajante temporal, Bart Allen. 

O irritante e impulsivo Bart faria a sua primeira aparição em The Flash #91, corria o ano de 1994. Filho de Don Allen, que por sua vez era filho de Barry Allen e Iris West, e  de Meloni Thawne, descendente do infame Professor Zoom (a.k.a Reverse Flash), Bart nasceu com um metabolismo demasiado acelerado. 

Esta condição estava a provocar o seu envelhecimento precoce, pelo que a sua família não teve alternativa a não ser colocá-lo numa máquina de realidade virtual, enquanto procuravam uma cura.

 A estadia no mundo virtual não era mais que uma forma de Bart manter a sanidade mental. 

Uma vez estabilizada a sua condição, a avó, Iris West, decide enviar Bart para o século XX de forma a que este pudesse aprender a controlar melhor a sua velocidade com Wally West. 


 


Assumindo a identidade de Impulse, Bart Allen torna-se no novo parceiro de West. 

Embora a relação entre ambos não fosse a melhor, a verdade é que Wally via algum potencial em Bart, que no entanto ainda demoraria a adoptar a identidade de Kid Flash. 

Pelo meio, Bart vai ter a concorrência da velocista Jessica Chambers, pela honra de continuar o legado do Flash.


 


 Entretanto, em 1996, nas páginas de Kingdom Come #3, vai ser apresentada uma nova Kid Flash na figura da filha de Wally West.

 Iris West II vem de uma outra realidade é certo, embora tenha sido um dos muitos velocistas a serem chamados para combater a ameaça mística de Cobalt Blue, durante a saga Chain Lightning. 

Bart irá finalmente assumir a identidade de Kid Flash após um violento encontro com o vilão Deathstroke, durante uma missão dos Teen Titans. 

Com  a rótula desfeita, após o confronto com o vilão, Bart percebe que tem que "subir de nível", pelo que desenvolve a sua velocidade e assume a identidade deixada vaga por Wally. 


 


Nas páginas de Teen Titans #4 (Vol 3, de 2003), o Kid Flash renasce. 

Bart mantém essa identidade até ao confronto com Superboy Prime, durante a saga Infinite Crisis. 

Após ter prendido, com a ajuda dos outros Flashes, Prime na Speedforce, Bart reaparece, mais velho e envergando o uniforme de Flash. 

Com West ausente, Bart passa a ser o novo Flash. 

No entanto, a sua carreira dura pouco, pois Bart é morto pelos Rogues. 

Como seria de esperar, Bart regressa, nas páginas da mini-série, Final Crisis: Legions of Three Worlds, sendo ressuscitado pela Legion of Superheroes. 

Renascido como Kid Flash, esta versão de Bart eventualmente desaparece, fruto do Flashpoint, para dar lugar a um novo Kid Flash. 


 


Bar Torr, um fugitivo do futuro, é apresentado nas páginas de Teen Titans #1 (Vol 4, de 2011).

 Sem qualquer ligação com os West, Allen ou Thawne, Bar Torr acaba por ser capturado e levado de volta para o seu futuro.

 Bart Allen foi bastante representado fora das comics, surgindo em alguns jogos de vídeo e na popular série Smallville, na sua identidade de Impulse. 

Em Young Justice vemos a transição de Bart de Impulse para Kid Flash durante a segunda temporada dessa série de animação. 


 


Em 2014, uma versão distinta de Wally West foi introduzida no novo Universo DC. 

Para além da aparência física ser distinta da do Wally West original, esta nova personagem é filho do Reverse Flash do Presente, Daniel West. 

Com o advento de Rebirth, o Wally Pré-Flashpoint foi reintroduzido, como mais um Flash. 

O novo Wally foi então rescrito como sendo primo do original, ganhando um II a seguir ao nome. 

Este Wally West II é o Kid Flash actual, tanto nas comics, como na série televisiva.


 


A jeito de curiosidade apenas, é de salientar que os filhos de Barry Allen no Universo DC tradicional (anterior ao Flashpoint), chegaram a vestir o fato de Kid Flash. 

Isso aconteceu a jeito de brincadeira e como forma de celebrar o Flash Day, nas páginas de Adventure Comics #373 (Vol 1, de 1968).








Posted on segunda-feira, dezembro 26, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016







Este filme de 1989 é o terceiro da série Vacation e um dos melhores filmes de Natal de sempre.

 Chevy Chase regressa ao papel de Clark Griswold e, uma vez mais, faz um trabalho incrível. 

O filme começa bem, com uma intro magnificamente animada e uma música que fica no ouvido.


Segue-se a procura pela árvore de Natal perfeita. 

Outras famílias, mais convencionais, optariam por uma simples ida a um qualquer supermercado, para adquirirem a tal árvore, mas não os Griswolds. 

Clark, sempre ele, decide arrastar a sua família até à montanhas para encontrar uma árvore digna de estar na sua sala de estar, aquando da recepção dos outros familiares. 

O resultado é um pinheiro de proporções gigantescas e o primeiro sinal de que este será um Natal bastante problemático... 


 


O filme está repleto de pequenas pérolas, desde o esquilo invasor, qual Tico, qual Teco, que causa caos na casa, até ao confronto com os vizinhos, no qual Clark chega mesmo a fazer cosplay de uma popular figura do horror moderno (Jason). 

Em suma, Christmas Vacation mostra-nos um homem, Clark, que deseja dar à sua família o melhor Natal possível, mas que por este ou aquele imprevisto (o chefe egoísta que lhe nega o subsídio de Natal, o pouco entusiasmo do resto da família ou presença do seu irmão, que não é propriamente abonado em termos intelectuais), vê tal tarefa tornar-se digna de ostentar o nome de Missão Impossível.
 
Uma fantástica comédia de Natal.

Altamente aconselhada para esta consoada. 





Posted on quarta-feira, dezembro 21, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016






Estes são dois nomes que mais depressa são associados com um determinado Blue Bomber dos jogos de vídeo, do que com personagens de banda-desenhada.

 Todavia, a verdade é que existiram duas personagens nas comics a ostentarem esses nomes. 

Uma durante a Golden Age e outra durante a Bronze Age.
 
A primeira personagem a usar o termo Rockman, como nome de código, foi um tal de Daniel Rose. 

Apresentado como o heróico Rockman nas páginas de U.S.A Comics #1, de 1941, Rose foi um dos primeiros heróis da Timelty, antecessora da Marvel. 

Originalmente, líder de toda uma raça subterrânea, os Abysmians, Rose partilhava ainda laços de sangue com os primeiros colonos americanos, facto que o levaria a engrossar o já vasto grupo de super-heróis norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial.


 


Separado do seu reino de Absymia após um encontro com forças Nazis, Rockman vai redobrar os seus esforços heróicos, ao mesmo tempo que procura desesperadamente regressar à sua terra de origem. 

Rockman vai ter alguns encontros com o vilão Red Skull, num deles é assistido pelo Phantom Reporter.

 Rose vai salvar a vida de Steve Roger (a.k.a Captain America), do mesmo desabamento que deixaria Red Skull soterrado durante décadas. 

Presente em dois ataques a Berlim, Rockman acabará, juntamente com mais onze heróis, por ser capturados e colocado em animação suspensa pelos nazis.


 


 Recuperado, juntamente com os seus compatriotas encarcerados, pelo governo americano, Rockman vai ser restaurado no presente século, décadas após a última batalha de Berlim. 

Como membro dos Twelve, Rockman vai ter a oportunidade de servir, pela primeira vez, o governo dos E.U.A directamente. 

Será nesta altura que a verdadeira origem de Rockman será revelada. 

Um mineiro sindicalizado, Daniel Rose perdeu não só todos os seus colegas de trabalho, como também a mulher e a filha, após uma explosão massiva que engoliu a cidade de Tarleton, onde trabalhava e vivia.

 Daniel só sobreviveu porque foi exposto a um misterioso gás que existia na mina onde se deu a explosão. 

O gás vai modificar Daniel, dando-lhe super-força e resistência, embora o mesmo o tenha deixado mentalmente instável.

 Será devido a essa instabilidade que Rose irá assumir a persona do Rei de Absymia, Rockman.

Rokman foi criado por Basil Wolverton e Charles Nicholas.


 

Em 1977 surgiria nas páginas de Nova#6 (Vol 1), um vilão, de nome Megaman.

Originalmente, um humano como tantos outros, chamado Natham Cooper, Megaman vai ser salvo de um acidente e alterado geneticamente por um alien futurista que se dizia ser o último sobrevivente da Terra no futuro e que dava pelo nome de Protector. 

Contudo, os conhecimentos de Protector relactivamente  à fisionomia humana actual eram bastante escassos, pelo que o alien vai curar um gravemente ferido Natham, dando-lhe controlo sobre os elementos, mas desprovendo-o de uma face propriamente dita. 

Agora um homem sem rosto, Nathan regressa ao seu passado e tenta vingar-se do sobrinho, Roger Cooper, que considerava com sendo o principal responsável pelo seu infortúnio.


 


 O vilão encontrará a oposição herói cósmico Nova, o qual irá impedi-lo de concretizar os seus intentos homicidas.

Após fugir para o futuro do Protector, Megaman eventualmente tenta  regressar ao passado, o que o levará a ser capturado pelo Strange*.

 Mantido captivo  no Labworld, Megaman estará entre os inúmeros reclusos a serem libertos pelo vilão Overmind, em Quasar #16 (Vol 1, de 1990). 



Leituras Obrigatórias:

Rockman
The Twelve #1 a 12 (Vol 1) de 2008 a 2012 – A nova origem de Rockman aqui apresentada dá-lhe uma dimensão humana que a personagem não tinha antes, tornando-o verdadeiramente interessante e não uma mera nota de rodapé na pré-história da Marvel.

Megaman
Nova #8 a 9 (Vol 1), de 1977 – O primeiro e até à data único confronto com Nova tem lugar nestas páginas. 
Depois disso Megaman faria breves cameos em Quasar e Fantastic Four.



*Não o mago supremo da Terra, mas antes uma entidade cósmica de imenso poder e curiosidade científica.






Posted on segunda-feira, dezembro 19, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016


 


Em 1992, saiu para a SNES um jogo baseado no primeiro filme da trilogia original de Star Wars. 

Intitulado de Super Star Wars, o jogo, desenvolvido pela Lucas Arts e pela Sculptured Software, segue à risca os eventos descritos no filme. 

Da mesma maneira que no filme de 1977, também aqui temos que enfrentar as forças imperiais, chefiadas pelo nefasto Darth Vader. 


 


Super Star Wars abre com uma cinemática impressionante para a época, com um Star Destroyer a atacar uma nave da resistência. 

Vemos uma cápsula de fuga a ser lançada na direcção do planeta e poucos instantes depois o jogo começa. 

De salientar que após derrotarmos o Boss de cada nível, e antes da passagem para o seguinte, somos brindados com pequenas cutscenes que nos vão mostrando a evolução da história.  


 


Inicialmente apenas podemos controlar o aspirante a Jedi, Luke Skywalker, fazendo uso do seu Blaster e, mais tarde de um Lightsaber, para derrotar todos os adversários que encontremos pelo caminho. 

Com o avançar da aventura, Han Solo e Chewbacca também ficarão disponíveis, embora com eles a possibilidade de se usar o Lightsaber esteja posta de parte.


 


Embora seja maioritariamente um típico jogo de acção e aventura, com toques de run and gun, ao estilo do velhinho Contra, Super Star Wars junta ainda alguns níveis onde a dinâmica muda por completo. 

Tanto o segundo nível, como o último, vêm o jogo mudar para uma espécie de Shoot' Em Up misturada com corridas. 


 


Todavia, neste género de níveis a nave pilotada é um pouco difícil de controlar, o que não é bom...se considerarmos a dificuldade acentuadíssima do jogo. 

A juntar-se a isso temos a quantidade incessante de inimigos que nos surgem pelo caminho, tanto nestes "níveis especiais", como nos ditos normais. 

Embora não sejam difíceis de bater, o ritmo ao qual fazem respawn é alucinante, pelo que o melhor a fazer é mesmo disparar e correr. 


 


Outro inconveniente de Super Star Wars reside no facto deste obrigar o jogador a iniciar o jogo do princípio cada vez que é game over, em vez de simplesmente retomarmos ponto onde havíamos perdido. 

No entanto, que não se pense que Super Star Wars é um jogo injusto, porque não o é. 

O excesso de inimigos é compensado pelos corações que estes deixam ficar após a sua derrota. 

Os referidos corações servem para encher a barra de energia, representada por um sabre de luz. 

Para além disso, é fácil arranjarmos upgrades para as nossas armas principais, de forma a torná-las mais eficazes. 

A juntar a tudo isso temos ainda o duplo salto de Luke, que nos permite simultaneamente esquivar de alguns ataques mais perigosos e alcançarmos plataformas outrora inacessíveis. 


 


Com a música a retirar inspiração da excelente banda sonora do filme e com gráficos muito bem conseguidos, Super Star Wars, premiado como um dos melhores jogos de 1992, tem sucesso onde o seu antecessor, o Star Wars da NES, havia falhado. 

Isto é, transporta-nos para o universo épico de Star Wars. É certo que Super Star Wars toma algumas liberdades, introduzindo cenas e inimigos que não estavam no filme, contudo fá-lo com o intuito de nos dar a melhor experiência de jogo possível. 


 


Algo que, a meu ver, consegue fazer bastante bem.






Posted on quarta-feira, dezembro 14, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016


 



Nas páginas de Amazing Spider-Man #165 (Vol 1, de 1977), o nosso herói, alertado pelo seu infalível sentido aranha, interrompe um assalto num dos muitos laboratórios da S.H.I.E.L.D em Nova Iorque. 

Contudo o aranhiço é tudo menos eficaz, uma vez que não só falha na captura do vilão, como também não consegue evitar que este roube equipamento experimental da agência. 

A somar a tudo isto, o herói aracnídeo nem sequer consegue saber a identidade do meliante, pois este atacou protegido pelas sombras...


 


Não tardaria a que o misterioso vilão voltasse a atacar e desta feita sem qualquer tipo de oposição. 

Revelado como sendo Stegron*, a.k.a o Homem-Dinossauro, o criminoso ataca a casa de um antigo associado seu, o cientista Curt Connors, também conhecido como Lizard, confiante de que com a ajuda deste conseguiria desenvolver um soro capaz de devolver a vida aos há muito tempo extintos dinossauros.

Stegron não pretendia apenas criar clones, mas antes desenvolver uma "nova" raça de dinos, subservientes a si, e através da força bruta destes submeter o Mundo à sua vontade. 

Contudo, Connors mostra-se relutante, pelo que e como uma espécie de incentivo, Stegron rapta Billy Connors, o filho de Curt, e dá 48 horas para o cientista lhe desenvolver o soro, caso contrário mata o jovem rapaz.


 


Enquanto isso, Peter Parker está ocupado com problemas pessoais que envolvem a sua namorada, Mary Jane Watson e um dos seus melhores amigos, Flash Thompson.

 Contudo, Spidey não tardará a encontrar Stegron novamente, ao investigar um misterioso blackout, durante uma saída romântica com M.J.

 Ao usar o aparelho que roubou da S.H.I.E.L.D, a Retro-Generation Ray, para temporariamente devolver a vitalidade às ossadas dos dinossauros expostos no Museu de Nova Iorque, Stegron sem querer causou o tal blackout, que atraiu a atenção de Peter. 

Neste rematch, Peter até parece estar a levar vantagem, ainda assim, o vilão aproveita uma distracção da parte do aranhiço para fugir. 

Entretanto, um desesperado Curt Connors, que sabe ser impossível criar o tal soro, cede à pressão e transforma-se no seu pior pesadelo...Lizard, como forma de resgatar o filho da morte certa.


 


A nossa história prossegue depois em Amazing Spider-Man #166 (Vol 1), com Spidey a tentar recrutar a ajuda de Connors para parar Stegron e a descobrir que os seus problemas duplicaram. 

Da boca da esposa de Curt, Spidey descobre que o Lizard, um dos seus maiores oponentes, acabou de voltar.

Enquanto isso, Curt, na forma de Lizard, não tem dificuldade em encontrar o covil de Stegron, seguindo o cheiro de Billy. 

O inevitável confronto entre ambos os répteis humanos dá-se, numa altura em que Stegron havia usado a sua Retro-Generation Ray para restaurar totalmente os dinos à vida, soltando-os nas ruas da cidade. 

Depois de ajudar a Polícia a conter alguns dos dinossauros foragidos, Spidey segue o trilho de devastação até ao covil de Stegron, interrompendo a luta entre este e o Lizard. 


 


Derrubando Curt, ao administrar-lhe forçosamente uma poção que o faz reverter para a sua forma humana, Spidey vira as atenções para Stegron, que entretanto fugiu para as ruas de Nova Iorque. 

Interceptando o vilão, Spidey consegue resgatar Billy, enquanto que Curt, munido da tal maquineta da S.H.I.E.L.D, reverte os dinossauros ao seu status original de ossos inanimados.


 


 Com o Inverno natalício a chegar em força à metrópole, um cada vez mais fraco Stegron tenta um último e desesperado ataque sobre Spidey, contudo falha miseravelmente e acaba caindo no gelado rio Hudson. 

Toda esta aventura passa-se em vésperas de Natal e acaba da melhor forma, com a paz e tranquilidade a serem devolvidas à família de Connors e com M.J a perdoar Peter pelo seu desaparecimento aquando do blackout. 

Stegron é que não tem tanta sorte, pois acaba preso no gelo, após a sua queda ao rio. 

O vilão permaneceria fora de vista até ao seu regresso na mini-série The Lethal Foes of Spider-Man, corria o ano de 1993.


 


*Stegron, antes da sua transformação em Homem-Dinossauro, foi assistente de laboratório de Connors, daí ter procurado a sua "ajuda".






Posted on segunda-feira, dezembro 12, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016



 



Desenvolvido pela Sonic Team e publicado pela Sega, Phantasy Star Universe foi lançado para a PS2 corria o ano de 2006. 

Inserido na série de jogos online de Phantasy Star, Universe, como seria de se esperar, vive muito da sua componente multiplayer. 

Contudo, e como os servidores de Universe estão há muito desligados, hoje vamos abordar a vertente single player deste mmo rpg/dungeon crawler. 


 


É nesse modo que somos apresentados ao protagonista de Universe, um jovem chamado Ethan Waber. 

Ele e a irmã, Lumia Waber, são apanhados no meio de um conflito entre uns estranhos monstros, mais tarde identificados como sendo parte da entidade conhecida como SEED, e os Guardians. 

Apesar de desprezar os Guardians (Ethan culpa-os pela morte do pai, ele próprio um Guardian), Ethan ajuda um deles, Leo, no combate aos monstros. 


 


Impressionado com a coragem e destreza do rapaz, Leo convida-o a juntar-se aos Guardians. 
Algo que Ethan aceita, ainda que relutantemente. 

O jovem é então destacado para fazer parte de uma equipa de três, que, para além de si próprio, inclui também o seu amigo Hyuga, e a mais experiente Karen Erra, sobre a qual recaí o papel da liderança.


 


O grupo é incumbido de investigar as crescentes incursões dos SEED no sistema solar de Gurhal.

Pelo caminho, Ethan e os seus companheiros têm que lidar com os ataques levados a cabo pelos piratas conhecidos como Rogues e com actividades de um perigoso Cast, de nome Magashi. 


 


Assim começa a nossa aventura. 

Antes de nos adiantarmos mais na nossa análise, convém explicar alguns conceitos do jogo. 

Primeiro, o que é a SEED?

 Ela é nada mais, nada menos que toda uma comunidade de monstruosos seres extraterrestres que partilham uma mente conjunta e infectam tudo aquilo em que tocam. 

A SEED procura absorver os A-Photons, um poder antigo, existente nos planetas de Gurghal. 

Segundo, quem são os Guardians? 

Estes são os polícias do sistema solar, a tropa de elite da Alliance. Os seus membros provêem dos três planetas do sistema solar (Parum, Neudaiz e Moatoob).


O sistema de Gurghal é casa para três espécies distintas de seres inteligentes. 

Temos os Newmans (os humanos de serviço), os Beasts (capazes de manipular energia) e os Casts (andróides extremamente duráveis). 

Cada qual tem as suas próprias tradições e comunidades, o que vem trazer uma grande diversidade cultural ao jogo.

 Phantasy Star Universe vai ainda mais longe, lidando com problemas de segregação e xenofobia entre as três raças.


 


O jogo coloca-nos no controlo da personagem principal, Ethan. 
É com ele que teremos que atravessar as diferentes "dungeons" do jogo.

Dependendo da missão específica, ele pode fazê-lo sozinho ou acompanhado de, no máximo, três companheiros. 

As missões dividem-se naqueles essenciais para o avançar da história e naquelas que apenas servem propósitos de level-up. 

No final de cada missão geralmente temos um boss gigantesco à espera. 

Vencendo-o, não só completamos a área, recebendo uma  nota pela nossa prestação, como também passamos para o capítulo seguinte da história. 




Universe é um título no qual a natureza episódica dos seus capítulos se faz sentir, e muito.

 Com animação e música tanto no início, como no fim dos capítulos, quase parece que estamos a assistir a uma qualquer série de anime. 

No que ao gameplay diz respeito, Universe não foge muito ao que normalmente se esperaria num rpg de acção. 

A grande variedade de armas e classes possibilitam diferentes alternativas ao jogador.

Este pode optar pela classe Ranger, o que lhe dá acesso a armas de fogo e lhe permite ter um estilo de luta mais furtivo. 

Por outro lado, e se o jogador preferir sabres de luz e um combate mais directo, nada como escolher a classe de Hunter. 

E estas são apenas algumas das opções disponíveis (é inclusive possível combinar diferentes classes). 

O jogador, para além dos golpes normais, tem ainda acesso às chamadas Technics, podendo através destas despoletar poderosas Photon Arts associadas às armas que estiver a empunhar no momento.

Estas Photon Arts são essenciais, sobretudo em situações nas quais estejamos cercados por inimigos ou como forma de causar dano extra nos bosses. 


 


Quando não estivermos em missão é possível levarmos o nosso protagonista a passear por qualquer um dos três mundos ou pela estação espacial da Alliance. 

Nestes poderemos adquirir novas armas, itens, armaduras e roupas. É igualmente possível criarmos o nosso próprio equipamento, bastando apenas entregarmos ao nosso fiel robot os itens necessários para produzir aquilo que desejamos.

De salientar que a maioria dos itens são encontrados durante as missões. 

O Save é bastante fácil de se fazer, estando disponível a qualquer altura. 

A nível gráfico, Universe tem uma estética agradável. 
O planeta Neudaiz é de longe o mais bonito e distinto dos três mundos. 

Todavia, no geral, os cenários parecem-nos  bastante desinspirados e meras repetições do que já havíamos visto em Phantasy Star Online, por exemplo.

 Outro aspecto negativo do jogo reside na sua duração. 
O modo single player em si é curtíssimo, com apenas doze capítulos. 

Se a isso juntar-mos a repetição dos níveis (algo comum nos dungeon crawlers),do gameplay e dos próprios inimigos, teremos um jogo no qual iremos perder o interesse bastante depressa. 

Há uma tentativa de variar o gameplay em alguns níveis, tornando-os em shooters, contudo esta mudança repentina é de tal maneira insípida que faz-nos querer regressar rapidamente às fases de dungeon crawling. 

A história, ponto-chave do jogo, é bastante fraca, nunca logrando em criar grande empatia com o jogador.

 A própria personagem principal não é de todo a mais memorável. Teria sido melhor ter atribuído esse papel a Karen, de longe muito mais interessante que o problemático Ethan.

É certo que deve ser dado algum desconto a este título, sobretudo se considerarmos que é um mmo, mas de qualquer das maneiras Universe constitui umas das experiências mais desinteressantes para se ter na PS2. 

Pelo menos se o fizermos em single player...





Posted on quarta-feira, dezembro 07, 2016 by Ivo Silva

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