Das cinzas do projecto All-Star surgiu, em 2004, Capcom Fighting Jam.
Este jogo de luta, desenvolvido pela Capcom, seria lançado para a PS2 e X-Box, sendo um crossover entre diversos franchises distintos da companhia.




     Temos personagens de 3 Street Fighters distintos, o que compõe o grosso do cast. 
Ryu, Guile, Bison e Zangief vêm de Street Fighter II, enquanto Sakura, Karin, Rose e Guy representam o primeiro Alpha. 
O, na altura, Street Fighter mais recente, o III, traz Alex, Yun, Urien e Chun-Li. Um dos bosses finais pertence, também ele, ao universo dos lutadores de rua, Shin Akuma.




     Mas não apenas de Street Fighter vive este título. 
Temos ainda Demitri, Amakaris, Jedah e Felicia da série Darkstalkers e Leo, Hydron, Kenji e Hauzer de Red Earth (uma espécie de Guardian Heroes apenas disponível para as arcadas japonesas).

Darkstalkers junta, ainda, o seu boss final, o flamejante Pyron, ao mix.
 Existe, no meio de tanta cara familiar, uma estreante na figura de Ingrid, a única sobrevivente do já referido All-Star. 

     Cada personagem usa o sistema de luta do jogo do qual foi retirada. 
É ainda possível fazerem-se combates de dois contra dois, ao jeito de Rival Schools. 
A música é aquela à qual a Capcom já nos habituou, todavia, é aqui que se acabam os elogios.




     Á falta de melhor expressão todo o jogo parece um produto inacabado e, até certo ponto, reciclado. 
Porquê reciclado, perguntam. 
Os sprites das personagens são reaproveitados dos respectivos jogos de onde são retirados.
 O mesmo acontece com os movimentos das mesmas. Os próprios cenários são pobres e pouco detalhados. 

     Faltam, apesar da variedade do cast, muitos fan-favorites, como é o caso de Ken e Morrigan. Aos ausentes resta uma breve cameo nos diferentes cenários.
Enfim, todo o jogo parece algo que foi "montado" à pressa ... 




     Para agravar ainda mais, Capcom Fighting Jam é um jogo pequeno e que, devido ao que disse acima e a uma dificuldade bastante acessível, por e simplesmente não nos "puxa" para o jogar mais que uma ou duas vezes. 
Não quer dizer que seja uma péssima experiência, mas também não é memorável. 
Capcom Fighting Jam foge a uma regra que premeia quase todos os títulos de luta produzidos pela Capcom...a da excelência e afigura-se como mais um Fighting Game mediano, como tantos outros.