quinta-feira, 29 de janeiro de 2015



     A modesta empregada de mesa da série Agent Carter foi revelada como sendo algo mais do que isso. 
Aparentemente, Dottie é, também ela, uma agente. 
Ao contrário de Carter, Dottie está afiliada ao KGB e terá recebido o seu treino em um local chamado Red Room. 
Não, não é o das 50 Sombras de Grey. Nada disso. O Red Room da Marvel é onde os super-agentes soviéticos são treinados. 
E sabem quem passou por lá? Natasha Romanova, a Black Widow. 

     Perante estas evidências especula-se que Dottie possa ser, igualmente, uma Black Widow. 
O que não é improvável, até porque no Universo Marvel existe não uma mas quatro. 
Contudo, e por não ser relevante para o artigo em questão, não vou falar da versão Ultimate da Black Widow (um clone feminino de Spider-Man chamado Jessica Drew), nem na versão Golden Age (Uma mística que serve o Inferno).
 Vou falar-vos, sim, da segunda Black Widow do Universo Marvel regular, Yelena Belova. 





     A personagem foi criada por evin Grayson e J.G.Jones e estreou-se nas páginas do nrº 5 de Inhumans, em 1999. 
Yelena foi treinada para suceder a Natasha, como Black Widow, depois desta ter desertado para o Ocidente. 
Totalmente amoral, Belova serviu como agente do grupo soviético, GRU, até se tornar uma mercenária freelancer.
 Helena irá defrontar os New Avengers durante uma missão, na Savage Land, ao serviço dos terroristas da A.I.M. 
Esta nova Black Widow ficará gravemente ferida no decurso desse conflito. 





     Enquanto recuperava no Hospital, foi-lhe oferecida uma proposta aliciante, por parte da Hydra, que lhe iria permitir vingar-se dos Avengers. 
Transferindo a sua mente para um andróide sintético, o Super-Adaptoid, Belova leva a luta à sede dos Avengers. 
A sua recém-adquirida capacidade de absorver as habilidades de quem a tocasse, vão-lhe ser úteis, pelo menos até a altura em que Sentry, um dos novos recrutas dos Avengers, liberta o Void (a parte má dos seus poderes). 
Isto, coligado com um ataque simultâneo das 49 armaduras de Iron Man, faz com que Belova volte a ser derrotada, de forma estrondosa.





     Após este conflito, Yelena, com a mente fragmentada e o corpo ferido, é mantida em animação suspensa por Norman Osborn, um velho conhecido de Spider-Man. 
O actual paradeiro de Belova é desconhecido.
Poderá Dottie ser uma versão de Yelena? 
Que acham?

Escrito por Ivo Silva

Posted on quinta-feira, janeiro 29, 2015 by Ivo Silva

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015




     No sétimo episódio do anime Captain Tsubasa (da década de 80), o talentoso guarda-redes da equipa de St Francis, Benji Price, ordena aos restantes companheiros que efectuem uma manobra à qual chama, muito eloquentemente, de...a Jaula.  

Embora descrentes da necessidade de usar tal táctica, os jogadores de St Francis aceitam a directiva proposta pelo seu capitão. 




     A Jaula é, nada mais nada menos, que a mais pura das manobras de anti-jogo. 
St Francis limita-se a passar a bola entre si, sem avançar, num bloco coeso. 
A cinco minutos do fim e a ganhar por 1-0, esta parece ser a forma mais segura de manter a vantagem. 

     No entanto, a equipa do Nyopi não desiste. Bruce, primeiro, e Tsubasa depois tentam quebrar o meinho imposto pela oposição. 
E conseguem. 
Apanhando a bola, Tsubasa avança na direcção da baliza de Price. 




     Um primeiro remate embate na barra, para alegria de Benji. 
Todavia, na recarga, Tsubasa marca com um pontapé de bicicleta que lhe foi ensinado pela estrela internacional brasileira, Roberto Maravilha. 

     Com este empate, obtido in extremis, a equipa do Nyopi consegue o seu melhor resultado até à data e Tsubasa, avançado excepcional, volta a marcar a Price, guarda-redes extraordinário.
Ambos, juntamente com muitos outros jogadores presentes neste encontro, tornar-se-iam colegas de equipa, competindo no campeonato distrital.

Escrito por Ivo Silva

Posted on quarta-feira, janeiro 28, 2015 by Ivo Silva

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015





     Barry Allen tem estado na mó de cima após o seu regresso às Comics com Flash Rebirth. 
Em poucos meses, Allen reassumiu-se como o único Flash e deu origem a um evento, Flashpoint, que reiniciaria o Universo DC dando origem ao New 52. 
Contudo, este Top não visa falar no herói, mas antes, nos seus inimigos. 
Vou centrar-me naqueles que mais problemas e desafios trouxeram a Barry Allen. 
De fora ficam vilões específicos aos outros Flashes ou grupos como os The Rogues (visto que muitos dos que vou falar aqui pertencem a esse grupo).
Boa leitura! 


10 - Captain Boomerang




     Este australiano rebelde, de nome George "Digger" Harkness, procurou obter, nos EUA, aquilo que não tinha conseguido na Austrália...respeito, fama e fortuna. 
Juntando-se ao pai biológico na promoção da companhia de brinquedos deste, Digger assumiu, com orgulho, a identidade de Captain Boomerang. 

     Contudo, o fraca ressonância das pessoas com a sua identidade carnavalesca e o pouco, ou nenhum, dinheiro que recebeu pelo seu trabalho, fizeram com que Harkness desse início a uma carreira de crime.

     Inserido no grupo de vilões, que assombra Central City, conhecido como Rogues, o Captain Boomerang defrontou Barry, pela primeira vez, no nrº 117 de The Flash, corria o ano de 1960. Harkness viria a tornar-se conhecido pelo uso de bumerangues com atributos bastante bizarros, integrando diversas incarnações do Suicide Squad.


9 - Weather Wizard




















     Surgido no nrº 110 da revista The Flash, Mark Maddon, também conhecido como Weather Wizard, é considerado um dos membros mais inteligentes e capazes dos Rogues. 

     Mesquinho e agressivo, Mark desde cedo criou inúmeros problemas a Barry Allen e ao seu parceiro da época, Kid Flash (Wally West). 
Com uma varinha que lhe permitia controlar o tempo, Weather Wizard iria desafiar inúmeros outros heróis, nomeadamente Batman e Superman, sozinho ou acompanhado dos restantes Rogues.


8 - Cobalt Blue




     Malcolm Tawne é o irmão gémeo de Barry. Separado à nascença da sua família biológica, pelo médico que o trouxe ao Mundo. 
Malcolm cresceu no lar abusivo dos Tawnes. Eventualmente, conseguindo escapar, Malcolm irá rumar a Central City, em busca do seu irmão perdido. 
Ao ver a vida que Barry tinha e descobrindo que este era o amado herói Flash, Malcolm vai pirar. 

     Usando a herança da família Tawne, uma misteriosa gema azul, Malcolm irá transformar-se no vilão místico conhecido como Cobalt Blue. 
Capaz de viajar pelo tempo e controlar as mentes dos que partilhavam laços sanguíneos consigo, Cobalt Blue irá tentar eliminar Barry da equação. 

     O seu objectivo era substituir, efectivamente, o herói. E o facto, é que o consegue. Malcolm mata Barry, mas acaba derrotado pelo terceiro Flash, Wally West, que restaura a linha temporal à sua normalidade (ver The Flash nrº 149, vol 2).

7 - The Trickster





     James Jesse é um artista de circo muito semelhante a um certo Dick Grayson.
 Dotado de uma grande criatividade e propenso a tentar obter dinheiro do modo mais fácil, Jesse assume o nome de Trickster e começa uma onda de assaltos no nrº 113 de The Flash, em 1960. 

     Destacando-se pela natureza dos seus crimes como uma espécie de Joker (bastante menos sádico), Jesse acabaria morto durante Countdown nrº 22, de 2002. 
Antes de falecer, Jesse, junto com os outros Rogues vai matar o quarto Flash, Bart Allen. 


6 - Mirror Master




     Sam Scudder foi o primeiro Mirror Master. 
Surgido no nrº 105 de The Flash (vol 1), Scudder é o derradeiro mestre dos espelhos, membro original dos Rogues e contínuo obstáculo no caminho heróico de Barry. 

     Manipulando o misterioso Mirror World, Sam já chegou a aprisionar, temporáriamente, o Barry nele. Morto durante a mesma Crise que vitimou o seu arqui-inimigo, Scudder regressaria no reboot New 52, recuperando a sua posição nos Rogues, embora preso, ele próprio no Mirror World.


5 - Psycho Pirate




     Roger Hayden não foi o primeiro homem a tomar a identidade de Psycho Pirate, nem, tão pouco, a ostentar a poderosa Medusa Mask, mas foi de longe o mais instável e volátil. 
Não sendo, primáriamente, um vilão do Flash, Roger atormentou o nosso herói durante a maxi-saga Crisis on Infinite Earths, quando se tornou aliado do Anti-Monitor. 

     Usando os poderes da máscara, Roger torturou Allen com um fluxo insano de emoções contraditórias e fez-lo chorar e implorar...
 Eventualmente, Allen consegui vencer os condicionamentos que lhe haviam sido impostos por Hayden e derrotou o vilão. 
Allen rumaria para salvar todo um universo da destruição, depois disso. O custo? A sua vida.

4 - The Top




    Roscoe Dillon era um viciado em piões. 
Foi com esse vício em mente que Roscoe desenvolveu um uniforme capaz de o fazer rodar como um. O seu primeiro embate com o defensor de Central City, que ocorreria nas páginas de The Flash nrº 122 (vol 1), em 1961, acabaria em derrota. 
Contudo se em vida o vilão era perigoso, fazendo parcerias constantes com os restantes Rogues, seria na morte que a sua ameaça aumentaria ainda mais. 

     Regressando como uma espécie de espírito, Top vai possuir o corpo do pai de Barry, atacar a mãe e violar a campa de Iris. 
O diabólico Top ainda não teve uma participação muito relevante no New 52, contudo um seu descendente do século XXV já causou problemas a Allen.


3 - Gorilla Grodd




     Este gorila inteligente dotado de vasto poder psíquico e físico, surgiria no nrº 106 de The Flash (vol 1), em 1959. 
Proveniente da altamente desenvolvida Gorilla City, situada algures em África, Grodd ambiciona, não só, o controlo sobre a dita cidade, mas sobre todo o planeta. 
Um opositor implacável, Grodd partilha, com Barry, (pelo menos neste New 52) uma ligação com a Speed Force. 

     Fruto dessa conexão, Grodd atacou Central City e quase matou o nosso herói, nos eventos contados em The Flash (vol 4) nrº 13 a 17, em 2012. 
Grodd destacou-se ainda nas múltiplas incarnações da Secret Society of Super Villains, opositores da Justice League.


2 - Captain Cold




     Leonard Snart é um dos vilões mais conhecidos da Silver Age.
 Líder dos Rogues, Snart é um criminoso que se rege por um complexo código de moral, que o proibe de magoar crianças, mulheres e animais, por exemplo. 
Esse código estende-se aos restantes membros do seu grupo, por arrasto. 

     Snart teve uma infância díficil nas mãos de um pai alcoólico e violento. 
Isso contribui para o seu carácter frio e distante. 
Intelectualmente dotado, Snart iniciou uma pequena gangue e perpetuou alguns assaltos, em Central City, até ser apanhado pelo Flash. 

     Apercebendo-se que o frio absoluto de certo pararia o herói, Snart vai desenvolver uma arma, que disparava rajadas de gelo, e adopta o nome de Captain Cold. 
Surgindo no nrº 8 de DC Showcase, em 1957, Captain Cold travou inúmeros duelos com o corredor escarlate, tendo sido o mais recente travado no nrº 6 de The Flash, de 2012 (New 52).


1 - Reverse Flash




     Também conhecido por Professor Zoom, Eobard Thawne surgiu, pela primeira vez, em 1963, no nrº 139 de The Flash. 
Proveniente do futuro, nomeadamente, do século XXV, Thawne cedo mostrou tendências criminosas. Inicialmente, fã de Barry Allen, Eobard duplicou o processo que deu a Allen os seus poderes. Viajando para o passado, Eobard pretendia substituir Allen, como Flash. 

     Assumindo um uniforme que era o oposto do de Allen, Thawne assume a identidade de Reverse Flash. 
Um vilão implacável, desprezado pela maioria dos Rogues do corredor escarlate, Eobard vai ser o responsável por algumas das piores tragédias na vida de Barry.

     Como Reverse Flash, Thawne vai matar a esposa de Barry Allen, Iris West, após esta se ter recusado a deixar Allen.
 Meses depois, Thawne tenta repetir o feito com Fiona, mas desta feita, Barry antecipa-se e mata o vilão. 
Alguns anos mais tarde, o criminoso voltaria dos mortos e, em Flash Rebirth seria revelado como o responsável pela morte da mãe de Barry.


Este é o nosso Top. 
E para vocês?
Qual é o vosso vilão favorito?

Escrito por Ivo Silva


Posted on segunda-feira, janeiro 26, 2015 by Ivo Silva

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

     Edwin Jarvis foi criado por Stan Lee e Don Heck em Novembro de 1964. 
Mordomo da família Stark, Edwin ficaria encarregue de zelar pela Mansão da mesma, em Nova Iorque. 
Aquando da formação dos Avengers, Jarvis, agora ao serviço de Tony Stark, depressa se vai tornar  no mordomo da equipa. 
Estabelecendo fortes laços de amizade com diversos dos seus membros, Jarvis estará presente, não só, em alguns dos maiores momentos da equipa, como a entrada de Captain America, mas também, em alguns dos piores. 





     Embora tenha-se destacado ao serviço da RAF (força áreas britânica) na Segunda Guerra, e seja um boxista talentoso, Jarvis ver-se-ia inúmeras vezes em situações de imenso perigo. 
A situação mais perigosa ocorreria no nrº 273, do primeiro volume de Avengers, quando a Mansão é tomada de assalto pelos Masters of Evil, chefiados por Baron Zemo. 
Edwin seria espancado, a mando de Zemo, como forma de dar uma lição a um, também capturado, Captain America. 
Este violento espancamento, no nrº 275, às mãos do insano MIster Hyde, irá conduzir o fiel mordomo às urgências.




     Jarvis, que até então nunca havia abandonado os Avengers, pondera em não regressar mais ao serviço dos maiores heróis da Terra. 
No entanto, e após recordar os bons momentos junto deles, no nrº 280, Jarvis decide continuar, mesmo manco e cego de um olho. 
Após sobreviver ao Assalto à Mansão, Edwin mostrará a sua garra quer defendendo a Hydrobase (uma ilha artificial onde a ficava a nova Mansão dos Avengers) de um voraz ataque dos robots de Dr Doom, durante a saga Acts of Vengeance (Em Avengers nrº 311, com a ajuda de Quasar), quer combatendo um carro/robot possuído por energia demoníaca, nas ruas de Nova Iorque, em Inferno (Em Avengers nrº 298  com o auxílio de Steve Rogers). 




     Na maxi-saga de 2008, Secret Invasion, Jarvis foi uma das personagens reveladas como tendo sido substituído por um Skrull. 
O verdadeiro, juntamente com Mocking Bird, Dum Dum Dugan e outros, seria resgatado pelos Avengers. Jarvis, que venceu o mutante Toad, em combate singular, durante o AVX, acabaria por ser atacado pelos Avengers invertidos, durante o evento do ano passado, AXIS. 
Actualmente, Jarvis encontra-se ao lado de um dos seus grandes amigos, Steve Rogers, servindo um novo grupo de Avengers, como sempre. 

 Escrito por Ivo Silva

Posted on sexta-feira, janeiro 23, 2015 by Ivo Silva

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

     A maxi-saga que assolou as bancas dos EUA, em 1985, foi o primeiro grande abalo a se fazer sentir na continuidade fictícia do Universo DC. O Multiverso caiu para dar lugar a uma só Terra e a uma única versão dos heróis e vilões da editora norte-americana. Entre alguns dos mais visados por essas alterações estiveram estes três franchises:



O último Kryptoniano

     O Homem de Aço viu a sua origem reescrita por John Bryne, uma artista conhecido pelo seu trabalho em títulos da Marvel como X-Men ou Fantastic Four.
  The Man of Steel, lançado em 1986, modificou, e muito, a história do kryptoniano, conseguindo, até certo ponto, simplificá-la consideravelmente. 
Inicialmente planeada como uma mini de seis edições, Man of Steel tornou-se em edição mensal e introduziu velhos inimigos de forma bem diferente. 
Lex Luthor tornou-se em um magnata de má índole, deixando de lado a imagem de cientista louco que o segui por toda a Silver Age. 




     Bizarro passou a ser um mero clone imperfeito de Kal-El, com poderes idênticos aos do herói e não opostos. Até Metallo surgiu cosméticamente diferente. 
Antigas ideias foram abolidas.
  Superman viveu em Smallville, sim, mas nunca foi o Superboy, pois apenas iniciou a sua carreira heróica em adulto quando veio viver em Metropolis. 
Kal-El passou a ser o único sobrevivente de Krypton. 




     Não há espaço para Supergirl's, Krypto's ou Kandor. 
A variedade de kryptonite viu-se restrita à verde e Kal nunca serviu de inspiração para a Legion of Super-Heroes, do futuro.
 Seriam precisos muitos anos para tais elementos regressarem, de uma maneira ou de outra, às aventuras do Homem de Aço.


Regresso às raízes?

     Nos anos 80, a League havia descido do seu satélite espacial e tomado sede em Detroit, com o objectivo de se voltar a conectar com o cidadão comum. 
Repleta de novos heróis e contando apenas com Elongated Man, Martian Manhunter, Aquaman e Firestorm da formação anterior, a nova Justice League deixava a desejar, no que aos fãs dizia respeito.
A liderança, inicialmente a cargo de Arthur Curry (a.k.a Aquaman), vai ser entrege a J'onn J'onzz que não irá impedir uma desastrosa e humilhante derrota às mãos de Brimstone, um gigante elemental de fogo enviado por Darkseid para a Terra. Essa luta, inserida na mini-série "Legends", será o pontapé de saída para o desmembramento desta Justice League "Detroit".
Nenhum dos seus membros mais recentes escapará incólume. Vixen irá juntar-se ao recém-formado Suicide Squad, Gypsy abandonará, por algum tempo, a carreira heróica, enquanto que Vibro e Steel morrerão em combate. 





     No entanto, e como não se podia estar sem a JLA, a DC vai pedir aos argumentistas Keith Giffen e J.M. DeMatteis, para, juntamente com o desenhista Kevin Maguire, lançarem, em 1987, uma nova Justice League composta pelas maiores personagens da companhia.




     Contudo, o projecto saiu furado e apenas Batman e o Martian estavam disponíveis do grupo de membros fundadores. Wonder Woman, Superman, Hal Jordan, Flash e Aquaman foram substituídos por Black Canary, Captain Marvel, Guy Gadner, Mister Miracle e Doctor Fate. 
Reunido sob a liderança de Bruce Wayne, a nova JLA, sediada em uma gruta perto de Metropolis, vai tratar de impedir um ataque à sede das ONU, em Nova Iorque, levado a cabo por um grupo de terroristas. 




     O que os heróis desconheciam, na época, era que tudo isto havia sido arquitectado pelo magnata filantropo Maxwell Lord. Isto foi o começo do segundo volume da revista Justice League. Substituindo o America, no título, por International, esta nova Justice League vai ganhar inúmeros fãs devido ao humor fortemente presente nas suas histórias. Á JLI se irá juntar mais outras duas revistas irmãs, com destaque para a Justice League of Europe. A piada irá durar até pouco antes da morte de Superman, altura na qual as histórias da Justice League já haviam regressado à sua seriedade anterior.



O Novo Flash

     A personagem que surgiu como um sidekick do herói original, no nrº 110 da revista deste, em 1959, acabaria por tomar o lugar do seu mentor, após a sua morte trágica em Crisis on Infinite Earths. Wally, que dava pelo nome de Kid Flash, havia desistido da sua carreira heróica devido a um debilitante problema de saúde e só tinha regressado ao activo para ajudar Barry.




      Ao vislumbrar o uniforme vazio de Allen sob as ruínas da fortaleza do Anti-Monitor, West toma a decisão, incentivado por Jay Garrick (o Flash original) de continuar o legado.
Curado da doença que o afligia pela exposição às energias de anti-matéria, Wally torna-se o Flash no nrº 12 da maxi-série e dá início a um segundo volume da revista The Flash em 1987. 




     Logo na primeira edição, Wally depara-se cara a cara com um dos vilões mais perigosos da galeria do seu tio Barry, o imortal Vandal Savage.
West será um Flash bastante diferente daquele que Barry havia sido.
Dono de um grande sentido de humor, bem como de inúmeras dívidas ao Fisco Norte-Americano, Wally irá abandonar os Titans (equipa na qual havia sido membro fundador, como Kid Flash) para se juntar a uma versão europeia da alargada Justice League International.
Wally seria o Flash durante toda a década de 90, bem como durante grande parte do princípio do século XXI e somente após os eventos de Flash Rebirth é que voltaria a ceder o lugar a um Barry retornado.

Escrito por Ivo Silva



Posted on quarta-feira, janeiro 21, 2015 by Ivo Silva

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015



     Rocky é um drama desportivo, que relata a vida e ascensão do jovem pugilista Rocky Balboa, de "bouncer" e pugilista amador para candidato ao título de Campeão Mundial da modalidade. 
Dirigido por John G.Avildsen, a história do filme foi escrita pelo actor que protagonizou a personagem, Sylvester Stallone.
 Lançado em 1976, pela United Artists, Rocky, que foi concluído em somente 28 dias, com o custo de 1 milhão de dólares, ganharia três Óscares, nesse ano, inclusive o de Melhor Filme.




     Mas falemos da história do filme em si. No decurso dos 119 minutos, acompanhamos a progressão do jovem americano, de origem italiana, Rocky Balboa, dos ringues de Pugilismo Amador para os Profissionais. 
Vemos a vida humilde de alguém sem muito na vida que não sonhos de desejos de ser algo mais. Sem querer entrar em grandes detalhes acerca da plot, devo dizer que durante praticamente todo o filme, Balboa é uma personagem perdida. 
Alguém cuja vida começa a aproximar-se perigosamente da criminalidade, devido ao seu trabalho como cobrador de dívidas, para um mafioso local.
 Com uma casa a cair aos pedaços e sm grande instrução, Balboa luta contra pugilistas envelhecidos e sem estaleca como Spider Rico, em ringues "escondidos" em caves de Igrejas. 




     Balboa sente que a sua oportunidade está a passar quando, ao bom jeito do "American Dream", é-lhe dada uma nova oportunidade. 
O Campeão Mundial, Apolo Creed, protagonizado por Carl Weathers, a necessitar de um oponente para o seu combate de defesa do título, decide dar uma oportunidade a um local. 
E escolhe Balboa, pelo nome, para o enfrentar no Philadelfia Stadium. 
Apartir do momento em que é escolhido, Rocky ganha que um novo alento, uma nova determinação. Orientado por um treinador mais que exigente, o judeu Micky, muito bem representado pela conhecida estrela da série "The Twilight Zone", Burgess Meredith, Balboa, no entanto, encontra o seu verdadeiro motivo para vencer, na pessoa da tímida Adrian, interpretada por Talia Shire. 




     Apresentada pelo seu amigo, Paulie (representado por Burt Young), que também é irmão da mesma, Adrian torna-se no anjo no ombro de Rocky. 
Com o apoio da gente da sua cidade natal e com a presença de todos os que lhe são algo na vida, Balboa entra no ringue para defrontar um excepcional, se bem que extremamente seguro de si, Apolo Creed. 
Segue-se um dos maiores combates fictícios da História da Sétima Arte, cujo resultado merece ser visto e não meramente falado nestas linhas.




     De salientar, que Stallone de baseou, supostamente, em um combate entre Ali e Wepner, para elaborar parte da trama do filme. 
Para as personagens, Balboa foi inspirado no brawler italiano, Rocky Marciano, enquanto que Creed tirou o seu estilo e personalidade exoberantes, de Muhammad Ali. 
Muitos foram os que acharam o método de treino ulilizado por Rocky como algo fora do normal, no entanto, poucos saberam que o uso de carne congelada como sacos de boxe, bem como as corridas matutinas pelas ruas de Philly, foram "retiradas" dos métodos usados, na vida real, pelo boxista Joe Frazier (que faz uma cameo no filme).




     A coreografia das lutas e qualidade da fotografia e imagem são algo a salientar, pela positiva. Muitos dos socos dados no filme foram reais, pois Stallone procurou dar autênticidade e realismo à épica luta. 
Pormenores de fotografia como o a figura religiosa por cima do ringue do primeiro combate ou a imagem da fachada do ginásio de Mick são icónicos, nos dias de hoje. 
A famosa corrida pelas ruas Filadélfia, que terminam com a subida dos degraus, foram gravadas usando a, na época incomum, Steadcam (Rocky foi o terceiro filme a se servir de tal tecnologia). 
A já falada fotografia, em conjunto com a excepcional banda sonora elaborada por Bill Conti, dão ainda mais alma ao filme e conseguem captar o lado sujo da vida nos subúrbios das grandes metrópoles, bem como do sacrifício que é necessário fazer para se conseguir progredir na vida.
No geral, Rocky é uma amostra de como se pode fazer um grande filme com poucos recursos. É um daqueles filmes com alma. Intemporais e únicos, a seu modo.

Escrito por Ivo Silva

Posted on segunda-feira, janeiro 19, 2015 by Ivo Silva

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015


     O Mundo das Comics é algo em constante mudança, nunca estagna. No Universo dos super-heróis as equipas são as mais passivéis de sentir essa tal mudança. Mudanças de 360º, algumas duradoiras, outras nem por isso. Deixo-vos com algumas dessas situações. Enjoy reading.




New X-Men : 

     Não estou a falar de uma nova revista, mas antes da equipa que viria substituir os X-Men originais na agora histórica edição de "Giant Size X-Men" nrº 1. 
Em 1975, a popularidade dos mutantes andava muito por baixo. Com a sua revista mensal cancelada, os X-Men passariam a fazer escassas aparições nas aventuras de outros heróis da editora. 
Tudo isso mudaria quando o argumentista Chris Claremont e o desenhador Len Wein tomaram as rédeas criativas da equipa. 

     Em Giant Size, os X-Men originais, mais os novos integrantes Havok e Polaris, mas sem Beast, que nesta altura já havia ingressado nos Avengers, vão acabar aprisionados numa ilha, situada no sudoeste asiático, enquanto investigavam uma misteriosa energia mutante. 
Deles, apenas Cyclops irá regressar para junto de Professor X e irá fazê-lo transportando consigo informações aterradoras. A energia mutante que procuravam era, nada mais, nada menos que a própria ilha, Krakoa. 
Esta alimentava-se da força vital de outros mutantes, daí ter atraído os X-Men. 




     De imediato, Professor X activa um antigo plano de contingência e inicia o recrutamento de novos membros para os X-Men. De uma aldeia supersticiosa na Alemanha, traz Nightcrawler. 
Das pradarias quenianas, a bela Storm. Dos deserto americano vem o indío Thunderbird e das colectividades agrícolas da URSS, o jovem Colossus. Sunfire vem do luxuriante Japão, enquanto que Banshee traz consigo o espírito combativo da Irlanda. 
O último integrante dispensa apresentações nos dias que correm e, por esta altura já havia tido um feroz confronto com um certo Golias Verde...falo-vos do canadiano Wolverine.

      Com esta nova equipa de X-Men, liderada por Cyclops, Professor X consegue libertar os outros aprisionados pela monstruosa ilha, que acaba sendo projectada para o espaço sideral, através do esforço combinado de Cyclops, Havok, Polaris e Storm. 
Giant Size X-Men funcionou como uma passagem de testemunho pois, com excepcção de Jean Grey, os restantes X-Men originais vão abandonar a equipa, deixando-a entregue nas mãos bastante capazes destes recém-chegados.


Cap's Kooky Quartet :





     Após terem perdido o Hulk, no segundo número de Avengers, em 1963, a mais poderosa equipa da Marvel conheceria o seu primeiro desmembramento efectivo no número 16. 
Iron Man, Thor, Wasp e Giant-Man, todos eles com as suas próprias vidas pessoais, decidem que não têm mais tempo para ser Avengers e abandonam o barco, deixando um solitário Steve Rogers com a árdua tarefa de reconstruir a equipa. 

     Ora, é exactamente isso que Steve faz.
Alistando três ex-vilões, Hawkeye, Quicksilver e Scarlet Witch, Steve reune o que passaria a ser conhecido com "Cap's Kooky Quartet". 
Os Novos Avengers depressa vão ganhar a confiança do público, após triunfos diante de Dr Doom e Swordsman. 
A formação de quatro Avengers vai ser curta, todavia, pois Giant-Man, agora com um novo alias (Goliath) e Wasp depressa irão reingressar na equipa.




Uma Nova Alpha Flight: 



     Esta equipa de heróis 100% canadianos foi introduzida nas página de Uncanny X-Men, durante a década de 70, do século XX. 
A sua improvável popularidade fez com que ganhassem uma série própria. Todavia, com o passar dos anos repletas de storylines mais fracas do que as da fornada original, Alpha Flight acabaria por ver a sua revista mensal cancelada e passaria a cingir-se a mera aparições nas páginas de X-Men, Avengers ou Wolverine. 
Foi então, e depois de uma primeira tentativa frustrada no final da década de 90, que a Marvel resolveu tentar novamente. Surge nas bancas Alpha Flight nrº1, vol 3, em 2004. 





     Esta nova formação é reunida por um dos membros fundadores da equipa original, Sasquatch, para parar uma invasão alienígena por parte da raça guerreira dos Poldex. 
A nova formação era constituída por a nihilista Nemesis, Puck (a filha do primeiro Puck), Major Mapleleaf e o seu cavalo Thunder, o velho Centennial e o aborígena Yukon Jack.
 Com uma equipa feita de membros, na sua maioria, contrafeitos, a nova Alpha Flight salva o Canadá (e talvez, quem sabe, o Mundo) e resgata a formação que a antecedeu.


Que acharam do artigo?
Querem mais coisas deste género?

Escrito por Ivo Silva





Posted on quinta-feira, janeiro 15, 2015 by Ivo Silva

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015






     Ristar foi um jogo de plataformas, lançado para a Mega Drive, já nos finais de vida da consola, em 1995.  Uma tentativa de substituir o amado Sonic, como a mascote da Companhia. 
Esta estrela amarela e arredondada, de sorriso fácil e braços extensíveis não atingiu, todavia, o resultado desejado e, não só, não iria falhar em substituir o ouriço azul, como iria falhar, também, em captar a atenção dos jogadores da época. 
Não porque o jogo, desenvolvido pela renomada Sonic Team, fosse mau, muito pelo contrário. 
Ristar simplesmente falhou, como Alex Kidd, antes dele, em captar o interesse dos jogadores. 




     Mas, tristezas à parte, falemos do jogo em concreto. 
Ristar é um jogo de plataformas 2D, com cenários e gráficos semelhantes aos vistos em jogos como Sonic 3. 
A história é relactivamente interessante e conta-nos como está nas mãos de Ristar resgatar todo o sistema solar de Valdi, onde tem lugar o jogo, das garras do pirata espacial, Kaiser Greedy, que se serviu de controlo mental para forçar os líderes galáticos a obedecer-lhe. 
Um facto curioso que convém salientar, acerca deste jogo em concreto, é a existência de versões diferentes da história, para o Japão e para o Ocidente. 
Na versão japonesa, Ristar é despertado, do seu longo sono, pela sua mãe, a Star Goddess, Oruto, como resposta às preces dos habitantes de Neer (Flora, na versão inglesa).
 Na versão Ocidental, Ristar é desperto desse mesmo sono, após o pai, conhecido como o Herói Lendário (não confundir com um tal Link, da série Zelda), ter sido raptado. 




     Em termos de jogabilidade, Ristar assenta toda a sua, no uso dos, já referidos, braços extensíveis da personagem principal. P
odemos usá-los das formas mais variadas. Desde coisas mundanas, como agarrar e atirar objectos ou inimigos, (sendo que o dito agarrar, em conjunto com uma cabeçada, é o meio mais eficaz de nos desenvencilharmos dos adversários) até outras mais complexas como usar as varas, dispostas pelos niveis, como forma de alcançar outras plataformas ou evitar falhas, "holes", no cenário. 
Para além destas ditas varas, o destaque vai para as Star Handles. 
Estas permitem a Ristar fazer uma volta de 360º Graus e, com isso, enviar a pequena estrela para qualquer direcção que desejarmos. 
Esta acção quando efectuada com velocidade suficiente, na altura do lançamento, permite à nossa estrela amarela efectuar o Meteor Strike que, na prática funciona como a estrela do Mário ou as do Sonic, pois torna-o invencível durante um curto período de tempo. 
Cada nível termina com uma destas que, ao ser usada por Ristar, irá levá-lo rumo ao final do nível, onde o Boss, o espera. 




     Pontos Bónus serão atribuídos quanto mais alto Ristar for e, cada nível, tem uma Bonus Stage, se encontrarmos uma Hidden Star Handle. 
Ao contrário de Mário e Sonic, contudo, a saúde Ristar mede-se por uma barra de quatro estrelas. Quando estas expirarem, Ristar perderá uma vida.
 Estrelas amarelas e azuis, espalhadas pelos nivéis, servem para o herói restabelecer a sua energia (a amarela corresponde a uma estrela, enquanto a azul enche a barra inteira). 
No cenário, com alguma sorte e perícia, iremos encontrar, também, pequenas figuras do Ristar, que são o equivalente a uma vida extra.




     Relactivamente aos níveis, devo dizer que este jogo tem alguns dos cenários mais coloridos e luxuriantes que já vi em jogos de 16 Bits.
 De salientar, também que cada nível é um desafio diferente, com adversários que vão variando também. 
Com seis planetas, dois níveis cada uma, e com um Mini-Boss no final do primeiro e o Boss Principal no final do segundo, este não é um jogo fácil.
Como depressa nos iremos aperceber, este é um jogo com curva de aprendizagem, como o F-Zero. É necessário decorarmos bem o layout dos nivéis, de forma a ser mais fácil navegar por eles. É necessário termos sempre em mente qual o "modus operandi" de cada um dos impressionantes bosses, com os quais nos iremos deparar. 
Em última instância, é necessário habituarmo-nos a jogar com Ristar e a usar, bem, as suas habilidades únicas.




     Ristar pode não ser melhor que nenhum dos jogos do Sonic, da era 16 Bits, mas é um título sólido. Tirando uma versão alternativa deste jogo para a Game Gear e pequenas cameos noutros jogos, Ristar tem sido relegado, pelos seus criadores, para o limbo do esquecimento.
 Nascido de um esboço rejeitado do Sonic, Ristar está fadado a estar na sombra do ouriço azul.
Que o digam jogos como Sonic Unleashed.

Escrito por Ivo Silva


Posted on segunda-feira, janeiro 12, 2015 by Ivo Silva

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

     
     Quem jogou esta pérola de jogo de certeza absoluta que conhece este indivíduo. 
O seu nome é Red. Este herói é especialista em "smash" inimigos.
 É pena não o ter visto no último Super Smash. Decerto que seria uma bela aquisição. 
Esta fanart foi feita por Joel Chan. Para mais, deste artista, visitem a sua galeria no Deviantart. 

http://joelchan.deviantart.com/


Posted on sexta-feira, janeiro 09, 2015 by Ivo Silva

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

      A 22 de Dezembro de 2014 morreu mais uma lenda da música, Joe Cocker.
 Este cantor britânico surgido na década de 60, do século passado, ficou conhecido pelas covers que fazia de temas conhecidos (sobretudo dos Beattles) e pela inconfundível voz rouca e profunda.

Deixo-vos ficar com a cover através da qual atingiu o topo dos charts no Reino Unido, em 1969, "With a Little Help From My Friends".
Disfrutem do som e Long Live Joe. :)

 

Escrito por Ivo Silva

Posted on quarta-feira, janeiro 07, 2015 by Ivo Silva

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015





     Peggy Carter era uma dedicada agente americana que trabalhava com a Resistência Francesa, atrás das linhas inimigas, durante a Segunda Guerra Mundial. 
A personagem, criada por Joe Simon e Jack Kirby, marcaria a sua primeira presença, numa comic, no primeiro número de Captain America Comics, de 1941, com o nome de código, Agent 13. 
Peggy era a agente destacada para o importante Projecto Rebirth, que transformaria Steve no supersoldado que viria a ser conhecido como Captain America. 
Incapaz de parar o espião nazi responsável pela morte do criador da fórmula, Agent 13 voltaria à ribalta pelas mãos capazes de Stan Lee e, novamente, Jack Kirby.
Estes iriam defini-la como a tal combatente em França e como interesse romântica de Steve Rogers, durante a Guerra. Depois da estreia no nrº 75 de Tales of Suspense, seria só passado dois números mais à frente, que a agente seria apresentada como Peggy Carter.
 Corria o ano de 1966.





     Inicialmente, irmã da mais conhecida Sharon Carter (também Agent 13, mas da SHIELD), devido às discrepâncias temporais, Peggy passará a ser a sua tia mais velha. 
Ressurgindo, na era moderna, no número 88 de Tales of Suspense, Peggy juntar-se-ia à SHIELD e serviria de inspiração para a sobrinha, a tal Sharon.
 Descobrindo que Steve não só estava vivo, como também, mantinha a sua juventude e vitalidade, Sharon irá sofrer um esgotamento nervoso que a colocará à mercê do vilão Drº Faustus. 
Todavia, graças a Steve e Sharon, Peggy vai escapar ilesa à terrivel provação. 
Eventualmente, Peggy irá conformar-se com o que aconteceu com Steve e tornar-se-à uma das suas maiores confidentes, chegando a servir no staff técnico (como oficial de comunicações) dos Avengers. 
Carter iria falecer, recentemente, de velhice, em Captain America nrº 1, de 2011.





     Peggy tem sido uma personagem de destaque no universo cinematográfrico da Marvel, contando com inúmeras cameos em filmes como Avengers e Captain America. 
Essa versão de Peggy teve direito a uma comic one-shot, em 2013, de nome Agent Carter. 
Uma série televisiva, com o mesmo nome, está em vias de sair.


Escrito por Ivo Silva

Posted on sexta-feira, janeiro 02, 2015 by Ivo Silva

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