O último Kryptoniano
O Homem de Aço viu a sua origem reescrita por John Bryne, uma artista conhecido pelo seu trabalho em títulos da Marvel como X-Men ou Fantastic Four.
The Man of Steel, lançado em 1986, modificou, e muito, a história do kryptoniano, conseguindo, até certo ponto, simplificá-la consideravelmente.
The Man of Steel, lançado em 1986, modificou, e muito, a história do kryptoniano, conseguindo, até certo ponto, simplificá-la consideravelmente.
Inicialmente planeada como uma mini de seis edições, Man of Steel tornou-se em edição mensal e introduziu velhos inimigos de forma bem diferente.
Lex Luthor tornou-se em um magnata de má índole, deixando de lado a imagem de cientista louco que o segui por toda a Silver Age.
Bizarro passou a ser um mero clone imperfeito de Kal-El, com poderes idênticos aos do herói e não opostos. Até Metallo surgiu cosméticamente diferente.
Antigas ideias foram abolidas.
Superman viveu em Smallville, sim, mas nunca foi o Superboy, pois apenas iniciou a sua carreira heróica em adulto quando veio viver em Metropolis.
Kal-El passou a ser o único sobrevivente de Krypton.
Não há espaço para Supergirl's, Krypto's ou Kandor.
A variedade de kryptonite viu-se restrita à verde e Kal nunca serviu de inspiração para a Legion of Super-Heroes, do futuro.
Seriam precisos muitos anos para tais elementos regressarem, de uma maneira ou de outra, às aventuras do Homem de Aço.
Seriam precisos muitos anos para tais elementos regressarem, de uma maneira ou de outra, às aventuras do Homem de Aço.
Regresso às raízes?
Nos anos 80, a League havia descido do seu satélite espacial e tomado sede em Detroit, com o objectivo de se voltar a conectar com o cidadão comum.
Repleta de novos heróis e contando apenas com Elongated Man, Martian Manhunter, Aquaman e Firestorm da formação anterior, a nova Justice League deixava a desejar, no que aos fãs dizia respeito.
A liderança, inicialmente a cargo de Arthur Curry (a.k.a Aquaman), vai ser entrege a J'onn J'onzz que não irá impedir uma desastrosa e humilhante derrota às mãos de Brimstone, um gigante elemental de fogo enviado por Darkseid para a Terra. Essa luta, inserida na mini-série "Legends", será o pontapé de saída para o desmembramento desta Justice League "Detroit".
Nenhum dos seus membros mais recentes escapará incólume. Vixen irá juntar-se ao recém-formado Suicide Squad, Gypsy abandonará, por algum tempo, a carreira heróica, enquanto que Vibro e Steel morrerão em combate.
A liderança, inicialmente a cargo de Arthur Curry (a.k.a Aquaman), vai ser entrege a J'onn J'onzz que não irá impedir uma desastrosa e humilhante derrota às mãos de Brimstone, um gigante elemental de fogo enviado por Darkseid para a Terra. Essa luta, inserida na mini-série "Legends", será o pontapé de saída para o desmembramento desta Justice League "Detroit".
Nenhum dos seus membros mais recentes escapará incólume. Vixen irá juntar-se ao recém-formado Suicide Squad, Gypsy abandonará, por algum tempo, a carreira heróica, enquanto que Vibro e Steel morrerão em combate.
No entanto, e como não se podia estar sem a JLA, a DC vai pedir aos argumentistas Keith Giffen e J.M. DeMatteis, para, juntamente com o desenhista Kevin Maguire, lançarem, em 1987, uma nova Justice League composta pelas maiores personagens da companhia.
Contudo, o projecto saiu furado e apenas Batman e o Martian estavam disponíveis do grupo de membros fundadores. Wonder Woman, Superman, Hal Jordan, Flash e Aquaman foram substituídos por Black Canary, Captain Marvel, Guy Gadner, Mister Miracle e Doctor Fate.
Reunido sob a liderança de Bruce Wayne, a nova JLA, sediada em uma gruta perto de Metropolis, vai tratar de impedir um ataque à sede das ONU, em Nova Iorque, levado a cabo por um grupo de terroristas.
O que os heróis desconheciam, na época, era que tudo isto havia sido arquitectado pelo magnata filantropo Maxwell Lord. Isto foi o começo do segundo volume da revista Justice League. Substituindo o America, no título, por International, esta nova Justice League vai ganhar inúmeros fãs devido ao humor fortemente presente nas suas histórias. Á JLI se irá juntar mais outras duas revistas irmãs, com destaque para a Justice League of Europe. A piada irá durar até pouco antes da morte de Superman, altura na qual as histórias da Justice League já haviam regressado à sua seriedade anterior.
O Novo Flash
A personagem que surgiu como um sidekick do herói original, no nrº 110 da revista deste, em 1959, acabaria por tomar o lugar do seu mentor, após a sua morte trágica em Crisis on Infinite Earths. Wally, que dava pelo nome de Kid Flash, havia desistido da sua carreira heróica devido a um debilitante problema de saúde e só tinha regressado ao activo para ajudar Barry.
Ao vislumbrar o uniforme vazio de Allen sob as ruínas da fortaleza do Anti-Monitor, West toma a decisão, incentivado por Jay Garrick (o Flash original) de continuar o legado.
Curado da doença que o afligia pela exposição às energias de anti-matéria, Wally torna-se o Flash no nrº 12 da maxi-série e dá início a um segundo volume da revista The Flash em 1987.
Curado da doença que o afligia pela exposição às energias de anti-matéria, Wally torna-se o Flash no nrº 12 da maxi-série e dá início a um segundo volume da revista The Flash em 1987.
Logo na primeira edição, Wally depara-se cara a cara com um dos vilões mais perigosos da galeria do seu tio Barry, o imortal Vandal Savage.
West será um Flash bastante diferente daquele que Barry havia sido.
Dono de um grande sentido de humor, bem como de inúmeras dívidas ao Fisco Norte-Americano, Wally irá abandonar os Titans (equipa na qual havia sido membro fundador, como Kid Flash) para se juntar a uma versão europeia da alargada Justice League International.
Wally seria o Flash durante toda a década de 90, bem como durante grande parte do princípio do século XXI e somente após os eventos de Flash Rebirth é que voltaria a ceder o lugar a um Barry retornado.
Escrito por Ivo Silva
West será um Flash bastante diferente daquele que Barry havia sido.
Dono de um grande sentido de humor, bem como de inúmeras dívidas ao Fisco Norte-Americano, Wally irá abandonar os Titans (equipa na qual havia sido membro fundador, como Kid Flash) para se juntar a uma versão europeia da alargada Justice League International.
Wally seria o Flash durante toda a década de 90, bem como durante grande parte do princípio do século XXI e somente após os eventos de Flash Rebirth é que voltaria a ceder o lugar a um Barry retornado.
Escrito por Ivo Silva
0 comments:
Enviar um comentário