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segunda-feira, 22 de outubro de 2018



 


A versão especial de Silent Hill II, Inner Fears, inclui, como já mencionei num post anterior, um capítulo extra, desbloqueável a partir do momento em que concluímos pela primeira vez o jogo. 

Este novo capítulo, embora curto, permite-nos jogar com Maria, uma das personagens mais relevantes da narrativa principal. 

O capítulo em questão chama-se Born from a wish e começa com Maria sozinha no bar Heaven's Night, uma das muitas localizações do jogo principal. 

Maria está armada com um cutelo e um revólver, armas que ela irá necessitar de usar de forma a conseguir combater algumas das criaturas que andam sem destino pelas ruas de Silent Hill. 

O capítulo não é de facto longo, mas dá-nos um insight maior acerca da personalidade desta vívida mulher e passa-se antes da chegada do protagonista da plot principal, James Sunderland, chegar à cidade. 


Posted on segunda-feira, outubro 22, 2018 by Ivo Silva

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segunda-feira, 8 de outubro de 2018



 


Em 2001, a Konami lançaria a sequela do popular Silent Hill para múltiplas plataformas. 

A versão deste fantástico survival horror acerca da qual irei falar agora é a da Xbox, nomeadamente a versão especial do jogo apelidada de Inner Fears. 

A história do jogo gira em torno de James Sunderland. 

O nosso protagonista, que já visitou Silent Hill com a mulher durante as férias, regressa agora à cidade depois de receber uma carta da sua esposa. 

Nada de anormal, não fosse o facto de Mary Sunderland estar morta há cerca de três anos, vítima de doença prolongada.


 


Embora, inicialmente julgasse que a carta não passava de uma piada cruel de alguém com um sentido de humor muito negro, James depressa vai-se aperceber que a letra pertencia mesmo a Mary, pelo que ruma a Silent Hill para se encontrar com ela no seu lugar especial. 

Contudo, James não sabe o que Mary queria dizer por lugar especial, uma vez que toda a cidade o era para ela, pelo que inicia a busca pelo mesmo, indo a todos os locais onde esteve com a mulher. 

Enquanto procura por Mary, James irá encontrar alguns dos habitantes de uma Silent Hill muito mais soturna e coberta de nevoeiro do que aquilo que ele se lembrava. 

Os residentes em questão são: a paranóica Angela Orosco, a pequena Laura, o psicótico Eddie e a bela Maria (que tanto se assemelha à sua amada Mary). 


 


Para além disso, estranhas e disformes criaturas que andam agora pelas ruas da cidade e habitam os seus decrépitos prédios. 

Esses monstros procuram, por algum motivo, matar o nosso personagem principal e constituem um dos empecilhos relactivamente ao nosso avanço no jogo. 

Contudo, eles são problemas fáceis de resolver, uma vez que temos algumas armas à nossa disposição, desde o sempre fiel cano até à mortal pistola. 


 


James tem ainda a capacidade de bloquear temporariamente os ataques dos inimigos, evitando assim sofrer danos aos quais o protagonista do primeiro jogo estava mais sujeito. 

Os tank controls do jogo original são opcionais no segundo. 

Cada jogador escolhe qual é o esquema mais confortável para si. 

Ainda assim e mesmo com os tank controls a maioria dos inimigos são facilmente evitáveis, bastando passar por eles a correr (tal estratégia apenas não resulta aquando das escassas lutas de bosses).

Isto compensa e muito o facto do talento de James para lutar ser nulo. 

Ao contrário de séries como Resident Evil ou Alone in the Dark, aqui o nosso "herói" não é mais do que um homem banal, sem qualquer tipo de treino militar de qualquer espécie. 


 


O facto de James possuir um rádio é extremamente útil uma vez que sempre que um inimigos está perto, ele emite estática.

A lanterna é outro bem essencial para o nosso progresso no jogo, uma vez que nos permite iluminar as áreas escuras do jogo, assim como ler os muitos mapas que vamos apanhando pelo caminho.

Entre os inimigos dos jogo, os mais memoráveis são as agora tradicionais enfermeiras sem face, os creepers (reincidentes do primeiro jogo) e o icónico Pyramid Head, este último um dos poucos bosses de Silent Hill II.

Este é um título onde a exploração, procura de pistas e resolução de enigmas e puzzles ocupará grande parte do nosso tempo. 

Um jogo no qual James não andará sempre sozinho, uma vez que em certas partes conta com a companhia de Maria.

O único senão da sua presença é que ela não está armada, o que exige que James e o jogador tenham que a proteger contra este ou aquele inimigo que poderá aparecer. 

Se Maria sofrer demasiado dano ou se James acidentalmente a matar (o que também é possível) será game over automático, pelo que todo o cuidado é pouco.

A cidade é extensa, dividindo-se no seu lado "normal" e no seu lado mais "demoníaco", no entanto, nunca nos sentiremos verdadeiramente perdidos graças à existência dos já referidos mapas da cidade e do interior de muitos dos seus prédios. 


 


As localizações de Silent Hill II são bastante variadas incluindo: um hospital, um condomínio, uma casa de bowling, um hotel, entre muitas outras. 


Silent Hill II tem uma banda sonora que ajuda, junto com os seus gráficos granelados, nevoeiro constante e cores acinzentadas a criar um ambiente sinistro e depressivo que se ajusta  bem à sua temática pesada.

Mais do que um jogo de acção, Silent Hill II é uma viagem à psique danificada do seu protagonista, James Sunderland. 


 


Existem seis finais diferentes nesta versão do jogo (na primeira são apenas cinco), assim como um capítulo extra desbloqueável após termos chegado uma vez ao fim, numerosos easter eggs e mesmo armas secretas (estas últimas desbloqueáveis mediante a dificuldade escolhida).

Em suma, Silent Hill II é um dos melhores jogos do género alguma vez feito, com imenso replay value. 

Um dos grandes clássicos da Xbox original. 








Posted on segunda-feira, outubro 08, 2018 by Ivo Silva

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quarta-feira, 21 de outubro de 2015





     Silent Hill: Shattered Memories é uma reimaginação do jogo que deu origem à série, embora com uma storyline relativamente distinta, novas personagens e mecânicas. 
 Desenvolvido pela Climax e lançado para a Wii em 2009, o jogo constituí a sétima entrada no popular franchise de horror. 

     Uma vez mais, e da mesma maneira que o original da Playstation, a história arranca com um acidente de carro que separa pai e filha. 




       Harry Mason, o protagonista, irá embarcar numa busca que se revelará frenética pela filha perdida, Cheryl Mason
Cabe ao jogador, portanto, tomar as rédeas e ajudar Harry na investigação por pistas na pequena cidade americana de Silent Hill. 

     Pelo caminho surgirão inúmeras outras personagens que poderão, ou não, auxiliar-nos na procura, bem como monstros inumanos que nos irão perseguir sem demonstrarem fadiga aparente. 

     Curiosamente, e ao contrário do primeiro Silent Hill e dos restantes cinco que lhe seguiriam, em Shattered Memories não nos é dada a opção de combater as ditas criaturas.




       Fuga é a nossa única alternativa viável. 
É certo que os monstros não estão sempre presentes, mas quando estão, só através de uma corrida rápida, em busca de uma determinada porta, nos poderá salvar. 

     É possível "sacudir" as criaturas se estas lograrem apanhar-nos, contudo tal deixa o nosso Mason exausto e consequentemente vulnerável.




      O ideal será mesmo correr e usar os flares, para os afastar, ou por e simplesmente desligar a luz do nosso telemóvel, para não os atrair (se bem que assim perde-se alguma visibilidade). 

     É neste conjunto de situações que o uso do Wiimote se revela único, pois contribui bastante para a imersão do jogador no ambiente claustrofóbico do jogo. 




     O telemóvel tem, neste jogo, um papel fundamental, pois funciona não só como lanterna, mas também como mapa, localizador de inimigos, receptor e transmissor de mensagens, máquina fotográfica e save

     É graças a ele que nos é possível encontrar itens escondidos e fazer a progressão na história. Falando da história esta está dividida em três momentos, sendo que em um deles o ponto de vista muda.

     Um desses momentos, que simboliza a passagem para um novo capítulo, é passado no interior de um consultório psiquiátrico




     Com a visão na primeira pessoa, o jogador limita-se a responder a pequenas questões que lhe são colocadas pelo psicólogo em questão, o Dr. Kaufmann.

      São as nossas respostas a tais questões que irão definir não só que tipo de áreas que iremos investigar em Silent Hill, como também as reacções e aparência dos Npc's que Harry Mason vai encontrar. 




     As próprias características do inimigos, e a forma como tais se apresentam, é, também, ela derivada das tais respostas. 

     Tanto o segundo, como o terceiro momento do jogo coloca-nos a vista na terceira pessoa.
Se o segundo é focado na exploração e interacção com as personagens, o terceiro, chamado de Knightmare, é onde a acção, ou antes a fuga dos monstros tem lugar. 

     Visualmente falando, este Silent Hill não é muito diferente dos outros.
 Temos a mesma ambiência de local abandonado e sinistro que já havíamos visto em títulos anteriores




     A única alteração relevante está na substituição do típico nevoeiro por neve e gelo. 
A música mantém a mesma toada de um jogo com um forte cariz psicológico e o facto de possuir cinco finais distintos, uma marca da série, amplia bastante o seu replay value.

      Em jeito de conclusão, Shattered Memories é um bom survival-horror que ganha pontos pelo seu gameplay distinto e história forte. 

     Uma experiência diferente quer para os fãs da série, quer para os do género.





Posted on quarta-feira, outubro 21, 2015 by Ivo Silva

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quinta-feira, 16 de outubro de 2014









Presos em casa...



Corria o ano de 2005 quando, por intermédio da Team Silent, a Konami lançou mais um título da sua aclamada série de survival horror, Silent Hill. Este novo jogo, apelidado de “The Room”, não se limitou a ser o somente o quarto capítulo, mas antes tentou enveredar por novos, e por vezes tortuosos caminhos, modificando uma fórmula ganhadora, mas condenada, como tudo na vida, ao desgaste pelo seu constante uso. Lançado para a PS2, X-Box e PC, Silent Hill 4 mostrou-se desde já distinto pela história. O jogo, ao contrário o que seria sugerido pelo título, não se passa em Silent Hill. Antes, a localização escolhida é a da diminuta cidade de South Ashfield. No entanto, e para não fugir à regra, a história foge para o sinistro e perturbador. 
























O protagonista é um jovem, de nome Henry, que sem saber como se vê preso no interior do seu próprio apartamento. Correntes dispostas na porta e janelas bem fechadas impedem não apenas a sua fuga, mas também, qualquer contacto com o exterior. Com a excepcção do rádio, que volta e meia falha e do olho de boi, Henry não tem forma de saber nada do que se passa para lá da sua habitação. Eis que, após um forte barulho, surge um colossal buraco na parede da casa de banho...Henry decide, sem nada a perder, explorar. Será através desse mesmíssimo buraco que o jovem irá parar ás mais diferentes zonas de South Ashfield. Lá terá que desvendar o motivo do seu aprisionamento e, à falta de melhores palavras, sobreviver. 






















Pelo caminho, Henry irá contar com a ajuda de outras pessoas, com destaque para a sua inocente vizinha, Eileen Gavin. A rapariga contará com um papel semelhante ao da filha do Presidente no jogo concorrente, Resident Evil 4. Todavia, creio que Eileen (que não pode morrer, mas cujo dano, quanto maior for, irá influenciar o final do jogo) é muito mais útil, no confronto com as criaturas que nos atacarão no decurso do jogo. SH4 dá uma maior ênfase na combatividade da personagem principal. Henry está munido de um “Charge attack” que irá tirar mais energia o que um ataque normal. Á sua disposição estarão, também, um largo arsenal de armas. Temos o já tradicional cano de ferro e a pistola. De salientar que o primeiro é, de longe, a arma mais útil que teremos para lidarmos com grande parte da nossa oposição.













SH4 tem uns novos inimigos, para além das criaturas tradicionais. Ora são, precisamente os novos tipos de inimigos que se tornaram no nosso maior empecilho. Ao contrário dos outros jogos da série até aqui, SH4 gira em torno de fantasmas. Estes podem surgir em qualquer lado, a qualquer altura e , a mera presença provoca-nos dano. Estes seres não se limitam a South Ashfield, mas fazem-se sentir dentro do próprio apartamento (o exorcismo dos fantasmas presentes em casa constitui outro dos pontos fundamentais para sabermos qual o fim que nos será atribuído, aquando da conclusão do jogo). Quando a fuga falha, o melhor que teremos a fazer é usarmos os 4 novos itens. O medalhão afasta os espíritos, no entanto, irá quebrar com o uso. A vela, uma vez acesa, exorciza-os e a espada prende-os. (a última até pode ser reutilizada, mas implicaria soltar o inimigo preso, para isso) 






Por último, temos uma arma, com duas balas espirituais, que aniquilam, completamente, qualquer fantasma que se cruze no nosso caminho. Henry, contudo, terá que optar bem pelo equipamento que deseja levar consigo. Para além das armas, Henry terá kits de primeiros socorros que irão restaurar qualquer energia que ele tenha perdido. O espaço para guardar esses itens é curto, pelo que o baú, existente no apartamento, será bastante útil para guardarmos o excedente. Junto ao baú teremos o diário de Henry no qual se irá fazer, maioritariamente, o save do jogo. A acção gira, portanto, e como já se devem ter apercebido, entre o apartamento e as diferentes localizações da cidade. 





Essa mesma acção passa, nesses momentos de transição, de uma perspectiva de primeira pessoa para terceira e vice-versa. Isto, juntamente com os já referidos fantasmas, traz ao jogo uma originalidade e uma frescura que já se notava correr riscos de faltar, na série. Graficamente, SH4 mantém a atmosfera pesada e distorcida, alimentada por uma banda sonora (ou por vezes ausência dela), que ajudam a criar um clima de tensão e desassossego do qual os survival horrors vivem. Todavia, nem tudo são rosas. O jogo peca por ter tido a componente puzzle basicamente eliminada. Os puzzles existentes são escassos e demasiado óbvios para o jogador. 





















Por sua vez, a temática fantasmagórica, a própria ideia do quarto, de tão diferente que era, afastou inúmeros aficionados da série e levou a Konami a tentar restaurar o status quo daqui em diante. Como Castlevania 2 ou The Adventure of Link, antes dele, também Silent Hill 4 foi arrasado pelos fãs devido ao distanciamento que provocou em relação à mecânica original. A meu ver Silent Hill 4 está longe de ser um jogo perfeito ou até o melhor da série, mas tem os seus méritos e visto de uma perspectiva “stand alone” constituirá uma excelente experiência para fãs do género.

 Escrito por Ivo Silva

Posted on quinta-feira, outubro 16, 2014 by Ivo Silva

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segunda-feira, 28 de outubro de 2013



Este foi, sem sombra de dúvida, um dos jogos que mais marcou a minha vida como jogador. A sua estória emotiva e o seu protagonista transtornado e, por vezes, desajeitado, agarram como poucos a minha atenção. Por três vezes explorei cada recanto daquela cidade enevoada e, em todas essa ocasiões, me deparei com coisas novas que me surpreenderam. Cada recanto escondia perigosas ameaças, cada prédio ocultava novos puzzles para resolver e sustos a evitar. Silent Hill 2 não é o melhor jogo de sempre do seu género, mas é um dos melhores, que não haja dúvidas acerca disso. Aqui fica o Making of do jogo. Espero que gostem.

 

Escrito por Ivo Silva


Posted on segunda-feira, outubro 28, 2013 by Ivo Silva

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