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terça-feira, 5 de setembro de 2023

 

 

 

E o ciclo finalmente completa-se, com esta breve análise do Scenario III (assim como o mais que exclusivo Premium Disk), o capítulo final da epopeia que é o Shining Force III na Saturn. 

Scenario III, que se inicia mais ou menos a meio do período temporal no qual decorrem os outros dois cenários, coloca-nos nas mãos o jovem espadachim Julian, que lidera um pequeno grupo, cujo principal objectivo é o de proteger o jovem Innovator (uma raça divina que se opõe aos demoníacos Vandals, os antagonistas do jogo), Gracia, de ataques provenientes do culto de Bulzome e dos seus aliados. 

 

 

 

Julian, que marcará presença em ambos os cenários, lutando quer sob o comando de Synbios, quer sob a liderança de Medion, evolui do seu mero desejo de vingança contra o Vandal Galm, para o de salvar toda a civilização do desastre que um possível renascimento de Bulzom poderia trazer. 

 

  

 

 

Julian e os seus aliados começam com aquilo que seriam as classes promovidas nos cenários anteriores (com a excepção de Gracia cuja classe não existe nos outros dois jogos). 

Julian é um swordsman capaz de invocar a magia trovojante Spark. 

O centauro Donhart é o paladino de serviço, com Kate a ser uma sniper bastante letal. 

O quarteto conclui-se com a presença da criança divina Gracia, que funcionará, numa primeira fase como o nosso curandeiro de serviço. 

Ao lado deles estará, numa fase inicial, Bresbi, a servir como conselheiro de batalha. 

Esta aventura, rege-se pelos mesmos moldes de gameplay das duas anteriores, com algumas novidades.

Devido ao facto, das personagens já começarem promovidas, uma segunda promoção irá ocorrer mais perto do final. 

Julian e os seus aliados têm uma travessia maior do que os grupos de Symbios e Medion, uma vez que para além dos seis capítulos temos outros dois extra, nomeadamente o Prólogo (lutado a bordo de uma embarcação) e o capítulo final (onde a batalha com o boss final terá lugar). 

Neste cenário a derrota chegará se Julian ou Gracia forem derrotados, uma vez que ambos são fundamentais para a conclusão da trilogia. 

As batalhas, que terão lugar em cenários ainda mais criativos (temos magníficas cidades imperiais, templos esplendorosos e cidades flutuantes secretas, entre muitas outras) que os anteriores, trazem-nos novos desafios e trazendo de volta outros (nomeadamente o raid dos ladrões às ruínas espalhadas pela área de jogo).

 

  

 

 

Não basta vencer o boss do nível ou eliminar toda a oposição, algumas batalhas apenas exigem que o nosso grupo sobreviva (ou alcance um determinado ponto do mapa), ative um item específico, use o stealth em lutas nocturnas e resolva certos puzzles. 

Uma vez mais, as personagens recrutáveis irão depender daquilo que tivermos feito nos outros dois jogos. 

Indivíduos que salvamos podem ser recrutáveis para o nosso novo exército. 

De igual modo, alguns dos bosses deste jogo podem ser recrutados, se lhes pouparmos a vida e simplesmente falarmos com eles no campo de batalha. 

 

  

 

 

O exército de Julian tem ainda mais diversidade que os de Medion e Synbios, com personagens absolutamente únicas, como é o caso de Brigit, a primeira maga à nossa disposição, dona da magia Drain. 

Do nosso lado, e sem entrar em grandes pormenores temos diferentes tipos de dragões, feiticeiras vampirescas, samurais em busca de vingança, fadas e centauros. 

Outro ponto diferente neste jogo é a intro, que nos traz também Medion e Synbios, os protagonistas dos jogos anteriores, que ainda têm uma palavra a dizer neste último. 

 

 

 

O Scenario III é o ponto alto desta fantástica trilogia, que de certa maneira poderia ser mesmo uma quadrologia, uma vez que as ligações com Shining The Holy Ark são bastante claras. 


 

  

 


No caso de termos adquirido todos os Scenarios, a Sega disponibilizava na época, embora apenas no Japão, um quarto disco. 

O chamado Premium disk era um miminho para os fãs, contendo full motion videos, música, artwork, modelos 3D, anúncios televisivos, assim com um pequeno boss rush (caso o scenario III esteja concluído) com nove batalhas nas quais não apenas enfrentamos alguns dos principais adversários de Shining Force III, como também os bosses finais dos outros jogos da série. 

O grupo, com o qual podemos jogar começa promovido, é liderado por Synbios, o herói do Scenario I.

 

  

  

  

 



Posted on terça-feira, setembro 05, 2023 by Ivo Silva

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terça-feira, 8 de agosto de 2023



 

Desenvolvido em 1994, para a Super Famicom, pela Yanoman e pela Max Entertainment (conhecida pelo seu envolvimento na popular série de rpg estratégicos da Sega, Shining Force), Feda Emblem of Justice é um rpg de estratégia que nos coloca no meio de um violento conflito a ter lugar na fictícia península de Skudelia, onde um grupo de rebeldes luta pela liberdade e pela independência do seu povo, perante as forças opressivas do vasto império de Balformian (representado aqui pela figura do diabólico Cobalt). 

 

 

 

Em Feda, seguimos de perto a jornada dos dois líderes desse grupo de rebeldes. 

Dois espadachins que dão pelo nome de Brian Stelbart e Ain Macdougal. 

Ambos eram membros do exército Balformiano, mas desertaram, não concordando com as suas políticas genocidas levadas a cabo para com a população local.

 

 

 

Juntamente com outra integrante do grupo, a arqueira lupina Dora Systeel, o trio, que estava a ser perseguido por uma unidade de extermínio do império chamada Bloody Roses (chefiada pelo antigo superior de Brian, o centauro Arnos), vai acabar por se deparar com membros da resistência local e não tarda nada vão estar envolvidos numa intensa batalha contra a sua antiga pátria. 

 

 

 

 

 

Feda é um jogo de estratégia muito similar aos Shining Forces da Mega Drive. 

Também aqui temos um grupo de aliados, que deveremos liderar, contra um grupo de oponentes, normalmente membros do referido império (mas nem sempre). 

O objectivo de cada batalha pode variar de derrotar o boss, alcançar um determinado local do mapa com o nosso batalhão, salvar aldeões ou simplesmente aniquilar todos os adversários presentes no cenário. 

Como na série Shining também aqui temos presentes as vantagens e desvantagens geográficas do terreno, assim como a possibilidade de escapar das batalhas (aquelas que não forem scripted, isto é). 

 

 

 

Se um dos nossos aliados for derrotado em batalha, ele não será enviado para o hospital ou morrerá, mas antes será capturado pelos inimigos. 

Depois disso teremos que resgatar os aliados capturados usando apenas Brian e Ain, e embora a oposição não seja de todo difícil, os custos para a nossa cotação (sobre isso falarei mais adiante) serão elevados. 

 

 

 

Infelizmente, se forem Brian ou Ain a serem derrotados seremos presenteados com um game over imediato. 

Tal como em Shining Force, também em Feda temos cidades e vilarejos que poderemos visitar de forma a obter info dos npcs que lá vivem, comprar novo equipamento nas lojas e recrutar novos aliados para o nosso grupo. 

Outra semelhança com a série da Sega está no design das personagens e no estilo da apresentação. 

 

 

  

 

  

 


  

 

 

 

As épicas cenas de luta remetem-nos para as vistas em Shining Force, se bem que têm um qualidade superior. 

Particularmente épicas são as animações aquando da execução dos golpes especiais ou das magias, levadas a cabo quer pelas nossas personagens, quer pelos inimigos. 

 

 

 

A derradeira semelhança com Shining Force reside na existência de um quartel-general, que pode ser acedido quando estivermos no mapa-mundo. 

Este quartel, que não mais é do que um mero acampamento numa fase inicial, irá evoluir para uma pequena base no verdadeiro sentido da palavra, em fases mais avançadas do jogo. 

No seu interior podemos dialogar com os nossos aliados, pedir conselhos, gravar o jogo, montar as operações de resgate referidas atrás e guardar/levantar itens do nosso armazém. 

 

 

 

Ora por aqui se ficam as semelhanças com Shining Force. Em Feda, toda a acção gira em torno de emblems, com o nosso batalhão a ser tratado como uma verdadeira força militar que deve obedecer às ordens dos superiores se quiser manter um certo estatuto e atingir um determinado fim. 

O seguir as regras torna-nos num elemento lawful, aproximando-nos mais do emblem mais alto do jogo, a senhora da justiça conhecida como Fedain (existem mais outros três escalões: Valkryie, Griffith e Blood Eagle) . 

 

 

 

Manter-nos no lado lawful dar-nos-à acesso a certas recompensas no final das missões (que passam por mais fundos, os quais são bastante escassos neste jogo, assim como a atribuição de experiência extra para todas as personagens), assim como nos permitirá recrutar determinadas personagens que não conseguiríamos se estivéssemos mais inclinados para o lado do chaos. 

 

 

 

Por outro lado, as batalhas podem ser mais morosas e desafiantes. 

Do outro ponto do espectro temos o já referido elemento do chaos, com o seu máximo a ser representado pelo emblem conhecido como Genocide (antes desse temos ainda Hell Hound, Balrog e Phantom). 

Desrespeitar os objectivos das missões e por e simplesmente aniquilar toda a oposição conduz-nos a esse caminho. 

 

 

 

Com isso perdemos as recompensas (a única experiência obtida é aquela conseguida de derrotar um adversário ou efectuar um determinado feitiço), mas podemos ganhar um novo conjunto de aliados, mais sanguinários. 

Também existe um meio termo, na figura do emblem neutro do Viper. 

As mudanças nos emblems não são apenas geradas pela forma como acabamos as batalhas, mas também no modo como as conduzimos. 

 

 

 

Isto é se expomos os nossos aliados a perigos desnecessários, se temos que resgatar alguma unidade ou se gastamos tempo em lutas extra e desnecessárias. 

Do lado da law teremos sete personagens exclusivas, ao passo que do lado do chaos serão apenas seis (de salientar que se o nosso emblem pender para qualquer um dos lados do espectro, alguns destes aliados mais sensíveis poderão abandonar a party). 

 

 

 

Felizmente, temos treze outras personagens que são neutras, pelo que as mudanças dos emblems lhe passarão ao lado. 

Diferentes emblems simbolizam finais diferentes (são quatro no total os finais).

 

 

 

As nossas personagens podem carregar uma grande variedade de itens e armas, que varia conforme a sua classe. 

A classe em questão nunca muda, embora o nível suba. 

Algumas armas, como as espadas e as lanças podem ser usadas por mais personagens e existem em maior número, ao passo que machados, chicotes, bestas e canhões apenas podem ser usadas por uma única personagem. 

Noutros casos, nomeadamente o cajado mágico e a faca, estes apenas têm uma única versão no jogo todo (de salientar que em Feda os curandeiros não conseguem atacar oponentes). 

 

  

 

 

 

É importante ressalvar que ao contrário de outros rpgs, o constante upgrade de armas através de lojas ou via algum tesouro encontrado (algo que é uma raridade aqui), não é muito necessário. 

É mais relevante ter um bom stock de rações (para encher a energia), algumas proteções extra (via as armor existentes no jogo), antídotos (para os status ailments) e sobretudo os Mind Repair (que servem para encher a nossa barra de magia). 

A barra de magia tem um papel muito importante na aventura. 

Quase todas as personagens têm uma, o que lhes permite aceder a poderosos golpes especiais que provocam extra dano na oposição. 

 

 

 

Isto para além de ser necessária para que curandeiros e feiticeiros possam aceder às suas magias (uma delas a Magic Barrier, consegue ser quase um game breaker se explorada decentemente). 

De igual modo, temos que ter em atenção que certos adversários também têm estas habilidades ao seu dispor. 

 

 

 

 

 

Do outro lado do campo temos cavaleiros centauros, canhões automatizados, robots voadores, lizarmen, blobs, magos, ninjas, esqueletos, pegasus, npcs transformados em monstros, entre muitos, muitos outros adversários. 

 

 

 

 

 

À frente deste exército de inimigos está o boss final, Cobalt, e os seus cinco leais generais: o cavaleiro Luke, o espadachim Tusk, o dragão Bart , o ninja Rasetsu e a feiticeira Flair. 

Todos eles com ligações a uma ou mais personagens do nosso cast. 

 

 

 

Infelizmente, e apesar do gameplay dos emblems ser interessante, o jogo peca em certos pontos. 

Nomeadamente no mundo que cria e na banda-sonora que usa. 

Grande parte das cidades e locais visitados partilham das mesmas características visuais. 

 

 

 

As cidades em si são bastante estéreis e desprovidas de qualquer tipo de carisma. 

Servem maioritariamente para fazer a história avançar, deixando de lado a componente exploratória, uma vez que não há itens ou dinheiro para ser encontrado, assim como não há livros que nos expliquem um pouco mais acerca do lore deste mundo. 

 

 

 

A música partilha dessa mesma desinspiração, não nos trazendo nenhuma tune memorável. 

O jogo em si é bastante fácil (até porque a A.I inimiga peca um pouco pela falta de capacidade estratégica), mas moroso (sobretudo na parte final, que se arrasta mais do que seria necessário). 

Feda é uma curiosidade, aconselhável sobretudo a fãs de Shining Force.



















Posted on terça-feira, agosto 08, 2023 by Ivo Silva

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terça-feira, 11 de julho de 2023




A história de como este magnífico rpg de estratégia da Sega apenas teve uma das suas partes lançadas no Ocidente é bem conhecida nos dias que correm. 

O Scenario II, intitulado Nerawareta Miko, seria lançado, junto com os Scenarios I e III, no Japão em 1997, dando um spin na história do Scenario I e colocando-nos à frente de um dos exércitos imperiais, um dos grandes antagonistas do primeiro jogo desta fabulosa trilogia. 

 

 

 

Neste segundo cenário, o protagonista é novamente um espadachim, desta feita o mais jovem dos príncipes do Império de Destonia. 

Ao lado de Medion estão a feiticeira élfica Syntesis, o curandeiro Uryudo e o cavaleiro centauro Campbell. 

Ao lado deles está o conselheiro (que não luta no campo de batalha, tomando conta dos aspectos administrativos do exército) Grantack. 

 

 

 

Um conjunto de heróis que funcionam, muito claramente como a contraparte para o grupo inicial de Synbios, no primeiro jogo. 

Uma vez mais a nossa história começa na cidade livre de Saraband, durante a conferência de paz entre o Império de Destonia e a República de Aspinia. 

 

 

 

Após uma breve batalha introdutória contra alguns monges membros do culto de Bulzome, o grupo vai encontrar-se com Synbios e os seus aliados, antes de uma violenta explosão colocar um ponto final na breve reunião. 

Medion irá descobrir que o pai, o imperador Domaric, foi raptado aparentemente pelas forças republicanas lideradas pelo monarca Benetram.  

 

 

 

Contudo, e após terem ouvido uma conversa suspeita entre um dos generais imperiais, Crewart, e um dos sacerdotes (Fiale) do mesmíssimo culto cujos integrantes haviam enfrentado no cais de Saraband, Synthesis e Uryudo informam o seu líder, pelo que Medion, decide (ao contrário daquilo que os seus irmãos estipulam) pegar no seu pequeno grupo e partir em busca de Domaric, investigando o culto e a sua ligação a certos elementos do Império. 

 

 

 

O Scenario II decorre em simultâneo com a história do Scenario I, Medion irá visitar alguns dos mesmo locais que Synbios, encontrando-se com a sua contraparte republicana por diversas vezes no decurso da aventura. 

A cooperação entre ambos os exércitos revelar-se-à elevada, ao ponto de estes se "aliarem" contra certos adversários (não exactamente uma aliança propriamente dita, mas não revelo mais de forma a evitar spoilers) e trocarem membros. 

O jogo mantém o mesmo gameplay do primeiro cenário, com a sua estrutura de seis capítulos, cada um deles com cinco batalhas e duas áreas com npcs e lojas para explorar. 

 

 

 

Essas áreas podem ser cidades como Saraband ou Dusty Village, pequenas aldeias ou mesmo misteriosas vilas élficas (entre muitas outras). 

Nessas localizações iremos obter novos itens e armas para usar no campo de batalha, assim como iremos obter info valiosa dos muitos npcs que lá habitam. 

Os npcs podem ser interpelados na rua ou no interior das suas habitações, e teremos alguns mais amigáveis do que outros, como seria de se esperar. 

 

 
 

Podemos investigar esses locais, de forma a encontrarmos itens escondidos ou personagens que possamos adicionar ao nosso exército (algumas dessas personagens surgem-nos já na sua classe pré-promovida). 

Uma novidade, em relação ao Scenario I, reside no facto de certas personagens extra poderem ser encontradas, mediante o que tenhamos feito nesse jogo (isto se o tivermos completado e dispusermos de um save do mesmo aquando do início do Scenario II). 

 

 

  

 

As lojas dividem-se em dois tipos. A primeira vende armas ou outros equipamentos de melhoria de stats, enquanto que a segunda vende variados itens de cura. 

Ambas fazem reparo de armas (que se podem danificar em batalha, embora sem a mesma frequência de Fire Emblem) e oferecem promoções especiais (embora não o façam no capítulo um), que consistem em itens mais poderosos ou raros. 

Será nestas lojas que o jogador poderá vender algum do seu equipamento antigo, de forma a obter algum capital extra para gastar mais adiante. 

 

 

 

Nestes locais de socialização temos ainda as igrejas (ou pelo menos um representante do clero), nas quais podemos gravar o nosso progresso, ressuscitar algum aliado caído, curar alguma maleita (estas duas exigem o pagamento de um determinado pecúlio) ou fazer a promoção de classe (se tivermos pontos de experiência suficientes). 

Cada personagem tem duas classes, uma não promovida e uma promovida. Medion, por exemplo, começa como Soldier e poderá evoluir para Swordsman. 

A evolução de classe representa um melhoria significativa nos stats da personagem em questão, assim como na aprendizagem de novos tipos de magia (para aqueles que a possam aprender).

 Mais para a frente será possível ainda forjar armas nestes locais (desde que tenhamos a matéria-prima necessária). 

 

 

 

Em todos esses locais, e à semelhança de outros títulos da série Shining, temos um Q.G no qual podemos dialogar com os nossos aliados, trocar itens entre eles, escolher a formação para futuras batalhas e pedir conselhos ao nosso estrategista.   

 

 

 

De salientar que em certas batalhas teremos presentes ruínas. Estas podem ser acedidas se tivermos um mapa, se bem que tal irá desplotar o aparecimento de uma terceira unidade de combate na batalha, os ladrões. 

Nestes casos, e o jogador deve dividir o seu exército, enviando alguns dos seus operativos para as ruínas, de forma a conseguir resgatar os itens (muitos deles raros e alguns amaldiçoados) que lá se encontrem, antes que os ladrões o façam. 

O dito campo de batalha primário é também um local no qual podem ser encontrados itens espalhados pelo cenário. Estes podem ser encontrados destruindo barris, abrindo cofres ou usando a função Search para procurar a redondezas. 

Para além disso, e como noutros rpgs, também aqui inimigos derrotados podem-nos dar itens ou moedas, para além da muito necessária experiência. 

 

 

 

Sendo um rpg de estratégia, as batalhas do Scenario II têm lugar em campos de batalha nos quais as personagens aliadas e adversárias se movimentam numa área quadriculada muito semelhante a um tabuleiro de xadrez. 

O nível de agilidade irá ditar quem irá se movimentar primeiro. Cada personagem tem uma arma específica, condizente com a sua classe e poderá, ou não, usar magia. 

 

 

 

Examinemos o nosso quarteto inicial. 

Medion, sendo um Soldier, tem acesso a espadas e facas, o que lhe dá uma vantagem contra oponentes que usem machados. 

O seu potencial mágico é baixo, no início, e restringe-se à magia Return, que aborta a batalha em curso e faz o grupo regressar ao Q.G mais próximo. 

 

 

 

Campbell, que é um Knight, usa diferentes tipos de lanças, algumas das quais podem ser usadas para atacar à distância, o que lhe dá vantagem sobre espadachins, mas deixa-o vulnerável a ataques de oponentes com machados. 

O centauro, contudo, não tem acesso a qualquer tipo de magia. 

 

 

 

Uryudo é um padre (mas não um daqueles que faz saves), que usa ceptros com pouca capacidade ofensiva, mas que podem trazer com eles certos benefícios no que aos stats e magia diz respeito. 

Uryudo começa com magia de cura e não tarda a obter magia antídoto, o que será extremamente útil para lidar com os variados stats ailments que podem ser causados por determinados adversários. 

Eventualmente, o pequeno curandeiro conseguirá alguma magia ofensiva em fases mais avançadas do jogo. 

 

 

 

Synthesis, por sua vez é uma maga que também usa ceptros, e tem um arrail de magia um destrutivo poder ofensivo. 

Ela começa com um simples Blaze de início. 

 

 

 

Existem outras classes, como por exemplo warriors, cujos machados e maças têm vantagem sobre as lanças; beast tamers, capazes de controlar monstros adversários (se estes forem derrotados por si); arqueiros, mestres do ataque à distância; rangers, um jack of all trades capaz de usar machados, lanças e facas, ninjas, guerreiros únicos que se servem de katanas e shurikens, assim como de potentes ataques mágicos; e birdman, cuja capacidade de voo lhes dá maior alcance. 

Algumas destas classes têm variações, mais que irão conduzir a resultados similares. 

 

 

 

Os adversários que temos que lidar são bastante variados. Para além dos variados elementos do culto de Bulzome, temos ainda membros dissidentes quer do lado imperial, quer do lado republicano, assim como os já mencionados ladrões (que vêem de Dusty Village) e inúmeros monstros. 

 

 

 

Morcegos, hidras, dragões, krakens, cerberus, esqueletos, lizardmen, são alguns dos muitos adversários que ser irão cruzar no nosso caminho, em cenários também eles variadíssimos e que podem irem de uma batalha nas docas, a conflitos em planícies, florestas, palácios ou ruínas abandonadas. 

Neste Scenario temos inclusive uma emocionante batalha naval num dos capítulos mais à frente. Cada um desses locais conta com uma geografia muito própria que é necessário ter em atenção, uma vez que ela poderá afectar positivamente ou negativamente o desempenho da unidade que aí estiver localizada. 

De igual modo, a amizade entre as personagens deve ser cultivada, uma vez que conduz a stats melhorados sempre que estas lutam junto uma da outra. 

Alguns dos cenários contam com algumas armadilhas no terreno, assim com inimigos que vão fazendo respawn. 

Para conseguirmos concluir uma batalha com sucesso devemos derrotar o líder adversário (normalmente o boss da área, embora certas batalhas possam ter mais que um ou um middle boss pelo meio), concluir um determinado objectivo, eliminar toda a oposição no terreno ou proteger civis (o que leva a prémios fantásticos). 

 

 

 

Cada personagem pode carregar consigo até seis itens, incluindo já a arma equipada, assim com um segundo objecto para melhorar o stats (normalmente algo dentro do género da bracelete, laço ou anel, por exemplo), para além de outros quatro itens. 

Este jogo não tem um game over propriamente dito, embora o grupo perca a batalha se Medion for derrotado. 

Contudo e a custo de metade dos fundos, Medion será restaurado, e o grupo poderá tentar novamente. 

Desta vez mais forte, uma vez que a experiência adquirida mantêm-se, e mais sábio. 

Com uma música excelente e uma nova (e fantástica) intro, o Scenario II é um magnífico complemento ao Scenario I, com algumas melhorias gráficas em relação ao primeiro e que serve para resolver algumas daquelas questões que ficaram pendentes do primeiro jogo (nomeadamente os destinos de Julian e Edmund). 

 

 

 

Posted on terça-feira, julho 11, 2023 by Ivo Silva

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