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segunda-feira, 1 de maio de 2017



 


O homem conhecido como Simon Williams foi uma das primeiras tentativas da Marvel de criar o seu próprio Superman. 

Desenvolvido por Stan Lee, Don Heck e Jack Kirby, Simon fez a sua primeira aparição nas páginas de Avengers #9 (Vol 1), corria o ano de 1964. 

Com o nome de Wonder Man, Simon seria o sétimo herói a juntar-se aquela que era a equipa mais poderosa do planeta. 

Contudo, as aparências não poderiam ser mais enganadoras, com Wonder Man a ser também o primeiro traidor dos Avengers. 

Mas, comecemos do início. 

Simon era filho do industrialista Sanford Williams, e o herdeiro da Williams Innovations, que competia com a Stark Enterprises pelo estatuto de fornecedor maior do exército norte-americano. 

Com a morte do pai, Simon passou a liderar sozinho a gigantesca empresa e deu-se mal...muito mal. 

A concorrência feroz de Stark fez com que a Williams Innovations perdesse muito dinheiro, ao ponto de estar na iminência de fechar portas. 

Desesperado, Simon vai apelar ao irmão mais velho, Eric Williams, que havia-se dedicado a uma carreira de crime. 

Seguindo os conselhos do irmão, Simon recorre a métodos ilegais, desviando fundos numa tentativa de evitar o inevitável destino da sua companhia. 

A polícia não tarda a descobrir e Simon acaba preso por fraude, perdendo a sua companhia no processo.


 


Sem nada, Simon aceita uma proposta do famigerado vilão nazi Baron Heinrich Zemo. 

Em troca de poder, Simon  terá que ajudar Baron Zemo e os seus Masters of Evil a destruir os Avengers. 

Simon aceita, até porque Iron Man (na época considerado como o guarda-costas de Stark, o homem que ele considerava responsável pela ruína da Williams Innovations) fazia parte da equipa, e submete-se à máquina de ions do Baron, emergindo como o poderoso Wonder Man. 

Capaz de rivalizar com Iron Man e com Thor em termos de força física, Simon irá apresentar-se como um herói junto dos Avengers. 

Na realidade, Simon atrai o grupo a uma armadilha, onde os Masters os esperam. 

Todavia e porque na verdade não desejava destruir ninguém, Simon trai Zemo, sacrificando a sua vida para salvar a dos Avengers. 

A grande responsável pela sua morte foi a altamente instável energia iónica que lhe deu os poderes. 

Iron Man conserva o corpo de Simon na Mansão dos Avengers e regista os seus padrões mentais, na esperança de um dia conseguir inverter o dano causado pela energia iónica (conforme seria revelado mais tarde em Avengers #58,Vol 1, de 1968). 

Assim termina a primeira e única aparição activa de Simon na década de 60.
 

 


A personagem, que a Marvel deixaria de usar em virtude de um processo interposto pela concorrente DC Comics (devido à proximidade com o nome da Wonder Woman), apenas surgirá como plot device em algumas da aventuras dos Avengers, nomeadamente as envolvendo Ultron, Grim Reaper (o irmão de Simon, Eric Williams) e o Vision (o sintozóide que recebeu os tais padrões mentais de Simon). 

Simon faria pequenas aparições durante os anos 70, nomeadamente como parte da Legion of the Unliving. 

Esta versão zombie de Simon, e aqui uso o termo zombie mas não com a designação que tem nos dias de hoje (este é o zombie do voodoo haitiano), vai enfrentar os Avengers por três vezes, entre 1975 e 1976 (Avengers #131-132, 152 e Annual #6, Vols 1), antes de ser devolvido ao seu estado de morte aparente.


 


Simon regressaria efectivamente à vida um ano depois, nas páginas de Avengers #160 (Vol 1), juntando-se quase imediatamente ao contingente heróico. 

As novas aventuras de Simon  vêem-no ajudar o grupo a combater inimigos como Attuma, Doctor Doom, Graviton, Grey Gargoyle e até mesmo o seu próprio irmão, o Grim Reaper (que de resto se tornaria um dos seus maiores rivais). 

Durante este período, o medo de morrer novamente, é enorme em Williams. 

Esse facto, fará com que não se exponha tanto nas lutas ou dê o seu máximo. 

Contudo, a fobia será ultrapassada durante a épica batalha contra o vilão cósmico conhecido como Korvac. 

Daí em diante, Simon  torna-se numa nova pessoa.

Wonder Man descobre que já não é bem humano, mas antes um ser virtualmente imortal constituído puramente por energia iónica, estabelece fortes laços de amizade com a Wasp e o Beast e começa uma auspiciosa carreira como duplo em Hollywood.


 


É, portanto, um Wonder Man com a confiança bastante em cima, aquele que se torna membro fundador do primeiro spin-off da equipa principal dos Avengers, os West Coast Avengers, em 1984. 

Arrogante e confiante na sua força, Simon vai passar grande parte do tempo a desafiar Iron Man pelo manto da liderança (se bem que o líder de facto era Hawkeye).

Simon, que tinha tido um breve despique com o Vision na recta final dos anos 70 por causa das memórias deste último serem as suas, aceita-o como um irmão e integra-o na família Williams.

A década de 80 é de afirmação para Simon, que tem duas aventuras solitárias, a primeira em Marvel Premiere #55 (Vol 1, de 1980) e a segunda em Wonder Man Special (1986).


 


O desmantelamento do Vision em Avengers West Coast #42 (Vol 2, de 1989), vai despertar os sentimentos de Simon pela Scarlet Witch. 

Todavia, a sua recusa em restaurar a mente do Vision ao que era, e  sacrificar assim as suas hipóteses com Wanda, vão fazê-la odiá-lo. 

O Simon que vemos emergir na década de 90 continua confiante, mas já não é tão arrogante como era. 

De 1991 a 1994, para além de manter-se como membro dos WCA, Simon ganha a sua própria comic. 

Intitulada de Wonder Man, a comic contará com 29 números e 2 anuais. 

Em 1991, mais propriamente nas páginas de The Guardians of the Galaxy #17 (Vol 1), surge uma nova versão da personagem. 

Esta versão futurista de Simon Williams dá pelo nome de Hollywood e, juntamente com o Vision, é um dos poucos Avengers vivos na Terra 691.  

Nesta mesma altura, Wonder Man fará a sua primeira aparição num jogo de vídeo, na condição de support character (Captain America and The Avengers).


 


Em 1994 e depois de algumas novas mortes e renascimentos pelo caminho, Simon volta a falecer em combate, durante uma missão com a sua nova equipa, a Force Works (Force Works #1, Vol 1). 

Somente em 1998 é que veríamos Simon regressar com uma segunda forma (mais forte) composta exclusivamente por energia (Avengers #2, Vol 3). 

Agora a Scarlet Witch, cuja relação com Simon havia melhorado consideravelmente, podia convocá-lo sempre que estivesse em perigo, como se Simon fosse um génio da lâmpada.

Este estatuto manter-se-à durante mais algum tempo, até Simon regressar por completo à vida e iniciar finalmente um romance com a Scarlet Witch.

Wonder Man é um dos heróis escolhidos para fazer parte dos Avengers na série de animação da equipa, United They Stand, em 1999.

Para além disso, Simon marcará presença numa mini-série ao lado do seu melhor amigo, o Beast, em 2000.


 


Com a Civil War a fracturar a comunidade heróica em duas partes, Simon permanecerá do lado de Tony Stark, sendo seleccionado para integrar os Mighty Avengers, liderados pela Miss Marvel (Carol Danvers). 

Será precisamente com a Miss Marvel que Simon irá começar a namorar, o que fará com que ele seja presença constante na comic da heroína entre 2006 e 2009 (Miss Marvel Vol 2).

Será nas páginas de Miss Marvel que Wonder Man será ainda integrado na Operation: Ligthning Storm, uma strike team da S.H.I.E.L.D liderada por Carol Danvers.

O ano seguinte veria Simon ganhar uma segunda mini-série, intitulada de Wonder Man: My Fair Hero. 

O Advento do Dark Reign culminará com a passagem de Simon, após mais de 30 anos do lado dos anjos, para o outro ponto do espectro. 

Marcado como vilão pela H.A.M.M.E.R de Norman Orborn, Simon vai integrar a Lethal Legion, na companhia do seu irmão, o Grim Reaper. 

Esse seu regresso ao papel de vilão relutante repetir-se-à na nova série de animação dos Avengers, Earth's Mightiest Heroes, na qual Simon marcaria presença em oito episódios, como membro dos Masters of Evil de Helmut Zemo. 

De regresso às comics e  com o seu estado mental a deteriorar-se, Simon vai fundar e liderar os Revengers e usá-los para atacar todas as equipas dos Avengers (New Avengers Annual #1, Vol 2, e Avengers Annual #1, Vol 4, de 2011 e 2012 respectivamente), debaixo da premissa que os heróis faziam mais mal que bem.


 


Eventualmente derrotado e preso, Simon voltará ao seu estado mais amigável e será rapidamente perdoado, sendo integrado na Unity Squad (uma equipa que combinava membros dos Avengers e X-Men). 

Será durante uma batalha com os Celestials, que Simon verá a sua essência ser absorvida pela colega de equipa, Rogue. 

A sua mente será finalmente separada da Rogue em Uncanny Avengers #4, Vol 2, corria o ano de 2015, mas Simon ainda não reapareceu numa comic depois disso.


 


Ainda assim, Simon Williams vai-se mantendo vivo através da sua aparição em jogos como Marvel: Avengers Alliance e Marvel Heroes, bem como em séries humorísticas como Super Hero Squad Show e Marvel Super Heroes: What the?!





Posted on segunda-feira, maio 01, 2017 by Ivo Silva

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016



 


Muitas foram as personagens a usarem este nome. 

 A primeira a fazê-lo foi um “velho” conhecido dos fãs das comics em geral, o melhor amigo de Superman, Jimmy Olsen.

 Olsen fez a sua estreia nas comics em 1941 com Superman #13 (Vol 1), sendo criado por Jerry Siegel e Joe Shuster. 

A sua popularidade valeu-lhe a sua própria comic, “Superman’s Pal, Jimmy Olsen”, em 1954.



 



 Seria precisamente nas páginas do nrº 15 dessa comic que Olsen iria desenvolver uma velocidade que rivalizava com a do Flash original, Jay Garrick, graças a um soro experimental.

 Nesta história de 1957 Olsen adoptou o nome de Speed Demon, iniciando uma brevíssima carreia heróica.

Eventualmente, o efeito do soro passaria e Olsen perderia as suas habilidades meta-humanas.



 


Em 1966, nas páginas de Showcase #63 a DC Comics presenteou os seus leitores com um novo Speed Demon, este um vilão de uma das muitas Terras alternativas do Universo DC, a Earth-12. 

Principal inimigo do heróico Captain Swift, este Speed Demon foi criado por Joe Orlando e muito provavelmente foi destruído, junto com a sua Terra, durante os eventos de Crisis on Infinite Earths.

Passariam muitos anos até que o nome Speed Demon voltasse a surgir no interior de uma comic. Desta feita, seria a Marvel Comics a “criar” o seu próprio Speed Demon. 

O Speed Demon do Universo Marvel é, como a versão da DC de 1966, um supervilão capaz de mover-se a velocidades espantosas. 

Uma personagem criada por Roy Thomas e Sal Buscema, James Sanders foi originalmente introduzido como Whizzer, um dos quatro vilões que componham o Squadron Sinister, em The Avengers #69, corria o ano de 1969. 

 
 



Uma clara referência ao segundo Flash, Barry Allen, James obteve os seus poderes de um dos Elders of The Universe, o Grandmaster e teve diversos confrontos não apenas como os Avengers, mas também com os Defenders, como membro do Squadron Sinister. 

Contudo com o passar do tempo e numa tentativa de se disassociar do Squadron, James decide adoptar um novo uniforme e alias, reaparecendo como Speed Demon em Amazing Spider-Man #222, de 1981. 



 



James irá manter esta identidade (voltando brevemente à de Whizzer durante a storyline “Civil War”) até aos dias de hoje, continuando a atormentar inúmeros heróis (particularmente Spider-Man) sozinho ou acompanhado. 

Actualmente e depois de brevemente ter tentado assumir o papel de herói em The New Thunderbolts #1, em 2005, Sanders voltou à vilania como membro dos Sinister Six.

Em 1987 o nome Speed Demon regressa ao Universo DC, novamente como vilão. 

Uma espécie de “Reverse-Flash” para o na época novo Flash, Wally West, Speed Demon (também conhecido como Speed McGee) fez a sua primeira aparição nas páginas de The Flash #5 (Vol 2).



 



 Jerry McGee era um cientista na Genetech, onde trabalhava no desenvolvimento de um soro que visava a criação de super-atletas. 

Contudo, diversos problemas pessoais levaram a que Jerry não só agredisse a esposa, a igualmente cientista Tina McGee, mas também experimentasse em si próprio a droga Steroid B-19. 

Como resultado, Jerry ganhará não só super velocidade, ao nível daquela que o Flash tinha na época, como igualmente super força e resistência, contudo com isso veio também um elevado grau de insanidade e paranóia que piorou ao saber que Tina tinha um caso com Wally. 

Adoptando a identidade de Speed Demon, Jerry irá confrontar Wally que conseguirá vencê-lo a custo.

 Jerry será curado e voltará aos braços de Tina depois disso, apenas regressando à identidade de Speed Demon uma vez, em The Flash Annual #11 (Vol 2).



 



Em 1996, a Marvel e a DC vão unir esforços num gigantesco crossover que irá culminar numa nova linha, de cariz temporário, chamada Amalgam Comics. 

Essa linha combinava ambos os Universos, criando personagens mistas. 

Uma dessas personagens vai ser Speed Demon, que irá surgir da junção entre os diferentes Ghost Riders da Marvel e os Flashes da DC. 

O primeiro Speed Demon, Jay Garrick, é um misto do Phantom Rider com a versão Golden Age do Flash. 

O segundo, Blaze Allen, resulta da combinação de Barry Allen com o Ghost Rider original. 

Existe ainda um Kid Demon, Wally West, que junta o segundo Ghost Rider com o terceiro Flash, e funciona como sidekick de Blaze Allen. 

Todas estas personagens foram criadas em 1996 e introduzidas em Speed Demon #1, por James Felder, Howard Mackie e Salvador Larroca.


 
Leitura obrigatória:
Considerando que a maioria dos Speed Demons tiveram um período de existência muito curto e pouco significativo, deixo-vos ficar com a literatura essencial daquele que considero ser o principal Speed Demon, o da Marvel.



Como Whizzer:

 
 

The Avengers #70 (Vol 1), de 1969 – A estreia de James como vilão vai vê-lo enfrentar o segundo Goliath (Clint Barton), como parte da luta entre o Squadron Sinister e os Avengers. 

James tinha sido incumbido de roubar o Big Ben, em Londres, e até se estava a safar bem a lidar com o gigantesco Goliath. 

A chegada repentina de Black Knight irá contudo fazer a balança pender a favor dos heróis. 



 



The Defenders #13 -14 (Vol 1), de 1974 – James, na sua identidade de Whizzer, e como membro do Squadron Sinister vende a Terra ao alienígena Nebulon em troca de mais poder. 

Rapidamente os vilões veriam os seus planos serem atrapalhados quando Nighthawk muda de lado e alerta os Defenders.

 James defronta, sem grande sucesso, Namor no nrº 13.



 


Squadron Sinister #1-4, de 2015 – Este tie-in da Secret Wars de 2015 mostra-nos uma versão alternativa de Sanders e do Squadron Sinister que governa um dos muitos territórios que compõe o Battleworld do God Doom. 

Sanders surge uma vez mais como Whizzer e como aliado próximo de Hyperion.



Como Speed Demon:



 


The Amazing Spider-Man #222 (Vol 1), de 1981 – Este número marca a estreia de Sanders como Speed Demon e o seu primeiro confronto com Spider-Man.



 



Deadly Foes of Spider-Man #1-4, de 1991 – Uma minisérie na qual podemos ver Sanders em acção como membro do Sinister Syndicate, aqui a mando de Wilson Fisk. 

Sanders é apresentado como um individuo egoísta, que apenas se interessa por dinheiro.

 É também nas páginas desta comic que Sanders volta a defrontar Spider-Man e é derrotado de uma forma bastante humilhante para um velocista.



 


The New Thunderbolts #2 e 16 (Vol 2) – Se o nrº 2 marca o início da primeira e única tentativa de Sanders em ser um “herói”, integrando uma nova equipa de Thunderbolts liderada por Songbird, o nrº 16 leva Sanders de regresso ao caminho da vilania, com Speed Demon a ser recrutado pelo ser que lhe deu os poderes, Grandmaster, e a juntar-se novamente ao Squadron Sinister.



 



The Superior Foes of Spider-Man #1-17, de 2013 a 2015 – Speed Demon, como membro de uma nova versão do Sinister Six, tenta sobreviver no mundo do Superior Spider-Man.

A melhor aventura moderna do Speed Demon.






Posted on segunda-feira, novembro 21, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 20 de abril de 2016



     Avengers Assemble é uma série de animação particularmente recente. 

     Estreando-se em 2013, esta produção da Marvel Animation seria emitida em Portugal nos canais da SIC E SIC K. 

     Aproveitando o clima de sucesso protagonizado pelo Universo Cinematográfico da Marvel, Avengers Assemble traz-nos mais aventuras da super-equipa mais poderosa da Marvel, mas faz-lo de uma forma muito mais próxima da fórmulas dos filmes que a série anterior, Avengers: Earth's Mightiest Heroes.

     Curiosamente seria no episódio 14 da Segunda Temporada da série que teríamos uns pequenos vislumbres de "Civil War" nos ranks dos Avengers. 

     Vitoriosos na sua batalha final com o Titã Insano, Thanos, oa Avengers vêem-se expostos a uma nova ameaça, a de Ultron. 



     Este apodera-se do corpo robótico de Arsenal, uma das criações de Howard Stark, pai de Tony. 

     Contudo, o problema nem reside tanto nisso, mas mais no facto do robot estar energizado pelas vastas energias cósmicas das Infinity Gems, tornando Ultron uma ameaça gigantesca...

     Tony, que nutria sentimentos de amizade pelo Arsenal, vai tentar resolver a questão sozinho, colocando o bem estar do robot acima da do planeta, algo que não irá cair bem no goto de outro Avenger...



     No final do episódio e apesar dos Avengers sairem vitoriosos, Steve Rogers demite-se da equipa em sinal de protesto contra as atitudes "egoístas" de Tony Stark.

     A luta contra Ultron prossegue no episódio seguinte com o vilão a assumir controle sobre outro andróide, o Adaptóide, bem como da própria Torre dos Avengers, que acaba destruída no final do episódio.

     Cap regressa, não para voltar a juntar-se aos Avengers (apesar dos múltiplos apelos de Spider-Man), mas para dividir ainda mais a equipa. 

     A cisão, toda ela o endgame de Ultron, dá-se e Iron Man, Hawkeye e Thor ficam de um lado e Cap, Black Widow, Hulk e Falcon do outro.

      Tony consegue recrutar Ant-Man (Scott Lang) para os seus Avengers, enquanto que Cap consegue o "patrocínio" da S.H.I.E.L.D.

     A desavença não durará muito e as duas equipas de Avengers voltam a unir-se numa, conseguindo derrotar Ultron e impedir o seu plano de robotizar a Humanidade (vestígios de uma história que já tinhamos tido oportunidade de ler nas comics dos West Coast Avengers no princípio da década de 90).

     Tudo está bem quando acaba bem.



Posted on quarta-feira, abril 20, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 6 de abril de 2016




     O terceiro filme de Captain America que está já aí ao virar da esquina tem como ponto fulcral de interesse o conflito entre Steve Rogers e Tony Stark. 

     Intitulado de Civil War e retirando inspiração directa da sua contraparte original das comics, este novo filme coloca ambos os Avengers em lados opostos do tabuleiro. 

     Ao contrário do que muitos possam pensar esta não é a primeira vez que tal situação acontece.




5 - Luta pela liderança dos Avengers



     Apesar do Iron Man ter sido o primeiro líder dos Avengers, a chegada do Captain America e particularmente o primeiro embate com Kang, levou a que Stark abdique da posição passando Rogers a ser o líder do afamado grupo de heróis. 

     Tony eventualmente regressaria às rêdeas do comando, contudo, a sua forma de liderar era de tal forma instintiva e imprevissível que depressa encontrou em Steve um opositor à mesma. 

     O clima tornou-se de tal forma pesado que os dois chegariam a vias de facto em plena sala de reuniões, com Cap a dar o primeiro soco e a exigir a demissão do vingador dourado. 

     Tudo isto nas páginas de Avengers #172, de 1978.





4 - Operação Galactic Storm



     Durante esta saga que decorreu no distante o ano de 1992, os Avengers viram-se envolvidos numa enorme e perigosa guerra intergaláctica que havia eclodido entre os imensamente poderosos Impérios Kree e Shiar.

      Durante a guerra os Avengers dividiram-se em três formações sendo que uma liderada pela Black Widow estava encarregue de proteger a Terra, enquanto as outras duas, uma delas sob a liderança de Steve Rogers, iriam junto aos dois Impérios numa tentativa de encerrar o conflito. 

     Tony Stark que na época precisava da sua armadura para sobreviver, estava integrado na equipa de Cap e terá a sua primeira discussão com este aquando da tentativa de Sersi, uma colega vingadora, de lhe alterar a armadura por questões estratégicas. 

     Stark, adepto de uma liderança mais agressiva, irá desobedecer a ordens directas de Steve em algo que irá conduzir à captura dos Avengers pelos Kree. 

     Como se não bastasse, e ainda mais grave, aquando da descoberta do verdadeiro responsável pela guerra e pelo consequente genocídio dos Kree, Iron Man irá liderar a sua própria facção de Avengers, naquilo que Steve irá apelidar mais tarde de pelotão de execução...



3 - Fim da Amizade



     Nas páginas do mais recente Avengers #29, inserido na saga Original Sin, temos mais um prego no caixão que é a amizade de Stark e Rogers. 

     Steve descobre que Tony andou a aprontar das suas novamente. 

     Com Terras alternativas literalmente a colidirem umas com as outras e com a aniquilação a pairar sobre o Universo Marvel, Stark decide, com o apoio de Steve Rogers, reactivar os Illuminati, um grupo secreto de heróis em cujos ombros pairava o destino do Mundo e que incluiam para além de Iron Man e Cap, Namor, Mr Fantastic, Black Blot, Black Panther, Doc Strange e Beast.

      O grupo tentou usar as Infinity Gems para tentar evitar a colisão de Mundos, com o próprio Steve a ostentar a poderosa manapola. 

     Contudo o sucesso irá revelar-se temporário e resulta na perda das referidas gems. 

     Stark propõe a possibilidade de terem que destruir Mundos para salvar o seu, algo com que Steve discorda ferozmente. 

     Tony percebe que Steve apenas irá atrapalhar e pede a Strange que apague a mente do patriota. 

     Ora em Avengers #29 Steve recupera essas recordações e furiosamente lidera o seu grupo de Avengers para apreender Stark. 

     Tudo isto irá culminar eventualmente num conflito final entre ambos nas páginas de Avengers #44.

      Um envelhecido Cap contra um Stark "invertido" após os eventos de Axis.



2 - Armor Wars



     Aquele que é visto como o primeiro dos grandes conflitos ideológicos entre ambas as personagens começou em Iron Man # 228, com o início da Armor Wars. 

     Steve que na época tinha abdicado da persona de Captain America, procurava recomeçar de novo mas para isso necessitava de um novo escudo. 

     Stark vai providenciar-lhe isso como mostra da amizade entre ambos. 

     Contudo, Steve irá descobrir que Tony, como Iron Man, pretendia destruir as armaduras dos Guardians, as quais tinham sido elaboradas com tecnologia Stark roubada. 

     Cap tenta dissuadí-lo uma vez que os Guardians eram essenciais na protecção da super prisão conhecida como Vault. 

     Apesar dos avisos de Steve, Tony seguirá em frente com os seus planos e ataca a Vault, não apenas destruindo as armaduras, mas provocando acidentalmente uma fuga em massa. 

     Steve interfere, tentando proteger o último Guardian, mas acaba electrocutado pelas costas por Tony. 

     Após capturar alguns dos fugitivos Steve devolve o escudo a Stark e tem um breve confronto com o mesmo. 

     O embate termina em mais uma derrota para Steve. 

     Tudo isto nas páginas de Captain America # 341.



1 - Civil War



     No número 3 da saga que mudou radicalmente o Universo Marvel pudemos ver pela primeira vez na mini-série o ansiado confronto físico entre os dois líder ideológicos da guerra. 

     Na primeira grande batalha da Civil War, Steve tenta servir-se de um virus para deitar abaixo a armadura de Stark e com isso conseguir colocar um ponto final no conflito. 

     Contudo, Stark faz reboot da armadura e ataca Steve. 

     Numa luta brutal e de sentido único, Iron Man massacra Rogers que apenas é salvo da captura pela rápida intervenção de Hércules. 

     Um rematch terá lugar no final da saga, em Civil War # 7. 

     Aqui e graças a mais uma intervenção, desta vez de Vision, a armadura de Iron Man vai ser inutilizada permitindo a Steve vencer Tony. 

     Ainda assim e por causa de toda a destruição e caos que a guerra estava a provocar na vida dos civis, Captain America vai atirar a toalha ao chão e deixar Stark como o grande vencedor da Civil War.




Posted on quarta-feira, abril 06, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 4 de abril de 2016


     Sabiam que o primeiro confronto entre estes dois heróis deveu-se às manipulações levadas a cabo por um os mais antigos vilões de Spider-Man, o Chameleon?

     É certo que os heróis já haviam tido pequenas escarramuças, como aquela que ocorreu em Avengers #4, mas esta seria efectivamente a primeira vez que se encontravam em lados opostos do tabuleiro.

     Nas páginas do agora distante Tales of Suspense #58, o vilão ludibria Stark e faz-lo pensar que Steve é agora um criminoso. 

     Segue-se o clássico Herói contra Herói que terminaria com a reconciliação entre ambos após a verdade vir ao de cima quando Rogers salva a vida a Happy Hogan (um dos melhores amigos de Stark) e Stark se aperceber do erro cometido.



Posted on segunda-feira, abril 04, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 9 de abril de 2014




     Para quem ainda não teve a oportunidade de ver o mais recente filme do vingador nas salas de cinema, provavelmente, não deveria ler este texto, visto conter “alguns” spoilers pelo meio. O resto, estejam à vontade e leiam. 
Em Winter Soldier foi-nos mostrado um Steve Rogers pouco confortável com as acções, cada vez mais belicosas e controladoras, da Shield. 
Rogers não se dá, nada bem, com a perspectiva, cada vez mais crescente, de certas liberdades serem retiradas das mãos das pessoas. 
Por isso, e porque a Hydra se infiltrou bem no interior da Shield, Captain America vai à luta contra o próprio Estado. 
Não é a primeira vez que o vemos desiludido com o rumo que a sociedade está a levar ou que se coloca contra os seus supostos superiores.



O Império Secreto e Nomad

No número 180 da sua própria revista, encontramos um Steve cuja fé no governo americano foi, totalmente, colocada em causa. Enquanto Captain America, Rogers descobre que uma organização subversiva, o Secret Empire (uma facção dissidente da Hydra), infiltrou-se nas mais altas patentes do Estado. Pior que isso, o líder deles ocupa o cargo mais alto de todos. A presidência. Tentando explorar o clima de desconfiança provocado pelo escândalo de Watergate, esta estória de 1974 chega mesmo a indicar que a identidade do vilão corresponde à de Nixon.



A mesma conclui com o inimigo a cometer suicídio bem na frente de Rogers. Horrorizado com tudo isto, Steve abdica da sua identidade como Captain America, para adoptar a de Nomad, o homem sem pátria. Um breve confronto com o amigo Barton (Hawkeye, mas neste caso, disfarçado como Golden Archer) faz Steve ver que conseguirá mais permanecendo como Captain America, desde que não siga cegamente o governo, mas antes os ideais de liberdade e paz. Rogers abandona a identidade de Nomad no número 184 de Captain America.



 Forçado a abdicar

Já há muito tempo que o governo vinha a pressionar Steve para que este se tornasse agente perante deles. Supostamente, teria algo a ver com um contrato assinado entre Rogers e o presidente Roosevelt algures na década 40. A insistência da comissão destacada para o caso era tal que lançaram um ultimato a Steve. Ou este era um agente americano ou teria de abdicar de ser Captain America, visto a identidade ser pertença do governo dos EUA. Em uma trama que se iniciaria no número 323 de Captain America e só se encerraria no 350, Rogers abdicou da sua identidade heróica como forma de preservar a sua liberdade e independência. O governo destacaria o jovem John Walker, conhecido como Super Patriot (e que até já havia vencido Steve numa batalha mano a mano), para ocupar o papel. Com um novo Bucky (Lemar), este Captain America vai enfrentar diversas ameaças, como Professor Power, Scourge of the Underworld ou os Watchdogs.





No entanto, a pressão do trabalho estava a alcançá-lo. As suas demonstrações públicas de violência gratuita manchavam o legado do Captain America e foram um dos motivos para Steve voltar à activa. Apenas como Captain e envergando uma versão negra do seu uniforme, Rogers, com um escudo elaborado por T’challa (Black Panther) e com uma pequena equipa de heróis, vai continuar a lutar pelos seus ideais. Esta luta vai conduzi-lo à descoberta de que o Red Skull era quem estava por detrás de todos estes acontecimentos. Após uma intensa batalha em Washingthon, na qual derrota Walker, a Rogers será restituído o uniforme e a identidade como Captain America. Agora e para sempre um agente livre.




Civil War

Não foi a primeira vez que Stark e Rogers entraram em conflito, mas terá sido a mais violenta e significativa. Civil War foi uma das sagas que maior impacto teve no universo Marvel. Apoiando-se na ideia do Patriot Act, esta estória parte da simples premissa de que o governo quer o registo de todos os heróis, após um incidente, com os New Warriors, que conduz à morte de inúmeros civis inocentes. Stark apoia a ideia, pois julga que os heróis apenas irão evoluir se tiverem uma frente conjunta.




 Perante a iminente perda de direitos e liberdades, Steve vai agir. Fugindo do Hellcarrier da Shield, o agora inimigo do Estado, Captain America vai reunir um grupo de “Secret Avengers” para continuar a lutar. Inúmeras batalhas depois, contra muitos dos que considerava amigos, Rogers vai abdicar da vitória, ao ver que estava a perder o mais importante. A discussão. Com isto, Steve Rogers é, pela primeira vez, preso. A sua Guerra Civil tinha chegado ao fim.




Escrito por Ivo Silva


Posted on quarta-feira, abril 09, 2014 by Ivo Silva

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sábado, 10 de agosto de 2013


Bem-vindos caros leitores, ao mais recente TOP 10 que coloco à vossa disposição. O TOP de hoje vai abordar um tema bastante sério, o do Genocídio. É costume dizer que a arte imita a vida, ora bem, este é, precisamente, um desses tais casos. Neste nosso TOP vamos mostrar actos de destruição protagonizados por vilões, mas não só, nas páginas de comics. O critério é simples. Não conta, apenas, a destruição em si, mas o impacto que esta teve no Universo em questão, e na vida das suas personagens.

10 – O afundar do Submarino
Eric Lensherr pode estar, actualmente, do lado dos anjos, todavia nem sempre assim foi. Em tempos, Magneto era o terrorista mutante mais procurado do Universo Marvel. Eric tentava, não só, proteger a sua raça, como também, torná-la na espécie dominante na Terra. Durante uma incursão na União Soviética, Magneto vai ser atacado pelo submarino nuclear, Leningrado. Em retaliação, o furioso mutante vai, não apenas, destruir o dito submarino, esmagando nas profundezas com a sua tripulação a bordo, como, também, vai prossegui para devastar uma cidade russa próxima. Como? Fazendo emergir um enorme vulcão bem no meio dela. A cidade vai ser devastada com todos os seus habitantes. Por este acto, mas não só, Magneto seria julgado por um Tribunal Internacional.










9 – Destruição de Coast City
Após a morte de Superman, quatro homens vão reivindicar o título de Homem de Aço, para si mesmos. Um deles, que ficaria conhecido como Cyborg Superman, vai ser o mais bem aceite de todos. O que não se sabia, é que Cyborg era o antigo astronauta americano, Hank Henshaw. Dado como morto e guardando rancor ao Superman original, Henshaw pretendia tornar o S num símbolo de medo e não esperança. Depois de vencer o Erradicator e o Superboy, Henshaw, juntamente com Mongul, vai provocar a destruição de Coast City. Tudo isto para transformar a cidade em uma nova base para o mecanizado War World. A  destruição da cidade costeira, vai ser particularmente pesada para Hal Jordan, que com isso sucumbirá a seus medos e se tornará no vilão Paralax.










8 – Stampford e a Civil War
Um dos inimigos mais antigos do Capitão Marvel , Nitro protagonizou um dos episódios mais negros do Universo Marvel. Depois de uma fuga em massa da super-prisão conhecida como Raft, Nitro e diversos criminosos tentaram refugiar-se na pacata cidade de Stampford, Nova Iorque. Contudo, acabaram por ser encontrados pela jovem equipa de heróis, os New Warriors. Após uma breve escaramuça e com os seus colegas capturados, Nitro vai usar o seu poder para provocar uma explosão maciça que vai, não apenas matar quase todos os membros dos New, como também, grande parte da população civil em Stampford. Os seus actos vão conduzir à Guerra Civil heróica.





7 – Um mundo inundado
Nas páginas do Invincible 98, um dos inimigos do herói, provoca um massivo maremoto que vai englobar todo o planeta, matando milhões de pessoas. Dinosaurus, o dito vilão responsável, já havia destruído Las Vegas (mas sem casualidades), para construir uma central solar que produzisse energia limpa para todos os EUA. Por essa razão, o governo, na imagem do agente Cecil, e o herói Invincible, vão-se aliar a ele. No entanto, Dinosaurus é alguém que não olha a meios para atingir a fins, e depois de colocar toda a comunidade heróica numa caça, infrutífera, por uma bomba, inexistente, em Los Angeles, vai activar as verdadeiras bombas situadas no pólo norte. O degelo resultante vai ter, como resultado, a destruição da maior parte das cidades costeiras mundiais.





6 – A sobrevivência do mais forte
Legion, filho de Charles Xavier, numa tentativa de ajudar o pai a concretizar o seu sonho de harmonia entre humanos e mutantes, decide viajar atrás no tempo para matar o maior empecilho à concretização deste mesmo objectivo, Magneto. O tiro sai-lhe furado e Legion, acidentalmente, mata o pai, criando uma realidade paralela chamada de Age of Apocalipse. Num mundo sem a protecção dos X-Men, o mutante Abin-Sur Nur vai subir ao poder. Conhecido vulgarmente por Apocalipse, Abin vai levar a cabo a sua política de sobrevivência do mais forte. Por todo o planeta, mutantes e humanos, sem distinção, vão ser arrastados para campos de concentração, ou mortos. Terras devastadas. Oceanos contaminados. Numa realidade sem heróis, com a excepção dos X-Men de Magneto, Apocalipse reina supremo.













5 – Morte de um planeta
John Stewart é um dos maiores Green Lanterns do Universo. Altruísta e de cabeça fria, John é conhecido, infamemente, por ter provocado a destruição de não apenas um, mas dois planetas. Durante a Saga Odisseia, Stewart tentou desarmar uma bomba plantada no planeta Xanshi. Todavia, a mesma estava revestida de amarelo, a única cor do espectro capaz de resistir ao poder do seu anel. O resultado foi a destruição do planeta e de todos os seus habitantes. Com excepção de John e da jovem Fatality, que se tornaria uma das suas mais ferozes inimigas. Anos mais tarde, Stewart vai ser forçado a reviver uma destruição planetária. Durante a “War of the Green Lanterns”, John tem que disparar uma bala composta de energia dos mortos, para eliminar o planeta vivo, Mogo, que estava sob o controle do vilão Krona.






4 – Uma fome galática
Sobrevivente do universo anterior, o ser que viria a ser conhecido como Galactus, é uma das maiores forças cósmicas no Universo Marvel. No entanto, todo este poder vem a um custo. Para se manter vivo, Galactus deve-se alimentar da energia vital de planetas. Munindo-se de arautos, a quem concede um décimo do seu poder, Galactus passou milénios a devorar planetas e, inadvertidamente, extinguir civilizações. O seu nome é sinónimo de medo por todo o cosmos. Galactus foi o responsável por arrasar com planetas famosos, como o mundo-trono dos Skrulls, o que lançou o Império destes no caos, e provocaria mais tarde a “Secret Invasion” da Terra. Também o planeta do Beyonder, das “Secret Wars” originais, seria consumido por ele.




3 – Despertar da Fénix
Numa tentativa de obter poder dentro do círculo interno do Hellfire Club, Mastermind vai tentar controlar o poder crescente de Jean Grey, membro dos X-Men, que dava agora pelo nome Phoenix. O que Mastermind desconhecia era que, a mulher que tentava controlar, não era Jean Grey, mas a casca mortal da Phoenix Force, uma das forças primordiais do universo. Perdendo o controlo sobre essa força, após a luta dos X-Men com o Hellfire Club, Mastermind vai ter a sua mente destroçada pela Phoenix Force, que vai zarpar rumo às estrelas. Apelidando-se, a si mesma, de Dark Phoenix, a entidade, sedenta de energia, vai consumir a estrela do sistema solar de D’Bari, provocando a destruição, instantânea, de todos os mundos que circundavam a estrela. Um cruzador Shiar, que tinha ido investigar a ocorrência, vai ser igualmente aniquilado. Com ele morrerem todos os tripulantes. Como consequência disto, A Imperatriz Shiar, Lilandra, vai enviar a sua guarda Imperial, liderada pelo Gladiator, para matar “Jean Grey”. Segue-se um confronto com os X-Men, na área azul da Lua, que acaba com a Phoenix Force a auto destruir-se, como forma de evitar que o seu lado negro viesse ao de cima. 









2- O Fim
Thanos é o arauto da Morte. Como tal, inúmeras foram as vezes em que destrui este ou aquele planeta. O Mad Titan chegou a eliminar metade da população do Universo, usando a Infinity Gauntlet e lançou o seu planeta natal, Titan, numa sangrenta guerra civil, depois de ter assumido o controlo do mesmo. Após ter assumido a posse do Heart of Infinity. Thanos, mais uma vez, viu-se com um poder que superava até mesmo o de Eternity. Com ele, o Mad Titan destrui toda a realidade. Somente após uma conversa com Adam Warlock, que existia para além das regras convencionais de espaço-tempo, e com a Morte, é que Thanos rectificaria a situação. Tão facilmente como o faz, o titã desfez o seu acto de destruição, restaurando tudo de volta ao que era.





1 –  A Crise
Nascido da anti-matéria, o Anti-Monitor é uma criatura plena de caos e que se revela no conflito. Movido por um ódio irracional, a criatura vai criar uma enorme onda de anti-matéria que, pouco a pouco, consome um por um os mundos do Multiverso. Apenas o Monitor, de início, sabia da sua existência, contudo, a cada mundo consumido, o seu poder diminuía e o do Anti aumentava. No final, o Monitor recruta os maiores heróis dos cinco mundos restantes, para tentar vencer o vilão. Será o Superman da Terra 2, aquela que vai dar o golpe final ao Anti-Monitor. Como resultado das suas acções, o universo DC vai emergir desta crise como uma única realidade. Não mais teremos mundos paralelos. Pelo caminho, inúmeras foram as vítimas do Anti-Monitor. Entre elas o Flash (Barry Allen), a Wonder Woman (Diana Prince) e a Supergirl (Kara Zor-El).




Escrito por Ivo Silva

Posted on sábado, agosto 10, 2013 by Ivo Silva

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