Lançado em 2007 na Europa e desenvolvido pela Atlus para a Wii, Second Opinion é o remake do jogo da DS, Under the Knife, e a segunda entrada na série Trauma Center. 

O jogo passa-se precisamente em 2018, um ano de grandes avanços na área da medicina, com diversas doenças ditas incuráveis a serem finalmente curadas. 

Second Opinion conta com dois protagonistas.


 


Primeiro temos Derek Stiles, um jovem cirurgião que cresceu nos subúrbios da cidade de Angeles Bay e que se tornou médico após ter perdido o pai precisamente para uma doença. 

Em segundo surge a Doutora Nozomi Weaver, três anos mais velha que Derek, ela é extremamente talentosa na delicada arte da cirurgia.
 As suas missões e história ficarão disponíveis à medida que formos avançando com Derek, uma vez que Nozomi é uma personagem desbloqueável.

Nozomi cresceu na base militar de Okinawa, tendo passado o último ano na América após ter sido expulsa do Japão devido ao seu recurso a estranhas habilidades, o que lhe valeu o título de Devil Doctor. 


 


Ora são precisamente estas habilidades, chamadas de Healing Touch, que constituem o ponto-fulcral do jogo.

Ambas, embora de forma distinta, podem ser usadas por Derek e Nozomi, permitindo-lhe proezas vistas como sobrenaturais aos olhos dos outros. 


Entre outras coisas, o Healing Touch permite restaurar os sinais vitais do paciente, abrandar a passagem do tempo de forma a conseguir lidar com infecções mais complexas e ampliar o conhecimento médico. 


 


Para além dos protagonistas, Second Opinion tem inúmeras personagens secundárias que procuraram auxiliar o jogador no decorrer do jogo propriamente dito. 

De entre elas destacam-se as enfermeiras Angela Thompson e Mary Fulton que funcionam como as principais assistentes do jogo aquando das operações.

Delas provêm dicas extremamente úteis sobre como bater determinados vírus mais resistentes. 


 


Grande parte da acção de Trauma Center é passada nas instalações hospitalares da Caduceus International, na fictícia Angeles Bay. 

Um misto de visual novel e simulador de cirurgia, Second Opinion exige um grande nível de concentração e destreza por parte do jogador. 


Este deve usar o wiimote e o nunchuk para operar e tratar diversos pacientes, tendo sempre em atenção o tempo e sinais vitais do mesmo, assim como deve seleccionar o instrumento apropriado para cada situação. 


 


E  muitos são os instrumentos colocados à nossa disposição, (bandages, scalpe, magnifient scanner, forceps, drain, laser, light, antibiotic, entre outros) sendo necessário frugalidade no seu uso uma vez que estes são finitos. 

Um mau diagnóstico da nossa parte pode colocar em risco o paciente, provocando um potencial game over (com a morte do mesmo) ou um low score (caso falhemos em demasia). 

Entre os muitos tipos de operação que nos são apresentados e que incluem retirar pedaços de vidro, fragmentos de osso e estancar sangramentos, os mais complicados são aqueles nos quais temos que lidar com as viroses apelidadas de Guilt.


 


Estas vêem em sete estirpes diferentes e exigem que o jogador seja ainda mais preciso e célere nas suas acções de salvamento. 

Os Guilt são vírus artificialmente criados por mão humana e constituem o principal adversário a abater neste simulador. 

Second Opinion é um jogo extenso, dono de belas ilustrações e com um gameplay estupendo. 

O wiimote responde na perfeição às exigências da sala de urgência. 

A música, adequada aos diferentes momentos do jogo, é complementada com um voice acting bastante competente. 


 


Para além disso, convém referir que Second Opinon tem imenso replay value, uma vez que permite repetir certas missões e contém missões extra na figura das Z-Missions. 

Um dos melhores jogos da Wii, ainda que um dos seus títulos mais obscuros.