Após os eventos de
Legends, uma nova Justice League of America foi formada.
Inicialmente
sob a liderança apertada do Batman e com Maxwell Lord a assumir-se
como promotor e financiador desta nova JLA, não tardaria a que o grupo se tornasse internacional.
Foi assim que a JLA, liderada agora pelo mais moderado Martian
Manhunter, ganhou uma segunda equipa, a Justice League Europe.
Ambas
as Ligas, em situações extraordinárias, uniriam esforços com a
frente coligada a ser chamada de Justice League International.
Mas falemos da JLE, em particular e da sua estadia em terras galesas.
Criada por Keith Giffen e J.M.DeMatteis, esta nova Liga estreou-se
nas páginas da sua própria comic, em 1989 (Justice League Europe
#1, Vol 1).
A formação, liderada por um relutante Captain Atom, era
composta por velhos membros da Liga, como a Wonder Woman* e o
Elongated Man e continha bastante sangue novo na figura de Metamorph,
Wally West (nesta altura ainda nos primórdios da sua carreira como Flash), Rocket Red, Power Girl e
Animal Man.
A equipa foi destacada para a embaixada americana na
capital francesa.
Contudo e apesar do apoio dado pela eloquente
relações públicas, Catherine Colbert, a verdade é que o relacionamento entre a Liga e os franceses
vai ser tudo menos feliz.
Logo em JLE #1, a
embaixada é atacada por uma mob de franceses sedentos de sangue,
isto depois de um misterioso cadáver de um criminoso nazi ter vindo dar à
porta da mesma.
A referida multidão em fúria vai ser revelada, mais tarde, como tendo estado sob o controlo mental de um adversário desconhecido, aquando do ataque.
Esse primeiro contacto com o povo francês vai ser devastador para a imagem da JLE e não ajudará em nada à equipa o facto do seu líder, Captain Atom, não falar uma ponta de francês.
Essa questão, vai ser explorada (para grande embaraço de Captain Atom) em mais detalhe nas páginas de JLE #3, com a visita de um representante francês à embaixada.
A isso vem-se juntar ainda o facto do inspector da polícia de Paris, Camus, não gostar nada da JLE e os numerosos conflitos da equipa com os mais populares Global Guardians.
Enquanto investigava o passado do tal nazi morto no nrº 1 de JLE, os heróis vão-se deparar com alguns membros dos Guardians, em JLE #2 (Vol 1).
Como já é da praxe num encontro entre heróis, dá-se a tradicional luta, neste caso propiciada pelo facto dos Guardians julgarem que a JLE nada mais é do que um bando de simpatizantes nazis.
A JLE leva a melhor, todavia algo de inesperado acontece, com os membros derrotados dos Guardians a caírem num coma profundo, após a conclusão das respectivas batalhas.
Com mistério a acumular-se em cima de mistério, Power Girl, Elongated Man e o Flash (Wally West) decidem agir por conta própria e vão fazer uma pequena visita ao Dome, o quartel-general, agora desactivado e transformado em museu, dos Global Guardians em Paris.
Após um intenso duelo com Jak O'Lantern, o trio consegue descobrir que algo de estranho se passa com os Guardians, algo que envolve a perigosa Queen Bee de Bialya.
Com a derrota iminente, Jack usa a sua abóbora para controlar as mentes do público que visitava o Dome e atiça-os contra os três leaguers.
Ao mesmo tempo e antes de fugir, Jack acciona uma bomba que arrasa com o Dome, num acto que funcionou basicamente para denegrir a cada vez pior imagem da JLE, uma vez que as autoridades tomam os membros da Liga como os responsáveis por toda aquela destruição.
Em JLE #4, a equipa cansada destas constantes investidas da Queen Bee, decide ser proactiva e sorrateiramente entra em Bialya para levar a luta à vilã.
Mais uma vez um trio é escolhido.
Desta feita à Power Girl e ao Flash (Wally West) junta-se o Animal Man.
O grupo depara-se novamente com Jack, mas desta vez leva a melhor sobre o herói tornado vilão, com Wally a colocá-lo k.o.
Incapacitando ainda os seguranças da Queen Bee, a JLE faz um ultimato à vilã.
Se ela deixar o grupo em paz, eles farão o mesmo com ela.
Sem grandes opções, a Queen Bee aceita...pelo menos por enquanto.
A referida multidão em fúria vai ser revelada, mais tarde, como tendo estado sob o controlo mental de um adversário desconhecido, aquando do ataque.
Esse primeiro contacto com o povo francês vai ser devastador para a imagem da JLE e não ajudará em nada à equipa o facto do seu líder, Captain Atom, não falar uma ponta de francês.
Essa questão, vai ser explorada (para grande embaraço de Captain Atom) em mais detalhe nas páginas de JLE #3, com a visita de um representante francês à embaixada.
A isso vem-se juntar ainda o facto do inspector da polícia de Paris, Camus, não gostar nada da JLE e os numerosos conflitos da equipa com os mais populares Global Guardians.
Enquanto investigava o passado do tal nazi morto no nrº 1 de JLE, os heróis vão-se deparar com alguns membros dos Guardians, em JLE #2 (Vol 1).
Como já é da praxe num encontro entre heróis, dá-se a tradicional luta, neste caso propiciada pelo facto dos Guardians julgarem que a JLE nada mais é do que um bando de simpatizantes nazis.
A JLE leva a melhor, todavia algo de inesperado acontece, com os membros derrotados dos Guardians a caírem num coma profundo, após a conclusão das respectivas batalhas.
Com mistério a acumular-se em cima de mistério, Power Girl, Elongated Man e o Flash (Wally West) decidem agir por conta própria e vão fazer uma pequena visita ao Dome, o quartel-general, agora desactivado e transformado em museu, dos Global Guardians em Paris.
Após um intenso duelo com Jak O'Lantern, o trio consegue descobrir que algo de estranho se passa com os Guardians, algo que envolve a perigosa Queen Bee de Bialya.
Com a derrota iminente, Jack usa a sua abóbora para controlar as mentes do público que visitava o Dome e atiça-os contra os três leaguers.
Ao mesmo tempo e antes de fugir, Jack acciona uma bomba que arrasa com o Dome, num acto que funcionou basicamente para denegrir a cada vez pior imagem da JLE, uma vez que as autoridades tomam os membros da Liga como os responsáveis por toda aquela destruição.
Em JLE #4, a equipa cansada destas constantes investidas da Queen Bee, decide ser proactiva e sorrateiramente entra em Bialya para levar a luta à vilã.
Mais uma vez um trio é escolhido.
Desta feita à Power Girl e ao Flash (Wally West) junta-se o Animal Man.
O grupo depara-se novamente com Jack, mas desta vez leva a melhor sobre o herói tornado vilão, com Wally a colocá-lo k.o.
Incapacitando ainda os seguranças da Queen Bee, a JLE faz um ultimato à vilã.
Se ela deixar o grupo em paz, eles farão o mesmo com ela.
Sem grandes opções, a Queen Bee aceita...pelo menos por enquanto.
Contudo não era por
os ataques dos membros controlados dos Global Guardians terem cessado
que a JLE ganharia pontos junto dos parisienses.
Era necessário fazer algo mais, até porque para além do Enlongated Man, nenhum dos outros membros da JLE falava francês.
A juntar a isso tínhamos ainda o facto de apenas Rocket Red ser europeu (russo), isto numa equipa que se dizia Justice League of Europe...mas que era constituída maioritariamente por americanos.
Enquanto que a última questão vai ser resolvida com o recrutamento da misteriosa heroína francesa, Crimson Fox, nas páginas de JLE #10, a primeira vai-lhes exigir um pouco mais de esforço.
Em JLE #6, os heróis, com excepção do Elongated Man e da Wonder Woman, vão ser forçados a aprender francês.
As aulas, em regime nocturno, vão ser dirigidas pela exigente Miss Kessler.
Como seria de se esperar, Wally faz o papel de palhaço da turma, algo que não é nada apreciado, não só pela professora, como pelos companheiros.
Contudo a JLE, que estava na sua identidade civil, não eram os únicos alunos na sala.
Ironicamente, o grupo de vilões conhecido como Injustice League, chefiados pelo Major Disaster, também se encontrava no local a aprender a língua.
Vai ser precisamente o Major que se vai aperceber que a JLE está na sala, ao identificar o Metamorpho.
Ele tenta avisar o resto dos companheiros, mas o seu bilhete é interceptado pela Miss Kessler que o lê.
As consequências dessa leitura são desastrosas, com ambos os grupos a engalfinharem-se numa luta que apenas pára com um chamar de atenção estridente da Miss Kessler.
Após diversas batalhas que a vão levar a agir fora de solo francês, a JLE vai ter a sua última aventura em Paris no número 20 da sua comic.
A história começa de forma relactivamente tranquila, com a maioria dos membros da JLE a desfrutar de um dia de folga no quintal da embaixada.
Apesar das "bocas" dos franceses à Power Girl (rapidamente silenciados pela mesma) e das cenas do costume de Wally, tudo corria bem.
Mal sabia a JLE que do outro lado do canal da mancha vinha Beefeater, um britânico com ilusões de heroísmo.
Este Beefeater era curiosamente um funcionário da JLI que julgava ter aquilo que era preciso para se juntar à Justice League.
Como tal, Beefeater viaja até à embaixada parisiense para isso mesmo, contudo faz-lo numa altura em que Killowog** estava a tratar do sistema de segurança do prédio, danificado após um confronto recente com Starro.
Confundindo Killowog com um invasor alienígena, Beefeater vai atacá-lo e vai ser durante esse tresloucado ataque que danifica um mecanismo que não devia ter danificado.
Como resultado das suas acções, a embaixada colapsa, deixando no seu lugar uma enorme cratera.
Com isto, a JLE muda-se para Londres no número seguinte.
Era necessário fazer algo mais, até porque para além do Enlongated Man, nenhum dos outros membros da JLE falava francês.
A juntar a isso tínhamos ainda o facto de apenas Rocket Red ser europeu (russo), isto numa equipa que se dizia Justice League of Europe...mas que era constituída maioritariamente por americanos.
Enquanto que a última questão vai ser resolvida com o recrutamento da misteriosa heroína francesa, Crimson Fox, nas páginas de JLE #10, a primeira vai-lhes exigir um pouco mais de esforço.
Em JLE #6, os heróis, com excepção do Elongated Man e da Wonder Woman, vão ser forçados a aprender francês.
As aulas, em regime nocturno, vão ser dirigidas pela exigente Miss Kessler.
Como seria de se esperar, Wally faz o papel de palhaço da turma, algo que não é nada apreciado, não só pela professora, como pelos companheiros.
Contudo a JLE, que estava na sua identidade civil, não eram os únicos alunos na sala.
Ironicamente, o grupo de vilões conhecido como Injustice League, chefiados pelo Major Disaster, também se encontrava no local a aprender a língua.
Vai ser precisamente o Major que se vai aperceber que a JLE está na sala, ao identificar o Metamorpho.
Ele tenta avisar o resto dos companheiros, mas o seu bilhete é interceptado pela Miss Kessler que o lê.
As consequências dessa leitura são desastrosas, com ambos os grupos a engalfinharem-se numa luta que apenas pára com um chamar de atenção estridente da Miss Kessler.
Após diversas batalhas que a vão levar a agir fora de solo francês, a JLE vai ter a sua última aventura em Paris no número 20 da sua comic.
A história começa de forma relactivamente tranquila, com a maioria dos membros da JLE a desfrutar de um dia de folga no quintal da embaixada.
Apesar das "bocas" dos franceses à Power Girl (rapidamente silenciados pela mesma) e das cenas do costume de Wally, tudo corria bem.
Mal sabia a JLE que do outro lado do canal da mancha vinha Beefeater, um britânico com ilusões de heroísmo.
Este Beefeater era curiosamente um funcionário da JLI que julgava ter aquilo que era preciso para se juntar à Justice League.
Como tal, Beefeater viaja até à embaixada parisiense para isso mesmo, contudo faz-lo numa altura em que Killowog** estava a tratar do sistema de segurança do prédio, danificado após um confronto recente com Starro.
Confundindo Killowog com um invasor alienígena, Beefeater vai atacá-lo e vai ser durante esse tresloucado ataque que danifica um mecanismo que não devia ter danificado.
Como resultado das suas acções, a embaixada colapsa, deixando no seu lugar uma enorme cratera.
Com isto, a JLE muda-se para Londres no número seguinte.
*A Wonder Woman apenas marca presença, como membro da JLE, nas páginas desse JLE #1, ressurgindo durante uma missão do grupo à Grécia, em JLE #41.
** Um antigo Green
Lantern que servia como génio científico da JLI.
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