segunda-feira, 25 de julho de 2016


 

É chegada mais uma semana e é hora de descobrir qual é a história por detrás de mais dois elementos do infame Suicide Squad. 

Desta feita vamos saber quem são Captain Boomerang e Killer Croc. 

 Boa leitura!




George "Digger" Harkness, mais conhecido como Captain Boomerang foi criado por John Broome e Carmine Infantino, fazendo a sua estreia em The Flash #117, de 1960, como mais um vilão com o qual o corredor escarlate se tinha que degladiar. 

Filho ilegítimo de um produtor de brinquedos, W.W.Wiggins, Harkness vai abandonar a sua terra natal na Austrália para prosseguir o sonho americano. 

Sedento de fama, George vai aceitar o cargo de porta-voz da empresa de brinquedos do pai, adoptando a persona de Captain Boomerang. 

Embora fosse talentoso no uso do bumerangue, as suas habilidades caíram para segundo plano apartir do momento em que Flash surgiu. 

 

A inveja e raiva para com o herói cresceu ainda mais após Harkness ter sido apanhado pelo Flash em flagrante de delito. 

Enviado para a prisão, Harkness mesmo assim conseguiu atingir Barry Allen com um dos seus bumerangues. Motivado e sempre em busca de dinheiro fácil, George começou uma carreira como super-vilão. 


Muitos foram os encontros com Allen, sozinho ou como parte dos Rogues de Central City, contudo nenhum deles trouxe grandes benefícios ao vilão que acabaria vezes e vezes sem conta na prisão. 

Captain Boomerang seria recrutado para a formação original do Suicide Squad que enfrentou Brimstone. 

 

Um verdadeiro canalha, Boomerang vai não só assistir à morte da colega de equipa, Mindboggler, sem fazer nada, como também engana Slipknot só para poder testar a veracidade dos explosivos de pulso. 

Harkness estabelece uma ténue amizade com Deadshoot, que termina quando o primeiro perde o uniforme do segundo. 

Após a extinção do Suicide Squad, Captain Boomerang passa a agir como mercenário freelance. Vai ser durante esse período da sua vida que Harkness irá cometer diversos erros que lhe vão custar caro. 

 

O primeiro, uma negociação com o demónio Neron, visava dar-lhe mais poder, mas acaba por lhe custar a alma e a vida. Só a intervenção de Wally West (o terceiro Flash) é que permite a Harkness voltar ao mundo dos vivos. 

O segundo, um contrato para eliminar Jack Drake (pai de Tim Drake, o Robin), acaba mesmo por lhe ser fatal, deixando Owen Mercer, o filho perdido de Harkness, a ocupar o lugar de Captain Boomerang. 

 

George "renasce" como um zombie Black Lantern em Blackest Night, antes de regressar verdadeiramente à vida em Brightest Day, dotado de poderes energéticos à la Gambit e reassumindo-se como o único Captain Boomerang após a morte do filho (que ocorre às suas mãos durante Blackest Night). 

 

No New 52, as novas habilidades de Harkness desapareceram , mas a sua ligação ao Suicide Squad permanece forte.



 

Killer Croc é um dos mais conhecidos vilões do Batman, fazendo a sua estreia nas páginas de Batman #357, em 1983.

 Criado por Gerry Conway e Don Newton, Killer Croc foi inicialmente apresentado como um mafioso com severos problemas de pele, que lhe davam uma aparência reptilínea. 

Um violento assassino desde novo, Killer Croc, cujo nome civil é Waylon Jones, começou por tentar a sua sorte como senhor do crime em Gotham.

 

 Inicialmente apresentado como o assassino dos pais de Jason Todd (mais tarde a autoria dos assassinatos foi dada ao Two-Face), Killer Croc foi derrotado e capturado por Batman e Robin. 


Mentalmente instável e progressivamente a assumir as características de um verdadeiro réptil, Killer Croc vai ser internado no Arkham Asylum. 

A sua primeira fuga não lhe irá correr bem pois vai ter os seus dois braços partidos por Bane (Batman #489), com quem vai estabelecer uma intensa rivalidade apartir desse momento. 


Para além de Wayne, Killer Croc vai defrontar outros dois Cavaleiro das Trevas durante a saga Knightfall, com resultados distintos.

 Killer Croc quase mata Jean-Paul, mas é vencido por Dick Grayson. Mais forte que nunca, mas com a inteligência a deixá-lo, Killer Croc passará a agir como músculo para diversos vilões, chegando mesmo a integrar a Secret Society. 

No New 52 Killer Croc mantem as suas tendências animalescas e canibalistas, bem como a sua força monstruosa, mas a personagem foi mais humanizada. Waylon Jones teve a oportunidade de matar Roy Harper, a.k.a Arsenal, mas não o fez porque percebeu que o que o herói queria era um "suicídio assistido". 

 

Em vez disso Jones deixou-o vivo e inclusive ajudou o jovem arqueiro a ultrapassar o seu problema de alcoolismo. 

Para além disso, Jones fez uma promessa, que cumpriu, de proteger a jovem Olive Silverlock, estudante da Academia de Gotham.


Continua em http://casapirralha.blogspot.pt/ em dois dias, com a instável Enchantress.




Posted on segunda-feira, julho 25, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 20 de julho de 2016



Foi na continuação da popular série de animação de 2001, Justice League The Animated Series, que o Suicide Squad faria a sua primeira aparição no universo televisivo.

No quarto episódio da Season 2 de Justice League Unlimited, intitulado de "Task Force X", pudemos assistir enquanto Rick Flag Jr, um militar norte-americano altamente condecorado, a mando de Amanda Waller, (a cabeça por detrás do Project Cadmus) re um grupo muito particular de criminosos para aquilo que seria uma missão muito complicada. 

Nesta fase da série as tensões entre a Justice League, cada vez mais um exército independente, e o governo dos E.U.A, através do Project Cadmus de Amanda Waller, estavam a aproximar-se do seu ponto mais elevado.


Para trás tinham ficado diversos incidentes que incluíam o clone de Supergirl, Galatea, e o grupo heroico de Maxwell Lord, os Ultimen, bem como o disparo do canhão energético da Watchtower (base orbital da JL) sobre o Novo México aquando da batalha com o alienígena Black Heart.
 
 

Perante a probabilidade bastante provável da JL um dia se virar contra o governo e tomar para si as rédeas do comando mundial, Amanda decide equilibrar um pouco as coisas, enviando o a Task Force X (o outro nome de Suicide Squad) de Flag para roubar o colosso místico Annihilator (uma armadura que se alimenta de conflito e que fora criada por Hefestus para Ares) que tanto trabalho havia dado a Wonder Woman, Hawk e Dove no quarto episódio da Season 1, para equilibrar um pouco mais as contas.

 

O grupo que Flag reuniu incluía Deadshot, Plastique, Captain Boomerang e The Clock King. 

Fazendo-se passar por funcionários da Watchtower, o grupo insere-se facilmente no interior da base orbital, dividindo-se em grupos de dois, sendo que The Clock King havia ficado na Terra a coordenar as acções da Task Force X. 

Enquanto Flag e Boomerang vão buscar o Annihilator, cabe a Plastique e Deadshot criar um elemento de distração, o qual consiste em simplesmente "rebentar" com o reator da Watchtower. 

 

Com a radiação a ameaçar espalhar-se pelo local, Captain Atom apressa-se a tentar não só absorver a energia em fuga, mas também a selar a falha, facto que o coloca fora de "combate". 

Ao mesmo tempo, John Stewart (Green Lantern) transporta os funcionários para segurança usando o seu anel energético. Isto deixa o caminho aberto para que a Task Force X consiga regressar à Terra com o prémio que veio buscar. 


Pelo caminho, alguns heróis tentam impedir que tal aconteça, sem grandes efeitos práticos contudo. Vigilante e o Atom Smasher são colocados K.O por Flag e pelo Annihilator respectivamente, ao passo que o Shining Knight é aprisionado por Plastique. 

Contudo para fugirem da Watchtower a Task Force X tinha que chegar à ponte de comando onde Martian Manhunter os esperava.

Incapazes de vencerem o Martian, mesmo com a ajuda do Annihilator, a Task Force X recorre a outros métodos menos honrosos.

Plastique ameaça matar um inconsciente Atom Smasher se o marciano não os deixar partir. Contudo a situação volta a piorar para a Task Force X quando Captain Atom chega ao local. 

É nesse instante que Deadshot percebe que a única maneira de fugirem passa por deixar Plastique para trás. Com um disparo bem colocado, Deadshot detona a bomba (quase matando Plastique no processo) o que permitir ao grupo fugir com o Annihilator (Plastique é capturada). 



Posted on quarta-feira, julho 20, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 18 de julho de 2016


 

A semana passada falámos acerca das origens do Suicide Squad como um todo, desta feita iremos fazer um crossover com um outro blog (http://casapirralha.blogspot.pt/) onde iremos ver cada um dos seus membros em particular. 

Contudo apenas nos iremos focar nos elementos da equipa que surgem no filme que está prestes a estrear. 

Na Casa da Piralha já vimos o perfil de Amanda Waller, aqui vamos dar uma  vista de olhos em Flag e Deadshot.
Boa leitura!

 
Começámos por aquele que é um dos fundadores não apenas de uma, mas de duas incarnações diferentes do Suicide Squad, um tal de Coronel Rick Flag Jr. 

Flag segui as pisadas do seu pai, após a morte deste durante uma missão com o Suicide Squad original e formou o seu próprio esquadrão, na liderança do qual iria proteger a América de todo o tipo de ameaças. 

Todavia, após uma missão desastrosa no Camboja, Rick desactivou o que restava do Suicide Squad, juntando-se aos Forgotten Heroes numa missão que irá salvar a Terra. 

Mesmo com um passado tumultuoso no que ao Suicide Squad diz respeito, Flag Jr irá aceder ao pedido do seu governo e irá integrar um novo esquadrão, este liderado pela implacável Amanda Waller. 

 
Líder de campo uma vez mais, Flag Jr vai estabelecer uma forte amizade com alguns dos seus companheiros, nomeadamente Nemesis, Nightshade e Bronze Tiger, ao mesmo tempo que a sua inimizade para com Waller cresce. 

A morte da sua amada Karin durante a batalha com os androides Manhunters vai fazer com que a saúde mental de Flag se deteriore substancialmente. 

 

O Capitão Rick Flag Jr vai falecer durante uma missão a solo, ao desplotar uma bomba atómica em Jotunheim, o quartel-general da Jihad (nas páginas de Suicide Squad # 26, Vol 1). 

A personagem será contudo trazida de volta após a Infinite Crisis, reintegrando o Suicide Squad de Amanda Waller. Curiosamente Flag não faz parte do Suicide Squad no New 52, sendo que a sua posição, como líder de campo, é ocupada por Deadshot.

Rick Flag Jr fez a sua estreia nas comics em The Brave and The Bold #25, de 1959, sendo criado por John Ostrander e Luke McDonnell.



 

Segue-se Floyd Lawton, mais conhecido como o assassino profissional Deadshot. Deadshot estreou-se nas páginas de Batman #59, corria o ano de 1950. 

Membro de uma família abastada, mas disfuncional, Floyd acidentalmente alvejou o irmão mais velho, que idolatrava, quando o ramo da árvore onde estava cedeu ao seu peso. 

O objectivo de Lawton era matar o pai, a mando da mãe, que já não tolerava os seus abusos, contudo tudo vai correr ao contrário. 

O caso seria abafado, devido à influência política dos Lawtons, mas deixaria marcas psicológicas profundas em Floyd, que desenvolveria um intenso desejo de morte. 

 

Com isso em mente e aproveitando a sua aprimorada pontaria, Floyd decide tornar-se no novo defensor de Gotham, substituindo Batman, anos após o incidente com o irmão. 

Nascia Deadshot, o "herói". Contudo, e embora os seus motivos parecessem altruístas de início, a verdade é que não o eram. 

Como Batman viria a descobrir mais tarde, Lawton ao mesmo tempo que fazia de herói, chefiava uma quadrilha. 

O Cavaleiro das Trevas não terá problemas em capturar Lawton e em entregá-lo à polícia local. Floyd depressa escaparia da prisão. 

Trajando o seu icónico uniforme escarlate e prateado, com um conjunto de manguns de pulso e um novo visor, Floyd regressa a Gotham para matar Batman.

 

 Intitulado como o homem que nunca falha o alvo, Floyd não vai cumprir. Mesmo com Batman na mira, Deashot vai falhar, propositadamente. 

Uma outra consequência daquilo que aconteceu com o seu irmão. Deadshot não mata aqueles que respeita, como é o caso de Batman e mais tarde Rick Flag Jr. 

Não tardará a que o seu desejo de morte o conduza para o Suicide Squad de Amanda Waller. Deadshot quase que irá obter o seu desejo em Suicide Squad # 22, quando é alvejado pela polícia. 

 

A mini-série de 1988, intitulada Deadshot, vai adicionar mais tragédia à vida do mercenário.

 O filho de Layton, Eddie, vai ser morto por um sequestrador contratado pela própria mãe de Deadshot. 

 O objectivo era o de forçar Floyd a terminar o que havia começado anos antes...matar o pai. 

 

Contudo, Eddie morre e Deadshot, ciente de que uma vida normal lhe é de facto impossível, opta não por matar o pai, mas antes por incapacitar a mãe, que considerava como a responsável por aquilo que a sua vida se tornou, disparando sobre a sua coluna.

 

 Deadshot vai ainda fazer parte de uma outra equipa de vilões tornados heróis, os Secret Six, para além de ocasionalmente servir como guarda-costas para outros vilões como Penguin ou Lex Luthor. 

A entrada no New 52 vai fazer de Lawton o líder de campo do Suicide Squad, mas apaga a existência do filho, deixando apenas a filha que vive em Star City. 

 

Neste novo Universo DC, Deadshot é mais uma vez um dos fundadores do Squad. 

A personagem foi criada por David Vern Reed e Lew Sayre Schwartz.

 
Continua na Casa da Piralha em dois dias, com a sempre popular Harley Quinn.

Não percam!
  





Posted on segunda-feira, julho 18, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 13 de julho de 2016



Suicide Squad, também conhecido como Taskforce X, foi formado por Amanda Waller, uma oficial de alta patente do governo dos E.U.A. 

Embora já tivesse existido um grupo anterior com o nome de Taskforce X, esta seria a primeira vez que ele seria formado quase exclusivamente por vilões ou anti-heróis. 

O objectivo por detrás da criação de tal equipa passava pela necessidade de dotar o governo norte-americano do seu próprio conjunto de operativos meta-humanos. 

 

Estes estariam encarregues de realizarem as missões mais perigosas e mais questionáveis, assumindo para todos os efeitos a natureza de uma operação black-ops. 

Essa era também a razão para apenas vilões ou anti-heróis serem recrutados, sendo que em caso de alguma fatalidade ninguém sentiria a sua falta. 

 

No caso dos vilões, muitas vezes obrigados a participar nas perigosas missões, estes veriam as suas penas de prisão reduzidas substancialmente, considerando é claro que sobreviviam à dita missão.

 

Será após uma estrondosa derrota da Justice League of America e os eventos da batalha entre Captain Marvel (Shazam) e o vilão Macro Man, que Amanda Waller decide reactivar a Taskforce X convocando o Major Rick Flag Jr, membro da formação anterior, para servir como líder de campo. 

 

Com a opinião pública a ser extremamente adversa à comunidade heroica, sobretudo após o aparente assassinato de Macro Man às mãos do Captain Marvel (Shazam), nas páginas de Legends #1, e com o gigante flamejante Brimstone a ameaçar a costa leste dos E.U.A, Flag não perde tempo e depois de convocar Bronze Tiger, vai recrutar Deadshot, que cumpria pena na prisão de Belle Reve após ter sido capturado pelo Flash (Wally West). 



Após adicionar Deadshot ao grupo, em Legends #2 e com a histeria anti-heroica, promovida por um psicólogo chamado G.Gordon Godfrey, a aumentar de tom, ao ponto do próprio Presidente dos E.U.A intervir, decretando a ilegalidade do vigilantismo e dos heróis em si, o Major Flag Jr vai juntar Captain Boomerang, Blockbuster e Enchantress ao plantel. 



Em Legends #3 nasce o novo Suicide Squad. Nesse mesmo issue o grupo, destacado para parar Brimstone, vai enfrentar o vilão junto ao famoso Monte de Rushmore. 

 

O Suicide Squad consegue destruir Brimstone após um disparo bem colocado de Deadshot ao centro energético da criatura, contudo seria tarde demais para um dos seus recrutas. Blockbuster vai ser incinerado por Brimstone durante a luta.
Os três últimos números da maxi-série Legends não terão grande participação do Suicide Squad com excepção da última luta em Washingthon.

 

 Contudo será nesses números que os heróis irão descobrir que todo este clima anti-heroico nada mais era do que um plano de desmoralização de Darkseid, que pretendia enfraquecer a confiança da sociedade terrestre nos seus heróis e com isso facilitar a invasão da Terra por parte de Apokolips. 

Sem Justice League, cabe a Fate recrutar diversos heróis, como Superman, Batman, Black Canary, Blue Beetle, Captain Marvel, Flash (Wally West), Changelling (Beast Boy) e Green Lantern (Guy Gardner), e direccioná-los para a capital dos E.U.A, onde têm que enfrentar o agente principal de Darkseid, o New God conhecido como Glorious Godfrey. 



Este assumiu a identidade de G.Gordon Godfrey e tratou de usar a sua habilidade de persuasão para virar a opinião pública contra os heróis, preparando o terreno para uma invasão de Parademons. 

Aos heróis já mencionados acima vão juntar-se Wonder Woman, Martian Manhunter e Robin (Jason Todd) sendo que estes dois vão ser fundamentais para salvar a vida do Presidente e virar a população local contra Godfrey, respectivamente. 

Com os Parademons a enfrentarem os heróis, Godfrey tenta ficar com o poderoso elmo de Fate para si, contudo o tiro sai-lhe pela culatra e o vilão acaba catatónico após a tentativa.

 

No meio de todo este caos, Captain Boomerang, que havia adquirido a sua liberdade após a batalha com Brimstone, foi capturado pelo New God. 

Para evitar que ele divulgasse qualquer informação acerca do Suicide Squad, o grupo vai a Washingthon com a simples missão de o silenciar.

Contudo tal acaba por não ser necessário e Boomerang é salvo e levado de volta para o quartel-general do Suicide Squad em Belle Reve. 

Assim termina, com saldo claramente positivo a primeira missão do Suicide Squad.


  





Posted on quarta-feira, julho 13, 2016 by Ivo Silva

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segunda-feira, 11 de julho de 2016


 

Os protagonistas do mais recente filme de Verão da Warner Bros/DC Comics, Suicide Squad, são conhecidos como sendo uma equipa de meta-humanos, geralmente vilões, que trabalham directamente para o governo norte-americano, como uma espécie de black-ops, em troca de uma redução substancial da pena. 

Como o próprio nome indica, as missões nas quais participam para além de moralmente questionáveis, são extremamente perigosas, provocando geralmente uma ou mais fatalidades entre os seus membros. 

Contudo, e para garantir que os vilões não tentam fugir ou simplesmente passar para a lado contrário, cada um deles tem uma pequena bracelete explosiva que serve como claro dissuasor.

 

Poucos foram os que testaram a veracidade do dito explosivo, sendo que o primeiro a fazê-lo, o vilão Slipknot, ficaria sem um dos braços por causa disso mesmo, nas páginas de Suicide Squad #9 (Vol 1). 

Todavia, nem todos os membros do Suicide Squad são elementos relutantes. Alguns são heróis  caídos em desgraça, como Vixen, e outros militares, com Flag, para quem as ordens e o governo são tudo. 

Tendo tudo isto em atenção vamos agora falar da génese da equipa. Também apelidado de Task Force X, o Suicide Squad foi estabelecido por Amanda Waller, uma alta-patente governamental, com o objectivo de defender os interesses americanos, sendo criado durante a década de 80 do século passado.


 
Contudo convém salientar que o Suicide Squad de Waller não foi a primeira equipa norte-americana a usar esse nome, pelo que iremos dar uma vista de olhos nos seus dois antecessores primeiro.

A primeira a servir-se desse nome seria liderada pelo pai de Rick Flag Jr, durante a Segunda Grande Guerra. Este Suicide Squadron, cujas origens e aventuras vão ser mostradas em Secret Origins #14, de 1987, vai ser anexado, juntamente com o grupo Argent, pela organização estatal conhecida como Task Force X.

 

 Após anos a lutar contra monstros e nazis, o pai de Flag vai acabar por tombar diante de uma dessas ameaças, quando dá a vida para travar o avanço da War Wheel. 

O grupo que ajudou a fundar, agora apelidado de Suicide Squad vai manter-se, servindo orgulhosamente como os substitutos da aclamada Justice Society of America (que se havia aposentado de todas as actividades heroicas devido a perseguições políticas e ideológicas durante o Macartismo). 



Este primeiro Suicide Squad estreou nas páginas de Star Spangled War Stories #20, de 1954, e foi criado por Robert Kanigher, sendo que a sua origem foi retroativamente alterada pelo já referido Secret Origins #14, tendo em vista ligar este primeiro grupo ao seu sucessor da Silver Age.

 

O segundo grupo a deter o título de Suicide Squad seria liderado por Rick Flag Jr, o filho do fundador original, e seria ainda constituído por Karin Grace, que se tornaria no interesse romântico de Flag, Jess Bright, um renomado físico, e Dr Hugh Evans, um astrónomo. 

Fazendo a sua primeira aparição em The Brave and The Bold # 25, de 1959, pelas mãos de Robert Kanigher e Ross Andru, o segundo Suicide Squad irá combater ameaças em tudo semelhantes às do primeiro num mundo ainda desprovido de heróis como Superman, Wonder Woman ou Batman. 



Originalmente e antes dos eventos da Crisis of Infinite Earths, a última missão do Suicide Squad assumiria contornos bastante trágicos com Evans a morrer e Jess a ser capturado pelo governo da U.R.S.S (e transformado no monstruoso Koshchei). 

Flag Jr e Karin separam-se, com o primeiro a continuar a sua carreira heroica junto dos Forgotten Heroes. Secret Origins #14 vai alterar o teor dessa última missão que passará a ocorrer no Camboja e incluirá um encontro mortífero com um Yeti, se bem que o desfecho trágico mantém-se. 

Evans e Jess (este último será mais tarde revelado como tendo sobrevivido) morrem e Karin fica gravemente ferida. Flag Jr escapa com Karin e volta aos E.U.A onde opta por desactivar o grupo. 

Não tardará muito, contudo, até que Flag Jr se veja novamente a liderar o Suicide Squad. 



O grupo e a Task Force X são reactivados por ordem presidencial e colocados sob a liderança da implacável Amanda Waller. Flag Jr é nomeado líder de campo deste novo Suicide Squad que fará a sua estreia nas páginas da maxi-série Legends #3, de 1987. 

O novo grupo consiste, para além de Flag, nos anti-heróis Bronze Tiger e Enchantress e nos vilões Blockbuster, Captain Boomerang e Deadshot. 

A sua primeira missão, que os coloca em confronto directo com um monstro criado por Darkseid, chamado Brimstone, é um sucesso, ainda que custe a vida de Blockbuster.

 Depois dos eventos de Legend o Suicide Squad expande, ganhando novos membros como Nightshade, Lashima, Nemesis e Ravan, se bem que perdendo muitos mais. 

 

O próprio Rick Flag Jr irá morrer numa missão a solo em Suicide Squad #26 (Vol 1). Contudo e apesar de ser bem sucedido na maioria das suas missões o Suicide Squad acabará por ser desmantelado após os eventos da saga "The Janus Directive", com Waller a acabar mesmo na prisão em Suicide Squad #39. 

 

Este fim vai-se revelar temporário pois no número seguinte (passado um ano em tempo de comic) Waller vai receber perdão presidencial e carta branca para reformar o grupo. 

 

A última missão de facto chegaria em Suicide Squad #66, com a equipa liderada por Waller e constituída por Nightshade, Deadshot, Poison Ivy, Bronze Tiger, Captain Boomerang e Count Vertigo, a invadir a ilha de Diabloverde de forma a colocar um ponto final na vida do ditador Guedhe.
Eventualmente, o Suicide Squad regressará sob a liderança de Waller em Chase #2 (Vol 1), contudo desta feita o grupo pode ser reunido por outros que não Amanda, como é o caso da altura em que é Lex Luthor a fazê-lo durante a batalha com Imperiex. 

Para além de Lex, também o antigo herói de guerra Sgt Rock lidera a sua própria versão do Suicide Squad apelidada de Task Force Omega em Suicide Squad #1 (Vol 2), de 2001. 

Outras versões do Suicide Squad incluem o Homicide Squad, composto por Black Lanterns, e os Secret Six de 2005.

 

Após os eventos de Flashpoint e a chegada dos New 52, a história do Suicide Squad vai uma vez mais ser alterada. Ainda formado e liderado por Waller, o grupo vai ser constituído por Deadshot, Harley Quinn. Black Spider, King Shark, El Diablo, Voltaic e Savant, tendo a sua primeira missão lugar em Suicide Squad #2 (Vol 4), de 2011.
John Ostrander. Lein Wein e John Bryne são as mentes criativas por detrás da criação da versão moderna do Suicide Squad, a qual será então representada no cinema dentro em breve.

E com isto se inicia uma colaboração com o Blog da Casa da Piralha que se irá estender até dia 3 de Agosto, véspera do lançamento do filme em Portugal.
  







Posted on segunda-feira, julho 11, 2016 by Ivo Silva

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