sexta-feira, 30 de outubro de 2015




     De entre todas as criaturas da noite que existem, os vampiros são, sem sombra de dúvida, os mais assustadores. 
Por essa razão, não é surpresa que sejam tão usados, quer como vilões, quer como heróis, no mundo dos jogos de vídeo. 

     Com mais um Halloween prestes a nos deixar, fiquem com um novo TOP 10 dos maiores, melhores e mais influentes vampiros neste universo electrónico. 
Boa leitura!








10 - Midnight



     Um bioquímico que trabalhava para a CIA, o homem que se tornaria conhecido como Midnight, acabou vítima do seu próprio trabalho. 
O vírus que ajudou a criar, transformou-o numa criatura sedenta de sangue.

      Após a sua morte às mãos de um caçador em 2010, Midnight seria ressuscitado para participar no torneio de artes marciais conhecido como Eternal Champions. 
Midnight é um dos combatentes mais habilidosos e versáteis deste jogo da Sega de 1993. 







9 - Therese/Jeanette Voerman




     Uma infância difícil tornaram estas vampiras em um ser muito complicado. 
Com duas personalidades a ocuparem o mesmo corpo, as irmãs Voerman ascenderam rapidamente ao topo da hierarquia da sociedade vampira que habita em Vampire : The Masquerade. 

     Therese ostenta mesmo o título de Baronesa e, junto com a irmã, gerem um clube nocturno conhecido ironicamente por The Asylum. 







8 - Vamp




     Sobrevivente de um bombardeamento na sua terra natal da Roménia, o homem que viria a ser conhecido como Vamp é um dos pouco vampiros desta lista com uma origem mais "realista" e menos virada para misticismos. 

     O seu tempo como vampiro começou apartir do momento em que se viu soterrado e teve que beber o sangue da família, falecida, para sobreviver. 
Talentoso com facas, Vamp seria recrutado para integrar os mercenários da Dead Cell, que iriam "completar" a sua transformação ao injectarem-lhe nano nas veias. 

     A nano iria permitir-lhe curar-se quase instantaneamente de quase todo o tipo de lesões e doenças. Vamp surgiria pela primeira vez em Metal Gear Solid 2, de 2001, e tornar-se-ia no principal antagonista do heroico Raiden.







7 - Rayne



     Protagonista da série Bloodrayne, esta vampira combate a sua própria espécie. 
Nascida do relacionamento que a sua mãe humana teve com um vampiro, Rayne é a primeira desta lista a não ser totalmente vampira. 

     Uma damphir que se juntou à Brimstone Society com o intuito de vingar-se dos assassinos da família, Rayne é forte, rápida e mortífera. 

     Além disso das habilidades vampirescas, Rayne possui duas enormes espadas, as Blades, que usa como a sua forma primária de ataque.







6 - Vincent Valentine



     Uma das personagens mais populares de Final Fantasy VII, Vincent é uma criatura da noite que deve a sua origem a experimentos levados a cabo por um tal de professor Hojo. 

     Agora uma espécie de vampiro imortal, Vincent decidiu usar as suas habilidades para ajudar os outros, juntando-se a Cloud e Tifa.

      Protagonista do seu próprio jogo, Dirge of Cerebrus, Vincent é o típico herói trágico e sombrio.







5 - Raziel



     Mais um vampiro heroico a juntar-se à nossa lista, Raziel começou como serviçal de um vampiro mais poderoso. 
Servente de Kain, Raziel "ousou" ultrapassar-lhe em relevância e como castigo foi destruído. 

     O seu corpo, depositado no Lake of The Dead, renasceu. 
Agora um misto de vampiro e fantasma, mas muito mais poderoso que ambos, Raziel caça os seus antigos aliados. 

     Raziel é protagonista em diversos jogos da série Legacy of Kain e foi criado em 1999.







4 - Demitri Maximoff




     Proveniente da dimensão paralela de Makai, este nobre ousou desafiar o seu governante, o demónio Belial, pelo controlo da mesma.
Falhando em vencê-lo no confronto directo, Demitri viu-se exilado na Terra.

     Demoraram 100 anos até Maximoff estar pronto para tentar novamente.
 Nesse período, no qual esteve a recuperar dos seus ferimentos, Demitri reuniu um séquito de escravos vampirescos para o ajudar.

     O vampiro mais poderoso da série de jogos de luta da Capcom, Darkstalkers, tem em Donovan e Morrigan, os seus rivais mais persistentes.







3 - Carmilla





     Carmilla é uma jovem vampira, servente de Dracula.
A personagem fez sua primeira aparição no jogo de 1987, Castlevania II, na condição de Boss, facto que iria repetir numerosas vezes.

     Fazendo tudo pelo seu senhor, Carmilla tentaria, contudo, atingir algum grau de autonomia, como veríamos em Judgement.

     A vampira submissa ao Conde sofreria um reboot à sua personalidade aquando do lançamento de Lords of Shadow.
Em um jogo que reconstrui o universo de Castlevania, Carmilla aparece como o vampiro maioral, a Queen of Vampires, e parte integrante dos demoníacos Lords of Shadow.







2 - Alucard




     O filho bastardo de Dracula, é um meio-vampiro com uma forte inclinação para a luz.
A sua primeira aparição, em Castlevania III, viu-o unir esforços com o clã de caçadores Belmont na árdua tarefa de eliminar a ameaça do pai para sempre.

     Mais memorável seria a sua participação em Symphony of The Night como protagonista principal. O reboot da série, em 2010 com Lords of Shadow, manteve a sua origem como filho do conde, mas aumentou ainda mais os laços com a família Belmont, ao revelar Alucard como tendo sido, enquanto vivo, Trevor Belmont.







1 - Dracula





     O vampiro mais conhecido de todos os tempos e o vilão principal da popular série Castlevania, Dracula é o nosso merecido número um.

     Este abominável Conde fez a sua estreia em 1986 e desde aí que tem aterrorizado jogadores por esse mundo afora.
Quase sempre o Boss final da série, ser-lhe-ia dada alguns contornos heróicos em jogos como Kid Dracula ou Aria of Sorrow, contudo, as verdadeiras alterações chegariam em 2010, quando foi revelado como tendo sido Gabriel Belmont, o patriarca do famoso clã de caçadores.

     Com um estatuto que vai de vilão temível, a herói trágico, Dracula é, também, imensamente poderoso.
Até a própria Morte se curva para o servir.


Posted on sexta-feira, outubro 30, 2015 by Ivo Silva

No comments

quarta-feira, 28 de outubro de 2015




     A série Castlevania já existe há muito tempo e, apesar disso, tem conseguido manter um nível de qualidade acentuado e acima da média na maioria dos casos. 

     Harmony of Dissonance, o segundo Castlevania a ser lançado para o GBA, constitui uma das raras excepções a essa "regra".

     Isto não quer dizer que este jogo de aventura e plataformas 2D, de 2002, seja um mau jogo. 
Só não é um título memorável, sobretudo para os fãs de longa data da série. 




     A história é relativamente simples. 
Uma vez mais temos um membro da família Belmont, neste caso Juste, a tentar a sua sorte no interior do castelo amaldiçoado de Drácula. 

     O seu objectivo não passa tanto por eliminar o conde, mas mais em simplesmente resgatar uma amiga de infância que se encontra lá cativa. 

     Para conseguir esse feito Juste ostenta o famoso vampire-killer que, como noutros Castlevanias, não constitui a sua única forma de ataque. 




     Encontram-se à sua disposição inúmeras sub-weapons, como a faca, machado, gema, entre outras, que poderão ainda ser combinadas com cinco diferentes livros de feitiços, de forma a maximizar, ainda que temporariamente, o ataque do caçador de vampiros. 

     Para além das diferentes formas de ataque, Juste consegue efectuar um foward dash, movimento que se irá verificar como sendo extremamente útil no decurso da aventura. 

     Com esse dash Juste consegue atingir pequenas "explosões" de velocidade que podem ser a chave para obter uma vantagem decisiva sobre um boss, por exemplo. 




     O número de adversários é numeroso e varia conforme a zona e o castelo no qual estejamos
Sim, disse castelo em plural, porque e como em Symphony of The Night, também aqui temos dois castelos, neste caso um A e um B. 

     Aquilo que fizermos em um, como por exemplo deitar abaixo uma parede, tem consequências no outro. 

     Isto vem aumentar-lhe a longevidade, pois temos muito para explorar. 
O risco de nos perdermos não existe, pois temos sempre um mapa à disposição, bem como warp rooms, que permitem aceder mais rapidamente às diferentes áreas de jogo.




      A nível de gameplay, Harmony tenta imolar o conhecido título da Playstation, mantendo os já característicos elementos de Rpg's, se bem que com um maior enfâse na magia. 
Os gráficos têm uma qualidade elevada, embora (SPOILER ALERT!) .................................................
 algumas áreas tenham saído melhor que outras, em particular a sala final...que deixa muito a desejar. 

     A música é sofrível e acabou por ser uma consequência daquilo que terá sido uma aposta total na parte gráfica do jogo.

     A jeito de mera curiosidade, convém salientar que temos uma pequena sala privada, na qual podemos colocar diversos collectables que iremos encontrar espalhados pelo castelo. Contudo, não existe recompensa por o fazermos, sendo o efeito meramente estético e despropositado de contéudo.

 Em suma, Harmony of Dissonance tem uma personagem atraente, Juste, e alguns elementos de gameplay bem executados. 

     O senão reside, maioritariamente, no facto da história e da música não serem das mais cativantes. Uma boa e acessível experiência para quem nunca jogou um título da série, mas evitável, sobretudo quando temos o Aria of Sorrow e o Circle of The Moon para a mesmíssima consola.




Posted on quarta-feira, outubro 28, 2015 by Ivo Silva

No comments

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

     A Green Lantern Corps dispõe do seu próprio Lobisomem, cuja aparência deve muito à do protagonista do filme da Universal, "Wolfman", de 1941.

     Arkkis Chummuck estreou-se nas páginas de Green Lantern #130, corria o ano de 1980. 
Proveniente do planeta Toomi IV, Arkkis foi um dos Green Lanterns destacado para patrulhar o sector 3014. 

     O facto de ser um dos membros mais poderosos das Corps não evitou a sua morte às mãos de Maaldor, the Darklord, em Tales of The Green Lantern Corps Annual #1, cinco anos mais tarde...




Posted on segunda-feira, outubro 26, 2015 by Ivo Silva

No comments

sexta-feira, 23 de outubro de 2015





Equipas de Outro Mundo


     No universo das Comics são muitas as tentativas de se criarem equipas que servissem de contraponto às forças da magia negra e do paranormal. 

     Equipas típicas de super-heróis, como os Avengers ou a Justice League, não pareciam ser as mais indicadas para adentrar em tais mundos místicos e desafiarem as ameaças que daí adviessem, pelo que as grandes editoras, e não só, criaram novas equipas especificamente para esse nicho. 

    Algumas destas formações paranormais vão ser o que iremos ver de seguida. 
Boa leitura!



Nightstalkers



     Esta equipa formada em 1992 e que fez a sua primeira aparição numa comic do mesmo nome, tinha por objectivo a aniquilação da ameaça vampira, especificamente a do Conde Drácula. 
Curiosamente todos os seus três membros, Blade, Hannibal King e Frank Drake, eram, também eles, vampiros. 

      Mais tarde foi revelado que os Nightstalkers foram reunidos pelo místico supremo da Terra, um tal de Doctor Strange, que pretendia usar um feitiço muito específico, a Montesi Formula, para aniquilar de vez, e simultâneamente, toda a espécie vampiresca. 

     A formação seria extinta em 1994, com o nrº 18 da sua comic e após um confronto decisivo com o primeiro vampiro, Varnae.
Muitos de seus membros, como é o caso de Blade, seriam integrados nos Midnight Sons.



The Legion of The Unliving



     Procurando um meio de derrotar os Avengers, os senhores do Tempo, Kang e Immortus, criaram a sua própria equipa cujos membros eram indivíduos retirados de diferentes eras temporais. 

     Surgindo em 1975, em Avengers #131, a Legion tinha na sua formação alguns elementos que estavam efectivamente mortos no presente, como Bucky, o Human Torch original ou o primeiro Baron Zemo e Wonder Man, por exemplo. 
A Legion estava, ainda, repleta de conhecidas criaturas da noite como Drácula, o Monstro de Frankenstein ou Baron Blood. 

     A equipa seria reunida em outras ocasiões, nomeadamente por entidades cósmicas com o Grandmaster ou por místicos como o Grim Reaper. 
 A sua última aparição, em Avengers #11 (vol 3, de 1998), vai ser particularmente desconcertante, com uma equipa formada exclusivamente de Avengers falecidos como a Mocking Bird ou o Captain Marvel. 



Shadowpact



     Em 2005, aquando dos eventos de Days of Vengeance, que viu o Spectre tentar destruir toda a magia do Universo DC, uma equipa foi formada para fazer aquilo que a JLA não podia, conter aquele que é apelidado como a vingança de Deus. 

     Constituída por Ragman, Blue Devil, Detective Chimp, Enchantress, Nightmaster e Nightshade, o grupo, chamado Shadowpact acabaria por não conseguir fazer grande mossa ao Spectre, contudo continuaria em actividade, contendo inúmeras ameaças de natureza sobrenatural. 

      Pelo menos até à sua batalha temporal com Sun King que, efectivamente, apagou toda a existência da formação.



JLD



     Após a derrota da Justice League às mãos de uma descontrolada Enchantress, foi necessário reunir uma nova equipa mais adequada para a situação. 
Liderada pelo enigmático e pouco confiável John Costantine, a recém-criada Justice League Dark vai conter, com sucesso, a Enchantress.

     Surgindo nas páginas de JLD #1, em 2011, a equipa conhece diversos membros desde a sua formação, com destaque para Frankenstein, Zatanna, Night Nurse, Andrew Bennett ou a Madame Xanadu, contudo todos estes, a certa altura, abandonaria a formação, geralmente por incompatibilidade com a liderança de Constantine. 

     Um dos poucos que resiste desde o início é Deadman...



X-Humed



     A melhor forma de vermos uma equipa de mutantes zombies fora do contexto da série Marvel Zombies, já havia surgido nas páginas de Sensational She-Hulk #34, em 1991. 
Experimentado neste género de coisa, depois de já ter convocado a Legion of The Unliving durante um encontro com os West Coast Avengers, o vilão Black Talon resolve "ressuscitar" quatro mutantes falecidos faz muito, muito tempo. 

     Harry Leland (o primeiro Black Bishop do Hellfire Club), Changelling, Living Diamond e Scaleface são trazidos de volta para enfrentarem Jennifer Walters, também conhecida como She-Hulk.

      Os mutantes zombificados tinham a particularidade de serem todos personagens associadas aos X-Men e envergavam uniformes equivalentes aos da equipa original do Professor Xavier.



Howling Commandos



         Não falamos da divisão liderada por Fury durante a Segunda Guerra, mas de uma formação criada, pelo próprio, para lidar com as ameaças sobrenaturais do mundo. 

     Surgindo em 2005, numa mini-série de seis números, estes novos Howling Commandos eram constituídos por War Wolf, Living Mummy, o zombie John Doe, Frankenstein, entre outros e eram liderados, em batalha, pelo agente da S.H.I.E.L.D, Quatermain. 

     Uma versão actualizada surgiu recentemente na série de animação Ultimate Spider-Man



Posted on sexta-feira, outubro 23, 2015 by Ivo Silva

No comments

quarta-feira, 21 de outubro de 2015





     Silent Hill: Shattered Memories é uma reimaginação do jogo que deu origem à série, embora com uma storyline relativamente distinta, novas personagens e mecânicas. 
 Desenvolvido pela Climax e lançado para a Wii em 2009, o jogo constituí a sétima entrada no popular franchise de horror. 

     Uma vez mais, e da mesma maneira que o original da Playstation, a história arranca com um acidente de carro que separa pai e filha. 




       Harry Mason, o protagonista, irá embarcar numa busca que se revelará frenética pela filha perdida, Cheryl Mason
Cabe ao jogador, portanto, tomar as rédeas e ajudar Harry na investigação por pistas na pequena cidade americana de Silent Hill. 

     Pelo caminho surgirão inúmeras outras personagens que poderão, ou não, auxiliar-nos na procura, bem como monstros inumanos que nos irão perseguir sem demonstrarem fadiga aparente. 

     Curiosamente, e ao contrário do primeiro Silent Hill e dos restantes cinco que lhe seguiriam, em Shattered Memories não nos é dada a opção de combater as ditas criaturas.




       Fuga é a nossa única alternativa viável. 
É certo que os monstros não estão sempre presentes, mas quando estão, só através de uma corrida rápida, em busca de uma determinada porta, nos poderá salvar. 

     É possível "sacudir" as criaturas se estas lograrem apanhar-nos, contudo tal deixa o nosso Mason exausto e consequentemente vulnerável.




      O ideal será mesmo correr e usar os flares, para os afastar, ou por e simplesmente desligar a luz do nosso telemóvel, para não os atrair (se bem que assim perde-se alguma visibilidade). 

     É neste conjunto de situações que o uso do Wiimote se revela único, pois contribui bastante para a imersão do jogador no ambiente claustrofóbico do jogo. 




     O telemóvel tem, neste jogo, um papel fundamental, pois funciona não só como lanterna, mas também como mapa, localizador de inimigos, receptor e transmissor de mensagens, máquina fotográfica e save

     É graças a ele que nos é possível encontrar itens escondidos e fazer a progressão na história. Falando da história esta está dividida em três momentos, sendo que em um deles o ponto de vista muda.

     Um desses momentos, que simboliza a passagem para um novo capítulo, é passado no interior de um consultório psiquiátrico




     Com a visão na primeira pessoa, o jogador limita-se a responder a pequenas questões que lhe são colocadas pelo psicólogo em questão, o Dr. Kaufmann.

      São as nossas respostas a tais questões que irão definir não só que tipo de áreas que iremos investigar em Silent Hill, como também as reacções e aparência dos Npc's que Harry Mason vai encontrar. 




     As próprias características do inimigos, e a forma como tais se apresentam, é, também, ela derivada das tais respostas. 

     Tanto o segundo, como o terceiro momento do jogo coloca-nos a vista na terceira pessoa.
Se o segundo é focado na exploração e interacção com as personagens, o terceiro, chamado de Knightmare, é onde a acção, ou antes a fuga dos monstros tem lugar. 

     Visualmente falando, este Silent Hill não é muito diferente dos outros.
 Temos a mesma ambiência de local abandonado e sinistro que já havíamos visto em títulos anteriores




     A única alteração relevante está na substituição do típico nevoeiro por neve e gelo. 
A música mantém a mesma toada de um jogo com um forte cariz psicológico e o facto de possuir cinco finais distintos, uma marca da série, amplia bastante o seu replay value.

      Em jeito de conclusão, Shattered Memories é um bom survival-horror que ganha pontos pelo seu gameplay distinto e história forte. 

     Uma experiência diferente quer para os fãs da série, quer para os do género.





Posted on quarta-feira, outubro 21, 2015 by Ivo Silva

No comments

sábado, 17 de outubro de 2015





     A maior organização terrorista do Universo Marvel pode ter sido criada por um homem, contudo isso não impediu que o seu cargo máximo, o de Supreme Hydra, tivesse sido várias vezes ocupado por uma mulher.





     A primeira, e uma das suas líderes mais relevantes, foi Ophelia Sarkissian. 
Criada por Jim Steranko, Ophelia surgiu originalmente nas páginas de Captain America #110, corria o ano de 1969. 

     Dando-se pelo nome de Madame Hydra, Ophelia, aprendiz de um dos fundadores da organização, o Kraken, subiu a pulso.
 A morte do líder anterior, o Baron Strucker, bem como a destruição da HYDRA Island, permitiu a Ophelia assumir-se como a chefe absoluta do grupo terrorista. 

     Inimiga mortal do Captain America e da S.H.I.E.L.D, Ophelia, que mudaria o seu nome de Madame Hydra para Viper, acabaria por perder a liderança da organização após uma sucessão de eventos catastróficos. 

     Viper regressaria à HYDRA muitas vezes depois disso, quer na condição de líder, quer como sua melhor agente.  
Viper acabaria por falecer após um confronto com agentes de uma organização rival, a Leviathan. 
O corpo de Ophelia seria, contudo, "ressuscitado" para servir de serva para o vilão conhecido como The Hive. 





     Este status duraria pouco tempo e nos tempos recentes Viper já está de regresso à sua aparência tradicional, bem como no controlo total das sua faculdades mentais. 
Vilã icónica no Universo Marvel, Viper estreou-se nos cinemas como uma das antagonistas no filme "Nick Fury, Agent of S.H.I.E.L.D" e regressaria à grande tela com "The Wolverine".






     A segunda mulher a ocupar a liderança da HYDRA foi-nos apresentada nas páginas de Secret Warriors. Trata-se de uma das mais antigas operativas da S.H.I.E.L.D e de uma das mais próximas aliadas de Fury, a Condessa de Fontaine. 

     O passado desta personagem, também ela criada por Steranko, é-nos revelado, juntamente com as ligações à antiga U.R.S.S e ao grupo subversivo Leviathan.
Valentine fez a sua estreia nas comics em Tales of Suspense # 159, em 1967.





     A terceira, e última, mulher a liderar a HYDRA na continuidade normal foi, até à data, Grace, a.k.a Queen Hydra. 
Apresentada nas páginas de Captain America #2, de 2011, Queen Hydra deve a sua existência a um supersoldado chamado Codename Bravo, que ficou preso num mundo onírico, depois de uma tentativa falhada de atacar a HYDRA durante a Segunda Guerra.

      O referido mundo é o resultado  dos sonhos do mutante chamado Jimmy Jupiter.
 Este conseguia dar forma física a mundos que de outra forma apenas existiam na sua mente. 
Bravo, preso nessa realidade, após Jupiter cair em um coma que durou décadas, apenas conseguiria reemergir no Mundo real, anos mais tarde. 

     Achando-o decrépito e com contas para ajustar com Steve Rogers, Bravo traz consigo Grace e a sua HYDRA. 
A Queen Hydra tem, desde esse momento, tentado conquistar o Mundo, ao mesmo tempo que procura livrar-se do Captain America, tendo para isso se aliado ao nefasto Baron Zemo.

     Noutras realidades alternativas existentes no vasto Multiverso da Marvel tivemos outras Madame Hydra a dirigirem a organização.
 De entre todas elas, o destaque recai sobre a She-Hulk e a Invisible Woman.





     A primeira surgiu na mini-série Earth X, de1999, que explora a ideia de uma Terra repleta de Inhumans e Mutantes, no qual a HYDRA não é tanto uma organização, mas mais uma espécie de colectivo de mentes. 

     O corpo da She-Hulk, há muito morta, serve de hospedeiro base para uma criatura que resultou de experimentos que a S.H.I.E.L.D fez com D.N.A alienígena. 
A criatura foi liberta por Norman Osborn e usada em Nova Iorque, onde consumiu grande parte da população, incluindo alguns membros dos Avengers e da S.H.I.E.L.D.

     Intitulada de de Hydra Queen, a criatura teria um violento confronto com os Iron Avengers de Tony Stark, antes de ser completamente obliterada pelo Neutralizador de ROM, o Cavaleiro do Espaço, que na época se encontrava na posse de Steve Rogers.





     A segunda surgiu nas páginas de Exiles #91, e ocorre na Terra 1720 da Marvel, na qual a HYDRA devastou o Mundo ao levar para a frente o seu plano de domínio global. 
Susan Storm, divorciada de Reed Richards e antiga associada dos Fantastic Four, assumiu o manto de Madame Hydra, mostrando-se uma líder cruel, inteligente e extremamente vingativa. 

     Para além de contar com Wolverine como braço-direito (e amante), Sue conta ainda com o assassino Slaymaster, bem como Captain Hydra (uma versão de Steve Rogers) e um exército de ninjas da HAND. 

     Contudo, nem isso, nem os seus poderes impedem a sua derrota à mãos dos Exiles. 
Humilhada, Sue persegue-os pelo Muliverso numa tentativa, vã, de se vingar. 
Esta versão alternativa de Susan Storm irá morrer em combate com a mutante Shadowcat.


Posted on sábado, outubro 17, 2015 by Ivo Silva

No comments

sexta-feira, 16 de outubro de 2015




     É chegada a hora de mais um Halloween e, como tal, nada melhor que a elaboração de mais um Top que aborde esse mesmíssimo tema. 

     Desta vez, vamos ver os 5 melhores jogos, de sempre, da série da Konami, Castlevania. 
Nenhum jogo de vídeo capta o espírito da época de forma tão precisa.

      Em virtude de serem tantos os jogos de qualidade nesta série em questão, não foi fácil elaborar o Top. 
No entanto, cá está.

      Boa leitura!






5 - Aria of Sorrow




     O último Castlevania a ser lançado para o GBA, em 2003, colocava-nos na pele do jovem estudante, Soma Cruz, que é, nada mais, nada menos que a reencarnação de Dracula. 

     Numa aventura situada, pela primeira vez, fora do continente europeu, Cruz devia ultrapassar as armadilhas do castelo, ao mesmo tempo que procurava evitar o renascimento do senhor das trevas que residia dentro de si.

       Aria of Sorrow tomava lugar em tempos mais contemporâneos aos nossos e serviria de base para o desenvolvimento de futuros jogos da série para a DS.





4 - Lords of Shadow




     Uma das entradas mais recentes na série e um reboot à mesma, Lords of Shadows leva-nos para um tempo antes de Dracula e conta-nos a epopeia de Gabriel Belmont enquanto este luta para ressuscitar a esposa defunta. 

     Graficamente impressionante, Lords of Shadow é um jogo muito mais assente em acção pura, misturada com uma boa dose de puzzle solving e plataformas.

      Um verdadeiro épico de 2010 e um novo olhar sobre uma das mais antigas franchises do universo dos jogos de vídeo.





3 - Rondo of Blood




     Uma autêntica pérola das 16 Bits e, sem sombra de dúvida, o melhor jogo disponível para o PC Engine CD, Rondo of Blood conta-nos a aventura de Richter Belmont. 

     Este aventura-se no castelo de Dracula com dois propósitos em mente.
 Primeiro, resgatar a sua esposa, Annette. 
Segundo, eliminar o Conde. 

     Uma inesquecível intro dá o pontapé de saída para este jogo, de 1993, que seria o percursor do nrº 2 da nossa lista...





2 - Symphony of The Night




     Indiscutívelmente uma das melhores entradas em toda a série, este jogo que sairia em 1997 para a Playstation e, mais tarde para a Sega Saturn, introduziu inúmeros elementos de exploração e role playing até então apenas vislumbrados no pouco renomado Castlevania 2, para a NES. 

     Symphony of The Night colocava o jogador na pele de Alucard, nada mais que o filho de Dracula. Sem o famoso Vampire Killer, mas dotado de diversos poderes de natureza vampiresca, Alucard vai tentar colocar um ponto final em um novo mal que brota no castelo de seu falecido pai.





1 - Super Castlevania IV




     O mais icónico dos Castlevanias em toda a sua glória 16 Bits. Super Castlevania IV pode ser "apenas" um remake do original da NES, todavia este é um jogo que não se limita a ser só uma "cara lavada". 

     Mais do que gráficos, Super cria toda uma ambiência, muito por causa da estupenda música, que nunca viria a ser totalmente alcançada. 

     Nunca o gameplay foi tão preciso ou o famoso Simon Belmont tão fácil de controlar.
 Este é um jogo bem merecedor do nome Super.




Posted on sexta-feira, outubro 16, 2015 by Ivo Silva

2 comments