Sabem aqueles jogos que
vocês compram a pensar que é uma coisa e depois é outra? Este foi um desses
para mim. Comprei o jogo a pensar que ia ter algo como os Transformers (versão
knock-off) e o que tive foi um título fantástico da Mega Drive. Um shooter de
plataformas brilhante e cheio de pormenores originais, tanto a nível de
jogabilidade como técnicos.
Lançado para a Mega Drive em Maio de 1993 pela Gau Entertainement , e distribuído pela Sega, este jogo aproveitava com genialidade as capacidades da consola, contornando as limitações da mesma de forma genial. Isto era, particularmente, visível nos cenários, que apesar de terem uma palete reduzida, era bem gerida, e com resultados fantásticos.
Lançado para a Mega Drive em Maio de 1993 pela Gau Entertainement , e distribuído pela Sega, este jogo aproveitava com genialidade as capacidades da consola, contornando as limitações da mesma de forma genial. Isto era, particularmente, visível nos cenários, que apesar de terem uma palete reduzida, era bem gerida, e com resultados fantásticos.
O argumento é o ponto fraco deste jogo, mas também, isto não é um RPG e a
história é claramente deixada para 2º plano. A história pode apenas ser consultada no manual de instruções, e não
há qualquer referência á mesma durante o jogo, só mesmo no final.
Neste título somos o “Ranger-X” aos comandos de uma armadura robótica, a última esperança do planeta para retaliar contra as forças de Rahuna, a raça invasora biotecnológica.
Não se sabe mais nada do herói, nem há detalhes dados ao longo do jogo, pena, pois todos os outros seus aspectos estão extremamente bem polidos, e não dá para ficar indiferente á ausência de uma narrativa minimamente trabalhada para nos ligarmos ao personagem.
Neste título somos o “Ranger-X” aos comandos de uma armadura robótica, a última esperança do planeta para retaliar contra as forças de Rahuna, a raça invasora biotecnológica.
Não se sabe mais nada do herói, nem há detalhes dados ao longo do jogo, pena, pois todos os outros seus aspectos estão extremamente bem polidos, e não dá para ficar indiferente á ausência de uma narrativa minimamente trabalhada para nos ligarmos ao personagem.
Entremos então na jogabilidade e os seus pontos fortes.
A moto azul que vêem na imagem acima é o nosso “sidekick”, e podemos entrar
nela, (sim, entrar, não ficamos em cima, “fundimo-nos” com a moto) partilhando
da barra de HP dela. Isto aumentava a nossa capacidade de sobrevivência, pois só
tínhamos 2 barras de energia. Tínhamos, também várias armas extra, que podíamos
coleccionar ao longo dos níveis. Estas, ao contrário da arma base, não eram
ilimitadas e recarregavam-se quando o Ranger-X estava exposto a luz solar.
Acima podem ver mais um dos veículos a que tínhamos
acesso. Isto, além da variedade de níveis, tornavam o jogo bastante divertido e
pouco enjoativo, pois o factor repetição era muito baixo. Estávamos sempre aos tiros,
é certo, mas era sempre de maneira diferente. Existia, inclusive, um nível em
que estávamos sempre a subir, e tínhamos que gerir o nosso jetpack de maneira
eficiente, enquanto destruíamos as sentinelas do edifício pelo qual
“trepávamos”. As cenas entre níveis eram-nos mostradas num vector 3D, onde
podíamos ver o layout do nível seguinte e o nosso objectivo.
Todos estes factores fizeram deste jogo um título aplaudido pela crítica, mas infelizmente largamente ignorado pelos jogadores, uma pena pois ainda hoje o recomendo a qualquer apreciador de um bom jogo. 16 bits ou não.
Espero que alguém se lembre deste clássico e o tente
revitalizar para uma nova geração, ele merece.
Texto e análise de Bruno "Grifo"
Publicado por Ivo Silva
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