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terça-feira, 5 de abril de 2022

 
 
 
 
 
O mais forte dos irmãos Lee, Jimmy fez a sua estreia em 1987 no revolucionário beat'em up da Techmos, Double Dragon. 
 
Protagonista do jogo ao lado do seu irmão gémeo Billy, Jimmy lutava contra os Black Warriors liderados por Willy Mackey, que haviam raptado Marian. 
 
Esta última, namorada de Billy, será ponto de conflito entre os irmãos, uma vez que Jimmy também nutria sentimentos por ela. 
 
 
 
 
 
 
Normalmente representado como loiro, em contraponto com o cabelo castanho do irmão, e ostentando roupa vermelha e branca, Jimmy pode ser visto como tendo ele próprio cabelo castanho em alguns dos jogos. 
 
A sua vestimenta também poderá surgir ligeiramente alterada, como acontece no jogo de luta da Neo Geo, também apelidado de Double Dragon. 
 
Aqui Billy surge com uma roupa laranja e preta, que alterna com um kimono de kung-fu vermelho, na sua Super Forma.
 
 

 
 
Normalmente, segundo jogador num jogo a dois (a maioria dos jogos do Double Dragon) ou como um lutador em jogos de luta (Double Dragon V e VI), Jimmy chegou mesmo a fazer o papel de antagonista principal num dos jogos da série. 
 
Falo do port do Double Dragon para a NES. Um jogo onde o jogador controla Billy e tenta resgatar Marian das garras dos Black Warriors que aqui são liderados pelo misterioso Shadow Boss, mais tarde revelado como sendo Jimmy.
 
 
 
 
Esta breve incursão de Jimmy na vilania depressa seria esquecida nas restantes sequelas do jogo da NES. 
 
Jimmy recupera o seu estatuto de co-protagonista e herói em Double Dragon II e III, ajudando o irmão a vingar a aparente morte de Marian e a criar um dojo onde ambos ensinam a arte marcial de Sou-Setsu-Ken, um estilo de luta muito baseado no Jeet Kune Do. 
 
O seu breve papel como vilão, que seria revisitado na série de animação de 1993, deveu-se sobretudo a questões técnicas da NES na altura.
 
Jimmy irá ainda estrear nos jogos 16 bits da série, nomeadamente: Super Double Dragon (SNES), Double Dragon V (SNES e Mega Drive) e Double Dragon VI (Neo Geo). 





Para além de usar o já referido estilo de luta Sou-Setsu-Ken como forma primária de combate, Jimmy ocasionalmente usa espadas (na série de animação de 1993 e em Double Dragon V), o bastão Kombo (nos jogos da NES e no Super) e as artes místicas do dragão (conforme pode ser visto no jogo da Neo Geo e no filme de 1994 no qual ele se baseia). 
 
 
 
 
 
Mais recentemente, Jimmy regressou ao lado de Billy em Double Dragon Mobile, Advance e Neon (aqui Billy é que é o loiro). 
 
Os irmãos Lee foram ainda protagonistas de uma mini-série de seis números produzida pela Marvel Comics em 1991. Aqui, ambos surgiam quase como se de ninjas se tratassem. 
 
Fora da série original, Jimmy marcará presença no crossover com os Battletoads na NES (aqui será revelada a sua data de nascimento como tendo sido a 28/07/1970), assim como fará equipa com o irmão Billy no jogo de voleibol Spike V'Ball, lançado para a mesma consola em 1992. 
 
A jeito de curiosidade existe uma versão não licenciada de Jimmy Lee no jogo Rage of Dragons, desenvolvido pela SNK Playmore em 2002. 
 
Um jogo de luta ao estilo KOF criado para ser um novo Double Dragon, mas que se tornaria no seu próprio animal. 
 
Aqui Jimmy dá pelo nome de Lewis e tem o cabelo castanho escuro. Mantem o seu gosto pela cor vermelha, sendo uma parte dos Dragon Spirits (Red Dragon). 
 
Tem habilidades pirocinéticas e é mais forte que o irmão Billy, embora seja mais lento. Ao contrário de Lee, Jimmy Lewis tem uma cicatriz na face. 
 
 
 
 
 

Posted on terça-feira, abril 05, 2022 by Ivo Silva

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quarta-feira, 26 de abril de 2017



 


A figura do Cavaleiro é uma constante quando pensámos em jogos de aventura e em rpgs épicos. 

Seja na figura de protagonista ou vilão, os Cavaleiros são normalmente apresentados (ou não!) como forças a ter em conta no campo de batalha. 

Vamos lá dar uma vista de olhos por alguns dos dez melhores cavaleiros e cavaleiras que o mundo dos jogos de vídeo têm para nos oferecer, começando por aqueles que ficaram de fora deste TOP. 

Boa leitura!





Menções Honrosas:


 



Titania

A segunda comandante dos Greil Mercenaries é a única da nossa lista a ostentar, como arma de ataque, um machado. 

Para além disso, é também a única a usar um cavalo para se movimentar no campo de batalha. 

Um verdadeiro tanque, esta guerreira ruiva fez a sua estreia em Path of Radiance (2005). 

Uma cavaleira forte e extremamente útil, sobretudo na primeira metade dos dois jogos nos quais entra.  









Sir Tongara de Pepperouchau III

Claramente inspirado na história do Quebra-Nozes, Sir Tongara (a.k.a Pepper) é um brinquedo que ganhou vida graças à voz mágica da fada Chelsea. 

Um cavaleiro apaixonado e também bastante desastrado, Tongara surgiu num dos jogos de lançamento (Clockwork Knight) da Sega Saturn, em 1995.









Adelbert Steiner

Líder dos Pluto Knights, o capitão Adelbert protege com afinco a princesa Garnet. 

Com uma mente pouco aberta e facilmente irritável, Adelbert é não só uma das personagens jogáveis de Final Fantasy IX (2000), mas também o comic relief do mesmo. 

Dono de uma armadura de inspiração hispânica, Adelbert é detentor da espada Excalibur II. 




 




Sir Daniel

O estranho herói do popular jogo de 1998, MediEvil, Sir Daniel é um cavaleiro morto-vivo em busca de redenção. 

Daniel foi morto por uma seta disparada durante os primeiros instantes do embate com o exército do feticeiro maligno Zarok. 

Apesar disso, acreditava-se que Daniel havia morto Zarok em combate. 

Uma segunda oportunidade de tornar a mentira em realidade é dada quando Zarok regressa e ressuscita, acidentalmente, Daniel. 

Daniel não é o mais talentoso dos cavaleiros, mas certamente é dos mais caricatos.




 
10 - Shovel Knight












Um dos cavaleiros mais recentes da lista (2014), Shovel Knight é o herói do jogo com o mesmo nome. 

Bondoso e sempre disponível para ajudar, Shovel Knight tem a armadura característica de um cavaleiro, mas uma arma deveras inconvencional.  

Em vez da espada, o nosso cavaleiro azul tem uma pá, que usa para desenterrar tesouros e aniquilar adversários. 

Altamente inteligente, não há puzzle que lhe escape. 






9 - Frog



 



Glenn viu o seu mestre, Cyrus, morrer às mãos do temível Magus. 

Sendo transformado num sapo pelo vilão, o jovem escudeiro vai adquirir a espada mística, Masamune, e com ela vence o seu algoz. 

Preso na forma anfíbia, Glenn (ou Frog) juntar-se-à a Chrono e aos seus amigos na batalha temporal contra Lavos.

Frog é um dos cavaleiros mais corajosos a gracejar a nossa lista, sendo protagonista do story arc da Idade Média de Guardia, em Chrono Trigger (1995). 

Para além da sua habilidade com a espada, Glenn é capaz de manipular o elemento da água para seu proveito.





8 - Sparkster








O herói da série Rocket Knight, que começou em 1993, Sparkster é o único cavaleiro da nossa lista que tem um jetpack e que  consegue ascender aos céus como resultado disso. 

Protector do Reino de Zephyrus, Sparkster tem ainda um mecha à sua disposição e uma espada capaz de projectar rajadas de fogo. 

Entre os seus muitos inimigos, o destaque recaí em Axel Gear, um cavaleiro rival. 





7 - Meta Knight










Uma das figuras de cartaz das séries Super Smash e Kirby, o misterioso Meta Knight já fez de tudo, de herói a vilão. 

Aliado de ocasião tanto do King Dedede, como de Kirby, Meta Knight é um Star Warrior (como Kirby), capitaneia a gigantesca nave Halberd e é o líder da força de elite conhecida como os Meta-Knights. 

Capaz de voar, graças às asas de morcego nas suas costas, Meta Knight é um oponente rápido e letal, cuja primeira aparição ocorreu em 1993.





6 - Siegfried/Nightmare









Uma das quatro personagens a marcar presença em todos os jogos da série Soul Calibur (começou em Soul Blade, de 1995), Siegfried é também protagonista em muitos dos seus jogos. 

Comandante de um bando de ladrões, os Schwarzwind, Siegfried vai acidentalmente matar o seu próprio pai. 

Quebrado mentalmente, Siegfried cairá na influência de Inferno e da espada maligna Soul Edge. 

Tornado no cavaleiro demoníaco Nightmare, Siegfried surgirá na posição de vilão nos primeiros títulos da série. 

A redenção do atormentado cavaleiro começará finalmente a partir de Soul Calibur III. 

Siegfried perdeu força e resistência quando deixou de ser Nightmare, mas ganhou velocidade, pelo que continua a ser um adversário a ter em conta.





5 - Junon








A Imperatriz de Tristan é conhecida com Black Mask of Death, sendo vista como a segunda melhor guerreira de Legendra, apenas abaixo do monarca da Fandaria, Goldark. 

Com uma armadura intimidante e um temperamento de aço, Junon é ainda uma das maiores estrategas do continente e uma habilidosa manipuladora de magia, dispondo no seu arsenal da capacidade de invocar ondas de energia, bolas de fogo e, ainda mais impressionante, uma chuva de meteoros (algo acessível apenas a um par de personagens em Dragon Force).

Junon é uma das protagonista do jogo da Saturn, Dragon Force (1996).





4 - Artorias







Apelidado de Abysswalker, Artorias é uma personagem exclusiva de um dos DLCs do jogo Dark Souls. 

Outrora um valoroso cavaleiro, membro dos Four Knights of Gwyn, Artorias foi corrompido durante uma missão de salvamento. 

Impedindo que as energias negras tocassem Sif, o seu fiel companheiro lupino, Artorias tornou-se ele próprio numa das criaturas do abyss. 

O mais forte e talentoso dos Knights of Gwyn, Artorias conheceria o descanso final às mãos do Chosen Undead (o jogador). 

Para além da sua armadura ultra resistente, Artorias possui uma greatsword, a qual usa para atacar os seus adversários com extrema rapidez.





3 - Zelgius/Black Knight



 



Mais conhecido pelo nome de Black Knight, Zelgius surgiu no jogo Fire Emblem: Path (2005) como o mais poderoso dos Four Riders, a guarda de elite do Reino de Daien. 

Após a sua derrota às mãos de Ike, Zelgius regressa, agindo simultaneamente como aliado de Micaiah (na sua persona de Black Knight) e como general-mor do Império de Begnion. 

Detentor de uma força absurda, resultado do facto de ser um branded (pai laguz e mãe beorc), Zelgius é um dos maiores espadachins do continente, estando apenas pouco abaixo do heróico Ike.





2 - Cecil Harvey



 



Cecil fez a sua estreia em Final Fantasy IV, corria o ano de 1991, no papel de protagonista maior da aventura. 

Um dos melhores guerreiros do reino de Baron, Cecil tem dois lados. 

O primeiro, mais sombrio, refere-se ao seu tempo como Dark Knight, o segundo, mais alinhado com forças benevolentes,  vê Cecil ascender à posição de Paladin.

Cecil é uma personagem complexa e que percebe que a parte mais importante de ser um cavaleiro não é seguir um monarca, mas antes a sua própria consciência.





1 - Sir Arthur



 



O protagonista máximo de uma das mais populares franquias da Capcom, Arthur faz tudo para salvar a sua amada princesa Prim Prim, até mesmo fazer a mesma aventura duas vezes seguidas (Ghost'n Goblins de 1985). 

Entre os diferentes e mortíferos adversários que teve de derrotar durante as múltiplas viagens de salvamento ao Demon Realm, contam-se líderes demoníacos da craveira de Lúcifer, Hades e Astaroth.

Arthur conta com um vasto arraial de armas, ficando particularmente temível quando ostenta a sua Golden Armor. 

Mesmo desprovido de qualquer tipo de armadura, Arthur é um sobrevivente, combatendo hordas de zombies e fantasmas, apenas de cuecas.




Posted on quarta-feira, abril 26, 2017 by Ivo Silva

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017



 


Também conhecido como Rance 7, Sengoku Rance é, na verdade, o décimo jogo da série Rance. 

Desenvolvido pela Alice Soft, Sengoku Rance foi lançado em 2006 para PC. 

Um jogo que mistura elementos de date game, com estratégia e point'n click, Sengoku Rance é, como todos os outros desta série, um título Eroge. 

No entanto, vou abster-me de falar dessa parte do jogo, focando-me mais naquilo que de facto é o mais relevante em Sengoku Rance, o seu gameplay. 

Contudo, e antes disso vamos ver dar uma olhadela à história do jogo.


Sengoku Rance coloca-nos na pele do cavaleiro ocidental, Rance. 

Este encontra-se de visita ao Japão, quando uma violenta guerra civil irrompe entre os diferentes clãs nipónicos.  

Associando-se ao clã de Nobunaga, Rance pretende unificar o Japão, submetendo os restantes clãs à sua vontade. 

Esta é a história base do jogo, embora à medida que o tempo vai passando novas ameaças, para além dos clãs, irão surgindo.

Tenham em atenção que o protagonista, Rance, é um dos mais detestáveis a marcar presença num jogo de vídeo. 

Ás vezes mais parece que estamos a jogar com um vilão. 

Contudo, através das nossas acções podemos deixá-lo um pouco mais amigável.


 


O estilo de jogo de Sengoku Rance tem muitas semelhanças ao clássico da Sega, Dragon Force. 

Mais do que a história, que ainda assim tem os seus pontos altos (e extremamente humorísticos), é através do seu gameplay que Sengoku Rance brilha, como veremos de seguida.

Para além da personagem principal, o jogador conta com outros generais, os quais podem ser usados em combate. 

Podemos ter até 30 generais no máximo, sendo que aos que inicialmente são colocados ao nosso dispor, podemos juntar mais via recrutamento ou através da captura e consequente conversão de generais rivais. 

Mesmo que não convertamos os inimigos à nossa causa, há sempre a possibilidade de os libertar, o que, em muitos casos resulta na obtenção de certos itens, como recompensa pelo acto.


 


 Para além dos ataques normais, cada general dispõe do seu próprio ataque especial, sendo que tanto um como outro consomem movimentos quando em batalha (o número de movimentos disponível varia de general para general). 

Existem diferentes classes, no que aos generais diz respeito, sendo elas as seguintes: Monster, Archer, Warrior, Monk, Tactician, Diviner, Ninja, Demon e Miko. 

É possível aos generais combaterem sozinhos, no campo de batalha, nomeadamente durante a exploração das inúmeras dungeons existentes no jogo. 

Estas têm muitos pisos, podendo ser exploradas mais que uma vez, até vencermos os Bosses que lá habitam e reclamarmos o precioso prémio que estes guardam. 


 


Nos outros campos de batalha, os generais contam com batalhões para os ajudarem a vencer os exércitos rivais. 

Como acontece com os generais, também os batalhões têm classes distintas, cada qual com habilidades a explorar sábia mente. 

Por exemplo, os Footsoldiers têm uma excelente defesa, conseguindo proteger o resto das unidades contra eventuais ataques, ao passo que Ninjas e Archers conseguem  atacar à distância e atingir um maior número de adversários. 

Contudo, e não fosse este um jogo de estratégia, é preciso ponderação na escolha do general a usar, na posição de cada unidade e em se é mais benéfico destruir um opositor ou sacar um empate (isto porque ao atacarmos com as nossas unidades, perdemos alguns membros da mesma). 

Cada batalha têm um tempo limite, ao fim do qual a derrota ou a vitória estarão dependentes de termos mais ou menos generais e soldados que o adversário. 


 


Este é o sistema de luta de Sengoku Rance. 

Muito simples, é certo, mas extremamente desafiante, sobretudo à dificuldade galopante do jogo. 

Quando não estamos em batalha, o jogo coloca-nos na posição de gestor do reino. 

Com apenas duas jogadas por turno (de início), simbolizadas pelas War-Fans, o jogador deve optar por tentar recrutar mais generais para a sua causa, desenvolver as forças dos seus soldados, atacar reinos vizinhos (ou declarar guerra, caso estes não se tenham antecipado nessa acção), aumentar o tamanho dos batalhões e curar as tropas (sendo que tal está dependente do nível do nosso poder nacional, o qual cresce mediante o sucesso militar), assim como defender os terrenos de ataques inimigos, impor taxas sobre a população, explorar dungeons, comprar itens ou desenvolver os laços de amizade do protagonista com os seus generais.


 


Para além de todas estas possibilidades e porque Sengoku Rance é ele também em parte um date game, podemos usar as war-fans para fazer avançar a vida romântica do protagonista, o que por sua vez irá desbloquear novas habilidades não apenas para este, mas para a sua(s) cara-metade(s). 

Contudo, e como referi anteriormente, este é um jogo de elevada ponderação, no qual cada decisão deve ser pensada antes de se colocar em prática. 

Com essa ideia na mente, convém deixar sempre mais que um general por usar, no final de cada turno, como forma de nos precavermos contra eventuais ataques dos clãs inimigos (durante o turno destes) e possíveis revoltas sociais levadas a cabo por soldados descontentes. 


 


Em Sengoku Rance existe outra maneira de protegermos os nossos territórios, a qual passa pela construção de alianças com outros clãs. 

Embora não controlemos directamente os generais dos clãs vassalos, podemos contar com o seu auxílio de longe a longe e, sobretudo com a sua neutralidade. 

Saindo agora do gameplay e abordando outras questões, este jogo tem uma banda sonora adequada ao período feudal que tenta imolar. 

É certo que não é memorável, mas serve para estabelecer o ambiente. 

A nível gráfico, o jogo é colorido, apresentando cenários que no entanto podem pecar por genéricos. 


 


Outro ponto alto do jogo são, sem dúvida alguma, as belas e hilariantes cut-scenes (algumas impróprias para olhos mais sensíveis e castos), e sobretudo o detalhe colocado nos generais. 

Em suma, este não é um jogo que joguemos por ser uma bomba gráfica (Fire Emblem ou Dragon Force são bem melhores nesse aspecto), mas pelo seu gameplay e sobretudo pelo seu desafio (este é um jogo com múltiplos finais e caminhos a tomar).

Sengoku Rance é um jogo bastante difícil. 

Talvez dos mais difíceis que já tive oportunidade de jogar, mas é estupidamente viciante. 

Um must-play para fãs de séries como Fire Emblem, Shining Force, Dragon Force ou Final Fantasy Tactics.







Posted on quarta-feira, fevereiro 08, 2017 by Ivo Silva

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quarta-feira, 16 de novembro de 2016


Convém referir que este Final Fantasy III foi o terceiro a ser lançado nos E.U.A, mas o sexto a sair no Japão.


Estes diminutos seres felpudos fizeram a sua estreia na maior série de rpgs da Square, em Final Fantasy III, lançado em 1990 para a Famicom, no Japão.

Desde essa altura, os Moogles têm estado presentes em todos os subsequentes jogos da série, excepção feita a FFIV. 

Curiosamente, a sua estreia poderia ter ocorrido mais cedo, em FFII, não fosse o facto de a Square tê-los substituído pelos Beavers. 

Os primeiros Moogles pareciam ser uma mistura de um gato com um urso bébé, com pequenas asas de morcego a surgirem-lhes nas costas e um pompom vermelho suspenso sobre a cabeça.


 


A importância dos Moogles dentro dos diferentes universos que constituem a série Final Fantasy varia. 

Em FF III, os Moogles surgem como guarda-costas do feiticeiro Doga. 

É nesta aventura que é estabelecida a grande propensão das criaturas para a magia. De igual forma, é também aqui que surge um dos primeiros maiores protagonistas dentro da raça Moogle. 

Falo de Mog, um Moogle branco com asas roxas (normalmente) que teria grande destaque em FF VI e nos spin-offs Crystal Chronicles. 
 
A próxima aparição dos Moogles dar-se-ia em FF V, com estes a disporem da sua própria aldeia, situada no mundo de Galuf. 

FF VI marcaria a estreia de um Moogle no papel de personagem jogável (o já referido Mog). 

De salientar que para além de Mog, FF VI acrescentava ao papel de personagens jogáveis, ainda que de forma temporária, outros dez Moogles.


 


Os Moogles perderiam alguma relevância nos jogos seguintes, sendo remetidos para cameos na forma de bonecos de neve (FF VII), invocações (FF VII) ou peluches (FF X e X-2).

Em FF IX, os Moogles surgem com uma nova aparência, mais próxima da de um koala, e com uma participação muito maior no jogo em geral. 

Os Moogles, que na sua maioria habitam a vila de Madain Sari, servem como save points e mercadores, fazendo-se a distinção, pela primeira vez entre macho e fêmea (as fêmeas usam um casaco roxo). 


 


De destacar a introdução de outros dois Moogles, os quais se tornariam bastante famosos nas lides de Final Fantasy.

 Refiro-me a um tal de Stiltzkin e ao extremamente púrpura Artemicion.  

Esse papel mais operacional mantém-se em FF XI, com as simpáticas criaturas a servirem de responsáveis pelo armazenamento de itens, protecção da casa, gestão dos mini-jogos e mudanças de classe. 


 


Com o advento do popular spin-off Final Fantasy Tactics, a relevância dos Moogles voltaria a aumentar consideravelmente. O mais importante, de entre eles, seria Montblanc.

 Personagem jogável em Tactics, este Moogle serve como líder do Clan Centurios, uma guilda de guerreiros situada na cidade de Rabanastre em FF XII. 


 


Para além de Montblanc, outros Moogles iriam ascender ao estrelato graças a esta sub-série conhecida como Ivalice Alliance, sendo eles Gurdy, dirigente de um estábulo de chocobos, Nono, mecânico-chefe abordo da nave Strahl, e o trio Hurdy, Sorbet e Horde, responsáveis pelas gestão dos portais de teleportação entre cidades.

 Em FF XII, os Moogles são apresentados como sendo uma raça altamente inventiva e sofisticada. 

A sua aparência aproxima-se mais de coelhos.  Pela primeira vez, os Moogles surgem totalmente vestidos. 

É também na sub-série Ivalice Alliance que podemos ver os Moogles na categoria de oponentes. 



 


Em jogos mais recentes, os Moogles têm surgido de diferentes maneiras, alternado entre participações mais activas na história e meras cameos na forma de itens e summons.

O papel dos Moogles nos spin-offs de Final Fantasy também vai variar, de personagem jogável nos Tactics, a conselheiro em Crystal Chronicles. 

De salientar que é nesta última série que nos é apresentado um grupo muito especial de Moogles, os Moogle Brothers.


 



Para além das suas presenças em FF, os Moogles apareceriam ainda na série Kingdom Hearts, Dragon Quest (só no X), Mana e em alguns jogos desportivos do Super Mário, entre outros. 

Desde a sua estreia em 1990, os icónicos seres apenas falharam meia dúzia de títulos da série Final Fantasy, estando fora de somente dois jogos da "linha principal".


 




Posted on quarta-feira, novembro 16, 2016 by Ivo Silva

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