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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

 

 

 

A vampira que dá pelo nome de Rosa, pode ser encontrada num jardim de rosas localizado no interior da Villa de J.A.Oldrey, anteriormente um dos homens mais abastados da região, mas agora nada mais que um vampiro, servo de Drácula. 

 

 

 

Será lá que ela irá encontrar os dois protagonistas de Castlevania 64 (lançado para a N64 em 1999), não tentando impedir o progresso nem de Reinhardt, nem de Carrie, mas avisando para os perigos que espreitam a ambos, se não abandonarem aquele local. 

 

 

 

Rosa tem um comportamento bastante distinto dos restantes vampiros da mansão. 

Um ser pacífico, Rosa procura livrar-se do seu vampirismo e tenta fazê-lo, inicialmente, expondo-se à luz solar que banha, todas as manhãs,  o interior de uma das grutas nos subterrâneos por debaixo da Villa.

Reinhardt irá salvá-la desse triste destino, tomando como seu objectivo pessoal encontrar uma cura para a aflição de Rosa. 

 

 

 

No entanto, mais tarde, ela será forçada, pelo espectro da Morte, a enfrentar Reinhardt, no centro do castelo (surgindo como boss exclusivo do caçador) do conde.

 

 

 

Rosa usa, como suas armas de eleição, uma rapier e as rosas de que tanto gosta.

Contudo, ela não consegue matar Reinhardt, sacrificando-se no encontro seguinte entre ambos por ele, durante o desafio deste último com o espectro da Morte. 

Felizmente, e graças muito provavelmente à sua morte altruísta, Rosa é ressuscitada no final do jogo (isto se chegarmos ao fim com Reinhardt). 

 

 

 

 

Essa ressurreição trá-la de volta como uma humana novamente, com o jogo a terminar com ela e Reinhardt juntos a verem os escombros do que outrora fora o castelo do senhor dos vampiros. 

Rosa regressa no remake/prequela do Castlevania 64, com basicamente a mesma história e desfecho (Castlevania Legacy of Darkness, para a N64, em 2000). 

Infelizmente a personagem, como muitos outros elementos dos jogos da série para a N64, não irá regressar novamente.






Posted on segunda-feira, outubro 28, 2024 by Ivo Silva

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013


Castlevania 64
Versão N64

A chuva cai copiosamente com ribombar dos trovões ao longe. Ao aproximar de uma
árvore, um relâmpago ilumina tudo com um clarão; destruindo a dita fonte de oxigénio
,agora aberta a meio e carbonizada. Mais á frente cadáveres dos habitantes locais
encontram-se espalhados pelos caminhos enlameados da floresta do Silêncio.
Contudo uma face pálida brilha com o reflexo da trovoada, tratando-se nada mais
nada menos do que um esqueleto que sorri diabolicamente para Reinhardt Schneider
, descendente da já extinta família caçadora de vampiros, os Belmont.


Com mais um clarão nos céus, a chuva cai mais intensamente enquanto o esqueleto
ganha vida, estrebuchando e tremelicando numa espécie de ritual que parece ser a
ignição para mais esqueletos saírem do solo. O humano permanece impávido e sereno
ou não empunhasse a mítica Vampire Killer, que apesar de parecer uma arma normal
, cedo mostra o erro de todos os seres das Trevas que ousem fazer-lhe frente,
que através da colecção de brazões espalhados pelos níveis ou deixadas para trás
por alguns inimigos, juntamente com outros despojos como ouro, permitem
aumentar o poder de ataque do chicote.
Porém aproveitemos esta fase inicial da aventura para falarmos da narrativa que nos
trouxe até aqui.



1852. Drácula renasce novamente após a sua última derrota contra a humanidade.
Dois jovens heróis sentindo o seu regresso decidem partir para o castelo do príncipe
das Trevas na Transilvânia, para evitar a catástrofe. Um desses heróis é Reinhardt,
mas como já falamos dele, passemos para Carrie Fernandez, uma jovem feiticeira
com poderosos dons mágicos que procura a vingança pela extinção do seu clã pelas
mãos do temível Conde.


Após derrotarem um enorme esqueleto que se esconde no rio da Dama guardando
as muralhas do Castelo, ambos enfrentarão o desafio das vidas deles e quem melhor
para os saudar do que o próprio Drácula no cimo da muralha, que facilmente prevê
a morte dos heróis. E acreditem que não será fácil, especialmente se optarem pelo
modo de dificuldade normal onde poderão continuar o resto da estória do jogo,
coisa que não aconteceria, caso escolherem o modo fácil, onde a vossa busca será
abruptamente interrompida no elevador do castelo.


Atravessar uma villa decrépita onde cavaleiros de vitrais ganham vida, jardins
labirínticos onde somos perseguidos por um Monstro de Frankenstein munido de
uma moto serra e com os seus cães do Inferno, até descer a um mausoléu interrompendo
o jantar de um vampiro. Pelo caminho encontraremos Malus, umas das crianças
raptadas da aldeia e que tenta desesperadamente fugir daquele antro demoníaco;
Rosa uma bela vampira que cuida do seu jardim a horas muito tardias; Charles Vincent
um antigo caçador de vampiros e por último, Renon o comerciante do Inferno que
fará excelentes negócios com os protagonistas--como fornecer alimento entre outros
itens importantes como cartas que transformam o dia em noite, e permitem a
progressão nesta epopeia desde que tragam bastante ouro convosco!



Lançado na Europa em 1999 para a Nintendo 64, Castlevania seguia a tendência
cinemática dos jogos de então, conseguindo um enredo cativante graças a este grupo.
Graficamente situa-se acima da média, com modelos das personagens com um aspecto
fantástico, mas por vezes simplistas e cada um dos níveis bastante diferentes uns
dos outros. O nível de detalhe nos interiores do castelo e da Villa é soberbo,
estando repleto de inimigos bem animados como os esqueletos, cabeças de dragões,
esqueleto e até mulheres aranha. Outro aspecto a salientar visualmente é o tamanho
gigantesco de certos bosses, como uma espécie de bode aprisionado num coliseu.
Esperem para verem a verdadeira forma de Drácula no final, simplesmente de deixar
a boca aberta. O único senão será algumas más texturas com um aspecto deslavado,
uma certa deslocação em relação á época, mais especificamente esqueletos a usar
motas, algo que apesar de toda a nossa imaginação nunca se encaixará nesta época
e por vezes a ocorrência de slowdowns quando surgem muitos inimigos no ecrã. Talvez
para evitar estes solavancos a equipa de Kobe da Konami tentou tirar partido do efeito
nevoeiro, também usado no primeiro Silent Hill, que surge como uma barreira que não
nos permite ver o que nos espera no final de um longo corredor, mas confesso que
nunca se tornou num estorvo para mim e ajudou a criar um ambiente misterioso; como
no caso do nível das cavernas, que aliado a uma música calma, profunda e quase mística
nos faz sentir como se estivessem a procurar a saída das Trevas.


Isto leva-nos para um factor especial do jogo. Consoante a personagem que escolhemos
teremos alguns níveis diferentes, como é o caso do cenário que vos falei á pouco, onde só
Reinhardt terá acesso, quanto Carrie irá pelas catacumbas repletas de homens-lagarto,
tendo ambos fins alternativos.
Voltando ao tema musical e apesar de algumas partes onde somos envoltos em sons
ambientais; uma boa dose do jogo possui belas faixas sonoras apresentadas num tom
orquestral que nos lembra sempre a época clássica a qual este titulo nos remete.
Especial menção ao tema “Bloodlines”, música lendária desta série, mas agora tocada
em violino pelo pequeno Malus-mais um detalhe delicioso que nos desarma na sua
solidão e tristeza, quase que um convite para apreciarmos o sombrio. Outro exemplo
será o tema da torre do relógio, lembrando uma marcha fúnebre com um sentido de
urgência descrita pelo som do cravo enquanto mascarado por uma calmia evocada
pelo efeito de cânticos de coro.






Quanto aos controlos, comecemos pelo que me parece alcançou proporções desmedidas
graças á internet. Falo claro da famigerada camara de jogo. Longe de ser perfeita,
não é o bicho de 7 cabeças que muitos fazem questão de implicar. E certo que sendo
inconstante, muitas vezes não nos mostra o melhor ângulo mas com o uso do botão R
será possível centrar a camara por detrás da personagem. Outra inclusão á ultima da
hora foi um sistema de lock on, inspirado muito provavelmente pelo Zelda ocarina of time,
tornando se numa ajuda muito bem vinda na batalha contra a câmara.
Castlevania continua a tradição da série, tratando-se de um jogo de acção\aventura
com plataformas através do estilo de Horror Gótico, mas desta feita apresentado num
mundo rico em 3D com alguns toques de survival horror, onde teremos que activar
mecanismos para abrir portas em determinadas áreas e resolver alguns puzzles. Por
exemplo no castelo teremos de percorrer grande parte desse nível sem poder saltar e
combater, utilizando toda a nossa destreza para não deixar cair a Mandragora e o Nitro,
caso contrário será a morte certa. Teremos então que transportar ambos até um
determinado local de maneiras a podermos quebrar um selo mágico.
A mecânica de combate consiste basicamente a mesma dos títulos anteriores da série.
Um botão para o chicote ou bola d energia, no caso de Carrie, outro para saltar e o
analog stick para movimentarmo-nos no mundo do jogo. As armas secundárias
foram atribuídas a outros botões, onde clássicos como o machado, agua benta e o
crucifixo regressam mas desta vez não consomem corações, mas antes cristais
vermelhos que se encontram facilmente ao longo da aventura. Outra novidade
em termos de gameplay é a existência de um status da personagem
que se levar com ácido de um homem lagarto pode envenenar-nos fazendo
perder energia aos poucos conduzindo-nos á morte,
ou mesmo sermos mordidos por um vampiro alterando
os controlos. Mas não se preocupem, que o nosso amigo Renon
 tem remédios que cheguem para voltarmos ao estado normal.


Por último devo salientar que ao saltar, podemos sentir que as personagens flutuam
um bocado mas com um pouco de habituação não encontraremos problemas demais.
Este título fazia também uso do memory pack, o cartucho que uma vez colocado no
comando da N64 permitia guardar os dados e estado de jogo. Neste caso em concreto
teremos de utilizar uns cristais brancos que se encontram habilmente posicionados em
determinados pontos para salvar a nossa progressão na aventura, que pode levar
17 a 18 horas a terminar.




Conclusão:
A iteração de Castlevania na Nintendo 64, tirando alguns dos aspectos negativos
que salientei, não são o suficiente para denegrir a minha recomendação. Provavelmente
será um daqueles jogos que requer dedicação e habituação como tantos outros noutro
temo e que por isso muitos jogadores de agora o têm em tão baixa conta. Por isso
não será certamente para todos, mas quem tiver coragem o suficiente para embarcar
nesta jornada, conhecendo personagens carismáticos que nos levam ao longo de um
enredo cinemático por locais ermos e escuros acompanhados de batalhas épicas ao
som de belas, mas arrepiantes melodias até ao confronto final com o príncipe da
Trevas; terá tido uma experiência única. Portanto até lá as páginas do Necronomicon
irão manter-se para sempre abertas, sempre à espera do próximo aventureiro.

Escrito por Joel Sousa
Publicado por Ivo Silva



Posted on quarta-feira, outubro 09, 2013 by Ivo Silva

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013


Beach Games
Variados sistemas







O Verão está no seu auge, pelo que nada melhor do que apresentarmos algumas opções para vós, caros leitores e jogadores, sobre os jogos que melhor exemplificam esta estação. Ora bem, comecemos, então, por Cool Spot. Esta mascote da bebida 7Up surgiu em 1987, numa época em que as mascotes estavam em voga, e usava o seu visual radical e veraneante para conquistar os gamers da altura. Um jogo para a SNES e a Genesis, com esse mesmo nome, foi desenvolvido pela Virgin em 1993. Embora, não tivesse qualidade de outros jogos de plataformas da altura, Cool Spot era um título que se aguentava bem, por si só. O primeiro nível, na praia, repleto de crustáceos e areia, é um bom exemplo de como um jogo pode transpirar Verão pelos seus poros. Mas não é o único.






O único jogo de plataformas do Mário para a Game Cube, Mario Sunshine, é todo ele ambientado na premissa de que o canalizador, o Toad e a Princesa vão passar umas férias a uma ilha tropical repleta de habitantes coloridos e bastante bem dispostos. O problema é que Bowser e Júnior seguiram-nos e começam a causar distúrbios por lá. Em Sunshine, um Mário de mangas arregaçadas, usando a pistola de água chamada Fludd, vai tentar derrotar, mais uma vez, o seu némesis.




 Um dos melhores jogos de Verão é o spin-off da série da Tecmo, Dead or Alive. Os Extreme colocam as lutadoras do torneio numa ilha paradisíaca onde não fazem mais nada que não passear pela costa em bikini. Visto por muitos (e não erroneamente) como um jogo para voyeurs ou de simples fan-service, os diversos Extreme mantêm a nosso interesse pela sua componente de Volleyball de Praia e corridas em motos de água. Também, de Volleyball temos o jogo da Sega para a Game Cube, Beach Spikers. Neste fantástico título desportivo, escolhemos de entre inúmeros pares internacionais e procuramos conquistar a glória mundial. Excelente para jogar com amigos, sobretudo se os mesmos não apreciam ter areia nos calções, mas ainda assim, gostarem de uma boa sessão de volley.






Para aqueles mais retro, existe ainda a opção de jogar volley de praia na velhinha NES, através de Kings of the Beach. Neste jogo de 1987, ajudamos a dupla Smith e Stoklos a vencer as cinco principais praias do circuito mundial. (San Diego, Rio de Janeiro, Chicago, Waikiki e Australia) Mas não só de jogos de volley ou plataformas vivem os jogos de Verão. O exemplo mais directo disto mesmo é uma das séries mais antigas da Nintendo, o Wave Race. Assente nas corridas em motos de água, Wave Race, que estreou em 1992 no Game Boy, leva esse desporto a novas alturas, com a sua grande velocidade e controlos precisos.






De entre os três jogos do franchise, Wave Race 64 é, sem dúvida, o mais completo. Por último, e para quem gosta de fazer não um, mas diversos desportos na praia, sugiro que dêem uma olhadela em California Games, particularmente, o segundo para a Master System. Com um total de cinco desportos à disposição, (Skate, Snowboard, Handglide, Surf e Jet Ski) California Games 2 pode não ser o melhor dos jogos desta lista, mas é bastante divertido de se jogar, ainda assim.




Existem, ainda diversos jogos que têm níveis passados na praia. É o caso do 3 nível de Streets of Rage, da Mega Drive, com a sua praia repleta de punks e outros arruaceiros. Também, Link, em Link’s Awakening para o Game Boy, acorda sem armas numa praia, repleta de monstros. Em Super Mario Land 3, Wario tem que ultrapassar um primeiro mapa inteiramente passado na praia, e cujo último nível é passado a enfrentar uma tartaruga espinhosa, na zona costeira. São muitos os jogos do veloz Sonic, que são passados em zonas tropicais ou veraneantes. Quem não se lembra da perseguição da Orca, em Adventures? Outros jogos como Wind Waker, passado todo ele no mar ou em ilhas tropicais, ou Mario Kart, com a sua Koopa Beach, mostram que o Verão e a praia, portanto, são temas recorrentes nos jogos de vídeo, mesmo que seja apenas por via de DLC’s (Como o mapa da praia em Fire Emblem Awakening) ou do desbloquear de segredos. (Como o modo beach em Ghost Squad, da Wii) Bom Verão para todos!


Escrito por Ivo Silva


Posted on sexta-feira, agosto 16, 2013 by Ivo Silva

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