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segunda-feira, 13 de agosto de 2018



 


Com os níveis de força a se encontarem naqueles que Superman possuía na década de 40 do século XX (ou seja muito fracos), Kal tem que se haver, nas páginas de Superman#238 (Vol 1, de 1971), com um grupo de terroristas que usa uma arma energizada pelo próprio centro da Terra.

Incapaz de lidar com eles sozinho, Kal pede ajuda a Sand, algo que este se recusa a fazer. 

Sand explica a Kal que ao contrário dele, não tem qualquer paixão pela Terra ou pelos seus habitantes.


 


É um extremamente frustrado e enfraquecido Superman que após falhar em impedir o colapso de um edifício (Superman #240, Vol 1, de 1971) e ser ridicularizado pela população, pondera em deixar de ser um herói.

Ainda assim, Kal acaba por interceder durante uma assalto levado a cabo por um grupo de vilões com um nome muito curioso, Anti-Superman Gang. 

Superman é bem sucedido em pará-los, mas faz-lo com imensa dificuldade, permitindo a fuga dos três cabecilhas do grupo.

É perante este cenário de completo desânimo que Kal é contactado por I-Ching, o mentor da Wonder Woman, que se oferece para auxiliar o kryptoniano na aparente impossível missão de o restaurar à plena força. 


 


A cerimónia mística levada a cabo por I-Ching é interrompida precisamente pelos três chefes da Anti-Superman Gang, que aproveitam o facto de Kal estar vulnerável e sem poderes (ele encontrava-se em transe) para o golpear violentamente na cabeça. 

Como é evidente, Kal desperta e consegue lidar com a Gang, mesmo sem nenhum dos seus poderes. 

Para o bem da humanidade, que ainda precisa do Superman, I-Ching faz com que o espírito de Kal abandone o seu corpo e vá ter com o Sand Superman. 

Uma vez encontrado o alvo, a forma astral de Kal extrai à força os poderes que havia perdido, devolvendo o nosso herói à sua antiga glória e deixando Sand à beira da inexistência.





Todavia,  Kal começa a agir de forma errática e perigosa, fruto de uma lesão cerebral causada pelo golpe sofrido às mãos da Anti-Superman Gang (Superman #242-243, Vol 1, de 1971).

Kal começa a ver a população de Metrópolis como um bando de ingratos invejosos e até mesmo ameaça fisicamente I-Ching quando este o confronta acerca da questão da lesão cerebral.

Ciente do perigo de ter um Superman descontrolado, I-Ching contacta a Wonder Woman* para que esta o ajude a encontrar o Sand Superman, de forma a usá-lo para parar o agora insano Superman. 

O duo tem sucesso em encontrar a criatura, que lhes conta a sua origem e em como provém da dimensão de Quarrm. 


 


Com Sand a aceitar ajudar (até porque se não o fizer desaparece), I-Ching e a Wonder Woman têm agora a oportunidade de parar Kal e conseguir curar o seu dano cerebral.

Sem que nenhum dos três repare uma nova entidade energética escapa pelo portal fundindo-se com um monstro de papel chinês. 

O monstro semeia o caos em Metrópolis antes de ser interceptado por Superman, que estava a fugir de Sand (I-Ching e Diana tinham preparado uma armadilha para Kal). 

A contenda acaba antes de começar com Kal a desmaiar após a nova entidade a usurpar 2/3 das capacidades do nosso herói. 

O restante 1/3 já havia sido absorvido pelo Sand Superman. 


 


Este segundo habitante de Quarrm arrasta Kal até a um ferro-velho, onde o nosso herói é  espancado por dois vagabundos, Gemmi e Stewpot, que vêem no monstro uma oportunidade única para semear a destruição na cidade.

Kal é encontrado por Jimmy Olsen que o leva para o hospital onde ele é operado com sucesso à lesão cerebral.

Entretanto, Sand Superman falha em conseguir parar a segunda entidade de Quarrm. 

Esta, guiada por Steawpot e Gemmi, encaminha-se para o hospital com o intuito de colocar um ponto final na vida do kryptoniano. 

Felizmente, Superman recupera a tempo e consegue absorver parte das suas habilidades de volta. 

Fazendo team-up com Sand, o super duo consegue conter a criatura atraindo-a de volta para a fenda dimensional de onde ela veio. 

Com o inimigo comum vencido, os dois viram-se um contra o outro.

Só um Superman pode sobreviver. 


 


Contudo e como I-Ching demonstraria via hipnose, uma contenda entre ambos destruíria o planeta.

Não desejando isso e percebendo que não tem direito a usurpar a identidade de Superman, Sand abdica da sua própria vida, usando as habilidades do homem de aço para regressar a Quarrm através da tal fenda em Metrópolis. 

No processo, Sand fecha a mesma e por e simplesmente deixa de existir...


 


Após a Crisis, e com o reboot de que o Universo DC foi alvo, o Sand Superman surge pela primeira vez nas páginas de Superman Special #1 (de 1992), com a história a ser muito similar à da era Pré-Crisis. 

Novamente, o aparecimento da entidade de Quarmm ficou a dever-se a uma explosão laboratorial. 

Desta feita, o experimento não tinha propósitos tão benevolentes, sendo realizado por cientistas ao serviço de Lex Luthor.

Este pretendia criar kryptonite artificial para poder derrotar Superman, mas consegue melhor que isso na figura de Sand. 

Esta versão é muito mais violenta do que a de 1971, uma vez que procura não apenas absorver as habilidades de Kal, mas matá-lo quase de imediato (isto porque a mera existência de Kal provoca dor à entidade de Quarrm).


 


Inteligente, Lex direcciona o Sand contra Superman, ajudando a montar uma armadilha que permite ao primeiro roubar mais habilidades ao segundo.

Após ter logrado roubar a visão de calor, a entidade consegue tirar a capacidade de voar a Kal. 

Sand revela ser muito mais resistente do que o Sand Superman de 1971, uma vez que se reconstroí duas vezes, resistindo às tentativas de Kal em o destruir. 

Os dois, ao contrário do que acontecera em Superman #243 enfrentaram-se livremente, sem qualquer risco de destruição planetária. 

A isso ajudou o facto deste Superman ser consideravelmente menos poderoso que a sua contra-parte Silver Age. 


 


Quando Sand rouba a força de Superman tudo parecia estar perdido, não fosse a intervenção atempada de Jimmy Olsen e da Newsboy Legion, que usam a sofisticada Whiz Wagon para repelir temporariamente a entidade.

Kal aproveita para usar a Whiz Wagon e fugir, tentando atrair a enfurecida criatura para longe de Metrópolis. 

Sand intercepta Kal junta à Fortress of Solitude onde aparentemente o mata, absorvendo a sua essência vital. 

Contudo, a  vida de Superman traz consigo as memórias de uma promessa feita em Superman #22  (Vol 2, de 1987). 

A de que o Superman não voltaria a matar. 


 


Como resultado desse peso na sua consciência o Sand Superman pega no corpo inerte de Kal e numa explosão de energia devolve a vida a este último. 

Como consequência, Sand desaparece...para sempre**.


 
*Nota: Nesta época, Diana havia abdicado das suas habilidades amazonas de forma a poder permanecer na Terra, pois todas as suas irmãs haviam partido para outra dimensão. 

Diana manteve o nome de Wonder Woman, mas agora fazia-se valer do karaté que aprendeu de I-Ching para continuar a combater o crime.  


 


**Nota: Uma versão futura de Sand Superman pode ser vista nas páginas do one-shot de 2014, Action Comics: Future End. 

Aqui ele não é um antagonista, como em 1992, mas antes tenta fazer Kal regressar ao papel de Superman. 

A origem desta versão não é clara.




Posted on segunda-feira, agosto 13, 2018 by Ivo Silva

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016



 


Muitas foram as personagens a usarem este nome. 

 A primeira a fazê-lo foi um “velho” conhecido dos fãs das comics em geral, o melhor amigo de Superman, Jimmy Olsen.

 Olsen fez a sua estreia nas comics em 1941 com Superman #13 (Vol 1), sendo criado por Jerry Siegel e Joe Shuster. 

A sua popularidade valeu-lhe a sua própria comic, “Superman’s Pal, Jimmy Olsen”, em 1954.



 



 Seria precisamente nas páginas do nrº 15 dessa comic que Olsen iria desenvolver uma velocidade que rivalizava com a do Flash original, Jay Garrick, graças a um soro experimental.

 Nesta história de 1957 Olsen adoptou o nome de Speed Demon, iniciando uma brevíssima carreia heróica.

Eventualmente, o efeito do soro passaria e Olsen perderia as suas habilidades meta-humanas.



 


Em 1966, nas páginas de Showcase #63 a DC Comics presenteou os seus leitores com um novo Speed Demon, este um vilão de uma das muitas Terras alternativas do Universo DC, a Earth-12. 

Principal inimigo do heróico Captain Swift, este Speed Demon foi criado por Joe Orlando e muito provavelmente foi destruído, junto com a sua Terra, durante os eventos de Crisis on Infinite Earths.

Passariam muitos anos até que o nome Speed Demon voltasse a surgir no interior de uma comic. Desta feita, seria a Marvel Comics a “criar” o seu próprio Speed Demon. 

O Speed Demon do Universo Marvel é, como a versão da DC de 1966, um supervilão capaz de mover-se a velocidades espantosas. 

Uma personagem criada por Roy Thomas e Sal Buscema, James Sanders foi originalmente introduzido como Whizzer, um dos quatro vilões que componham o Squadron Sinister, em The Avengers #69, corria o ano de 1969. 

 
 



Uma clara referência ao segundo Flash, Barry Allen, James obteve os seus poderes de um dos Elders of The Universe, o Grandmaster e teve diversos confrontos não apenas como os Avengers, mas também com os Defenders, como membro do Squadron Sinister. 

Contudo com o passar do tempo e numa tentativa de se disassociar do Squadron, James decide adoptar um novo uniforme e alias, reaparecendo como Speed Demon em Amazing Spider-Man #222, de 1981. 



 



James irá manter esta identidade (voltando brevemente à de Whizzer durante a storyline “Civil War”) até aos dias de hoje, continuando a atormentar inúmeros heróis (particularmente Spider-Man) sozinho ou acompanhado. 

Actualmente e depois de brevemente ter tentado assumir o papel de herói em The New Thunderbolts #1, em 2005, Sanders voltou à vilania como membro dos Sinister Six.

Em 1987 o nome Speed Demon regressa ao Universo DC, novamente como vilão. 

Uma espécie de “Reverse-Flash” para o na época novo Flash, Wally West, Speed Demon (também conhecido como Speed McGee) fez a sua primeira aparição nas páginas de The Flash #5 (Vol 2).



 



 Jerry McGee era um cientista na Genetech, onde trabalhava no desenvolvimento de um soro que visava a criação de super-atletas. 

Contudo, diversos problemas pessoais levaram a que Jerry não só agredisse a esposa, a igualmente cientista Tina McGee, mas também experimentasse em si próprio a droga Steroid B-19. 

Como resultado, Jerry ganhará não só super velocidade, ao nível daquela que o Flash tinha na época, como igualmente super força e resistência, contudo com isso veio também um elevado grau de insanidade e paranóia que piorou ao saber que Tina tinha um caso com Wally. 

Adoptando a identidade de Speed Demon, Jerry irá confrontar Wally que conseguirá vencê-lo a custo.

 Jerry será curado e voltará aos braços de Tina depois disso, apenas regressando à identidade de Speed Demon uma vez, em The Flash Annual #11 (Vol 2).



 



Em 1996, a Marvel e a DC vão unir esforços num gigantesco crossover que irá culminar numa nova linha, de cariz temporário, chamada Amalgam Comics. 

Essa linha combinava ambos os Universos, criando personagens mistas. 

Uma dessas personagens vai ser Speed Demon, que irá surgir da junção entre os diferentes Ghost Riders da Marvel e os Flashes da DC. 

O primeiro Speed Demon, Jay Garrick, é um misto do Phantom Rider com a versão Golden Age do Flash. 

O segundo, Blaze Allen, resulta da combinação de Barry Allen com o Ghost Rider original. 

Existe ainda um Kid Demon, Wally West, que junta o segundo Ghost Rider com o terceiro Flash, e funciona como sidekick de Blaze Allen. 

Todas estas personagens foram criadas em 1996 e introduzidas em Speed Demon #1, por James Felder, Howard Mackie e Salvador Larroca.


 
Leitura obrigatória:
Considerando que a maioria dos Speed Demons tiveram um período de existência muito curto e pouco significativo, deixo-vos ficar com a literatura essencial daquele que considero ser o principal Speed Demon, o da Marvel.



Como Whizzer:

 
 

The Avengers #70 (Vol 1), de 1969 – A estreia de James como vilão vai vê-lo enfrentar o segundo Goliath (Clint Barton), como parte da luta entre o Squadron Sinister e os Avengers. 

James tinha sido incumbido de roubar o Big Ben, em Londres, e até se estava a safar bem a lidar com o gigantesco Goliath. 

A chegada repentina de Black Knight irá contudo fazer a balança pender a favor dos heróis. 



 



The Defenders #13 -14 (Vol 1), de 1974 – James, na sua identidade de Whizzer, e como membro do Squadron Sinister vende a Terra ao alienígena Nebulon em troca de mais poder. 

Rapidamente os vilões veriam os seus planos serem atrapalhados quando Nighthawk muda de lado e alerta os Defenders.

 James defronta, sem grande sucesso, Namor no nrº 13.



 


Squadron Sinister #1-4, de 2015 – Este tie-in da Secret Wars de 2015 mostra-nos uma versão alternativa de Sanders e do Squadron Sinister que governa um dos muitos territórios que compõe o Battleworld do God Doom. 

Sanders surge uma vez mais como Whizzer e como aliado próximo de Hyperion.



Como Speed Demon:



 


The Amazing Spider-Man #222 (Vol 1), de 1981 – Este número marca a estreia de Sanders como Speed Demon e o seu primeiro confronto com Spider-Man.



 



Deadly Foes of Spider-Man #1-4, de 1991 – Uma minisérie na qual podemos ver Sanders em acção como membro do Sinister Syndicate, aqui a mando de Wilson Fisk. 

Sanders é apresentado como um individuo egoísta, que apenas se interessa por dinheiro.

 É também nas páginas desta comic que Sanders volta a defrontar Spider-Man e é derrotado de uma forma bastante humilhante para um velocista.



 


The New Thunderbolts #2 e 16 (Vol 2) – Se o nrº 2 marca o início da primeira e única tentativa de Sanders em ser um “herói”, integrando uma nova equipa de Thunderbolts liderada por Songbird, o nrº 16 leva Sanders de regresso ao caminho da vilania, com Speed Demon a ser recrutado pelo ser que lhe deu os poderes, Grandmaster, e a juntar-se novamente ao Squadron Sinister.



 



The Superior Foes of Spider-Man #1-17, de 2013 a 2015 – Speed Demon, como membro de uma nova versão do Sinister Six, tenta sobreviver no mundo do Superior Spider-Man.

A melhor aventura moderna do Speed Demon.






Posted on segunda-feira, novembro 21, 2016 by Ivo Silva

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