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segunda-feira, 1 de maio de 2017



 


O homem conhecido como Simon Williams foi uma das primeiras tentativas da Marvel de criar o seu próprio Superman. 

Desenvolvido por Stan Lee, Don Heck e Jack Kirby, Simon fez a sua primeira aparição nas páginas de Avengers #9 (Vol 1), corria o ano de 1964. 

Com o nome de Wonder Man, Simon seria o sétimo herói a juntar-se aquela que era a equipa mais poderosa do planeta. 

Contudo, as aparências não poderiam ser mais enganadoras, com Wonder Man a ser também o primeiro traidor dos Avengers. 

Mas, comecemos do início. 

Simon era filho do industrialista Sanford Williams, e o herdeiro da Williams Innovations, que competia com a Stark Enterprises pelo estatuto de fornecedor maior do exército norte-americano. 

Com a morte do pai, Simon passou a liderar sozinho a gigantesca empresa e deu-se mal...muito mal. 

A concorrência feroz de Stark fez com que a Williams Innovations perdesse muito dinheiro, ao ponto de estar na iminência de fechar portas. 

Desesperado, Simon vai apelar ao irmão mais velho, Eric Williams, que havia-se dedicado a uma carreira de crime. 

Seguindo os conselhos do irmão, Simon recorre a métodos ilegais, desviando fundos numa tentativa de evitar o inevitável destino da sua companhia. 

A polícia não tarda a descobrir e Simon acaba preso por fraude, perdendo a sua companhia no processo.


 


Sem nada, Simon aceita uma proposta do famigerado vilão nazi Baron Heinrich Zemo. 

Em troca de poder, Simon  terá que ajudar Baron Zemo e os seus Masters of Evil a destruir os Avengers. 

Simon aceita, até porque Iron Man (na época considerado como o guarda-costas de Stark, o homem que ele considerava responsável pela ruína da Williams Innovations) fazia parte da equipa, e submete-se à máquina de ions do Baron, emergindo como o poderoso Wonder Man. 

Capaz de rivalizar com Iron Man e com Thor em termos de força física, Simon irá apresentar-se como um herói junto dos Avengers. 

Na realidade, Simon atrai o grupo a uma armadilha, onde os Masters os esperam. 

Todavia e porque na verdade não desejava destruir ninguém, Simon trai Zemo, sacrificando a sua vida para salvar a dos Avengers. 

A grande responsável pela sua morte foi a altamente instável energia iónica que lhe deu os poderes. 

Iron Man conserva o corpo de Simon na Mansão dos Avengers e regista os seus padrões mentais, na esperança de um dia conseguir inverter o dano causado pela energia iónica (conforme seria revelado mais tarde em Avengers #58,Vol 1, de 1968). 

Assim termina a primeira e única aparição activa de Simon na década de 60.
 

 


A personagem, que a Marvel deixaria de usar em virtude de um processo interposto pela concorrente DC Comics (devido à proximidade com o nome da Wonder Woman), apenas surgirá como plot device em algumas da aventuras dos Avengers, nomeadamente as envolvendo Ultron, Grim Reaper (o irmão de Simon, Eric Williams) e o Vision (o sintozóide que recebeu os tais padrões mentais de Simon). 

Simon faria pequenas aparições durante os anos 70, nomeadamente como parte da Legion of the Unliving. 

Esta versão zombie de Simon, e aqui uso o termo zombie mas não com a designação que tem nos dias de hoje (este é o zombie do voodoo haitiano), vai enfrentar os Avengers por três vezes, entre 1975 e 1976 (Avengers #131-132, 152 e Annual #6, Vols 1), antes de ser devolvido ao seu estado de morte aparente.


 


Simon regressaria efectivamente à vida um ano depois, nas páginas de Avengers #160 (Vol 1), juntando-se quase imediatamente ao contingente heróico. 

As novas aventuras de Simon  vêem-no ajudar o grupo a combater inimigos como Attuma, Doctor Doom, Graviton, Grey Gargoyle e até mesmo o seu próprio irmão, o Grim Reaper (que de resto se tornaria um dos seus maiores rivais). 

Durante este período, o medo de morrer novamente, é enorme em Williams. 

Esse facto, fará com que não se exponha tanto nas lutas ou dê o seu máximo. 

Contudo, a fobia será ultrapassada durante a épica batalha contra o vilão cósmico conhecido como Korvac. 

Daí em diante, Simon  torna-se numa nova pessoa.

Wonder Man descobre que já não é bem humano, mas antes um ser virtualmente imortal constituído puramente por energia iónica, estabelece fortes laços de amizade com a Wasp e o Beast e começa uma auspiciosa carreira como duplo em Hollywood.


 


É, portanto, um Wonder Man com a confiança bastante em cima, aquele que se torna membro fundador do primeiro spin-off da equipa principal dos Avengers, os West Coast Avengers, em 1984. 

Arrogante e confiante na sua força, Simon vai passar grande parte do tempo a desafiar Iron Man pelo manto da liderança (se bem que o líder de facto era Hawkeye).

Simon, que tinha tido um breve despique com o Vision na recta final dos anos 70 por causa das memórias deste último serem as suas, aceita-o como um irmão e integra-o na família Williams.

A década de 80 é de afirmação para Simon, que tem duas aventuras solitárias, a primeira em Marvel Premiere #55 (Vol 1, de 1980) e a segunda em Wonder Man Special (1986).


 


O desmantelamento do Vision em Avengers West Coast #42 (Vol 2, de 1989), vai despertar os sentimentos de Simon pela Scarlet Witch. 

Todavia, a sua recusa em restaurar a mente do Vision ao que era, e  sacrificar assim as suas hipóteses com Wanda, vão fazê-la odiá-lo. 

O Simon que vemos emergir na década de 90 continua confiante, mas já não é tão arrogante como era. 

De 1991 a 1994, para além de manter-se como membro dos WCA, Simon ganha a sua própria comic. 

Intitulada de Wonder Man, a comic contará com 29 números e 2 anuais. 

Em 1991, mais propriamente nas páginas de The Guardians of the Galaxy #17 (Vol 1), surge uma nova versão da personagem. 

Esta versão futurista de Simon Williams dá pelo nome de Hollywood e, juntamente com o Vision, é um dos poucos Avengers vivos na Terra 691.  

Nesta mesma altura, Wonder Man fará a sua primeira aparição num jogo de vídeo, na condição de support character (Captain America and The Avengers).


 


Em 1994 e depois de algumas novas mortes e renascimentos pelo caminho, Simon volta a falecer em combate, durante uma missão com a sua nova equipa, a Force Works (Force Works #1, Vol 1). 

Somente em 1998 é que veríamos Simon regressar com uma segunda forma (mais forte) composta exclusivamente por energia (Avengers #2, Vol 3). 

Agora a Scarlet Witch, cuja relação com Simon havia melhorado consideravelmente, podia convocá-lo sempre que estivesse em perigo, como se Simon fosse um génio da lâmpada.

Este estatuto manter-se-à durante mais algum tempo, até Simon regressar por completo à vida e iniciar finalmente um romance com a Scarlet Witch.

Wonder Man é um dos heróis escolhidos para fazer parte dos Avengers na série de animação da equipa, United They Stand, em 1999.

Para além disso, Simon marcará presença numa mini-série ao lado do seu melhor amigo, o Beast, em 2000.


 


Com a Civil War a fracturar a comunidade heróica em duas partes, Simon permanecerá do lado de Tony Stark, sendo seleccionado para integrar os Mighty Avengers, liderados pela Miss Marvel (Carol Danvers). 

Será precisamente com a Miss Marvel que Simon irá começar a namorar, o que fará com que ele seja presença constante na comic da heroína entre 2006 e 2009 (Miss Marvel Vol 2).

Será nas páginas de Miss Marvel que Wonder Man será ainda integrado na Operation: Ligthning Storm, uma strike team da S.H.I.E.L.D liderada por Carol Danvers.

O ano seguinte veria Simon ganhar uma segunda mini-série, intitulada de Wonder Man: My Fair Hero. 

O Advento do Dark Reign culminará com a passagem de Simon, após mais de 30 anos do lado dos anjos, para o outro ponto do espectro. 

Marcado como vilão pela H.A.M.M.E.R de Norman Orborn, Simon vai integrar a Lethal Legion, na companhia do seu irmão, o Grim Reaper. 

Esse seu regresso ao papel de vilão relutante repetir-se-à na nova série de animação dos Avengers, Earth's Mightiest Heroes, na qual Simon marcaria presença em oito episódios, como membro dos Masters of Evil de Helmut Zemo. 

De regresso às comics e  com o seu estado mental a deteriorar-se, Simon vai fundar e liderar os Revengers e usá-los para atacar todas as equipas dos Avengers (New Avengers Annual #1, Vol 2, e Avengers Annual #1, Vol 4, de 2011 e 2012 respectivamente), debaixo da premissa que os heróis faziam mais mal que bem.


 


Eventualmente derrotado e preso, Simon voltará ao seu estado mais amigável e será rapidamente perdoado, sendo integrado na Unity Squad (uma equipa que combinava membros dos Avengers e X-Men). 

Será durante uma batalha com os Celestials, que Simon verá a sua essência ser absorvida pela colega de equipa, Rogue. 

A sua mente será finalmente separada da Rogue em Uncanny Avengers #4, Vol 2, corria o ano de 2015, mas Simon ainda não reapareceu numa comic depois disso.


 


Ainda assim, Simon Williams vai-se mantendo vivo através da sua aparição em jogos como Marvel: Avengers Alliance e Marvel Heroes, bem como em séries humorísticas como Super Hero Squad Show e Marvel Super Heroes: What the?!





Posted on segunda-feira, maio 01, 2017 by Ivo Silva

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segunda-feira, 24 de abril de 2017



 


Ego foi criado por Stan Lee e Jack Kirby, sendo introduzido nas páginas de The Mighty Thor #132 (Vol 1), corria o ano de 1966. 

Como Galactus, também Ego absorve planetas, sendo que a principal diferença reside no facto de Ego ser, ele próprio, um planeta. 

Conforme seria revelado em Astonishing Thor #2 (Vol 1, de 2011), Ego é uma criação do ser cósmico conhecido como Stranger (não confundir com Doctor Strange). 

Para além de Ego, Stranger criou Alter-Ego, o planeta irmão de Ego. 

O seu objectivo era o de colocar ambos em conflito e ver qual dos dois seria o mais forte, como forma de satisfazer a sua incessante curiosidade cientifica. 

Contudo, antes que tal acontecesse Ego seria entregue ao Collector, um Elder of the Universe, que por sua vez o iria depositar na Black Galaxy. 

O primeiro contacto de Ego com uma raça inteligente virá aquando da destruição das naves colonizadoras Rigellianas, que investigavam o desaparecimento de inúmeros corpos celestes na Black Galaxy.

Com medo que o seu mundo fosse o próximo a ser devorado, os Rigellianos vão recrutar Thor para os ajudar na batalha contra Ego. 


 


Em troca do auxílio do Deus do Trovão, os Rigellianos prometiam deixar a Terra em paz para todo o sempre.

Com isto em mente, Thor consegue vencer Ego, usando o poder de Mjolnir sobre os elementos para o fazer (Mighty Thor #133, Vol 1, de 1966) e condicionando a massiva criatura à Black Galaxy. 

Em 1969, Ego regressa, mas desta vez no papel de vítima, com Galactus a tentar consumi-lo. 

Ciente de que a ameaça de Galactus era superior à de Ego, Odin envia Thor para auxiliar o planeta vivo (The Mighty Thor #161-162, Vol 1). 


 


Como agradecimento pelo ajuda de Thor, Ego permite, pela primeira vez, que uma raça alienígena, os Wanderers, vivam na sua superfície. 

Contudo e apesar deste suposto final feliz, épocas mais atribuladas aproximam-se. 

Uma cientista Rigelliana, Tana Nile, vai extrair uma porção de Ego, para estudos científicos. 

O objectivos desta intrusão eram nobres, pois visavam usar esta parte de Ego para restaurar a vida a mundos desprovidos dela.

Os resultados finais, contudo, serão desastrosos, com a dita metade a ganhar vida e autonomia próprias.

Denominando-se Ego-Prime, ela vai para a Terra, com o objectivo de a absorver. 


 


Entrando em combate com Thor e os seus aliados asgardianos, Ego-Prime vai desintegrar-se durante a batalha (The Mighty Thor #201 e 202, Vol 1, de 1972). 

Curiosamente das suas energias vão surgir os Young Gods. 

Entretanto, sem a porção tirada pelos Rigellianos, Ego enlouquece. 

Os Wanderes são consumidos e até um enfraquecido Galactus é vencido. 

No final, será Thor, Hércules e Firelord a vencerem Ego, através da instalação de um sistema de propulsores que deixaria o planeta vivo fora da rota dos planetas habitáveis e totalmente à deriva no espaço (The Mighty Thor #226-228, Vol 1, de 1974). 

Eventualmente, Ego consegue assumir o controlo sobre os propulsores e usa-os para se colocar, uma vez mais, em rota de colisão com a Terra, numa tentativa de se vingar de Thor e Galactus. 

Todavia, vai ser impedido pelos Fantastic Four e despedaçado pelos mesmos propulsores que usava para se movimentar (Fantastic Four #235, Vol 1, de 1981). 


 


Este não seria o fim de Ego, The Living Planet. 

Ego iria reformar-se, às custas de raças alienígenas como os Galadorians e os Dire Wraiths, e seria admitido no grupo dos Elders of The Universe (estes pretendiam usá-lo como arma contra Galactus). 

Seguir-se-iam confrontos com diversos heróis e heroínas, desde Rom, até ao Silver Surfer e Mantis. 

Em The Mighty Thor #449 (Vol 1, de 1992), seria a vez de Ego ser ele próprio absorvido por uma forma de vida maior. 

Super-Ego, The Living Galaxy, quase logrou atingir esse seu objectivo, não fosse a intervenção dos Celestials. 

Estes últimos arrasaram Super-Ego, libertando Ego no processo. 

Capturado pelos Ruul (uma variante dos Kree), Ego será transformado numa arma que visava consumir a Terra e o Homeworld dos Skrull, restaurando o Império Kree à posição de maior força da galáxia. 

Contudo, graças à acção de diversos heróis terrestres e não só (destaque para os mutantes Skrulls da Cadre K), Ego será contido e a destruição da Terra evitada (Maximum Security #1-3, Vol 1, de 2000 e 2001). 


 


Ego vai ser aprisionado no interior do herói cósmico conhecido como Quasar, no final dessa aventura.

Eventualmente, Ego será libertado, apenas para cair no controlo da Worldmind e transformado em Nu-Xandar, a sede dos Nova Corps, uma espécie de polícia galáctica (Nova #20-21, Vol 4, de 2009). 

A influência da Worldmind sobre Ego não durará muito e não tardará até que o planeta vivo ataque Nova (Richard Rider) e seja vencido por este (Nova #29-30, Vol 4, de 2009). 

Ego voltará à Terra, após um breve encontro com os Fantastic Four, e finalmente conhecerá o seu irmão, Alter-Ego (Astonishing Thor #2, Vol 1, de 2011). 

Os dois irão combater, com Alter-Ego a ser despedaçado e pequenas porções do seu outrora gigantesco corpo celeste a assumirem a forma de uma pequena lua e passarem a estar em órbita de Ego. 

Nos dias que correm, Ego, agora acompanhado por Alter-Ego, continua as suas viagens pelo Universo, menos ameaçador do que outrora foi.


 


Nota: Em Deadpool #33, Vol 2, de 2011, é dado a conhecer o filho de Ego.

Id, The Selfish Moon, seria destruído por uma bomba nuclear colocada no seu interior por Deadpool.






Posted on segunda-feira, abril 24, 2017 by Ivo Silva

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segunda-feira, 17 de abril de 2017



 


O primeiro número de Guardians of the Galaxy, em 1990, marcaria a estreia do vilão conhecido como Taserface. 

Criado por Jim Valentino e Tom DeFalco, Taserface nasceu no século XXXI  de uma das muitas realidades alternativas da Marvel (Terra-691).

Taserface é um cyborg, cujas armas e armadura são bastante similares às de um certo avenger do século XX. 

Na verdade, tais semelhanças não são mera coincidência, uma vez que a raça alienígena à qual Taserface pertence dá pelo nome de Stark. 


 


Séculos antes do vilão ter nascido, os seres que viriam a se tornar os Stark encontrariam uma estranha nave, que havia caído acidentalmente no seu planeta. 

A dita nave continha diversas armaduras do Iron Man, enviadas por Tony Stark para o espaço aquando da invasão da Terra pelos Martian Masters. 

Os alienígenas vão estudar a tecnologia e com o passar do tempo conseguirão mesmo incorporá-la à sua própria fisiologia. 

Assumindo a identidade de Starks, em honra do seu Deus (Tony Stark), estes irão iniciar agressivas campanhas de expansão pela galáxia. 

É nesse contexto que nos surge Taserface. 

Um dos batedores do exército Stark, Taserface encontrou os Guardians no planeta Courg, sendo vencido pelos heróis.

Severamente castigado pelo seu comandante, Blackhand, um derrotado, Taserface teria uma nova oportunidade de aniquilar a heróica equipa, em Guardians of the Galaxy #2 (Vol 1). 


 


Todavia, o que se seguirá será uma nova derrota para o vilão e o seu consequente abandono em Corg. 

Taserface regressaria uns números mais tarde, ostentando um novo nome e um visual alterado.

Agora chamado Overkill (não confundir com a personagem da Image), o Stark irá batalhar Simon Williams, a.k.a Hollywood (e anteriormente conhecido como Wonder Man, um dos membros dos Avengers no século XX).

O resultado não será diferente do habitual, com o vilão a sair novamente derrotado. 

Esta sua aparição, em Guardians of the Galaxy #48 (Vol 1), de 1994, seria a sua última. 


 


Um vilão menor, mas persistente, Taserface ou Overkill, como lhe quisermos chamar, apareceu ainda no Gamer's Handbook of the Marvel Universe (Vol 1), em 1992.



Leituras obrigatórias:

Guardians of the Galaxy #1-4 (Vol 1) de 1990 - A primeira aparição não apenas de Taserface, mas também dos Stark, a raça à qual o vilão pertence. 

Guardians of the Galaxy #48 (Vol 1) de 1994 - A última vez que veremos este vilão. 
Sob o alias de Overkill, Taserface enfrenta o antigo avenger, Simon Williams.













Posted on segunda-feira, abril 17, 2017 by Ivo Silva

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sábado, 9 de agosto de 2014


E porque não apenas de heróis vive um comic ou um filme acerca disso, aqui fica uma pequenas vista de olhos sobre alguns dos vilões presentes no filme Guardians of the Galaxy. A destacar, primeiro, o magistrado do Império Kree, o estóico Ronan, the Accuser.


Ronan, The Accuser


Ronan nasceu numa família aristocrática, no planeta de Hala, bem no centro do Império Kree. Estóico e leal, Ronan adentrou a ordem dos Accusers e depressa se destacou, tornando-se líder entre eles, após ter desempenhado um papel decisivo em uma escaramuça na fronteira com o Império rival, dos Skrulls. Como alto magistrado a sua primeira interacção com os terráqueos ocorreu nas páginas de Fantastic Four nrº 65, decorria o ano de 1967. Nesta primeira aparição, Ronan tinha ido à Terra para investigar a destruição de um dos sentinelas robóticos que os Kree ali haviam deixado. Isto levá-lo-á a um conflito com os Fantastic Four. Com o decorrer do tempo,Ronan, sempre leal às ordens e planos da Suprema Inteligência dos Kree, irá confrontar outros defensores da Terra. Na guerra Kree-Skrull, que se alastrará à Terra, Ronan debater-se-á com os Avengers e, mais tarde com um compatriota kree renegado, Captain Marvel. De destacar, ainda, a relevância de Ronan na saga “Maximum Security”, na qual os Kree tentaram transformar a Terra em um planeta prisão. Um outro aspecto de Ronan, não muito explorado, surgiria com a Aniquilação. O heróico. Ronan estará entre os defensores que irão parar a onda de destruição vinda da Negative Zone. Pelo meio, Ronan encontrará o amor, nos lábios da Inumana Crystal, e tornar-se-á, brevemente, no Imperador dos Kree.



Korvath, The Pursuer



Outro Kree que também está representado em GOG, não é um aristocrata, mas antes um homem da ciência. Korvath desenvolveu o projecto Pursuer, que essencialmente visava a criação de um supersoldado Kree. Relevada para segundo plano, a sua pesquisa foi encerrada, pelo que o descontente cientista resolveu experimentar o procedimento em si mesmo, tornando-se numa versão muito mais forte de si próprio. Criado em 1977, na revista Inhumans nrº 11, Korvath teria o seu maior momento na saga “Operation Galatical Storm” que se estenderia pelos diferentes títulos dos Avengers, em 90. Korvath faria, ainda, parte da equipa de heróis Kree conhecida como Starforce e faria parelha, durante a Aniquilação, com Ronan.



Nebula


Não se sabe muito acerca do passado da infame pirata sideral conhecida somente como Nebula, para além do facto de ter surgido em 1985, em Avengers nrº 257. Embora ela se autodenomine como neta do adorador da morte, Thanos, também é provável que seja a filha do destruidor de mundos, Zorr. De qualquer das maneiras, Nebula é uma das maiores ameaças à paz galáctica. Desde raids a planetas devastados do Império Skrull e Xandar, até à busca pelo poder cósmico definitivo, Nebula busca incessantemente o domínio do Universo. Apropriando-se da frota de Thanos, Nebula confrontaria os Avengers inúmeras vezes, ao longo dos tempos. No entanto, o regresso do seu alegado avô trará consigo graves consequências para ela. Após os eventos de “Infinity Gauntlet”, Nebula ver-se-á transformada em um cyborg, não menos letal e muito menos “humana”.


The Collector







O Collector surgiu nos anos 60, mais propriamente em 1966, em Avengers nrº28, como um mero vilão que se “divertia” a coleccionar raridades. Em mais que uma ocasião, Collector tentou “coleccionar” os maiores heróis da Terra, os Avengers, apenas para falhar uma e outra vez. Seria descoberto, todavia, que o Collector era membro de uma raça de poderosos seres cósmicos, os Elders of the Universe. Participando em diversos conflitos de natureza cósmica e não só, ainda que indirectamente, Collector tem, ainda, uma filha, a jovem Carina.As suas participações mais relevantes, mostram-nos o Elder a opor-se à ameaça de Korvac e a desencadear uma guerra com a Morte. 


Escrito por Ivo Silva



Posted on sábado, agosto 09, 2014 by Ivo Silva

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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

     Estamos a poucas semanas de se estrear um novo filme da Marvel Studios, “Guardians of the Galaxy”. Quem são estes Guardians? De onde vieram e qual é o seu propósito? 
Convém salientar que existem duas versões distintas dos GOG, na Marvel Comics. 
     Os originais datam de 1969, oriundos de um século 31, no qual a Terra faz muito que foi conquistada pelos mortíferos Badoons. Vance, um astronauta em animação suspensa desde o século XX, e dotado de poderes psíquicos irá reunir diferentes raças de humanos, provenientes de colónias do Antigo Império Terrestre, para tentar derrubar os alienígenas reptilianos. Dando-se pelo nome de Major Victory e ostentando o escudo de Captain America, os GOG são os Avengers da sua época. Contudo esta é a primeira versão.


















     A segunda surgiria, na continuidade normal, corria o ano de 2008. Capitaneada por Star-lord, a equipa estava repleta de pesos pesados espaciais, como Gamora, Adam Warlock, Quasar e Drax, novas personagens, como Groot e curiosidades como o, agora, fan-favorite Rocket Racoon. O propósito da sua união consistiu em evitar a devastação que a Onda de Aniquilação, vinda da Zona Negativa e liderada por Aniquilador, estava a provocar no Universo. Com o tempo e a sucessão das aventuras o line-up da equipa foi-se alterando, passado a incluir personagens como Iron Man, por exemplo.



      A equipa actual tem por base a que irá surgir nos cinemas e são eles:

Star-lord: Peter Quill é um meio-humano, meio-alien cujo pai é o Rei do vasto Império de Spartoi. Com a mãe morta por invasores da Irmandade Badoon, Peter juntar-se-á á Nasa e, na primeira oportunidade que possui foge do planeta Terra em direcção às estrelas. Assumindo a identidade de Star-Lord, Peter torna-se num autêntico polícia espacial, de feitio irreverente. A personagem foi criada em 1976, por Steve Englehart e Steve Gan. Estreou-se em Marvel Preview nrº 4.



Gamora: Resgatada da morte nas mãos da Universial Church of Truth, Gamora será treinada pelo titã insano, Thanos, para ser a mulher mais letal da galáxia. A filha adoptiva de Thanos surgiu em 1975, nas páginas de Strange Tales nrº 180. Destacada para matar Magus (líder da Church)e mudar o rumo do futuro, Gamora conheceria Adam Warlock e isso mudaria o seu futuro e a moldaria na heroína na qual se viria a tornar.







Drax, the Destroyer: Drax era um simples humano, morto em um fatídico acidente de viação. Ressuscitado pelo Deus Cósmico, Kronos, foi-lhe dada uma nova e resistente forma, juntamente com vastos poderes. Tudo com um simples propósito. Eliminar a maior ameaça ao Universo, Thanos. Drax estrear-se-ia em Iron Man nrº 55, de 1973, quando uniu esforços com o golden avenger para enfrentar esse mesmo vilão. Conhecido pelas suas constantes reincarnações, Drax reaparece, após cada falecimento, com uma personalidade e set de poderes distinto.



Groot: Criado por Stan Lee e Jack Kirby, em 1960, esta árvore humanóide, incapaz de algo mais do que repetir o seu nome em um loop infinito, passaria anos no limbo antes de ser recrutada para a nova formação de GOG. Proveniente do Planeta X, Groot era, de inicio um invasor que procura experimentar sobre humanos. Nessa condição enfrentou o Hulk e acabou, mais tarde, por integrar a divisão paranormal da Shield, os Howling Commandos. Após a onda da Aniquilação,é muito provável que Groot seja o último sobrevivente da sua raça.



Rocket Racoon: Esta caricata criatura surgiu em 1976, em um nod, de Bill Mantlo, à canção dos Beattles, “Rocky Racoon”. Ser único na Galáxia, Raccon maneja armas como ninguém e, aparentemente, sofre de desordem compulsiva. Grande amigo de Groot, Racoon é a alma de uma equipa de seres solitários, como os GOG. 







Escrito por Ivo Silva


Posted on sexta-feira, agosto 01, 2014 by Ivo Silva

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