Ego foi criado por Stan Lee e Jack Kirby, sendo introduzido nas páginas de The Mighty Thor #132 (Vol 1), corria o ano de 1966. 

Como Galactus, também Ego absorve planetas, sendo que a principal diferença reside no facto de Ego ser, ele próprio, um planeta. 

Conforme seria revelado em Astonishing Thor #2 (Vol 1, de 2011), Ego é uma criação do ser cósmico conhecido como Stranger (não confundir com Doctor Strange). 

Para além de Ego, Stranger criou Alter-Ego, o planeta irmão de Ego. 

O seu objectivo era o de colocar ambos em conflito e ver qual dos dois seria o mais forte, como forma de satisfazer a sua incessante curiosidade cientifica. 

Contudo, antes que tal acontecesse Ego seria entregue ao Collector, um Elder of the Universe, que por sua vez o iria depositar na Black Galaxy. 

O primeiro contacto de Ego com uma raça inteligente virá aquando da destruição das naves colonizadoras Rigellianas, que investigavam o desaparecimento de inúmeros corpos celestes na Black Galaxy.

Com medo que o seu mundo fosse o próximo a ser devorado, os Rigellianos vão recrutar Thor para os ajudar na batalha contra Ego. 


 


Em troca do auxílio do Deus do Trovão, os Rigellianos prometiam deixar a Terra em paz para todo o sempre.

Com isto em mente, Thor consegue vencer Ego, usando o poder de Mjolnir sobre os elementos para o fazer (Mighty Thor #133, Vol 1, de 1966) e condicionando a massiva criatura à Black Galaxy. 

Em 1969, Ego regressa, mas desta vez no papel de vítima, com Galactus a tentar consumi-lo. 

Ciente de que a ameaça de Galactus era superior à de Ego, Odin envia Thor para auxiliar o planeta vivo (The Mighty Thor #161-162, Vol 1). 


 


Como agradecimento pelo ajuda de Thor, Ego permite, pela primeira vez, que uma raça alienígena, os Wanderers, vivam na sua superfície. 

Contudo e apesar deste suposto final feliz, épocas mais atribuladas aproximam-se. 

Uma cientista Rigelliana, Tana Nile, vai extrair uma porção de Ego, para estudos científicos. 

O objectivos desta intrusão eram nobres, pois visavam usar esta parte de Ego para restaurar a vida a mundos desprovidos dela.

Os resultados finais, contudo, serão desastrosos, com a dita metade a ganhar vida e autonomia próprias.

Denominando-se Ego-Prime, ela vai para a Terra, com o objectivo de a absorver. 


 


Entrando em combate com Thor e os seus aliados asgardianos, Ego-Prime vai desintegrar-se durante a batalha (The Mighty Thor #201 e 202, Vol 1, de 1972). 

Curiosamente das suas energias vão surgir os Young Gods. 

Entretanto, sem a porção tirada pelos Rigellianos, Ego enlouquece. 

Os Wanderes são consumidos e até um enfraquecido Galactus é vencido. 

No final, será Thor, Hércules e Firelord a vencerem Ego, através da instalação de um sistema de propulsores que deixaria o planeta vivo fora da rota dos planetas habitáveis e totalmente à deriva no espaço (The Mighty Thor #226-228, Vol 1, de 1974). 

Eventualmente, Ego consegue assumir o controlo sobre os propulsores e usa-os para se colocar, uma vez mais, em rota de colisão com a Terra, numa tentativa de se vingar de Thor e Galactus. 

Todavia, vai ser impedido pelos Fantastic Four e despedaçado pelos mesmos propulsores que usava para se movimentar (Fantastic Four #235, Vol 1, de 1981). 


 


Este não seria o fim de Ego, The Living Planet. 

Ego iria reformar-se, às custas de raças alienígenas como os Galadorians e os Dire Wraiths, e seria admitido no grupo dos Elders of The Universe (estes pretendiam usá-lo como arma contra Galactus). 

Seguir-se-iam confrontos com diversos heróis e heroínas, desde Rom, até ao Silver Surfer e Mantis. 

Em The Mighty Thor #449 (Vol 1, de 1992), seria a vez de Ego ser ele próprio absorvido por uma forma de vida maior. 

Super-Ego, The Living Galaxy, quase logrou atingir esse seu objectivo, não fosse a intervenção dos Celestials. 

Estes últimos arrasaram Super-Ego, libertando Ego no processo. 

Capturado pelos Ruul (uma variante dos Kree), Ego será transformado numa arma que visava consumir a Terra e o Homeworld dos Skrull, restaurando o Império Kree à posição de maior força da galáxia. 

Contudo, graças à acção de diversos heróis terrestres e não só (destaque para os mutantes Skrulls da Cadre K), Ego será contido e a destruição da Terra evitada (Maximum Security #1-3, Vol 1, de 2000 e 2001). 


 


Ego vai ser aprisionado no interior do herói cósmico conhecido como Quasar, no final dessa aventura.

Eventualmente, Ego será libertado, apenas para cair no controlo da Worldmind e transformado em Nu-Xandar, a sede dos Nova Corps, uma espécie de polícia galáctica (Nova #20-21, Vol 4, de 2009). 

A influência da Worldmind sobre Ego não durará muito e não tardará até que o planeta vivo ataque Nova (Richard Rider) e seja vencido por este (Nova #29-30, Vol 4, de 2009). 

Ego voltará à Terra, após um breve encontro com os Fantastic Four, e finalmente conhecerá o seu irmão, Alter-Ego (Astonishing Thor #2, Vol 1, de 2011). 

Os dois irão combater, com Alter-Ego a ser despedaçado e pequenas porções do seu outrora gigantesco corpo celeste a assumirem a forma de uma pequena lua e passarem a estar em órbita de Ego. 

Nos dias que correm, Ego, agora acompanhado por Alter-Ego, continua as suas viagens pelo Universo, menos ameaçador do que outrora foi.


 


Nota: Em Deadpool #33, Vol 2, de 2011, é dado a conhecer o filho de Ego.

Id, The Selfish Moon, seria destruído por uma bomba nuclear colocada no seu interior por Deadpool.