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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014




Nunca soube tão bem libertar a fúria nas ruas!

Versão da Mega Drive


Como se costuma dizer, o que um tem, o outro tem que ter também. Este foi o caso da Sega, com este título. Numa clara resposta ao Final Fight, um sucesso nos salões das arcadas que fazia a transição para SNES da Nintendo, a casa de Sonic não se deixaria ficar e assim, em 1991, era lançado para a Mega Drive, o frenético Streets of Rage.



A cidade encontra-se sobre o controlo do Sindicato do Crime, um bando de rufias liderados pelo infame Mr X! Fartos desta corrupção toda, surgem três jovens, de nome Axel, Blaze e Adam, que em um beat'em up de scrolling horizontal, irão limpar as ruas, subúrbios, pontes e praias daquela metrópole ao longo de oito níveis repletos de acção.
A corja, constituída por Punks, raparigas de chicote, wrestlers e até malabaristas, não serão adversidade para os nossos heróis, que apesar de terem só um botão para desferirem golpes e outro pra saltar, apresentam diferentes características nas repostas aos seus agressores. Como por exemplo, Blaze é a mais rápida, mas a mais frágil, enquanto Adam é o mais forte mas, em contrapartida, o mais lento. Por último, Axel que sendo o mais equilibrado, tem o salto mais débil. Tudo isto contando que todos têm estilos de combate diferentes, nomeadamente, Judo, Boxe e Artes Marciais!




Já vos falei dos controlos referentes aos botões B (acção) e C (salto), mas se bem se recordam, a 16 Bits da Sega, possui três inputs, ou seja, a falta do botão A, que demonstra o brilhantismo da equipa por detrás da programação; ao premir desta tecla, iremos chamar um par de amigos policiais, dos protagonistas, que, na sua viatura, prontamente irão libertar uma salva de munições (no caso do primeiro jogador, tiro de bazooka, no caso do segundo, tiro de metralhadora) sobre a escória. Por outras palavras, algo original e, se não me falha a memória, nunca mais visto, desde então, no género. No entanto, como toda a boa mecânica, existia um senão. Só poderíamos usar a ajuda da Polícia, uma vez por vida, ou, no caso de apanharmos um item que permitisse outra ronda de auxílio. E Beat'em up não é Beat'em up sem os vários items escondidos debaixo de cabines telefónicas, caixotes do lixo e afins, como maçãs e rolos de carne, que prontamente nos devolverão a energia necessária para trazer a justiça de volta aquelas ruas. Um facto curioso, na versão da Mega Drive, está no facto do vilão final, Mr X nos oferecer uma posição na sua organização criminosa. Daí resultará um final alternativo para o jogo. Não sendo propriamente difícil, Streets of Rage poderá apresentar dificuldades mais para a frente, principalmente na mansão do Mr. X, mas nada como ir treinando no modo mais fácil. (número menor de inimigos no ecrã e mais vidas)





Quanto a gráficos, o título da SNES pode ser mais vistoso, no entanto SOR consegue um maior equilíbrio, pois com personagens mais pequenas, existe mais espaço para mostrar cenários mais pormenorizados, coloridos e variados. Mesmo as personagens denotam uma sensualidade e atitude incomparáveis.
Em termos de som, posso garantir que terão uma das melhores bandas sonoras de jogos, de sempre. Yuzo Koshiro consegue tirar da placa de som MD simplesmente aquilo que eu chamo de magia auditiva. Utilizando um já ultrapassado ultrapassado hardware PC-8801, juntamente com uma linguagem de programação audio criada pelo próprio, o músico traria qualidade de música dance electrónica para os jogos de vídeo! Simplesmente genial e altamente aconselhado a ouvir no máximo!




Escusado será dizer que foi um sucesso retombante e com isso veio outra versão deste jogo para as 8 Bits da Sega, a Master System II, em 1993, e a portátil devoradora de pilhas, Game Gear, em 1992.
Na portátil, apesar de ter multiplayer como na MD, através do Cable Link, o título foi quase massacrado, mostrando maus gráficos, animações de personagens, juntamente com níveis (apenas 5) cortados e imagines-se só; Adam é excluído do trio de heróis!
Já a versão da MS II traria Adam de volta e um Boss diferente da versão 16 Bits, especificamente na fábrica (nível 6) da versão original. Tudo isto graças a um novo motor gráfico, em relação ao da GG, no entanto, a capacidade de jogar a dois seria cruamente sacrificada. O facto do botão de pausa ser na consola, vem tornar esta uma versão pouco convencional do jogo.



A versão original seria ainda transportada para as máquinas arcade e inserida em várias colectâneas que iriam acompanhar a MD. Estas colecções trariam outros clássicos da Sega como Golden Axe e Shinobi, no mítico Mega Games 2, que juntamente com Sonic viriam nem Sega Pack Mega Action da consola. Não seria a última colecção. Depois viria em Sega Classics Arcade Collection para a Mega CD e, novamente para a MD, o Mega 6 (composto por Streets of Rage, World Cup Italia 90, Columms, Super Monaco GP, Revenge of Shinobi e Sonic). O nível de sucesso de SOR é tão grande que, ainda hoje, o podem encontrar no serviço Virtual Console da Wii, X-Box Live Arcade, Steam e IOS.



Por esta altura encontra-se também disponível uma nova versão completamente refeita de raiz, para a 3DS, que, como podem imaginar, faz uso do efeito 3D estereoscópico da máquina. Pormenores fantásticos como o chão saindo fora do ecrã, com as personagens apresentadas em Pop Up, e a cidade no fundo, com as suas luzes brilhantes. Adicionando um novo modo Death Blow, em que com apenas um golpe conheceremos o criador, entre outras funcionalidades (como a possibilidade de se jogar a dois localmente), para trazer o jogo aos dias de hoje, tornam esta uma experiência obrigatória para os fãs da série. Esta versão está disponível na E-Shop da 3DS e está inserida na colecção 3D da Sega.


Conclusão:

Pouco mais há a dizer de Streets of Rage. Sem dúvida, um dos melhores jogos do género. Um clássico que todos os verdadeiros amantes dos videojogos devem experimentar um dia.




Escrito por Joel Sousa



Posted on sexta-feira, fevereiro 07, 2014 by Ivo Silva

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quarta-feira, 10 de julho de 2013


Para a Game Gear /VC 3DS



Mestre das Trevas, mas pouco

Face ao monopólio, por parte da Nintendo, nos finais dos anos 80 e inícios de 90, não seria de espantar que a Sega tivesse que arregaçar as mangas e ela própria criar equivalentes aos títulos 3rd Party que gracejavam a NES. Desta forma, a Sega iria lançar, em 1992, na Master System II, Vampire: Master of Darkness, em resposta a Castlevania. O jogo será transportado, no ano seguinte, para a portátil Game Gear.









As inúmeras semelhanças entre ambas as séries são muitas, não querendo, com isto dizer que não haja factores originais, como a sua narrativa que nos leva para uma Inglaterra vitoriana, assolada por uma vaga de crimes misteriosos que ocorrem no decorrer da noite. A missão de investigar esses casos caberá ao protagonista, que após receber uma mensagem de um tabuleiro de Ouija, irá encontrar vilões do calibre de Jack, o Estripador, entre outros assassinos, ao longo da demanda, que mais tarde se irá revelar como uma trama para ressuscitar Drácula. Tudo isto é explicado por pequenos diálogos, acompanhados de uma pequena imagem, após enfrentarmos os Bosses de final do 3º acto de cada nível. Talvez, venha daí o nome do protagonista, Dr. Social. Ele gosta, bastante, de socialização. (Peço desculpa pela fraca piada, mas tinha que ser)




 Outro aspecto diferente da série de culto da Konami, encontra-se nos níveis. Começando pelo rio Tamisa, até à Torre de Londres e o seu famoso Museu de Cera. Contudo, mais para o meio, alguém deve ter deitado o bloco de ideias fora e, claramente, foram buscar níveis do Castlevania, como por exemplo, o cemitério, torre do relógio e, inclusivamente, o castelo do famingerado vampiro na Transilvânia. Devido ao tema, em si, não se pode cair muito sobre estes aspectos. Um bolo de chocolate terá, sempre, que ter chocolate! Os gráficos, apesar de apresentados numa Game Gear são muito detalhados e coloridos, com o protagonista e adversários a serem bem grandes e vistosos no ecrã. Os controlos demonstram uma boa resposta, permitindo saltos de plataforma em plataforma, com segurança. Por vezes, contudo, é difícil de ver as plataformas por causa do zoom exagerado que advém da resolução do ecrã da gamegear, um problema comum de ports de jogos da Master System 2 para a portátil da Sega. A pintura fica, também, manchada na altura de subir e descer escadas. Um acto bastante simples em Castlevania torna-se num processo desesperante em Vampire e que nos pode levar à morte certo, enquanto o jogo se decide se podemos descer umas escadas. O slider da 3DS ainda ajuda, mas não o suficiente.

















 Munido, apenas, de uma triste faca de bolso, de início, o bom Doutor terá, assim, que recolher as melhores armas à medida que decorre a aventura. Mas se já achavam estranho apanhar items nas paredes de Castlevania, então preparem-se, pois vão ter mais do mesmo aqui. Existe, inclusivamente, máscaras que pairam no ar e que são equivalentes às Velas, nesse outro jogo de caçadores de vampiros. Ou seja, escondem desde poções, que enchem a energia, a espadas e machados como arma principal, ou estacas e revolveres como armas secundárias. Estas últimas são activadas, pressionando para cima no direccional, junto com o botão de ataque. A nível sonoro não existe nada a assinalar, com a excepção de uma ou duas faixas, sendo o resto pouco memorável. 


Por último, devo salientar a importância dos Saves States nesta versão da Virtual Console. Não que seja um título muito difícil, mas assim não se terá de lidar com a frustração de recomeçar tudo de novo, caso demos um passo em falso. No geral, gostei de jogar este jogo, mas apesar de alguns pontos originais, é impossível não traçar paralelos com Castlevania, e aí vemos o quão melhor poderia ser Vampire: Master of Darkness. Ainda assim, e considerando os pontos fortes de Vampire, este é um jogo que valerá a pena experimentar. Será um bom fix para todos os aficionados de jogos de vampiros. É um título curioso, que não se perde nada em experimentar, acreditem.



Escrito por Joel Sousa


Posted on quarta-feira, julho 10, 2013 by Ivo Silva

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