Lançado originalmente em 2001, para a portátil GBA, F-Zero Maximum Velocity  foi não apenas um dos títulos de lançamento da consola propriamente dita, mas, também, um dos seus mais bem sucedidos. 

Neste jogo de corridas futuristas é-nos dada a opção de seleccionarmos de entre quatro naves altamente avançadas. Cada qual com as suas próprias características positivas e negativas. 




Sem uma história per se, que não seja a de vencer as diferentes taças em que estejamos envolvidos. Cada pista tem que ser completada em cinco voltas, sendo que a derrota virá em três ocasiões particulares. 

Primeiro, se a nave que usarmos se despistar e explodir. O que acontecerá muitas vezes, uma vez que F-Zero, com as suas curvas sinuosas e múltiplos obstáculos, exige grande perícia e reflexos felinos. 

Segundo, se terminarmos abaixo da qualificação necessária para progredirmos na competição. 

E terceiro, se por e simplesmente se desistir. 

E desistir será o que muitos jogadores farão, de facto, uma vez que Maximum Velocity não é, de todo, um jogo fácil. 

 

Com três níveis de dificuldade disponíveis de início, este F-Zero exige que o jogador se torne um “perito” em cada um deles, se quiser chegar ao fim do mesmo e desbloquear os seus inúmeros segredos. 

O jogador é premiado por cada corrida completada, com um Boost, que pode ser usado somente uma vez. Inteligência na hora de o fazer é, por isso, necessária. Por exemplo, se o usarmos durante um salto, a nossa nave ganhará um impulso maior e irá mais longe. 

Mas atenção, o uso deste Boost tem um efeito secundário que poderá atrapalhar pilotos menos experientes. É que o aumento de velocidade traz consigo a perda da capacidade de virar. Muito cuidado por isso a usar este “bónus”. 

 

O jogo, em si, tem dois modos: O Grande Prix e o Championship. O primeiro está dividido em três séries, cujos nomes são baseados em peças de xadrez (Pawn, Knight e Bishop).

É possível desbloquear uma quarta série, a Queen, mas somente se o jogador conseguir terminar as restantes em Expert. Para se qualificar para a ronda seguinte, o jogador deve, no mínimo, obter um dos três primeiros lugares. 

Em Championship temos somente uma pista onde o desafio é algo dentro do típico modo time attack. 

Como já referi inúmeras vezes ao longo deste artigo, a vitória nas corridas exige perícia ao jogador, mas, também uma grande capacidade de memorização. 

Saber escolher o veículo, de entre os quatro disponíveis, que melhor se adapte às nossas habilidades como condutores é também necessário. 




O grafismo colorido do jogo associa-se a um registo sonoro que está perfeitamente enquadrado com o frenesim da corrida.

 Em suma, Maximum Velocity é um bom jogo de corridas que exige dedicação aos seus jogadores e é um dos melhores desafios alguma vez lançados para o GBA.