Introdução
O pai dos jogos de corridas futuristas surgiu, pela primeira vez, em 1990, pelas mãos da Nintendo EAD. F-Zero foi uma série que se tornou conhecida pelo seu sentido de velocidade, por personagens únicas, das quais se destaca o lendário Captain Falcon, pelos cenários vertiginosos, por uma dificuldade elevada e pela sua banda sonora excepcional. Nesta retrospectiva que vos apresento a seguir, vamos falar acerca da evolução da série, desde os seus primórdios, até aos tempos de hoje. A última parte desta nossa viagem está aqui.
Desenho original de Joel Sousa. Para mais dos seus trabalhos, veja a galeria http://joelchan.deviantart.com/
Parceria com a Sega e o Futuro da série
O modo arcade dispunha de três formas diferentes de jogar o jogo. Tínhamos um Race Mode, onde se escolhia a pista e a personagem, e se competia contra as restantes 29. Existia o modo Time Attack, onde os jogadores procuravam obter no menor tempo possível. Por último, tínhamos o Versus, que usando cabines ligadas, permitia a diversos jogadores jogarem entre si. Depois de 2004, nunca mais voltamos a ter a oportunidade de
ver um novo título para a série. Contudo, temos desfrutado de imensos cameos em
outros jogos da grande N.
Captain Falcon esteve presente nos três Super Smash, como personagem jogável. Cenários como Mute City e Big Blue estão, também, no jogo. Falcon surge, ainda, como uma muda de roupa para Bryan Fury, em Tekken Tag Tournament 2, para a Wii U. O jogo de lançamento da Wii U, Nintendo Land conta com um mini-jogo inspirado em F-Zero. Chama-se Captain Falcon’s Twister Race. Com isto e enquanto não surge nenhum título novo, o legado de F-Zero vai-se mantendo vivo.
Para lerem as restantes partes desta retro, podem consultar os seguintes links:
http://culturaeartepop.blogspot.pt/2013/05/retrospectiva-f-zero-parte-3.html
http://culturaeartepop.blogspot.pt/2013/05/retrospectiva-f-zero-parte-2.html?view=classic
http://culturaeartepop.blogspot.pt/2013/05/retrospectiva-f-zero-parte-1.html?view=classic
Escrito e publicado por Ivo Silva
Desenho por Joel Sousa
Música de Shiryu
Desenho original de Joel Sousa. Para mais dos seus trabalhos, veja a galeria http://joelchan.deviantart.com/
Parceria com a Sega e o Futuro da série
Seria em 2003 que uma parceria entre a Sega e a Nintendo,
criaria aquele, que por muitos, é considerado o pináculo da série. Num esforço
combinado, nunca antes visto entre as antigas rivais, o jogo seria lançado a 25
de Julho, no Japão, para a Game Cube. Com o nome de F-Zero GX, sairia, um mês
mais tarde, nos EUA e, em Outubro, na Europa.
Correndo numa versão aprimorada do motor de jogo do Super Monkey Ball, GX mantinha as características básicas do jogo da N64, dando uma maior ênfase aos reflexos do jogador e à memorização das pistas. Pela primeira vez, foi introduzido um modo história, de nove capítulos, onde o protagonista era um regressado Captain Falcon. Isto vai trazer, segundo um dos produtores, Toshihiro Nagoshi, uma maior complexidade e vastidão ao universo de F-Zero. Regressam as 30 personagens disponíveis em X, com destaque para a introdução de Deathburn.
Continuamos a ter modos como o VS Battle, até quatro jogadores e o Time Attack, de corrida contra o tempo, onde os resultados podiam ser introduzidos no site do jogo. O Grand Prix regressa, com as suas tradicionais quatro taças (agora chamadas de Ruby, Saphire, Emerald e Diamond) com cinco pistas cada. É disponibilizado um modo Replay, para rever a corrida de diferentes ângulos de câmara. Possível, é também, ver o perfil de cada personagem, no Pilot Profile e modificar os veículos, sons e aceder a pilotos e circuitos escondidos, via o Customize Mode. O lançamento do jogo foi atrasado dois meses, numa tentativa de incluir um network multiplayer mode, mas tal não foi para a frente.
Dois Cds com a música do jogo e das arcadas vão ser, também, lançados no Japão, pela editora Scitron Digital Content. Com visuais magníficos, uma banda sonora espantosa e repleto de acção e velocidade alucinante, a GX vai ser apontada apenas uma falha. A dificuldade é considerada, por diversos jogadores, como excessiva. Não são muitos os que conseguem sobreviver a este jogo, que rapidamente ascendei à tabela dos jogos mais difíceis de sempre. Ainda assim, GX é, palavras do próprio Shigeru Miyamoto, o mais perfeito dos F-Zeros e dificilmente seria ultrapassado.
Ao mesmo tempo que saiu a versão doméstica do jogo, foi colocada nos salões de jogos, uma versão arcade de GX, chamada de F-Zero AX. Utilizando a Triforce Arcade System Board, desenvolvida pela Sega, Nintendo e Namco, era possível um elevado grau de conectividade entre a versão arcade e a sua contraparte doméstica. Usando o memory card da consola e introduzindo-o na arcada, era possível fazer o download de data extra. Nomeadamente, uma nova taça, material customizável e dez novos veículos. Existiam três tipos de cabines para AX. Standard, que era a mais tradicional e comum. Deluxe, que simulava p cockpit da nave do Captain Falcon. E a Monster Ride, que funcionava como uma verdadeira máquina de simulação. Estas duas eram mais incomuns de encontrar.
Correndo numa versão aprimorada do motor de jogo do Super Monkey Ball, GX mantinha as características básicas do jogo da N64, dando uma maior ênfase aos reflexos do jogador e à memorização das pistas. Pela primeira vez, foi introduzido um modo história, de nove capítulos, onde o protagonista era um regressado Captain Falcon. Isto vai trazer, segundo um dos produtores, Toshihiro Nagoshi, uma maior complexidade e vastidão ao universo de F-Zero. Regressam as 30 personagens disponíveis em X, com destaque para a introdução de Deathburn.
Continuamos a ter modos como o VS Battle, até quatro jogadores e o Time Attack, de corrida contra o tempo, onde os resultados podiam ser introduzidos no site do jogo. O Grand Prix regressa, com as suas tradicionais quatro taças (agora chamadas de Ruby, Saphire, Emerald e Diamond) com cinco pistas cada. É disponibilizado um modo Replay, para rever a corrida de diferentes ângulos de câmara. Possível, é também, ver o perfil de cada personagem, no Pilot Profile e modificar os veículos, sons e aceder a pilotos e circuitos escondidos, via o Customize Mode. O lançamento do jogo foi atrasado dois meses, numa tentativa de incluir um network multiplayer mode, mas tal não foi para a frente.
Dois Cds com a música do jogo e das arcadas vão ser, também, lançados no Japão, pela editora Scitron Digital Content. Com visuais magníficos, uma banda sonora espantosa e repleto de acção e velocidade alucinante, a GX vai ser apontada apenas uma falha. A dificuldade é considerada, por diversos jogadores, como excessiva. Não são muitos os que conseguem sobreviver a este jogo, que rapidamente ascendei à tabela dos jogos mais difíceis de sempre. Ainda assim, GX é, palavras do próprio Shigeru Miyamoto, o mais perfeito dos F-Zeros e dificilmente seria ultrapassado.
Ao mesmo tempo que saiu a versão doméstica do jogo, foi colocada nos salões de jogos, uma versão arcade de GX, chamada de F-Zero AX. Utilizando a Triforce Arcade System Board, desenvolvida pela Sega, Nintendo e Namco, era possível um elevado grau de conectividade entre a versão arcade e a sua contraparte doméstica. Usando o memory card da consola e introduzindo-o na arcada, era possível fazer o download de data extra. Nomeadamente, uma nova taça, material customizável e dez novos veículos. Existiam três tipos de cabines para AX. Standard, que era a mais tradicional e comum. Deluxe, que simulava p cockpit da nave do Captain Falcon. E a Monster Ride, que funcionava como uma verdadeira máquina de simulação. Estas duas eram mais incomuns de encontrar.
O modo arcade dispunha de três formas diferentes de jogar o jogo. Tínhamos um Race Mode, onde se escolhia a pista e a personagem, e se competia contra as restantes 29. Existia o modo Time Attack, onde os jogadores procuravam obter no menor tempo possível. Por último, tínhamos o Versus, que usando cabines ligadas, permitia a diversos jogadores jogarem entre si.
Captain Falcon esteve presente nos três Super Smash, como personagem jogável. Cenários como Mute City e Big Blue estão, também, no jogo. Falcon surge, ainda, como uma muda de roupa para Bryan Fury, em Tekken Tag Tournament 2, para a Wii U. O jogo de lançamento da Wii U, Nintendo Land conta com um mini-jogo inspirado em F-Zero. Chama-se Captain Falcon’s Twister Race. Com isto e enquanto não surge nenhum título novo, o legado de F-Zero vai-se mantendo vivo.
Aqui termina a nossa longa viagem pelo mundo de F-Zero. Espero que tenham gostado. Deixo-vos ficar,
como já é habitual, com mais uma música de Shiryu.O seu 4º volume F-Zero já se encontra disponível.
Para mais informações acerca dos seus trabalhos consultem os links indicados:
http://shiryumusic.no.sapo.pt/
http://shiryumusic.no.sapo.pt/
Para lerem as restantes partes desta retro, podem consultar os seguintes links:
http://culturaeartepop.blogspot.pt/2013/05/retrospectiva-f-zero-parte-3.html
http://culturaeartepop.blogspot.pt/2013/05/retrospectiva-f-zero-parte-2.html?view=classic
http://culturaeartepop.blogspot.pt/2013/05/retrospectiva-f-zero-parte-1.html?view=classic
Escrito e publicado por Ivo Silva
Desenho por Joel Sousa
Música de Shiryu
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