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segunda-feira, 26 de novembro de 2018





Desenvolvido pela Dimps e lançado pela Banpresto, Bandai, Namco e Atari para o GBA em 2004, Dragon Ball Advanced Adventure é um jogo de aventura e plataformas, com pitadas de fighting game pelo meio.

Ao contrário da maioria dos jogos baseados na popular licença nipónica do Dragon Ball, este título não explora as aventuras do jovem Goku e dos seus amigos na época do Z, mas antes volta atrás no tempo preferindo abordar as primeiras sagas da série original. 


 


Dragon Ball Advanced Adventure começa com o encontro entre um bastante jovem Goku e Bulma, passando não só pelos confrontos com o Imperador Pilaf e com a maléfica organização do Red Ribbon Army, mas também  pelos duelos com o mortal Mercenary Tao e pelas participações nos Torneios de Artes Marciais. 

O jogo culmina na épica batalha contra um dos maiores vilões do Dragon Ball original, o infame namekiano, Demon King Piccolo.


Com gráficos bastante coloridos e com uma estética que em tudo nos faz recordar o velho anime e manga da década de 80, Dragon Ball Advanced Adventure brilha ainda pelo seu gameplay.


 


Goku, a personagem principal e a única disponível de início (completando o jogo podemos desbloquear Krillin como segunda personagem), tem um controlo que roça a perfeição. 

Os seus saltos são precisos e os ataques eficazes e variados.

Goku, tal e qual como no anime ou na manga, é capaz de desferir potentes socos e pontapés, assim como projectar os seus adversários. 

Estes ataques colocam a maioria dos oponentes k.o. 

A isso se junta a capacidade de golpear em corrida, ao bom estilo de jogos como Golden Axe ou Streets of Rage. 

Esta habilidade permite ao nosso protagonista quebrar a defesa dos inimigos mais astutos e resilientes que encontrará pelo caminho.


 


Para além destes ataques mais normais (que incluem ainda golpes aéreos), Goku pode ainda usar o seu icónico bastão extensível ou o seu famoso Kamehameha. 

O bastão está disponível desde o início e serve não apenas como arma de ataque, mas também como forma do Goku aceder a plataformas mais elevadas. 

O Kamehameha funciona como Charge Attack, sendo que quanto mais tempo mantivermos o botão de ataque pressionado, mais poderora será a onda de energia libertada. 


 


O Kamehameha é desbloqueado mais para a frente com a conclusão do treino levado a cabo com o Mestre Roshi. 

Este constituí, sem sombra de dúvida, a arma mais poderosa do nosso arsenal. 

Contudo, tanto o bastão, como a popular onda de energia consomem Ki, pelo que não podem ser usados de forma leviana. 

Goku tem uma barra de energia que uma vez vazia, faz com que ele perca uma vida. 


 


Felizmente, o jogo está repleto de itens, maioritariamente simbolizados por cápsulas que nos permitem não apenas restabelecer a nossa vida e Ki, mas também tornar os nossos ataques mais potentes e o nosso protagonista mais resistente. 

O jogo é de facto bastante generoso no que diz respeito a vidas extra e energia (representada pela maçã, pelo hamburger e pelo frango, como não poderia deixar de ser neste género de jogos). 




Os adversários contra os quais Goku tem que medir forças são retirados directamente da série e vão desde o mais comum rufia e membro do Red Ribbon Army, até aos demónios criados por Piccolo ou aos mais variadíssimos mechas de Pilaf. 

A animação de todos eles, assim com a de Goku, é de facto excepcional e de grande qualidade. 

Como não poderia deixar de ser cada nível normalmente encerra com uma luta contra um Boss final.


 


Embora a força bruta e agilidade resulte contra a maioria deles, existem alguns contra os quais é necessário recorrer a uma certa estratégia se os quisermos vencer (o exemplo mais claro disto é o monstro no nível da torre do General White). 

Como já referimos, Dragon Ball Advanced Adventure tem gráficos muito coloridos e polidos, com os seus níveis a representarem na perfeição muitas das localizações mais relevantes da série na qual se baseia. 


 


De notar que todas as localizações já se encontram presentes num belo mapa-mundo, bastando ir desbloqueando-as uma a uma para as tornar acessíveis para jogar.

Os níveis, que podem ou não ter tempo limite, alternam entre o longo e o curto, o que permite quebrar uma possível monotonia que poderia existir.

Ainda com esse propósito de quebrar a monotonia em mente, os referidos níveis são bastante variados no que ao gameplay diz respeito. 

Temos níveis onde o foco incide nas plataformas, outros onde Goku, montado na sua nuvem mágica, leva a luta aos céus e por último aqueles onde apenas temos uma luta singular pela frente. 


 


Os primeiros são obviamente os mais longos e abundantes no jogo. 

Dentro destes temos dois tipos: aqueles em que temos que derrotar os inimigos para alcançar o fim do nível propriamente dito e os desafios contra-relógio durante os treinos com o Mestre Roshi.

São nos níveis de plataformas que podemos aceder a áreas secretas e apanhar os numerosos easter eggs presentes neste título. 


 


Os segundos são uma lufada de ar fresco e um bom uso para a nuvem mágica.


 


Os últimos são inevitáveis num jogo que se chama Dragon Ball e captam momentos chave da série como: os Torneios de Artes-Marciais, o desafio da bruxa Baba, o duelo mortal contra o mercenário Tao, o showdown no deserto com Yamcha ou a batalha final com o Demon King.

De salientar, que isto é apenas o modo história do jogo. 

Dragon Ball Advanced Adventure tem ainda um modo Multiplayer, um Battle Mode (no qual podemos usar as personagens desbloqueadas no modo principal*), um Survival Mode e ainda alguns mini-jogos (como por exemplo o desafio de apanhar a água sagrada do gato místico Korrin ou o de quebrar a rocha com o Mestre Roshi).


 


Em suma, para os fãs de Dragon Ball, jogos de plataformas e aventura em geral este é um título bastante sólido. 

Não é de todo um jogo difícil, mas é bastante divertido. 

Um jogo no qual a música facilmente fica no ouvido e nos remete para aquelas manhãs dos inícios dos anos 90 passadas a ver Dragon Ball na televisão. 

Um dos melhores títulos licenciados disponíveis para o GBA e nostalgia no seu estado mais puro e perfeito.



*Nota: Entre as personagens seleccionáveis para o Battle Mode temos: Goku, Krillin (também jogável no modo história), Jackie Chun, Mercenário Tao, Son Gohan (avó de Goku), Tien, King Piccollo e Cyborg Tao.



 

Posted on segunda-feira, novembro 26, 2018 by Ivo Silva

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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017



 


A voluptuosa e mortífera ninja fez a sua estreia em Soul Edge, um jogo lançado em 1995 para as arcades. 

A personagem, que tinha 22 anos aquando da sua estreia, irá envelhecer com o avançar da popular série da Namco, tendo actualmente 29. 

Taki marcou presença em todos os jogos do Soul Calibur, na categoria de lutadora seleccionável. A excepção que confirma a regra viria com o Soul Calibur V de 2012, onde no seu lugar teríamos uma outra ninja chamada Natsu, que é nada mais, nada menos que a sua aprendiz. 


 


Também conhecida como Hunter of Darkness, Taki foi criada e treinada por Toki, líder do clã Fu-Ma ao qual ela pertencia. 

Originalmente destacada para caçar dois ninjas renegados acusados do crime de terem roubado a espada sagrada Mekki-Maru, Taki irá descobrir que tal roubo apenas teve lugar porque a dita espada estava a enlouquecer Toki. 

Tentando devolver Toki ao seu estado normal, Taki irá então perseguir a espada que estava a afectar negativamente a Mekki-Maru. 


 


A perseguição pela infame Soul Edge irá vê-la aliar-se à helénica Sophitia. Ambas irão defrontar e vencer o avatar da Soul Edge, o pirata Cervantes. 

Infelizmente, e por ter desobedecido às ordens de Toki, a nossa heroína irá tornar-se numa nuke-nin, isto é numa ninja renegada. 

Eventualmente, Taki será forçada a colocar um ponto final na vida de Toki, nesta altura totalmente corrompido pela espada. 

Originalmente apenas na posse da espada curta, Rekki-Maru, Taki irá passar a usar a Mekki-Maru após os eventos de Soul Edge. 


 


A sua aparência nos Soul Caliburs seguintes irá variar, com Taki a usar por vezes uma máscara facial, assim como uma variante azul do seu icónico fato ninja escarlate/rosa. 

Curiosamente, o referido uniforme azul apenas seria usado uma vez, em Soul Calibur III. 

Mestre na arte do Ninjitsu, Taki serve-se da sua rapidez e de poderosos ninpos para atacar, sendo que o seu derradeiro ataque dá pelo nome de Blades of Vanquishment.




Taki conta com dois finais distintos, um bom e outro mau, tanto em Soul Edge, como em Soul Calibur III, tendo feito a sua última presença num jogo da série em Soul Calibur: Unbrekable Soul, de 2014 (aqui Taki era um dos bosses do jogo). 

A ninja vermelha estaria ainda presente na manga do Soul Calibur e em alguns jogos de cartas lançados no Japão. 


 


Para além disso, e fora do âmbito da série que a viu nascer, Taki teria breves aparições em Tower of Lost Souls, sendo jogável (em parceria com Mitsurugi) no crossover Namco vs Capcom. 

De salientar, que a personagem Master Raven, apresentada no jogo Tekken VII é inspirada por Taki. 

Como Taki, também Master Raven tem um subordinado na figura do ninja Raven.









Posted on segunda-feira, dezembro 04, 2017 by Ivo Silva

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segunda-feira, 30 de outubro de 2017



 

 
Bruxas e feiticeiras estão presentes desde que os primeiros jogos de aventura foram criados. 

Surgindo ora como antagonistas, ora como adjuvantes, elas são sempre uma força a ter em consideração. 

Feita agora esta breve introdução, vejamos quais são as dez melhores bruxas e feiticeiras presentes em jogos de vídeo. 

Boa leitura!



Menções Honrosas: 



Veran




Conhecida com a Sorceress of Shadows, Veran é a principal antagonista de The Legend of Zelda: Oracle of Ages, lançado para o Game Boy Color em 2001. 

Capaz de possuir as mentes daqueles que desejar, Veran vai dar uso a essa habilidade para controlar Impa e Naryu, e através destas manipular Link de forma a este ajudá-la a atingir os seus propósitos nefastos. 

Eventualmente o herói triunfa sobre a vilã que será revelada com tendo sido manipulada pelo duo de bruxas conhecidas como Twinrova. 



Lady Elvira Grey


 


Uma das mais sedutoras mulheres a gracejar a série Fable, Elvira Grey matou a própria irmã para conseguir tornar-se na mayor da cidade de Bowestone. 

Embora não seja a mais poderosa das feiticeiras desta lista, Elvira consegue, fruto da sua beleza física e do seu carisma magnético, fazer guerreiros lutarem entre si só pela honra de estarem na sua presença. 

Elvira será condenada à morte após um julgamento por bruxaria de que será alvo. 

No entanto, nem a morte será o suficiente para a parar, uma vez que ela será ressuscitada em Fable II como uma bruxa zombie.



 Lulu


 



A feiticeira negra que fez parte do grupo responsável pela vitória sobre o monstruoso Sin, no final de Final Fantasy X, Lulu é uma talentosa maga, sendo capaz de manipular com facilidade diferentes tipos de magia e de fazer doublecast (usar dois feitiços ao mesmo tempo). 

Depois de ter sido mãe, Lulu assentou, tornando-se mayor de Besaid.  


 
Jeanne




Rival de Bayonetta e também ela parte das Umbra Witches, Jeanne é capaz de convocar demónios e atrasar o tempo, tal e qual como a Bayonetta. 

Tal como esta, também Jeanne está armada com pistolas capazes de aniquilar anjos e demónios sem distinção. 

Segunda apenas para Bayonetta, Jeanne é uma bruxa cheia de recursos e manha, que já logrou escapar à morte inúmeras vezes.



 Celia Fortner


 


Líder de um culto religioso cujo objectivo é proporcionar o nascimento de um novo senhor das trevas, Celia testa três indivíduos que acha capazes de ocuparem tal posição. 

Um deles é Soma Cruz, o protagonista de Castlevania: Dawn of Sorrow. 

Todavia, a manipulativa e astuta Celia acaba morta, como parte de um sacrifício feito por outro dos candidatos de forma a obter mais poder.



Cia/Lana


 


Feiticeira responsável por vigiar o equilíbrio dentro da Triforce, Cia irá fazer a sua estreia em Hyrule Warriors. Inicialmente uma força para o bem, esta guardiã irá pagar bem caro por uma mera distracção. 

Possuída por um espírito maligno, Cia irá iniciar uma campanha de conquista de Hyrule. 

Curiosamente, a sua oposição vai incluir Lana, uma feiticeira branca que é na realidade o lado bom de Cia manifestado em forma física.





10 - Twinrova




Koume e Koutake são dois dos bosses mais reconhecíveis da série Zelda. 

Surgindo pela primeira vez como opositores em Ocarina of Time, as duas irmãs, que representam o fogo e o gelo respectivamente, marcariam presença em mais quatro títulos da série nipónica. 

Apenas em Majora's Mask, o duo não aparece na condição de adversários. Servas leais de Ganon, as Twinrova são capazes de se fundir, criando uma versão mais poderosa desta personagem. 





9 - Tharja


 


Uma das bruxas mais recentes do nosso Top, Tharja fez a sua estreia no jogo Fire Emblem Awakening, lançado para a 3DS em  2012. 

Proveniente de Plegia, Tharja tem um humor bastante negro e sarcástico, surgindo-nos inicialmente como uma adversária bastante relutante. 

Juntando-se ao batalhão dos heróis Tharja mostra-se bastante destemida quando em combate. 

Tharja adora lançar maus olhados sobre os inimigos (e não só!).






8 - Gruntilda


 


A antagonista principal da série Banjo-Kazooie cujo objectivo não poderia ser mais simples. Como a vilã do filme Snow White, também Gruntilda sonha com a ideia de ser a mais formosa de todas. 

Com uma aparência horrenda, Gruntilda espera roubar a beleza de outras mulheres (motivo pelo qual rapta a irmã de Banjo) para conseguir atingir esse propósito. 

Uma bruxa que fala em rimas, Gruntilda passa por muito com o avançar da série, sendo inclusive forçada a ter que habitar um corpo robótico (Mecha-Grunty), quando se viu reduzida a um estado fantasmagórico.





7 - Sylpha Belnades


 


Uma das quatro personagens jogáveis do jogo Castlevania III, Sylpha é das sacerdotisas mais antigas presentes neste Top, tendo feito a sua estreia em 1989. 

Transformada em pedra depois de ter falhado na sua missão de derrotar o Drácula, Sylpha vai ser resgatada pelo caçador de vampiros, Trevor Belmont. 

Será na companhia deste e de Grant e Alucard, que a feiticeira irá finalmente bater o senhor das trevas. 

Futuras gerações de Belnades e Belmonts irão usufruir do seu poder sagrado.  





6 - Sindel


 


A rainha-feiticeira de Edenia serviu como antagonista e aliada desde o advento do jogo Mortal Kombat III. 

Com uma voz digna da mítica Banshee, Sindel passou por inúmeras provações, sendo aprisionada por Shao Khan (que a dominou mentalmente) e por Onaga (que a aprisionou fisicamente). 

Para além da já referida voz e da habilidade de levitar, Sindel é uma lutadora bastante capaz no que diz respeito não apenas ao combate desarmado, mas também ao armado.

Sindel é uma das poucas, nesta lista a ter tido direito a uma versão cinematográfica no segundo filme do Mortal Kombat em 1995.





5 - I-no


 


A Boss final do jogo Guilty Gear X Plus, I-no é uma das personagens mais difíceis de bater em toda a série, devido aos seus ataques devastadores. 

Um dos seus overdrives (golpe final), de nome Last Will and Testament, é particularmente aterrador. 

Rápida, feroz e amoral, I-no é um bruxa rockeira com a habilidade de viajar no tempo, o que a torna ainda mais perigosa e virtualmente imbatível. 






4 - Morrigan


 


Uma das mais poderosas magas do universo Dragon Age, Morrigan tem a habilidade extremamente útil de mudar de forma, podendo assumir a aparência e habilidades de animais como aranhas, abelhas ou ursos. 

Especialista no uso de ervas para criar poções e venenos, Morrigan conta ainda com um vasto arraial de magias ofensivas, que incluem os típicos feitiços de gelo e fogo. 





3 - Shizel 


 


A trágica vilã de Tales of Eternia é uma das mais poderosas praticantes de magia presentes nesta lista, uma vez que canaliza o poder de Nereid, o Deus da Destruição. 
 
Um dos seus ataques mais poderosos, o Eternal Finality, é capaz de causar dano massivo a inúmeros alvos. 
 
Quando totalmente dominada pelo espírito de Nereid, Shizel vê o seu corpo modificar-se, ganhando uma força e resistência descomunais. 
 
 
 
 
 
2- Ultimecia




A vilã principal do jogo Final Fantasy VIII, Ultimecia deseja obter domínio planetário absoluto. 

Um domínio que não se fica apenas pelo seu período temporal (ela vem do futuro), mas antes em todos os outros, uma vez que Ultimecia pretende unificar o Tempo. 

Embora limitada pelo facto de não estar no seu próprio corpo, Ultimecia serve-se do seu vasto poder para dominar outros feiticeiros, usando-os para atingir os seus objectivos. 

A juntar ao seu arsenal mágico, Ultimecia tem ainda uma forma bestial que lhe duplica o poder. 





1 - Bayonetta





A protagonista heróica da série de jogos que ostenta o seu nome, Bayonetta surgiu a primeira vez nos ecrãs corria o ano de 2010. 

Uma bruxa capaz de convocar demónios (e de bani-los usando uma quantidade bastante versátil de armas), atrasar o tempo e detentora de uma agilidade e força fenomenais, Bayonetta é uma adversária de respeito para qualquer oponente. 

Esta bruxa, que tem a particularidade dos seus fatos serem feitos a partir do seu cabelo, é uma das figuras mais populares do gaming actual. 

Para além de ter a sua própria série, que conta com dois títulos, já marcou presença em mais quatro outros jogos, como convidada (Destaque para o Super Smash Bros da Wii U e da 3DS).










Posted on segunda-feira, outubro 30, 2017 by Ivo Silva

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quinta-feira, 20 de julho de 2017






Isabella Valentine, mais conhecida pelo diminutivo de Ivy, fez a sua estreia no jogo de luta, Soul Calibur, lançado pela Namco para as Arcades em 1998. 

Uma londrina de gema, Ivy nasceu em 1559, sendo filha do famoso pirata Cervantes. 

Adoptada em tenra idade pelos Condes Valentine, Ivy teve a infelicidade de ver o pai adoptivo ser consumido pelo desejo de encontrar a espada maldita, a.k.a Soul Edge, e através dela obter a imortalidade. 

Curiosamente, esse desejo foi o mesmo que havia vitimado o seu pai de sangue (que entretanto se tornaria num zombie).


 


O conde eventualmente morreu, com a condessa, cujo estado mental era nesta altura deplorável, a seguir-se-lhe as pisadas rumo à cova.

Com a fortuna dos Valentine drasticamente reduzida e totalmente sozinha no mundo, Ivy fica temporariamente sem rumo. 

Digo temporariamente, porque a futura guerreira vai descobrir os diários do pai adoptivo e tentar seguir-lhe os passos, tornando-se numa extremamente competente alquimista. 

Contudo e à medida que descobria mais acerca da Soul Edge, Ivy percebeu o quão maligna era a espada. 

Desejando vingança por aquilo que a espada havia feita às suas duas famílias, Ivy cria uma lâmina serpentina (uma espada que se pode tornar um chicote), a Ivy Blade, e parte em busca da espada sentiente, que nesta época residia nas mãos do cavaleiro Nightmare. 

Curiosamente, a sua Ivy Blade também é sentiente, uma vez que possuí uma fracção da Soul Edge.





Tal facto, faria com que Ivy se aliasse a Nightmare. 

A mesma sentiência da Ivy Blade vai custar a Valentine alguma da sua sanidade. 

Apelidada de Twisting Blade of Solitude, Ivy eventualmente alinhasse com as forças do bem do jogo, procurando (como Taki e Sophitia) destruir todos os fragmentos da Soul Edge, aniquilar os seus portadores e recuperar a sua sanidade.


 


Ivy fez aparições como personagem jogável em Soul Calibur II, III, IV, V, Lost Swords, Unbrekable Soul, Broken Destiny e Legends. 

Uma das três personagens mais populares da série, é apenas natural que Ivy tenha feito cameos noutros jogos, nomeadamente em: Outcast Odyssey, Universal Fighting System, Little Big Planet e Tower of Souls.


 


Ivy é ainda considerada com uma das personagens mais sensuais e controversas do mundo dos jogos de vídeo. 

Tal devesse à vestimenta com a qual se apresenta nos jogos onde surge, assim como todo o seu comportamento e linguagem corporal. 

A personagem retira muito à ideia de Dominatrix. 

O motion capture para os movimentos de Ivy em Soul Calibur foram feitos por Naotake Hirata, que também esteve por detrás do mesmo procedimento para um outro combatente igualmente controverso, Voldo. 

Por último, convém salientar que a Ivy Blade é inspirada numa espada bastante real, a Urumi.








Posted on quinta-feira, julho 20, 2017 by Ivo Silva

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quarta-feira, 26 de abril de 2017



 


A figura do Cavaleiro é uma constante quando pensámos em jogos de aventura e em rpgs épicos. 

Seja na figura de protagonista ou vilão, os Cavaleiros são normalmente apresentados (ou não!) como forças a ter em conta no campo de batalha. 

Vamos lá dar uma vista de olhos por alguns dos dez melhores cavaleiros e cavaleiras que o mundo dos jogos de vídeo têm para nos oferecer, começando por aqueles que ficaram de fora deste TOP. 

Boa leitura!





Menções Honrosas:


 



Titania

A segunda comandante dos Greil Mercenaries é a única da nossa lista a ostentar, como arma de ataque, um machado. 

Para além disso, é também a única a usar um cavalo para se movimentar no campo de batalha. 

Um verdadeiro tanque, esta guerreira ruiva fez a sua estreia em Path of Radiance (2005). 

Uma cavaleira forte e extremamente útil, sobretudo na primeira metade dos dois jogos nos quais entra.  









Sir Tongara de Pepperouchau III

Claramente inspirado na história do Quebra-Nozes, Sir Tongara (a.k.a Pepper) é um brinquedo que ganhou vida graças à voz mágica da fada Chelsea. 

Um cavaleiro apaixonado e também bastante desastrado, Tongara surgiu num dos jogos de lançamento (Clockwork Knight) da Sega Saturn, em 1995.









Adelbert Steiner

Líder dos Pluto Knights, o capitão Adelbert protege com afinco a princesa Garnet. 

Com uma mente pouco aberta e facilmente irritável, Adelbert é não só uma das personagens jogáveis de Final Fantasy IX (2000), mas também o comic relief do mesmo. 

Dono de uma armadura de inspiração hispânica, Adelbert é detentor da espada Excalibur II. 




 




Sir Daniel

O estranho herói do popular jogo de 1998, MediEvil, Sir Daniel é um cavaleiro morto-vivo em busca de redenção. 

Daniel foi morto por uma seta disparada durante os primeiros instantes do embate com o exército do feticeiro maligno Zarok. 

Apesar disso, acreditava-se que Daniel havia morto Zarok em combate. 

Uma segunda oportunidade de tornar a mentira em realidade é dada quando Zarok regressa e ressuscita, acidentalmente, Daniel. 

Daniel não é o mais talentoso dos cavaleiros, mas certamente é dos mais caricatos.




 
10 - Shovel Knight












Um dos cavaleiros mais recentes da lista (2014), Shovel Knight é o herói do jogo com o mesmo nome. 

Bondoso e sempre disponível para ajudar, Shovel Knight tem a armadura característica de um cavaleiro, mas uma arma deveras inconvencional.  

Em vez da espada, o nosso cavaleiro azul tem uma pá, que usa para desenterrar tesouros e aniquilar adversários. 

Altamente inteligente, não há puzzle que lhe escape. 






9 - Frog



 



Glenn viu o seu mestre, Cyrus, morrer às mãos do temível Magus. 

Sendo transformado num sapo pelo vilão, o jovem escudeiro vai adquirir a espada mística, Masamune, e com ela vence o seu algoz. 

Preso na forma anfíbia, Glenn (ou Frog) juntar-se-à a Chrono e aos seus amigos na batalha temporal contra Lavos.

Frog é um dos cavaleiros mais corajosos a gracejar a nossa lista, sendo protagonista do story arc da Idade Média de Guardia, em Chrono Trigger (1995). 

Para além da sua habilidade com a espada, Glenn é capaz de manipular o elemento da água para seu proveito.





8 - Sparkster








O herói da série Rocket Knight, que começou em 1993, Sparkster é o único cavaleiro da nossa lista que tem um jetpack e que  consegue ascender aos céus como resultado disso. 

Protector do Reino de Zephyrus, Sparkster tem ainda um mecha à sua disposição e uma espada capaz de projectar rajadas de fogo. 

Entre os seus muitos inimigos, o destaque recaí em Axel Gear, um cavaleiro rival. 





7 - Meta Knight










Uma das figuras de cartaz das séries Super Smash e Kirby, o misterioso Meta Knight já fez de tudo, de herói a vilão. 

Aliado de ocasião tanto do King Dedede, como de Kirby, Meta Knight é um Star Warrior (como Kirby), capitaneia a gigantesca nave Halberd e é o líder da força de elite conhecida como os Meta-Knights. 

Capaz de voar, graças às asas de morcego nas suas costas, Meta Knight é um oponente rápido e letal, cuja primeira aparição ocorreu em 1993.





6 - Siegfried/Nightmare









Uma das quatro personagens a marcar presença em todos os jogos da série Soul Calibur (começou em Soul Blade, de 1995), Siegfried é também protagonista em muitos dos seus jogos. 

Comandante de um bando de ladrões, os Schwarzwind, Siegfried vai acidentalmente matar o seu próprio pai. 

Quebrado mentalmente, Siegfried cairá na influência de Inferno e da espada maligna Soul Edge. 

Tornado no cavaleiro demoníaco Nightmare, Siegfried surgirá na posição de vilão nos primeiros títulos da série. 

A redenção do atormentado cavaleiro começará finalmente a partir de Soul Calibur III. 

Siegfried perdeu força e resistência quando deixou de ser Nightmare, mas ganhou velocidade, pelo que continua a ser um adversário a ter em conta.





5 - Junon








A Imperatriz de Tristan é conhecida com Black Mask of Death, sendo vista como a segunda melhor guerreira de Legendra, apenas abaixo do monarca da Fandaria, Goldark. 

Com uma armadura intimidante e um temperamento de aço, Junon é ainda uma das maiores estrategas do continente e uma habilidosa manipuladora de magia, dispondo no seu arsenal da capacidade de invocar ondas de energia, bolas de fogo e, ainda mais impressionante, uma chuva de meteoros (algo acessível apenas a um par de personagens em Dragon Force).

Junon é uma das protagonista do jogo da Saturn, Dragon Force (1996).





4 - Artorias







Apelidado de Abysswalker, Artorias é uma personagem exclusiva de um dos DLCs do jogo Dark Souls. 

Outrora um valoroso cavaleiro, membro dos Four Knights of Gwyn, Artorias foi corrompido durante uma missão de salvamento. 

Impedindo que as energias negras tocassem Sif, o seu fiel companheiro lupino, Artorias tornou-se ele próprio numa das criaturas do abyss. 

O mais forte e talentoso dos Knights of Gwyn, Artorias conheceria o descanso final às mãos do Chosen Undead (o jogador). 

Para além da sua armadura ultra resistente, Artorias possui uma greatsword, a qual usa para atacar os seus adversários com extrema rapidez.





3 - Zelgius/Black Knight



 



Mais conhecido pelo nome de Black Knight, Zelgius surgiu no jogo Fire Emblem: Path (2005) como o mais poderoso dos Four Riders, a guarda de elite do Reino de Daien. 

Após a sua derrota às mãos de Ike, Zelgius regressa, agindo simultaneamente como aliado de Micaiah (na sua persona de Black Knight) e como general-mor do Império de Begnion. 

Detentor de uma força absurda, resultado do facto de ser um branded (pai laguz e mãe beorc), Zelgius é um dos maiores espadachins do continente, estando apenas pouco abaixo do heróico Ike.





2 - Cecil Harvey



 



Cecil fez a sua estreia em Final Fantasy IV, corria o ano de 1991, no papel de protagonista maior da aventura. 

Um dos melhores guerreiros do reino de Baron, Cecil tem dois lados. 

O primeiro, mais sombrio, refere-se ao seu tempo como Dark Knight, o segundo, mais alinhado com forças benevolentes,  vê Cecil ascender à posição de Paladin.

Cecil é uma personagem complexa e que percebe que a parte mais importante de ser um cavaleiro não é seguir um monarca, mas antes a sua própria consciência.





1 - Sir Arthur



 



O protagonista máximo de uma das mais populares franquias da Capcom, Arthur faz tudo para salvar a sua amada princesa Prim Prim, até mesmo fazer a mesma aventura duas vezes seguidas (Ghost'n Goblins de 1985). 

Entre os diferentes e mortíferos adversários que teve de derrotar durante as múltiplas viagens de salvamento ao Demon Realm, contam-se líderes demoníacos da craveira de Lúcifer, Hades e Astaroth.

Arthur conta com um vasto arraial de armas, ficando particularmente temível quando ostenta a sua Golden Armor. 

Mesmo desprovido de qualquer tipo de armadura, Arthur é um sobrevivente, combatendo hordas de zombies e fantasmas, apenas de cuecas.




Posted on quarta-feira, abril 26, 2017 by Ivo Silva

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