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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018



 


Após uma traumatizante estadia em Apokolips, onde foi corrompida por Darkseid e forçada a lutar contra o primo, Superman, Kara é trazida de volta à Terra onde assume a identidade de Supergirl, desejosa por começar uma nova vida no planeta que adoptou como casa após a destruição de Krypton. 

Como parte da praxe, Kara irá apresentar-se à restante comunidade heróica, procurando encontrar o seu próprio espaço na mesma. 

Contudo, tal apresentação irá revelar-se tudo menos pacífica. 

Nas páginas de Supergirl #1 (Vol 5, de 2005) Kara encontra a JSA, cujos membros estavam engalfinhados numa intensa luta contra o vilão Solomon Grundy. 

Inicialmente uma mera espectadora, Kara decide interferir quando vê que os poderes da integrante mais poderosa do grupo, a igualmente kryptoniana Power Girl, estão a falhar. 

Com um potente soco, Kara logra em conseguir aquilo que todos os presentes haviam falhado em fazer e derruba Grundy. 

O que se segue não poderia ser mais estranho. 

A enfraquecida Power Girl não só recupera a sua força como fica insana após apertar a mão da Supergirl e ataca esta com uma ferocidade terrível. 


 


Ambas são separadas pelo Green Lantern (Alan Scott), com Mister Terrific a explicar que devido às semelhanças entre as duas, elas por e simplesmente não podem estar próximas uma da outra. 

É como se a mesma pessoa estivesse a tentar ocupar o mesmo espaço*

Perante a iminência de voltar a estar sujeita a exames médicos, Power Girl abandona o local, o que faz Kara seguir-lhe o exemplo, desiludida por um encontro que apenas serviu para a alienar.





Procurando conforto e rostos familiares, Kara segue para Smallvile, mais concretamente para a quinta dos Kent. 

Será lá que ela se irá deparar com Kon-El, a.k.a Superboy. 

O encontro entre ambos que tem lugar em Supergirl #2 não corre nada bem. 

Embora Kara nada mais quisesse que amizade, Kon irá responder de forma bastante hostil, julgando que ela estava em Smallvile para o forçar a ser um herói novamente**

Sem querer ouvir as explicações de Kara e excessivamente agressivo para com ela, Kon irá forçar a nossa heroína a combate-lo. 

Dona de uma força brutal, Kara irá golpear Kon com tanta força que lhe deslocará a mandíbula. 

A contenda parecia encerrada não fosse a chegada dos Teen Titans, o grupo ao qual pertencia Kon.


 


Estes desconfiavam das intenções de Kara e não hesitaram em atacá-la. 

Kon é imobilizado pelo Beast Boy, enquanto os restantes Titans enfrentam a Supergirl. 

A rapariga de aço depressa revela ser poderosa demais para os jovens heróis. 

A sua raiva sobrecarrega o lasso da Wonder Girl, ao passo que o negro da sua alma faz o mesmo com a Raven. 

A luta finalmente acaba com a chegada da Starfire que recruta Kara para fazer um test-drive junto dos Outsiders. 


 


A formação dos Outsiders é liderada por Nightwing, o antigo parceiro do Batman, que testa Kara em combate, tentando perceber os limites da jovem kryptoniana (em Supergirl #3). 

Kara, mesmo sob o efeito de kryptonite, derrota Lightning e Rose, duas das integrantes da equipa. 

Procurando provar o seu valor junto de Nightwing (pelo qual havia ficado apaixonada), Kara decide enfrentar sozinha o perigoso Lex Luthor. 

A sua acção precipitada vai fazer com que Starfire seja ferida pelo vilão e que a própria Kara seja brutalmente espancada. 


 


Com uma armadura desenvolvida em Apokolips e com acesso a todos os tipos de kryptonite, Lex aparentemente fere mortalmente a nossa heroína ao expo-la a krytonite negra (Supergirl #4), quando esta falha em responder às perguntas do vilão acerca do paradeiro de Darkseid (que o Superman havia prendido na Source Wall). 

Contudo, este não é o fim de Kara. 

Do corpo inerte da nossa heroína emerge uma outra Kara, com uma variante negra e prateada do seu icónico uniforme. 

A Dark Supergirl, que em muito lembra o Kryton Man de 1990, mostra-se mais impiedosa que a Supergirl normal e rapidamente neutraliza a armadura de Lex (Supergirl #5). 

Temendo pela sua vida, o vilão tenta escapar, numa fuga que o leva até à Watchtower, a base lunar da JLA. 


 


Tal acção atrai a atenção da JLA, cujos membros são atacados pela Dark Supergirl. 

Esta não tem dificuldade em lidar com a JLA, usando força bruta para derrubar o Hawkman e a Black Canary, rapidez para roubar o anel de John Stewart e astúcia para enganar Wally West. 

Dark, cuja atenção já se havia desviado de Luthor (este fugiu aproveitando a confusão) estava prestes a matar o Martian Manhunter, não fosse a intervenção inesperada da Supergirl normal. 

A batalha entre ambas é violenta e culmina numa queda nas águas de Gotham. 


 


Lá o duo é brindado com a presença da trindade (Supergirl #5) que sem saber qual é a verdadeira Kara (Dark trocou o uniforme de ambas usando super velocidade) ataca ambas. 

O Superman e a Wonder Woman conseguem imobilizar as duas Karas tempo o suficiente para Diana usar o seu lasso no duo e fundi-las numa só. 

A Supergirl normal é restaurada, com a sua personna mais negra a desvanecer-se.



*Nota: Sem nenhum dos intervenientes saber, a Power Girl era na verdade uma versão alternativa mais velha da Supergirl, proveniente do velho multiverso pré-crise.

**Nota: Kon tinha-se exilado depois de ter atacado os Teen Titans sob o controlo mental de Lex Luthor.


 

Posted on segunda-feira, fevereiro 12, 2018 by Ivo Silva

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segunda-feira, 18 de setembro de 2017



 


A ideia de uma heroína velocista já andava no ar décadas antes da criação de Jesse Quick, com a DC a fazer a primeira tentativa com a introdução de Joanie Swift nas páginas de Adventure Comics #181 (Vol 1), corria o ano de 1952. 

Joanie surgia como a versão feminina de Johnny Quick sendo estabelecida sua parceira/rival. Todavia Swift não faria mais do que duas aparições e seria prontamente esquecida. 
Ainda assim, ela pode ser vista como sendo o protótipo da personagem que hoje conhecemos como Jesse Quick. 

Numa altura na qual a ideia da existência de uma Speed Force ainda não tinha sido apresentada, a velocidade de Swift provinha da fórmula mágica de Johnny Quick. 


 


Em 1964, a DC iria apresentar uma segunda velocista na figura da alienígena Doralla Kon. 

Uma visitante de um mundo onde todos se movimentavam a velocidades vertiginosas, Kon fez a sua estreia nas páginas de The Flash #145 (Vol 1). 
Nesse comic, Kon contou com o auxílio de Barry Allen para conseguir regressar ao seu mundo.

Kon regressaria, pela última vez, um ano mais tarde em The Flash #157 (Vol 1), para ajudar o nosso heroi a apreender um falso Flash. 




Em 1977 veríamos a assistente laboratorial de Barry, uma tal de Patty Spivot, quase tornar-se na Ms. Flash quando o acidente que deu os poderes a Allen se voltou a repetir (Five-Star Super-Hero Spectacular #1, Vol 1). 

Em 1987, com a apresentação dos velocistas soviéticos da Blue e Red Trinities nas páginas de The Flash #6-7 (Vol 2), os leitores seriam presenteados com duas novas mulheres super-velozes na figura de Bebek e Christina. 


 


Enquanto que a primeira seguiria a tradição heróica das velocistas que a antecederam, a última optou por um caminho mais sinistro, o da vilania, servindo como antagonista para o terceiro Flash, Wally West.

Bebek, presença constante nos comics do Flash durante a década de 80, onde era parte integrante dos Kouriers (uma versão capitalista da Red Trinity*), acabaria por desaparecer no limbo dos comics.

Christina, por sua vez, depois de um tempo como servente de Vandal Savage, tornar-se-ia na Lady Flash (The Flash #50, Vol 2, de 1991), numa altura em que já era a última sobrevivente da Blue Trinity.

Christina serviria como parceira de Wally muito brevemente, tendo inclusive desenvolvido sentimentos por ele, os quais não seriam contudo retribuídos. 




A mente frágil de Christina fará com que esta regresse à vilania, aliando-se a Kobra e mais tarde Savitar. 

Christina morreria nas páginas de Flash Rebirth #2, Vol 1, em 2009. Nessa altura, Christina ostentava a identidade de Lady Savitar, sendo a líder do culto que via no vilão um deus da velocidade. 

Curiosamente, Lady Savitar seria uma das primeiras vilãs a serem defrontadas por Jesse Quick nas páginas de The Flash. 

Chegámos então ao ano de 1992 e à criação de Jesse Chambers, a.k.a Jesse Quick, pelas mãos de Len Strazewski e Mike Parobeck. 

Jesse fez uma breve aparição nas páginas do comic Justice Society of America #1 (Vol 2), onde surge a ouvir a conversa de dois herois veteranos, nomeadamente Alan Scott (Green Lantern) e Jay Garrick (Flash).


 


Jesse é filha de Johnny Quick e Liberty Belle, ambos super-herois e antigos membros da JSA. 

A jovem herdaria as habilidades de ambos, se bem que teria uma relação bastante mais próxima com o pai. 

O primeiro encontro com Wally West ocorreria em Justice Society of America #4-5 (Vol 2, de 1992), com Jesse, ainda sem uma identidade heróica, a auxiliar a JSA e o Flash numa luta contra o Ultra-Humanite.


 


Jesse juntar-se-ia aos ranks da JSA, exibindo o seu primeiro uniforme, que emulava as cores do pai, em Justice Society of America #8 (Vol 2, 1993). 

Para além das suas participações nas aventuras da JSA, Jesse teria aventuras ocasionais com Wally, como parte da chamada Flash Family. 

Durante a saga Terminal Velocity, da qual Wally julgava que não iria regressar, Jesse seria apontada pelo mesmo como a pessoa ideal para continuar com a orgulhosa tradição do Flash (The Flash #97, Vol 2, de 1995).


 


Jesse irá adoptar o uniforme do heroí durante o violento confronto com Kobra, mas eventualmente regressará ao seu antigo fato depois de descobrir que não era primeira escolha de West para o papel de Flash. Wally apenas a havia escolhido como forma de estimular a sua verdadeira escolha, Bart Allen (a.k.a Impulse). 

Jesse enfrentaria inúmeros vilões do Flash, entre eles Cobalt Blue, Savitar e Zoom, antes de ver a sua conexão com a Speed Force ser quebrada durante a contenda com este último em The Flash #200 (Vol 2, de 2003). 

Antes disso, Jesse perdeu o pai (morto por Savitar em Impulse #11, Vol 1, de 1996) herdando deste a presidência da Quick-Start Enterprises e servindo em equipas como os Titans ou o Conglomerate. 


 


A perda da velocidade não implicou a perda de poderes, pois Jesse manteve as habilidades que herdara da mãe (força, resistência e poder de voo). 

Com essas habilidades Jesse assumiu a identidade de Liberty Bell em 2006, durante o período que ficaria conhecido como One Year Later. 


 


Tornando-se numa das figuras mais relevantes de uma JSA que juntava agora veteranos e novatos na mesma equipa, é lá que Jesse irá conhecer e casar-se com Ricky Tyler, o segundo Hourman. 

Com o regresso de Barry Allen durante o Flash Rebirth, volta também a velocidade perdida de Jesse que passa a alternar entre identidades (Liberty Belle II e Jesse Quick). 

Em 2010, Jesse adere à Justice League, na sua identidade de Quick, nas páginas de Justice League of America #44 (Vol 2), auxiliando a sua nova equipa em batalhas com o Crime Syndicate, Omega Man e Starheart. 


 


Ao descobrir que se encontrava grávida, Jesse irá abandonar a JLA, numa altura em que estávamos na iminência do evento Flashpoint. 

A última vez que vimos Jesse nas páginas de um comic foi em 2015 nas páginas de Convergence: Justice League #1-2, em combate com as forças da versão Flashpoint de Aquaman e Ocean Master.

A personagem tem estado ausente da fase dos New 52, ainda que a sua posição tenha sido temporariamente ocupada por Iris West (como Lady Flash), Teri Magnus (Flash do futuro) e Meena Dhawan (Fast Track). 

Actualmente presença de Jesse faz-se sentir através da sua contra-parte televisiva. 


 


Na nova série do Flash, Jesse é apresentada como sendo a filha do cientista Harrison Wells. 
Com poderes iguais aos de Barry Allen, Jesse é nativa da Terra-2, aliando-se ao herói na sua luta contra Zoom. 

Esta versão da Jesse é efectivamente o Flash da Terra-2, protegendo o seu mundo contra todo o tipo de ameaças. 
A actriz que representa Jesse Wells dá pelo nome de Violett Beane.






Posted on segunda-feira, setembro 18, 2017 by Ivo Silva

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segunda-feira, 5 de junho de 2017


 

A nossa história começa nas páginas de Superboy #60 (Vol 4, de 1999), com o herói titular da comic, Kon-El, a surgir, em plena sala de reuniões da JLA, desmaiado nos braços da New Goddess, Barda. 

Superboy, que se encontrava gravemente ferido, acaba por falecer, apesar dos esforços de Steel e da Wonder Woman em mantê-lo vivo, mas não antes de fazer um aviso profético relactivamente a uma ameaça iminente. 

Contudo, desengane-se quem julgava que este era realmente o Superboy. 

O recém-falecido não era o mesmo rapaz de aço que nesta época residia e defendia as costas do Hawaii. 

Na verdade, este era um Superboy alternativo de uma das muitas realidades possíveis do Hypertime*.


 


Tentando descobrir o que o matou, a JLA chama o Superboy da New Earth para que este os ajude a investigar a questão. 

Através do Projecto Cadmus, Kon descobre que o seu duplo viajou até à New Earth usando uma espécie de Boom Tube**, incorporado na sua jaqueta. 

Como o Boom Tube estava calibrado apenas para a biologia do Superboy, teve que ser Kon a usá-lo para visitar a terra do falecido e com isso descobrir o motivo da sua viagem até à New Earth. 

Curiosamente, a única maneira de reiniciar o boom tube era através do uso de energia nuclear. 

Com uma violenta explosão, muito similar àquela que Superman usou para tentar regressar ao presente durante a saga Time and Time Again (ver Grandes Momentos DC #15), Superboy é impulsionado pelo Hypertime.

Kon dá por si numa versão familiar da Batcave, onde se depara com Batman e o seu sidekick...outro Superboy.


 


Em Superboy #61 (Vol 4, de 1999), a aventura continua e após um breve confronto com o "Robinboy", Kon-El descobre, graças ao Batman desta Terra, que a ameaça à qual o Superboy falecido se referia era à do antigo movimento kryptoniano de clonagem chamado Black Zero. 

De alguma maneira, o Projecto Cadmus da realidade do Superboy falecido é liderado por um ser que usa o nome do tal movimento. 

Antes que tivessem tempo de esclarecerem mais alguns pormenores, o trio é violentamente atacado por um poderoso lacaio do Projecto Cadmus, a New Goddess Knockout. 

Durante a luta, Kon é acertado com um golpe tão forte que acaba projectado para outra realidade distinta do Hypertime, deixando para trás o duo dinâmico. 

Surgindo agora no quartel general de uma versão alternativa da JSA, Kon é capturado pela Superwoman (Kara Zor-El).


 


Como não poderia deixar de ser, Kon depara-se com outra versão sua. 

Desta feita com uma Supergirl. 

Percebendo mais acerca de Cadmus e da ameaça do Black Zero, que está a causar o caos por incontáveis realidades, Kon tenta descobrir o paradeiro dos vilões. 

Contudo e antes que o consiga, é novamente teletransportado, depois da sua jaqueta atingir massa crítica novamente. 

Indo parar finalmente à realidade do Superboy do número anterior, um cansado Kon tem que se haver um batalhão de Stormguards, as tropas de Cadmus constituídas por clones do heróico Guardian. 

A luta tem lugar numa Metropolis totalmente arrasada.


 


Felizmente, Kon não tem que batalhar sozinho, pois conta com o auxílio de uma versão heróica da Knockout. 

Uma vez mais, a luta termina abruptamente para Kon, cuja jaqueta o impulsiona pelo Hypertime.

Kon acaba por ir parar a uma versão da antiga Earth-1, onde encontra-se com Kal-El, a.k.a Superboy, e o seu fiel companheiro canino, Krypto. 

Curiosamente, Kon já havia encontrado este Kal em Superboy #8 (Vol 4, de 1994), durante a crise temporal conhecida como Zero Hour. 

Kal ajuda Kon, destruindo a jaqueta antes que essa rebentasse novamente. 

Pelo caminho, Kon descobre a identidade secreta do seu Superman, ao perceber que este Superboy é uma versão mais nova de Clark Kent.


 


Sem que os heróis soubessem, o misterioso líder do Projecto Cadmus, consegue descobrir o paradeiro de Kon e captura Krypto. 

O confronto entre as forças de Black Zero e os dois Superboys aproxima-se, mas isso é algo que só iremos abordar para o próximo mês.

Stay tuned!


*Nota: O Hypertime englobava todas as realidades provenientes da série Elseworlds, mais algumas das realidades destruídas pela Crisis.
 
**Nota: Tecnologia dos New Gods que permite viajar através do espaço-tempo. 





Posted on segunda-feira, junho 05, 2017 by Ivo Silva

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