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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018



 


Após uma sequência de aventuras que o viu auxiliar o antigo Green Lantern Priest na tentativa de parar um conflito intergaláctico nas fronteiras do sector 2814 (onde se situa a Terra) e enfrentar o herói governamental, Captain Atom, devido às acções de um perigoso visitante espacial de nome Visitor, Hal Jordan, um dos poucos Green Lanterns que nesta época existiam no universo decide servir de escolta nas páginas de Action Comics #632 (Vol 1, de 1988). 

Com o intuito de garantir que Visitor não representa uma ameaça para outros planetas do sector, Hal segue-o pelo espaço. 


 


Contudo, a perseguição é curta, com o Green Lantern a acidentalmente entrar numa dobra espacial e dar consigo num espaço sideral desconhecido. 

Com o anel a ser incapaz de lhe fornecer info útil para a sua situação, Hal desloca-se ao planeta mais próximo em busca de respostas que o possam conduzir de volta à Terra. 

Ao abordar um dos nativos, Hal é surpreendido pelo facto de este se referir a si como sendo um dos escolhidos. 

O alien diz que Hal ostenta a marca do mestre e indica-lhe o caminho para o mesmo. 


 


O dito mestre, Lord Malvólio, reside num enorme palácio situado numa colina marcada com o símbolo dos Lanterns. 

Malvólio, que não é parte das Corps, tem um anel de design antigo que herdou do falecido pai, um antigo Green Lantern do sector 2814 (Lord Malvólio matou o pai para o obter, como irá revelar mais tarde). 

Lord Malvólio é, para espanto de Hal, terráqueo, tendo nascido na Terra no distante ano de 1612. 

Contudo e embora partilhem a mesma origem, Malvólio pouco ou nada ajuda Hal, revelando apenas que o mundo onde ambos estão reside para além de Phobos (uma das luas de Marte) e que desconhece o caminho de volta para a Terra. 

Insatisfeito com a atitude de Malvólio, Hal abandona o castelo e faz uma nova tentativa junto de um dos nativos deste mundo alienígena. 


 


Contudo, Hal apenas logra que o mesmo morra às mãos de um insano Malvólio, quando estava prestes a mostrar-lhe o caminho para a Terra. 

Lord Malvólio revela que foi ele quem trouxe Hal para além de Phobos para que este último servisse como aliado na batalha contra Priest (precisamente o antigo Lantern que Hal encontrara issues atrás). 

O vilão, perante a recusa de Hal, decide mostrar o seu vasto poder, sobrevivendo a uma rajada de vontade do herói e fazendo-o atravessar o planeta com um potente soco energético.


 


Reconhecendo não ser páreo para o Lantern mais poderoso que havia enfrentado desde Sinestro, Hal tenta encontrar refúgio numa estação dourada que orbitava o planeta. 

Hal esperava que a coloração da mesma servisse de protecção contra o Lord Malvólio, uma vez que também ele devia estar sujeito à fraqueza dos anéis dos Lanterns. 

Contudo, a estação não era local de refúgio para possíveis resistentes ao domínio de Malvólio, mas antes um altar para a sua glória. 


 


O vilão não tarda a encontrar Hal na dita estação, não hesitando em devastar a mesma, matando todos os seus seguidores no processo.

Enojado pela atitude genocida de Malvólio, Hal reúne o que resta da sua vontade e enfrenta o vilão, conseguindo efectivamente mandá-lo ao chão. 

Todavia, e como matar não faz parte dos ensinamentos dos Lanterns, Hal não dá o golpe final, permitindo que o Lord destrua o seu anel com um disparo amarelo de uma pistola. 

Sem anel e com um ainda mais furioso Malvólio a persegui-lo, Hal tenta usar diversas armas existentes na estação para o parar. 

Ironicamente será através de um arco e flecha improvisados que Jordan consegue finalmente abater Malvólio*




Com o vilão aparentemente morto, Hal toma o anel do mesmo e usa-o para regressar à Terra. 

Momentos mais tarde e já depois de Hal ter partido, Malvólio levanta-se, revelando que tudo à sua volta não passava de uma mera ilusão. 

O espaço para além de Phobos nada mais é que uma área parecida com a Phantom Zone na qual fora aprisionado por Priest séculos atrás. 

O vilão viu em Hal um aliado no seu plano de vingança contra não apenas Priest, mas também contra os Guardians of the Universe. 

Foi por essa razão que Malvólio permitiu que Hal partisse usando o seu anel.

Esta aventura começou, como já foi referido acima, nas páginas de Action Comics #632, prolongando-se até ao número 635 (Vol 1, de 1989).

Fãs especularam durante anos que foi o anel de Malvólio que tornou Hal Jordan susceptível ao avatar do medo, Parallax, e que consequentemente o fez atacar Oa durante o Emerald Twilight, de 1994. 

Curiosamente, o anel do Lord Malvólio foi destruído pelo próprio Hal em Green Lantern  #50 (Vol 3. de 1994), tendo sido recuperado quase de imediato pelo último Guardian sobrevivente, Ganthet, e entregue ao torch bearer, Kyle Rayner. 

É este o anel que Kyle vai estar a usar quando ele próprio tiver caído sobre a influência do Parallax durante a Sinestro Corps War, em 2007. 

Malvólio todavia nunca mais regressou.



*Nota: A "morte" de Malvólio seria imitada em Zero Hour quando Hal, como Parallax, for morto da mesma maneira pelo Green Arrow.





Posted on segunda-feira, janeiro 15, 2018 by Ivo Silva

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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016




     Membro dos Green Lantern Corps, a força de manutenção da paz pela Galáxia, Hal Jordan seria "seduzido" pelo, à falta de melhor termo, lado negro do verde. 

     Munidos de um anel energético verde, cujo poder era proporcional à força de vontade do seu usuário, aos Green Lanterns era exigida que não apenas fossem desprovidos de medo, como também totalmente altruístas. 



      Tais características eram elementos indissociáveis de Hal até à destruição de Coast City durante a storline de 1993, "Reign of the Supermen", na qual, e pela primeira vez, Jordan experimenta o medo e a dúvida de forma absoluta. 



     Mesmo depois de ter capturado um dos responsáveis pela destruição, Mongul, Hal vai ficar emocionalmente arrasado pela perda da sua cidade natal e os seus sete milhões de residentes. 

     Servindo-se da sua vontade, Jordan usa o anel para recriar Coast City, efectivamente ressuscitando os recém-falecidos e mesmo aqueles que "partiram" antes desta tragédia, como o seu pai. 



     Contudo tudo o que é bom eventualmente termina e com a bateria do anel em baixo Jordan tenta requisitar a ajuda dos Guadians of The Universe, os seus patronos. 

     O pedido por mais energia é recusado, devido ao seu carácter pessoal, algo que enfurece Jordan. 

     Depois de tudo o que fizera por eles, desde a captura do Green Lantern renegado, Sinestro, até à reconstrução da fracturada Corps, Jordan não reage nada bem a isso e decide tomar para si e pela força se necessário, todo o poder esmeralda de Oa (algo que Jordan já fizera no passado, mas por motivos menos egoístas...). 



     Inicia-se nas páginas de Green Lantern #48, em 1994, a saga "Emerald Twilight", com Jordan a principiar o seu percurso de regresso a Oa. 

     Pelo caminho, o outrora líder das Corps enfrenta muitos dos membros que ajudou a recrutar, entre eles Tomar-Tu e Boodikka, deixando-os à deriva no espaço após os vencer e retirar os respectivos anéis. 

     É mentalmente instável, e com um total de dez anéis energéticos, que Hal Jordan chega a Oa. 



     Desesperados, os Guardian of the Universe libertam Sinestro, um outro Green Lantern consumido pelo medo, na esperança que este o conseguisse conter. 

     Contudo, nem mesmo Sinestro consegue parar Hal que o mata sem remorso após um difícil combate.



      Com apenas o antigo mestre e amigo, Kilowog, entre si e o poder para retificar aquilo que considerou ser uma injustiça, Jordan faz o impensável e, efectivamente, desintegra Kilowog, quando este tentava a custo apelar ao seu lado heroico e humano. 

     A morte de Kilowog, em Green Lantern #50, faz Hal perceber que enveredou por um caminho sem retorno e perante o olhar incapaz dos Guardians, Jordan entra na bateria principal de Oa, sugando a quase totalidade do poder verde e matando todos os Guardians, com excepcção do jovem Ganthet. 



     Jordan renasce como Parallax e deixa Oa para iniciar uma demanda que culminaria no mega-evento "Zero Hour". 

     Curiosamente, o que Hal Jordan pretendia fazer já havia sido feito antes (embora de uma forma menos sangrenta), à escala planetária, por Kilowog quando este reconstrui toda a população de Bolovax Vik, numa altura na qual os Guardians of the Universe haviam deixado o universo conhecido.



Posted on segunda-feira, fevereiro 29, 2016 by Ivo Silva

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quarta-feira, 18 de novembro de 2015



O Green Lantern que ninguém quer

     Com um nome completo demasiado grande e complexo para ser mostrado aqui, G'nort é originário do planeta G'newt. 
Este Green Lantern canino substitui o compatriota G'newmann no serviço à tropa esmeralda. 



     Marcando a sua estreia nas páginas de Justice League International #10, em 1987, no decorrer da saga Millenium, G'nort estava perdido no interior do planeta artificial que servia de base aos nefastos Manhunters. 

     Encontrando-se com uma facção da JLI liderada por Superman, G'nort viu a sua oferta de ajuda declinada pelo colega Green Lantern Hal Jordan. 

     O motivo pelo qual G'nort estava perdido, para começar, devia-se ao facto de estar em busca de uma casa de banho... 



     Visto como o mais incompetente dos Green Lanterns, G'nort juntou-se à tropa por indicação de Guy Gadner, após um incidente com a raça de palhaços espaciais, os Poglachi. 

     G'nort partilhou algumas aventuras, e desventuras, com Guy e a JLI, chegando mesmo a fazer parte de divisão da Justice League Antartic (composta maioritariamente por antigos integrantes da Injustice League). 

     Ainda que olhado de lado por diversos colegas, inclusive pelos próprios Guardians of the Universe, que ou lhe negam a atribuição de um sector espacial para patrulhar ou, quando o faziam, davam-lhe um sem qualquer resquício de vida, G'nort foi um dos poucos Green Lanterns a sobreviver às investidas de seres como Nekron, Parallax ou o First Lantern. 

     Contudo, o motivo pelo qual G'nort consegui passar despercebido em todas essas situações deveu-se ao simples facto de ninguém lhe dar importância...




Posted on quarta-feira, novembro 18, 2015 by Ivo Silva

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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

     A Green Lantern Corps dispõe do seu próprio Lobisomem, cuja aparência deve muito à do protagonista do filme da Universal, "Wolfman", de 1941.

     Arkkis Chummuck estreou-se nas páginas de Green Lantern #130, corria o ano de 1980. 
Proveniente do planeta Toomi IV, Arkkis foi um dos Green Lanterns destacado para patrulhar o sector 3014. 

     O facto de ser um dos membros mais poderosos das Corps não evitou a sua morte às mãos de Maaldor, the Darklord, em Tales of The Green Lantern Corps Annual #1, cinco anos mais tarde...




Posted on segunda-feira, outubro 26, 2015 by Ivo Silva

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quarta-feira, 2 de setembro de 2015






     A DC deu vida a inúmeros Green Lanterns, no entanto, e de entre todas as suas criações nenhuma delas se revelou mais conflituosa, mais problemática que Guy Gardner. 
Nem sempre foi assim, é verdade. 
Criado em 1968, por John Broome e Gil Kane, Guy foi introduzido nas páginas de Green Lantern #59.




      Este professor de educação física foi o segundo humano a ser escolhido para membro da Green Lantern Corps. 
Parceiro de Hal Jordan, Gardner era visto como alguém de confiança e relactivamente acessível, todavia, tudo isso mudou no dia em que Guy foi parar à Phantom Zone. 
Um acidente ocorrido enquanto tentava recarregar o seu anel energético, deixou Gardner preso naquela prisão infernal.
 Salvo por Hal, Guy passaria, contudo, inúmeros meses em coma. 
Ao sair dela Gardner mostraria uma personalidade oposta à sua. 
Conflituoso, arrogante, Guy tornar-se-ia aquilo a que podemos chamar de um autêntico "redneck" americano. 
Não seria de surpreender algumas das situações nas quais o auto-intitulado "Melhor Green Lantern de Sempre" se iria meter.
Vejamos algumas delas, sim?



Desafiando o Morcego




     Os eventos Crisis e Legend trouxeram Guy, pela primeira vez, para a Justice League of America. Logo no primeiro número de Justice League um petulante Gardner vai nomear-se líder desta nova formação. 
Pelo menos até à chegada do Morcego.




      O medo, com um misto de respeito, que Batman impõe, faz com que Guy se procure comportar...pelo menos nos primeiros tempos, isto é. 
Sempre atento a um possível falecimento do Morcego (Guy manifesta o desejo de ver os terroristas rebentarem com Bats) para puder ascender à liderança, o Green Lantern vai cansar-se de esperar e decide desafiá-lo para um mano a mano. 




     Aliás, e mantendo-se fiel à sua personalidade, Guy faz questão de dizer o seguinte: "I think it's time I proved, once and for all, who's Top Dog around here!". 
Retirando o anel, que lhe dava um pouco de vantagem, Guy vai tentar socar o Morcego. 
No entanto, o seu punho nunca chega a conectar. 
Batman, pelo contrário, não tem dificuldade em derrubar o Green Lantern com um só soco. 
Tudo isto pode ser visto e lido nas páginas de Justice League #5, de 1987.



Contra o Lobo




      A JLA tinha ido ao espaço para salvar o seu colega, Mister Miracle, que se encontrava captivo de Manga Khan. 
Isso colocou-lhes em conflito com um mercenário espacial, que se tornaria muito popular na década seguinte, Lobo. 
Após um breve, mas violento confronto, Big Barda vai utilizar o seu cajado para teletransportar o vilão para paradeiro desconhecido...ou pelo menos era isso que ela pensava ter feito (Justice League International # 18, de 1988). 




     Lobo reaparece no pior sítio imaginável...no QG da JLA na Terra. 
Segue-se uma selvática batalha, nas ruas de Nova Iorque, entre o mercenário alienígena e ... adivinharam... Guy Gardner. 
A batalha, que causa inúmeros danos em diversos prédios e carros, só termina quando Blue Beetle apela ao bom senso de Lobo e Booster Gold contém um enfurecido, diria mesmo raivoso, Gardner. 
A batalha arrasta-se pelas seis páginas iniciais de Justice League International #19.



A Batalha do Mês?




     Em 1991, nas páginas do nrº 52 de Justice League of America, os leitores foram presenteados com uma luta de boxe bastante invulgar. 
Tudo começa com Guy a insultar Blue Beetle, durante um treino, dizendo que este é gordo e que devia de considerar abandonar a carreira heróica. 
Aliás, Guy faz mais do que isso, pois salienta que numa batalha entre ambos nem sequer iria precisar do anel para o vencer. 




     É neste contexto que Major Glory, outro dos integrantes da League, organiza um combate de boxe entre ambos. 
Ted Kord mostra os seus dotes e derruba Guy com um soco. 
Gardner não aceita isso de bom grado e golpeia-o pelas costas. 
No final, um irritado Green Lantern é expulso da JLA pelo líder interino, Martian Manhunter.



Quem Será o Green Lantern da Terra?



     Não há duas sem três e, da mesma maneira que já havia acontecido com Batman e Blue Beetle, também aqui vemos Gardner a desafiar alguém para um combate cara a cara. 
Esse alguém é, nada mais nada menos que o recentemente regressado do espaço, Hal Jordan. Integrado na Justice League of Europe, Hal pretendia recuperar a sua posição como Green Lantern da Terra, algo que não caiu muito bem no goto de Gardner. 




     Na luta que se segui Hal, com a sua preseverança e resistência, venceu, numa batalha que teve direito ao terceiro "One Punch" da carreira de Guy. Green Lantern #25 (vol 3) resultaria na primeira expulsão de Guy das Corps.



Embate com o Homem de Aço



     A Justice League foi reiniciada, uma vez mais, em 1992. 
A nova formação da JLA incluía Superman e ... Guy Gardner.
 O choque foi imediato e fez-se logo sentir nos nrsº 62 a 64 da comic, com o Green Lantern a desafiar, constantemente, o Kryptoniano pela liderança e pelo coração de Ice, colega de equipa de ambos (embora deva salientar que Superman não estava interessado na heroína).




      Após abandonar a JLA durante uma missão em Almerac, Guy, munido de um anel amarelo, regressaria para confrontar Kal. 
A "luta" que decorreu no nrº 66, não foi bem uma luta, uma vez que Superman se recusou a lutar. 
No fim, imperou o bom senso e as palavras de Atom, que reestabeleceram a calma e Gardner ao seio da League.




Posted on quarta-feira, setembro 02, 2015 by Ivo Silva

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