A heroína anfíbia conhecida como Namora deu os seus primeiros passos nas páginas de Marvel Mystery Comics #82 (Vol 1) corria o cada vez mais distante ano de 1947, pelas mãos de Ken Bald e Syd Shores (embora tenha sido desenhada na capa por Bob Powell). 

 

  

 

Nesta sua primeira aparição, Namora surge-nos como Aquaria Nautica Neptunia, a única sobrevivente de um ataque levado a cabo por uma gangue de habitantes da superfície que pretendiam pilhar a cidade submersa de Maritanis onde esta habitava (o nome desta cidade-estado, da qual Namora era a princesa, apenas seria conhecido em Namor The Submariner #20, Vol 1, 1991, até lá é dado a entender que a cidade em, questão é a Atlântida e que os atlantes estão todos mortos). 

 

 

 

Encontrada por Namor, ambos vão estabelecer uma aliança que irá culminar na captura dos responsáveis pela morte dos cidadãos de Maritanis. 

Aquaria, que assume o nome de Namora, em honra de Namor, torna-se na sua parceira de combate ao crime. 

 

 

 

Namora, que é mais tarde revelada como sendo prima de Namor (embora não de sangue, uma vez que o pai de Namora tinha sido adoptado pela família real atlante), partilhando com este o gene mutante, o que lhe dá poderes semelhantes ao mesmo (assim como a coloração branca de papel, ao contrário do típico azul da espécie Homo Mermanus).

 

 

 

No final da aventura, Namora vai viver na superfície com a amiga/interesse romântico de Namor, a policial Betty Dean Prentiss.  

Nesta sua primeira aparição, publicada quando a Marvel Comics ainda se chamava Timely Comics, Namora vai ter um uniforme com uma coloração predominantemente negra na capa e escarlate no interior. 

 

 

 

Esse uniforme irá mudar na próxima aparição de Namora, a qual irá ocorrer em Sub-Mariner Comics #23 (Vol 1, de 1947), com a coloração a voltar a mostrar-se inconsistente, alternando entre o azul celeste inicial e o azul marinho mais tardia. 

 

 

 

Neste período, é de salientar que Namora vai usar de forma intermitente uma pequena espada. 

 

 

 

Namora vai também em algumas das aventuras passar a ostentar uma capa. 

Pelo meio, tanto ela, como Namor vão usar em Marvel Mystery Comics #86 (Vol 1, 1948), um bizarro fato com as iniciais de cada um gravadas no peito. 

 

 

 

A heroína torna-se numa figura regular nas páginas de Marvel Mystery Comics, Sub-Mariner Comics, Human Torch, Captain America Comics e Blonde Phantom Comics, sempre na condição de parceira inseparável do filho vingador. 

 

 

 

Neste período a sua popularidade junto a um público cujo o interesse em super-heróis começava a desvanecer-se, valeu-lhe uma breve série ongoing. 

Namora, o comic vai durar apenas três números (1948), com destaque a ser dado às aventuras solitárias da personagem titular (embora haja alguns team-ups com o seu primo), que vai defrontar adversários de todas as partes do globo. 

 

 

 

Com a divisão de heróis da Timely a cair no limbo, em 1951 (Marvel Boy foi a derradeira tentativa) e com a companhia a passar a chamar-se Atlas Comics, Namora cai, também ela nesse limbo, regressando para uma segunda tentativa, em Young Men #27 (Vol 1), em 1954. 

 

 

 

Agora uma aspirante a actriz, Namora reencontra o seu primo e ajuda-o a prender um criminoso chamado Mr Big. 

Namora, que ostenta uma variante  violeta do seu fato base, habita agora a Atlântida, não mais vivendo em Nova Iorque, como em grande parte das aventuras anteriores. 

 

 

 

A origem do seu nome, conforme o revelado nas páginas de Sub-Mariner #39, também é distinta, uma vez que agora foi o pai de Aquaria a dar-lhe o nome de Namora. 

 

  

 

 

 

A mãe de Namor, a princessa Fen (que aqui é caucasiana) está viva e os atlantes têm agora uma estranha coloração de pele esverdeada, o que os deixa com uma aparência muito similar à da futura noiva de Namor, a Plodex Marrina (que fez a sua primeira aparição em Alpha Flight #1, Vol 1, de 1983).

 

 

 

Nesta reintrodução, Namora luta agora pelo afecto do primo, com Betty. 

Tirando algumas aparições nas páginas de Men's Adventures, Namora irá maioritariamente aparecer no ressuscitado título Sub-Mariner. 

O seu regresso no número 35, será ininterrupto até ao número 42,  pelo que depois daí ela irá novamente voltar ao limbo literário em 1955.

De salientar, que tanto no primeiro período de 1947-48, como no de 1854-55, a ideia de continuidade na história não estava assente de pedra e cal como estaria alguns anos mais adiante aquando da criação do universo Marvel. 

As próximas aparições de Namora seriam já nesse estabelecido universo na figura de flashbacks e, uma vez mais, com a sua história pessoal alterada. 

 

 

 

Conforme poderá ser visto na maxi-série Saga of the Sub-Mariner #2 (Vol 1, de 1988), é-nos recontada a história de como Namora conheceu Namor ainda em criança . 

A sua pele é azul nesta nova introdução e não mais a nossa heroína tem as asas nos pés que a permitem voar. 

 

 

  

 

No número 6 de Saga, Namora reencontra Namor, já adulta e de pele esbranquiçada, como sendo uma das poucas sobreviventes a um ataque à Atlântida levado a cabo por uma gangue de criminosos da superfície (no retelling da primeira história de ambos). 

 

 

 

Namora, que revela ter uma mãe humana e um pai atlante, torna-se, uma vez mais companheira de Namor na luta contra o crime. 

 

 

  

 

Nas páginas de Sub-Mariner #51 (Vol 1, 1972) é revelado que Namora está morta (tendo sido o seu corpo mostrado como estando em repouso nas ruínas atlantes, dentro de um caixão de gelo, em Sub-Mariner #50), após ter sido envenenada pela lemuriana Llyra. 

 

 

 

Namora tinha um relacionamento com o príncipe local, Merro, o que esteve na origem do seu assassinato, uma vez que colidia com as ambições desmedidas de Llyra em governar a Lemúria aquática.

Entretanto, é também revelado que Namora tem uma filha. 

 


 

De nome Namorita (criada por Bill Everett), a jovem tinha três anos de idade quando o seu pai biológico, Talan, faleceu. 

Ela acompanhou a mãe até Lemúria e lá ficou até à morte desta e ao seu fatídico encontro com Namor. 

 

  

 

 

Resgatada por este em Sub-Mariner #50, das garras do traiçoeiro príncipe Byrrah e da já referida Lyra, Namorita (ou Nita) será entregue ao cuidado de uma velha conhecida de Namor e de Namora, a antiga policial Betty Dean Prentiss. 

 

  

 

 

Seguindo as pisadas da mãe, Nita vai estudar e viver para os E.U.A, onde depressa se irá adaptar à vida na superfície.  

 

 

 

Ajudando Namor a travar algumas ameaças, como é o caso do Dr Hydro (Sub-Mariner #62), ela utiliza ainda um dispositivo de comunicação, na forma de um simples brinco, para contactar o primo em caso de necessidade.

 

 

  

 

Para além das suas aparições em Sub-Mariner, Nita marcará presença em Marvel Two-in-One (com destaque para o salvamento que faz de Wundarr no issue 2 e a consequente "adopção" do mesmo no número 4), Super-Villain Team-Up e alguns issues de Avengers (Vol 1), Ms Marvel (Vol 1) e Defenders (Vol 1). 

 

  

  

 



Nita irá normalmente ostentar como uniforme um fato de banho de escalas verde, alternando com um bikini dourado (ou verde) de aparência mais medieval em alguns comics. 

 

 

 

Os anos 80 vão fazer Nita estrear-se noutras andanças, que não a das comics. Nita faz uma aparição num dos episódios de Spider-Man, intitulado "Wrath of the Sub-Mariner" (1981). 

Ela passa grande parte do episódio inconsciente, afectada por toxinas despejadas no oceano por um quartel criminoso chefiado pelo Kingpin.

Seguindo uma vez mais os passos da sua mãe, Nita cairá no limbo do esquecimento, sendo a sua presença como guerreira dos sete mares substituída por uma nova personagem chamada Andrómeda, que será apresentada em New Defenders #143 (Vol 1, em 1985). 

Criada por Peter B.Gillis, Don Perlin e Kim DeMulder, Andrómeda é a filha indesejada de um dos maiores adversários de Namor, o barbárico Attuma. 

 

  

 

 

Desejando ser uma guerreira e inspirada pelas histórias de Namor, Andrómeda assume a identidade de Andrea McPhee, e usando tecnologia atlante desenvolvida por outro vilão de Namor, o perigoso Krang, para tornar a sua pele branca e conseguir respirar na superfície sem o auxílio de um aparelho especial, ela irá juntar-se aos Defenders durante o combate com o vilão Hotspur (New Defenders #147). 

 

 

 

Munida de um tridente, de uma espada e escudo e vestindo armadura de corpo inteiro, Andrómeda Attumasen tem uma aparência muito mais militarista do que as suas duas antecessoras. 

 

 

 

A estadia de Andrómeda no grupo será curta pois o mesmo irá extinguir-se em New Defenders #152, com a nossa heroína a sacrificar-se, juntamente com muitos dos seus companheiros, para conter a criatura conhecida como Dragon of the Moon. 

 

 

 

Andrómeda, agora com a pele azulada, irá aparecer, como espírito dois anos mais tarde, nas páginas de Strange Tales #5-7 (Vol 2), juntamente com Manslaughter, Valkryie e Interloper, auxiliando o Doctor Strange contra o demónio Nightmare. 

 

 

 

Em 1989, nas páginas de Doctor Strange Sorceror Supreme #3-4 (Vol 1), o espírito de Andrómeda vai reencarnar no corpo de Genevieve Cross, renascendo como parte do Dragon Circle e enfrentando uma vez mais o famigerado Dragon of the Moon. 

Coexistindo com  Nita, Andrómeda tomará parte no evento Atlantis Attacks, desempenhando um papel muito relevante no desenrolar da história. 

 

 

  

 

A sua ligação a Attuma vai ser explorada em New Mutants Annual #5 (Vol 1) e X-Factor Annual #4 (Vol 1), com Andrómeda a reencontrar o seu velho companheiro dos Defenders, Beast, e a enfrentar o seu pai num combate que seria até à morte não fosse a intervenção de Ghaur, o sacerdote deviante que vai recolher o corpo inconsciente de Andrómeda para servir como uma das suas sete noivas sacrificiais para o deus ancestral Set. 

 

 

 

Como parte das noivas e sob a influência de Ghaur, Andrómeda vai resgatar um pedaço da essência de Set, juntamente com a She-Hulk (West Coast Avengers Annual #4, Vol 2), para permitir o renascimento do mesmo. 

 

 

 

No final, Andrómeda desempenhará um papel importante na destruição de uma réplica gigante da Serpent Crow (Fantastic Four Annual #22, Vol 1), tendo-se libertado da influência dos deviantes. 

Nita, por sua vez, terá o seu grande impulso com o lançamento de New Warriors #1 (Vol 1, em 1990), isto depois de um breve comeback nas páginas de New Mutants Annual #5 (Vol 1), um ano antes, aquando da saga Atlantis Attacks. 

 

 

 

Nesta história, Nita junta-se a um grupo de atlantes mutantes para formar os Water Children, e combater os devianates liderados por Llyra e Ghaur. 

 

 

 

Contudo, será como membra fundadora dos New Warrior que a popularidade de Nita irá aumentar drasticamente. 

Uma das líderes da equipa, Nita irá partilhar um romance significativo com o colega Kid Nova (a.k.a o Nova original, Richard Rider). 

 

 

 

O grupo vai derrotar o vilão cósmico Terrax, com Namorita a ter um papel fundamental no alcance da vitória. 

Nita irá enfrentar inúmeros outros vilões enquanto parte do grupo. 

 

 

 

Entre eles o Juggernaut, o Mad Thinker,  os Psionex, a Force of Nature, o Star Thief, os Hellions, entre muitos, muitos outros. 

 

 

 

Em New Warriors #12, tivemos um primeiro vislumbre de uma Namorita azul, numa realidade alterada pela vilã Sphinx. 

Nesta versão da Terra, Nita servia de conselheira real para Namor. 

 

 

  

 

Ao mesmo tempo que tinha as suas aventuras com os New Warriors (e que incluíam team-ups com os Avengers, Thor e X-Force), Nita irá ser presença constante na nova comic do Namor, ajudando-o a estabelecer a empresa Oracle e a combater vilões como o Master Man, a Warrior Woman, o Sluj, o Super-Skrull e a Headhunter. 

 

 

 

Em Namor The Sub-Mariner #19-20 (Vol 1, de 1991), a revelação de que Nita é na verdade um clone, da criação do cientista atlante Vyrra, vai abalar o core da personagem. 

 

 

  

  

 

Incapaz de ter filhos, a sua mãe, Namora, vai pedir a Vyrra que a engravide com o seu próprio clone. 

A Nita foi permitida desenvolver-se a mutação das asas nos pés, assim como ser caucasiana logo de início, algo que permitia distingui-la mais facilmente da sua progenitora. 

 

 

 

A esta revelação vai juntar-se uma violenta derrota sofrida às mãos do vilão Sea Urchin, nas páginas de New Warriors #14. 

 

 

 

É aqui que Nita passa a usar armadura atlante, um prenúncio para coisas que haviam de vir. 

Nita assume o comando dos New Warriors, aquando da partida de Night Trasher, assim como a presidência da Oracle, na ausência forçada de Namor. 

 

 

 

Possuída pelas energias negras da Darkforce (New Warriors #32) Nita vai atacar os seus colegas de equipa, apenas sendo parada pelo seu amado Nova.

A isso se vai juntar a mesma aflição de que sofre Namor. 

Como o seu primo, também Nita sofre de alterações drásticas de humor se estiver demasiado tempo em terra ou demasiado tempo debaixo de água. 

 

 

Contudo, e ao contrário deste, essas alterações provocaram-lhe uma espécie de metamorfose celular, que terá início em New Warriors #42 e que culminará na sua transformação, no número 44, numa atlante de pele azul (fruto da existência de algum dna de antigos guerreiros atlantes presentes na sua estrutura genética).

 

 

 

Uma nova forma, com direito a um novo nome, o de Kymaera, corria o ano de 1993. 

Nita, que ganharia um one-shot por volta desta data (ainda na sua forma clássica), irá abandonar os Warriors uma segunda vez, mas desta feita não por vontade própria, nas páginas de New Warriors #54, no ano seguinte. 

 

 

 

Ela estará sob o controlo do grupo conhecido como Undertow, actuando como um elemento dos Soldiers of Fortune, até ser finalmente liberta do controlo destes pelo Night Trasher e pelo Rage, em New Warriors #74.






 

 

Bem a tempo de se reunir com os Warrior naquele que seria o último número da comic destes (nr 75), em 1996. 

 

 

 

Andrómeda entretanto ia continuando a combater as forças de Attuma, chegando mesmo a adquirir a trompeta de Proteus (algo usado por Namor para convocar Giganto em Fantastic Four #4, Vol 1, de 1962) para controlar o monstro aquático conhecido como Kraken (isto em Marvel Comics Presents #121, Vol1, de 1993). 

 

 

  

 

Ela, ao contrário de outros, irá destruir a mesma. 

Andrómeda irá juntar-se a Namor, como um das suas aliadas, em Namor The Sub-Mariner #49 (Vol 1, de 1994), tornando-se num dos membros da equipa de heróis aquáticos (de curta duração) chamada de Deep Six ( formada em Namor #58 e que incluía, para além de Andrómeda, Stingray, Triton, Tamara Rahn e Tiger Shark). 

 

 

 

No entretanto, em Namor #54, Andrómeda aparentemente vai deixar a rivalidade de sangue que tinha com o seu pai e vai lutar a seu lado, chegando mesmo a magoar-se para o proteger, numa luta contra o Sea Leopard. 

A última aparição relevante de Andrómeda seria como membra de um outro grupo aquático, os Defenders of the Deep, estabelecidos em 2018 nas páginas de Avengers #9 (Vol 8). 

Curiosamente, em ambas as ocasiões Andrómeda enfrentaria os Avengers, por causa de Namor. 

Namorita, que por altura do período do Heroes Reborn, (no qual os heróis que se sacrificaram na luta com o mutante psiónico conhecido como Onslaught estavam a viver numa Counter-Earth criada por Franklin Richards, entre eles Namor) liderava os destinos da Atlântida, tendo abdicado dos New Warriors, voltava a passar por profundas alterações cosméticas. 

 

 

  

  

 

Em Nova #1 (Vol 3, de 1999), Nita surge com pele quebrada e acinzentada, algo que será revelado como sendo meramente temporário, com Nita a reverter para a sua pele caucasiana pré-Kymaera (Nova #2). 

 

 

 

A esse retorno ao seu aspecto original irá juntar-se um regresso aos New Warriors, num novo volume, também em 1999, com um novo uniforme totalmente branco. 

Nita vai mostrar ter novas habilidades que incluem agora a capacidade de criar uma toxina, ácido e ficar transparente, conforme o visto em New Warriors #2 (Vol 2). 

 

 

 

A juntar a isso, ela inicia uma breve relação com o Human Torch, o que a fará ser escolhida por este para temporariamente se juntar ao Fantastic Four, aquando do desaparecimento dos outros três membros originais na Negative Zone (Fantastic Four #42, Vol 3, de 2001). 

 

 

 

Após uma breve presença nos Secret Defenders nos anos 90 (Secret Defenders #4-5, Vol 1), Nita é recrutada para os Defenders propriamente ditos para parar a Order, uma versão maléfica dos Defenders originais (The Order #3, Vol 1, de 2002). 

Depois disto, Nita, que voltara a governar a Atlântida incluída num triunvirato ao qual pertenciam Andrómeda e Seth (o atlante aliado de Namor e não o deus ancestral), vai conhecer um triste fim, que dará origem à Civil War e transformará drasticamente o landscape do universo Marvel. 

 

 

 

 

Junto com os New Warriors (na terceira incarnação da equipa), Nita, que entretanto havia regressado à coloração azul, com umas tatuagens tribais na face, vai padecer quanto o vilão Nitro rebenta a pequena localidade de Stamford (Civil War #1, Vol 1, de 2006). 

 

 

 

Nita será vista, três anos mais tarde, a relaxar o purgatório chamado Erebus, que assumia a forma de um casino (Incredible Hercules #129, Vol 1). 

Nita surgiu como npc nos dois jogos do Marvel Ultimate Alliance, por volta desta altura. 

Uma segunda versão de Nita iria surgir durante o evento Realm of Kings, em Nova #32 (Vol 4, de 2009). 

 

 

 

Encontrada mumificada por Black Bolt, esta Nita é uma versão da original, vinda do passado, antes da sua transformação em Kymaera. 

Ela irá juntar-se a Nova, Black Bolt, Darkhawk e o Mister Fantastic no combate com o Sphinx. 

 

 

 

Durante a batalha com um igualmente time displaced Stargod, Nita revela ser uma mestre na arte da sh'vk tah. 

Nita seria capturada pelos Revengers do Cancerverse (Thanos Imperative), pouco depois do seu regresso ao presente. 

Salva por Nova, Nita continua activa nos tempos que correm, se bem que tenha voltado ao background como nos anos 80 do século passado. 

 

 

 

Quem fez um regresso, ainda que temporário, foi Namora, a mãe de Nita. 

Namora, que é revelada como tendo sido um elemento dos Monster Hunters, nas páginas de Marvel Lost Generation #2 (Vol 1, de 2000), vai regressar à vida em Agents of Atlas #3, precisamente no mesmo ano em que a sua filha iria falecer. 

 

 

 

O seu corpo será encontrado, oculto num holograma, graças ao andróide M-11, com quem ela irá estabelecer uma relação de intensa amizade. 

Será nas páginas de Agents #7 (Vol 2) que mais sobre o novo passado de Namora será revelado. 

 

 

 

Ela foi o resultado de uma política atlante que visava a criação de mais mutantes híbridos como o Namor, de forma a recriar a era dos deuses (a Atlântida foi governada por Poséidon durante um milénio), para além de ter sido responsável pela recuperação do andróide M-11, enquanto agente de Jimmy Woo. 

 

 

 

Namora, vestindo agora um uniforme reminisciente do seu passado, junta-se aos Agents (os quais irá acompanhar em lutas contra o Yellow Claw, Man Mountain-Marko, os New Avengers, os X-Men, a deusa Aphrodite, entre outros). 

 

 

 

Namora vai ver a estátua construída em honra da sua filha em Agent of Atlas #3 (Vol 2, de 2009) e revelar os seus sentimentos de amor por Namor no número 6 desse mesmo volume. 

 

 

 

Neste seu regresso, Namora volta a ter as suas asas de volta (algo que não é devidamente explicado).

Namora volta à Atlântida e reencontra Namor pela primeira vez em décadas, nas páginas de Incredible Hulk #107 (Vol 2, de 2007). 

 

 

 

Nesse mesmo issue ela junta-se a uma segunda equipa, os Renegades, em plena World War Hulk. 

Ela irá partilhar um breve beijo com o colega de equipa nos Renegades, o Hércules (assim como outro com Thor, ainda que sob a influência da canção de Vénus), que infelizmente termina com a morte deste no ataque a Nova Olympus, em Incredible Hercules #141 (Vol 1, em 2010).  

Em 2010, Namora vai ter, pela primeira vez em mais de 50 anos, um one-shot com o seu nome, como parte do impulso dado aos Agents of Atlas. 

 

 

  

 

Em New Avengers #10 (Vol 2, de 2011), são feitas mais revelações acerca do passado de Namora, com uma efêmera relação com o caçador Kraven a ser mostrada, assim como a presença de ambos numa equipa de Avengers que se uniu sob o comando de Nick Fury para parar o Red Skull (não o original, mas antes um dos seus muitos substitutos). 

 

 

 

Esta equipa também apelidada de Avengers 1959, por causa do ano em que se passa, não será a primeira  vez que vemos Namora associada aos Avengers, uma vez que em What If? #9 (Vol 1, de 1978) ela esteve perto de ser incluída num grupo que viria a ser a génese dos Agents of Atlas, mas que nesta Terra alternativa davam pelo nome de Avengers (a.k.a Avengers of the 50s). 

 

 

 

Namora tentaria entrar em contacto com a "segunda" versão da sua filha Nita, enviando a guerreira atlante Faira Sar Namora, a.k.a Water Snake, para trazer a mesma de volta para a Atlântida (New Warriors #1, Vol 5, de 2014). 

 

 

 

Esta nova personagem (criada por Christopher Yost e Marcus To), apelidada de Nita pelos restantes Warriors (Justice e Speedball acreditavam que ela era a Nita sem memória), é uma espécie de regresso aos temos da Kymaera, com  pequenos toques de Andrómeda pelo meio. 

 

 

 

De pele azulada, mas capaz de respirar fora de água e dona de poderes de manipulação de água, a Snake junta-se a mais esta nova incarnação dos New Warriors, como parte de uma nova expansão da equipa, que nunca chegaria, com a última aparição desta nova heroína a ser em 2015. 

Tendo aparência, voz e expressão corporal similar à de Nita, especula-se que esta fosse um novo clone da personagem, mas isso não passa, como já disse, de mera especulação. 

 

 

 

Entretanto, recuando um pouco a 2004, temos o surgimento de uma segunda Namora (esta criada por Tony Bedard e Mizuki Sakakibara). 

Esta não é um clone da heroína original, mas antes uma versão de Namor provinda de uma Terra alternativa na qual ela reina suprema. 

Ela foi recrutada para os Exiles (em Exiles #46, Vol , de 2004), substituindo uma das fundadoras do grupo, Nocturne. 

 

 

 

De pele azulada, mas partilhando a mesma capacidade de Namor em respirar na superfície, assim como a sua personalidade volúvel, Namora irá ainda assim provar-se como sendo uma boa aquisição para o grupo, apesar de ter tentado matar o Reed Richards da Terra 616 nesta sua primeira aparição.

 

 

 

Ajudando-os em lutas contra o Impossible Man (nessa ela acabou transformada num Pop), Ego, Doctor Doom, Avengers, entre outros,  Namora irá ser morta numa luta dos Exiles contra o King Hyperion, nas páginas de Exiles #64, um ano depois da sua estreia. 

Nos tempos que correm, e embora nenhuma delas tenha destaque, temos quatro destas seis guerreiras ainda activas nos mares e em busca de novas aventuras.