No Universo Marvel tradicional Steve Rogers, o homem por detrás da máscara de Captain America, sempre teve uma forte ligação à S.H.I.E.L.D, não apenas por questões ideológicas, mas sobretudo pelos aliados e inimigos que ambos partilhavam.
Contudo, Steve acabaria por se afastar da organização, sobretudo após a aparente morte da sua amada Sharon Carter (Agente 13 da S.H.I.E.L.D) às mãos de um andróide do Red Skull.
A própria S.H.I.E.L.D cairia pouco depois, não apenas devido às acções da HYDRA e dos Delmites, mas sobretudo por causa do seu próprio amontado de segredos sombrios.
Contudo, ambos se recuperariam e Steve seria mesmo nomeado, por duas vezes, director da agência.
A primeira, pouco depois dos eventos que ditaram o fim do Dark Reign de Norman Osborn, e uma segunda aquando da chegada de Thanos, durante Infinity.
Curiosamente, a posição de director seria ocupada por Steve muito antes, nas páginas de What If? #5, publicado em 1977.
Esta história, passada numa Terra alternativa, mostra-nos um Steve que não terminou congelado no final da Segunda Guerra.
Sobrevivendo, juntamente com Bucky Barnes, ao ataque de Heirich Zemo, Steve continuaria a sua carreira durante décadas.
Eventualmente, Steve acabaria por abandonar a identidade de Captain America, após um encontro menos positivo com o Hulk, assumindo o cargo de director da recém-criada S.H.I.E.L.D.
Curiosamente, Steve seria a segunda pessoa a liderar a agência.
A primeira não foi Fury, que morreu na Guerra das Correias, mas Bucky Barnes, o parceiro de Steve e segundo Captain America nesta realidade.
Steve, no agora extinto Universo Ultimate, actuava, juntamente com os restantes companheiros dos Ultimates (o equivalente aos Avengers), como agentes da S.H.I.E.L.D, sob o controlo directo de Nick Fury.
Esta versão de Captain America acabaria por morrer durante a batalha contra Galactus (do Universo Marvel tradicional).
Em 1991, os números 28 e 29 de What If? trouxeram-nos um vislumbre de mais uma dessas Terras alternativas.
Nesta, Steve não era o único super-soldado, mas antes o primeiro de muitos, que incluíam Dum Dum Dugan e Nick Fury.
Enviados para a Alemanha Nazi, o grupo captura Hitler e elimina o Red Skull, acabando efectivamente com a Segunda Grande Guerra.
Contudo, o seu regresso aos EUA não foi tão bem sucedido.
O navio que os transportava é sabotado e afunda-se.
Steve Rogers, o único sobrevivente, é nomeado director da S.H.I.E.L.D.
Ao contrário do que se sucede no Universo Marvel tradicional, aqui todos os agentes da organização são super-soldados.
Agindo sob as ordens de Steve Rogers, a S.H.I.E.L.D derruba o regime comunista, inicia uma caça aos mutantes e estabelece um estado militar na América.
É neste regime ditatorial que Namor, o príncipe submarino, encontra uma figura congelada, no Árctico.
Essa figura inerte pertence ao verdadeiro Rogers, preso no gelo desde a sabotagem do navio, em 1942.
Acordando para o que parece um pesadelo, Rogers descobre que o impostor que lhe usurpou a identidade é, na verdade, o vilão Red Skull.
Desejando libertar o Mundo do jugo do Nazi, Steve reune uma equipa, que chama de Avengers, e ataca a Casa Branca.
Rogers consegue acabar com a tirania da S.H.I.E.L.D do Red Skull às custas da sua própria vida e a dos seus companheiros Avengers.
De realçar que esta formação de Avengers é bastante diferente daquela à qual estámos habituados. Steve, Namor e Thor são as mesmos, contudo as versões de Hulk, Giant-Man e Iron Man não poderiam ser mais diferentes. Nesta realidade, Giant-Man é um tal de Sam Wilson, a armadura de Iron Man é usada por Frank Castle e o Hulk é o nome dado a Wolverine, preso na forma monstruosa de Wendigo.
Para não falar do racista Frank Castle! Agrada me a idea de ver o Punisher com a armadura do War Machine por uns tempos em vez da do Iron Man.
ResponderEliminarDeveriam fazer um "What If" sobre isso.
Seria algo a explorar, sem dúvida.
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