Esta série de fantasia americana estreou no canal ABC, em
2011, e conta como os habitantes da cidadezinha de Storybrooke, situada no
Maine, são, na verdade personagens de contos de fadas que estão sobre o efeito
de uma forte magia. Essa maldição, lançada pela Mayor da cidade, que é na
realidade a Rainha má, Regina, impede todos eles de se recordarem das suas
verdadeiras identidades e condena-os a repetirem a mesma existência mundana
vezes e vezes sem conta. De todos apenas o jovem filho adoptivo da Mayor,
Henry, sabe a verdade. Munido desse conhecimento, Henry aventura-se para fora
de Storybrooke, em busca da sua mãe biológica. Esta, de nome Emma, é, sem
saber, a chave para acabar com a maldição, pois é a filha da Branca de Neve e
do Príncipe Encantado. Outro dos principais antagonistas é o senhor da trevas,
Rumplestilskin ou Mr Gold, que, a par com Henry e Regina, é um dos poucos a saber
a verdade. Como já foi dito anteriormente, todos os cidadãos desta pequena cidade
americana são personagens de um conto de fadas. É no descobrir que personagem
corresponde a que conto, que assenta grande parte do interesse na série. O
saber que conto é o que vai ser contado, é igualmente satisfatório. Alguns,
como a Branca de Neve ou o Capuchinho Vermelho são relativamente fáceis de
desvendar, enquanto outros, como o Monstro de Frankstein não são tão óbvios
assim. Drama e acção mesclam-se na perfeição. Once Upon a Time nunca tem um momento
demasiado parado ou demasiado activo e, ao contrário do que acontece em outras
séries do género, não se perde em estórias secundárias sem grande interesse. No
geral, cada episódio, pelo menos na 1ª temporada, funciona como a sua própria
estória particular. Não entrarei em grandes detalhes acerca da 2ª temporada,
mas devo dizer que esta possui mais efeitos especiais do que a sua antecessora
e traz consigo personagens que só veríamos surgir numa tal Terra do Nunca.
Curiosos? A 3ª temporada está quase aí, porque não aproveitar e começar do
princípio?
Escrito por Ivo Silva
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