Introdução:
Clark Kent é um ícone, não apenas da BD, mas também da
cultura pop em geral. Sinónimo de liberdade, justiça e defesa do modo de vida
americano, Superman, com o seu aparecimento, marcou o surgimento de um género
que se tornaria dominante na indústria dos comics, o dos super-heróis. Com o filme quase, quase aí vamos falar do caminho que Clark Kent percorreu, até se tornar no
mais famoso super-herói de todos os tempos.
A Dificil Criação e os 3 Supermen:
Criado pelo americano Jerry Siegel e pelo canadiano Joe
Shuster, a personagem que se tornaria no Superman era muito diferente daquilo
que conhecemos actualmente. Inicialmente, concebido como um supervilão calvo e
como poderes telepáticos, Superman iria estrear-se na fanzine científica de
Siegel, na história intitulada de “The Reign of the Super- Man”, corria o ano
de 1933.
Siegel e Shuster iriam reimaginar a personagem como um herói, com uma aparência que diferia, largamente, da de 1933. Tirando o hifen e chamando-o, agora, de Superman. Ambos tentaram vender o conceito a diversas companhias de BD americanas. Os criadores deste novo Superman basearam a sua aparência na do famoso actor, Douglas Fairbanks, e mudaram as suas motivações de tentar conquistar o mundo, para salvá-lo. Foi-lhe dada uma identidade civil, de nome Clark Kent, cuja aparência foi tirada de um combinado de Shuster com o actor Harold Llyod.
Todavia, a maioria, como é o Caso da Tip Top Comics, rejeitaram a personagem e o seu conceito por considerarem-no demasiado rebuscado e de pouco interesse para o público da época. Shuster e Siegel ofereceram este conceito renovado à editora Consolidated Book Publishing, com uma história de 48 páginas intitulada de “The Superman”. Foi um fracasso, o que levou Shuster a, num acto de fúria, queimar todo o livro. Apenas se salvou a capa. A dupla retomou as suas tentativas de vender a personagem, não para os Comic books, mas para as mais predominantes Comic-Strips, que eram publicadas nos jornais.
Foram introduzidas alterações na história que definiam o Homem de Aço como o último sobrevivente da Terra, no futuro, e que tinha sido enviado atrás no tempo pelos seus pais biológicos, sendo, mais tarde adoptado por Sam e Molly Kent. Shuster e Siegel iriam modificar o seu Superman mais uma vez, tornando-o um herói proactivo que combatia todo o tipo de injustiças, inclusive as sociais.
Um verdadeiro defensor do povo e, não tanto, do regime. Os seus poderes telepáticos foram substituídos por força física e pele à prova de balas. Superman ganhava, também, um uniforme baseado no aspecto dos homens fortes circenses e com as cores dos heróis espaciais da altura. Clark tinha, agora, uma capa, embora ainda não voasse, mas se limitasse a saltar bastante alto, e o seu S característico. Este terceiro conceito do Superman vai ser aceite pela editora National Comics, que o vai introduzir como atracção principal da sua nova revista, a Action Comics. Em 1938, Superman vai, finalmente, conseguir ser publicado. As Comic-Strips, onde Shuster e Siegel iriam detalhar aspectos da sua origem, mantiveram-se em distribuição até 1966.
Pequenas alterações, como o facto de Superman ser um alienígena do planeta moribundo de Krypton, e ter sido criado no Kansas por Jonathan e Martha Kent, vão ser introduzidas. Um facto, é que a popularidade desta, inicialmente, indesejada personagem, vai dar origem ao aparecimento de inúmeros outros do mesmo género.
Escrito e Publicado por Ivo Silva
Siegel e Shuster iriam reimaginar a personagem como um herói, com uma aparência que diferia, largamente, da de 1933. Tirando o hifen e chamando-o, agora, de Superman. Ambos tentaram vender o conceito a diversas companhias de BD americanas. Os criadores deste novo Superman basearam a sua aparência na do famoso actor, Douglas Fairbanks, e mudaram as suas motivações de tentar conquistar o mundo, para salvá-lo. Foi-lhe dada uma identidade civil, de nome Clark Kent, cuja aparência foi tirada de um combinado de Shuster com o actor Harold Llyod.
Todavia, a maioria, como é o Caso da Tip Top Comics, rejeitaram a personagem e o seu conceito por considerarem-no demasiado rebuscado e de pouco interesse para o público da época. Shuster e Siegel ofereceram este conceito renovado à editora Consolidated Book Publishing, com uma história de 48 páginas intitulada de “The Superman”. Foi um fracasso, o que levou Shuster a, num acto de fúria, queimar todo o livro. Apenas se salvou a capa. A dupla retomou as suas tentativas de vender a personagem, não para os Comic books, mas para as mais predominantes Comic-Strips, que eram publicadas nos jornais.
Foram introduzidas alterações na história que definiam o Homem de Aço como o último sobrevivente da Terra, no futuro, e que tinha sido enviado atrás no tempo pelos seus pais biológicos, sendo, mais tarde adoptado por Sam e Molly Kent. Shuster e Siegel iriam modificar o seu Superman mais uma vez, tornando-o um herói proactivo que combatia todo o tipo de injustiças, inclusive as sociais.
Um verdadeiro defensor do povo e, não tanto, do regime. Os seus poderes telepáticos foram substituídos por força física e pele à prova de balas. Superman ganhava, também, um uniforme baseado no aspecto dos homens fortes circenses e com as cores dos heróis espaciais da altura. Clark tinha, agora, uma capa, embora ainda não voasse, mas se limitasse a saltar bastante alto, e o seu S característico. Este terceiro conceito do Superman vai ser aceite pela editora National Comics, que o vai introduzir como atracção principal da sua nova revista, a Action Comics. Em 1938, Superman vai, finalmente, conseguir ser publicado. As Comic-Strips, onde Shuster e Siegel iriam detalhar aspectos da sua origem, mantiveram-se em distribuição até 1966.
Pequenas alterações, como o facto de Superman ser um alienígena do planeta moribundo de Krypton, e ter sido criado no Kansas por Jonathan e Martha Kent, vão ser introduzidas. Um facto, é que a popularidade desta, inicialmente, indesejada personagem, vai dar origem ao aparecimento de inúmeros outros do mesmo género.
Escrito e Publicado por Ivo Silva
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