Lembram-se da série televisiva dos anos 90, “Buffy, The Vampire Slayer”, que contava as aventuras de uma bela e jovem caçadora de seres sobrenaturais?
 Se sim e se gostavam dessa mesma série, aconselho-vos a leitura de algo que aborda o mesmo tema. 
Escrita por Dan Abnett e Andy Lanning, ilustrada por Michael Lopez e finalizada por Scott Hanna, “Bloodstone é uma mini-série de quatro números, lançada em Dezembro de 2001, pela Marvel Comics, que conta as aventuras e desventuras de Elsa Bloodstone. 


 



 Esta jovem heroína loira, muito deve a Buffy, com a sua atitude “kicking ass and taking names”. 
Por outro lado, também vemos nela vestígios de Lara Croft, a mulher forte dos jogos na época, na sua faceta de exploradora do desconhecido. 
Mas deixemos as comparações de lado e falemos acerca da plot. 
Elsa acaba de fazer 18 anos quando a mãe, a leva para conhecer o pai.
 Este, que possui uma sumptuosa, embora extremamente sombria mansão, é revelado ser, na verdade, o maior caçador de monstros da história, Ulysses Bloodstone.
 Descobrindo que o pai faleceu, Elsa recebe, como parte da herança, não apenas a mansão, mas também a joia de onde provem o seu nome e que concedia ao pai longevidade e força acima do normal. 


 



 Entusiasmada, a jovem tornar-se-á em uma caçadora, sob a supervisão do mordomo e leal servo do pai, Adam.  
A sua primeira missão é deveras perigosa e coloca-a em rota de colisão com uma perigosa corja de vampiros, com planos de dominação global. 
 Liderados por Nosferatu, a seita rapta o advogado da família, e namorado da mãe, o também vampiresco (mas amigável) Charles Barnabus.
 O objectivo é usar o sangue de outros vampiros para fortalecer o seu. 
  No “cast” de ajudantes de Elsa estão o mordomo Adam, na verdade o Monstro de Frankenstein, um relutante Conde Drácula, N'Kantu, “The Living Mummy” e um Génio preso numa lamparina (que serve de transporte). 
Para além de vampiros, Elsa confronta múmias malignas a tentarem dominar o Egipto e uma criatura que mais parece ter sido retirada do filme “Aliens”. 

  
Esta mini esta carregada de acção e fan-service, não apenas para os adoradores de filmes de horror e de aventura, mas também para os fãs de jovens bem torneadas e atraentes. Com muita comédia à mistura, “Bloodstone” é uma comic com tom leve, pouco sério e rápida, mas boa de ler.

Qual é a vossa opinião?


Escrito por Ivo Silva