Cotado como um dos filmes mais assustadores de todos os
tempos, Poltergeist estreou em 1982, dirigido por Tobe Hooper e produzido por
Steven Spielberg. Ambos teriam uma mão na escrita deste filme de horror
americano. A estória gira em volta de um jovem casal, interpretado por Craig
Nelson e JoBeth Williams, que se muda, com os três filhos, para a nova
comunidade de Cuesta Verde. Certa noite, a filha mais nova, Carol Anne (Heather
O’Rourke), acorda e começa a falar com o televisor da casa. Este transmite
apenas estática, nada mais. Nos dias que se seguem, acontecimentos estranhos
ocorrem por toda a casa. A cozinha é vandalizada, a árvore das traseiras ganha
vida e tenta devorar Robbie (Oliver Robins), o filho do meio. A própria casa
treme, como se de um terramoto se trata-se. Sentindo que estão em perigo, os
Freelings contactam uma médium e uma equipa de investigadores. No entanto, nem
eles estão prontos para o que se passa a seguir. Do outro lado da estática do
televisor estão criaturas sentientes. Estas tentam arrastar a pequena Carol
para o seu mundo. Algo que conseguem. Ainda assim, a criança é resgatada pela
mãe e a casa aparentemente fica “exorcizada” dos seus invasores. A última noite
que os Freelings passam na casa, vem desmentir isto. A família é violentamente
atacada e só por pouco consegue escapar com vida. A verdadeira estrela do filme
é a própria casa, que parece ter vida, e a TV, que é um portal para outros
mundos misteriosos e perigosos. O ponto alto do filme está nos seus efeitos
especiais. A árvore ou o palhaço são animados de forma brilhante e quase nos
parecem estra realmente vivos. Por outro lado, quem viu este filme de certeza
que nunca mais irá esquecer a mão esquelética que sai do visor da TV para se
aproximar da jovem criança de cabelo esbranquiçado. Muito mistério e uma
aparente maldição pairam sobre o filme. O uso de esqueletos verdadeiros durante
as filmagens é um desses mistérios, por exemplo.As mortes estranhas de pessoal ligado às filmagens, inclusive da actriz que representou a pequena Carol, ajudam a fomentar o mito de filme amaldiçoado. Há mais de 20 anos que ninguém
se atreveu, apesar da vontade, em fazer um remake ou uma sequela de Poltergeist.
Aparentemente, em 2014, teremos direito a isso mesmo. Entretanto, fiquem pelo
original. É um filme com uma estória sólida e grandes visuais para a época em
questão.
Escrito por Ivo Silva
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