Corria o ano de 1958 quando nas páginas do número inaugural de Superman's Girlfriend Lois Lane, a nossa estimada repórter se vai ver envolvida numa caricata aventura. 

Enquanto estava a fazer uma reportagem à inauguração de um novo museu, um que lidava com a história do oculto na cidade de Metrópolis. 

 

 

 

 

 

Um tema que Lois não acreditava de todo, sobretudo depois de ouvir a história de Mad Molly, uma jovem comum que se viu transformada em bruxa. Ora vai ser mesmo diante do retrato desta que Lois irá, sem querer, deixar cair o seu espelho de bolso, e consequentemente parti-lo. 

 

 

 

Tal "só" daria sete anos de azar, segundo as superstições comuns, contudo e como Lois irá descobrir nessa mesma noite, quando se preparava para redigir o seu artigo, não é só isso que irá acontecer. 

 

 

 

 

 

Por partido o espelho diante do retrato de Molly, Lois está agora condenada a ser uma bruxa por sete anos. 

Horrorizada, Lois sai à rua, apenas para dar de caras com Superman, que estava à procura dos assaltantes e não a reconhece. 

 

 

 

 

 

Será Lois quem irá se deparar com os ditos assaltantes e, não tendo tempo de chamar o homem de aço, decide testar se de facto tem os poderes de uma bruxa. 

Recitando as palavras de encantamento de Molly, Lois consegue deflectir as balas que lhe são disparadas, ajudando Superman a apreender os criminosos.

 

 

 

 

  

Felizmente, e como Lois consegue constatar, a maldição da bruxa apenas a afecta à noite. 

Durante o dia ela volta a ser si mesma.  

 

 

 

Transformando-se na noite seguinte e usando os seus feitiços para voar, Lois parece estar a começar a apreciar a ideia de ser uma bruxa poderosa durante a noite. 

 

 

 

 

 

Ela começa a usar estas suas habilidades para obter furos jornalísticos. 

 

 

 

Uma vantagem que todavia lhe começa a pesar nas consciência.

 

 

 

 

 

Ainda assim, Lois tenta expor a identidade do Superman. 

Procurando confirmar se as suas suspeitas acerca de Clark têm fundamento, ela conjura um pedaço de kriptonite e prepara-se para usá-la nele, quando algo a faz mudar de ideias.  

 

 

 

Eis que Superman surge em cena, na manhã seguinte, e encontra uma pesarosa Lois Lane. 

Esta confessa aquilo que quase esteve para lhe fazer, mas Superman não parece convencido. 

 

 

 

 

 

A razão para isso, como Superman lhe explica, é que Lois nunca foi uma bruxa de facto. 

Todos os seus feitos mágicos foram obra de Superman. 

 

 

 

A velhice súbita que afligia Lois à noite nada mais era do que o efeito de um gás de envelhecimento que ela tinha inalado durante uma das suas reportagens a um laboratório. 

Embora fosse temporário, o facto de Lois não saber disso e acreditar ser uma bruxa podia ser perigoso para ela, pelo que Superman engendrou tudo isto de forma a mantê-la segura até ao efeito do gás passar. 

 

 

 

Curiosamente, e décadas mais tarde (em Superman #381-382, Vol 1, de 1983), Lois Lane será transformada numa bruxa, com poderes reais, por um vilão chamado Euphor. 

 

 

 

 

 

Este, controlando as suas acções, vai tentar usá-la para atacar Superboy (cuja mente nesta história tinha viajado para o presente e ocupava o corpo adulto do Superman). Lois, ao contrário da história de 1958, não se vai transformar numa velha, mas irá manter a sua aparência normal.