Desenvolvido, em exclusivo, pela Square para a PS2, Final Fantasy X conta-nos uma história que assenta em dois protagonistas principais.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRxe820GyBB3pAuKcuIv2FNNkH3vlQSK-JUM22WMNafdWE4iWgDDx4Hatwl31KnREfq_h1qWOZjEgYhMUC1CYWQNHgZLq6gDqX_4pbukNyQ1zGiByWwi5EQjUWkAVlHrmjXSKCz4iaK-M/s1600/tumblr_ma426pJG6g1qctq9do1_1280.jpg)
De um lado temos um irreverente jogador de Blitzball, uma espécie de pólo aquático, do outro a estóica summoner Yuna.
A estes dois irão juntar-se inúmeras outras personagens que, por sua vez, irão compor o cast.
Temos o relaxado Waka, o soturno Auron, a divertida Rikku, a bela Lulu e o honrado Kimahri.
Todos eles, com as suas diferentes habilidades e características, vão ajudar Yuna e Tidus no seu percurso.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRboVnS6wVIWdqPy5glN12kxN0FvzCv7mmh93Mey0ixCfkinQ9VLBhfZsd6z09t8-I78xEQ4hkWueTK71x2_p97eqp7rvQgdYQ8b-dRK5RIZ-JmZ6TycakXHQBfWCxTcAxJUHSOh1-_4I/s1600/150559-Final_Fantasy_X_(USA)-11.jpg)
E que percurso é esse, perguntam vocês?
A história de Final Fantasy X envolve viagens temporais e mostra-nos um Tidus que foi, acidentalmente, retirado do seu tempo.
Guiado por Auron, o jovem Tidus ver-se-á envolvido numa cerimónia religiosa que visa destruir a criatura monstruosa conhecida como Sin.
Para isso, Yuna, a nossa outra protagonista, deve obter a essência do Final Eon (Eon é o nome pelo qual os monstros invocados são chamados) e com isso banir a criatura que tanto mal tem trazido ao mundo de Sphira.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj26aUs8fHPY2UVrg77_YnTVzrU9IYc7uyiyGg4rpQKml5zEKxkJN22no0_SGbWKM5pP2IR5vrckpBIq32phEyvPxh9AdV47CB1KN-LeUNHs4Axuku68KA79tUgHwCufZOU02MCMLQzStA/s1600/2698143-ffx-yuna-sending.jpeg)
O argumento sob o qual Final Fantasy X assenta é portanto de natureza bastante épica e interessante.
A grande quantidade e qualidade das FMV apresentadas, bem como a variedade de personagens e a vastidão e diversificidade que preenchem o mundo de Sphira vêem acentuar, ainda mais este facto.
Sofrendo grande influência visual das culturas orientais, pela primeira vez, Final Fantasy X está repleto de monstros difíceis para combater e alguns bosses bastantes apelativos visualmente falando.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy_v0REcqOVWkZhS25g5QR1RlrXc7Kg-8knC89jnK3NByE2eYYqvOtqKbIS2PYSbARxQXWZX3ssshOMCDRkcbPJeBQfmEllVwBUVnkLH666sDro3pweP0uulssql8YfdNRT8nSubkrpbk/s1600/images.jpg)
Graficamente falando o jogo é um assombro, para algo que foi lançado em 2001.
Final Fantasy X é o primeiro jogo da série totalmente em 3D e a ter voice acting.
O próprio mundo de Sphira, vasto como tantos outros antes dele nesta série, está, e isto é uma novidade, totalmente ligado.
O mapa-mundo continua a aparecer, no entanto, não se exige que uma versão chibi da nossa personagem o percorra.
Quanto muito continuámos a ter acesso a uma nave, pilotada pelo familiar Cid, que nos permite deslocar, mais rapidamente, do ponto A para o ponto B.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0CAspubCMmI38gWe3tQplIP_GuktOY12NXQTc7XYBv8i5eCum6Yz29XDPFGtvK8qpa5Yg64O3Y_kgDgInBl6QW2XMMe5KP_m7XyecNJEuyvGhSHJpK8fNFKS8Cs8tKnZ_niLeOwjP4pI/s1600/download+(1).jpg)
Uma das grandes novidades desta décima entrada da série está na chamada Sphere Grid.
Feito o já tradicional Level-Up são-nos atribuídos Sphere Levels.
Estas permitem ao jogador movimentar-se pela tal Grid e, com isso desbloquear novas habilidades para as diferentes personagens.
No entanto, para que tal aconteça é necessário reunir o número suficiente de AP (ability points) de forma a conseguir obter o tal movimento desejado na Grid.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqOrXPMy6YFioqGRumuxfdxVRef0kDDxUEaz97QnTY3Kpxz4qcjPtch_seAuGehHqXMcHf74xOuB6F1XovaHbAO8BkTbynMv5DzOfjDrxDhpWVcBHg6oaPBCIIlyj16lopXNXeIIi76po/s1600/images+(1).jpg)
Outra novidade que X introduz na série reside na substituição do ATB (active time battles) que obrigava o jogador a tomar decisões rápidas sob pena de perder a sua vez no turno, por um mais relaxado CTB (conditional turn-based battles).
Para além das personagens que referi anteriormente, é-nos dada a possibilidade de controlar os diferentes Aeons que convoquemos para o campo de batalha.
O "monstro", ao contrário do que se sucedia em jogos anteriores, substitui toda a nossa party, em combate, e pode efectuar mais que um ataque, e magia, bem como um devastador golpe final (chamado de Overdrive e que também podem ser efectuados pelas personagens "normais").
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1UJ9y-H27C66gThaEO-oe-vTm3uFcwxoE1fFOm5hto_7f-k7_i37Ww1477_S-O2XBng2dtyFIBIm5jZL6lLKatgEd__pusl4UTEDf4hyphenhyphenG_O8xsBKpSe52pizyxITbYuGjpZ7i_jvFzOc/s1600/Shiva_concept_FF10.jpg)
No entanto, e apesar dos seus cenários ricos e luxuriantes e novas mecânicas mais intuitivas e simplificadas, Final Fantasy X tem as suas falhas.
Os mini-jogos, particularmente o confuso Blitzball, não são os mais interessantes e a mera tentativa de os jogar origina uma perda de interesse imediata.
O de Blitz mistura desporto com a mecânica dos combate por turnos dando forma a uma das experiências mais desinspiradas de sempre em um jogo de vídeo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQqMT-rrBuuYIDwQaHNcw3w-hxCOcF9vemeyMDxWV88ISOQuj4wpkG05hvzmRj8FQEOhOLMpmVlyz25aT6Hd7ERorePGAgzAhImcw80SPFiYfrlfVrbCaIj2AbIP-Z-L9YeIOJbcLaWOg/s1600/blitzball.jpg)
Outros pontos a desfavor de X residem primeiro na sua história, que parece esticar-se desnecessariamente, não prolongando o seu cariz épico mas antes fazendo-o sumir-se, e em segundo em certas situações, representadas nas FMV's, que me parecem algo forçadas (ex: o riso "sinistro" de Tidus).
Por último, a música.
Embora adequada ao estilo de jogo, a maior parte do tempo, não se encontra perto de igualar as tradicionais melodias da série.
A música final, por exemplo, é particularmente decepcionante.
Em suma, Final Fantasy X não é, de todo, um mau jogo, no entanto, também não é o melhor ou um dos melhores da série.
Introduziu muitas mudanças interessantes, mas o seu contributo fica-se por aí.
Um jogo mais curto, mas com uma história mais bem elaborada, bem como a inclusão de mini-jogos jogáveis consertariam muita coisa que este jogo tem de mal.
Um Final Fantasy a experimentar, ainda assim, mas somente para fãs do género.
Introduziu muitas mudanças interessantes, mas o seu contributo fica-se por aí.
Um jogo mais curto, mas com uma história mais bem elaborada, bem como a inclusão de mini-jogos jogáveis consertariam muita coisa que este jogo tem de mal.
Um Final Fantasy a experimentar, ainda assim, mas somente para fãs do género.
0 comments:
Enviar um comentário