Desenvolvido pela Gazelle e pela Banpresto, Pretty Soldier Sailor Moon é um beat'em up bastante fluído e rápido lançado em 1995 para as máquinas de arcade japonesas. 

O jogo segue de perto os eventos da primeira temporada da popular série de animação Sailor Moon, com o boss final a ser a dificílima Queen Beryl. 

Uma vez mais e como já havia sido feito por outros jogos licenciados da série, assumimos o controlo sobre uma das cinco Sailors disponíveis. 

Temos a protagonista da série, Usagi Tsukino (ou como era conhecida em Portugal, Bunny), que é também a mais balanceada das personagens seleccionáveis.


 


Seguem-se a Sailor Venus (Minako Aino), a Sailor Mercury (Ami Mizuno), a Sailor Jupiter (Makoto Kino) e a Sailor Mars (Rei Hino), sendo que cada uma delas tem as suas próprias vantagens e desvantagens. 

Por exemplo, Jupiter é a mais forte fisicamente, ao passo que Mars tem o ataque mais longo. 

Cada personagem está ainda dotada do seu próprio golpe especial, que todavia deve ser usado com cautela, uma vez que neste jogo vigora uma das regras mais básicas dos beat'em ups. 


 


Sempre que nos servirmos do muito eficaz golpe especial, teremos custos que serão bem visíveis na nossa barra de energia. 

Pretty Soldier conta com oito níveis, diferentes adversários e bosses bastante interessantes. 

Os níveis representam, todos eles, localizações que podem ser vislumbradas na série de animação. 

Destaque deve ser dado aos níveis passados na torre de Tóquio e no salão de jogos (onde Bunny tantas vezes jogou Sailor V). 


 


Os mesmos estão repletos de itens com os quais poderemos não só restabelecer a nossa barra de energia, como também aumentar o nosso score. 

Os adversários que teremos que enfrentar são tão detalhados e coloridos como os níveis nos quais estão inseridos. 

Com sprites enormes, estes inimigos representam monstros que as heróicas navegantes já tiveram o desprazer de enfrentar no anime e na manga. 


 


Os bosses, que consistem no último obstáculo a impedir o sucesso do jogador no nível, alternam entre a dificuldade média e extrema, com alguns deles a serem despromovidos para a categoria de inimigos regulares (o primeiro ao qual acontece isso é o boss do primeiro nível, que reaparece no terceiro nível nessa categoria inferior). 

Para além das personagens principais e dos seus vilões  devemos salientar a inevitável presença do Tuxedo Mask no jogo. 

Este faz a sua primeira aparição no segundo nível de Pretty Soldier, durante a batalha com o boss dessa mesma etapa. 


 


O elegante interesse romântico de Usagi repete essa mesma aparição por diversas vezes, auxiliando (ainda que brevemente) nos confrontos com os bosses que se seguem. 

Tudo isto acompanhado com uma banda sonora que nos remete na perfeição para o ambiente fantasioso do universo da Sailor Moon. 


 


A apresentação deste jogo da Banpresto conclui-se com o recurso a animações para as diferentes personagens aquando da execução do já referido golpe especial e após estas sofrerem um determinado número de danos. 

Tal serve para aumentar ainda mais o charme do título em questão.




Pretty Soldier é bem mais que um comum beat'em up, uma vez que  não se limita a seguir as normas do género, mas antes procura oferecer variedade no que aos desafios apresentados diz respeito. 

Isto pode ser visto através da existência de níveis duplos (a partir do terceiro nível) e níveis que nada mais são do que gigantescas batalhas com os bosses (nomeadamente os derradeiros níveis do jogo).


 


Em suma, Pretty Soldier é um beat'em up bastante sólido que será certamente apreciado pelos fãs do género e ainda mais pelos seguidores do anime/manga no qual se baseia.