Batwoman é muito mais do que apenas mais uma versão feminina de Batman. É a sua própria personagem. Sendo precisamente isso que a torna muito mais interessante. A primeira Batwoman surgiu em 1956. Criada na altura da introdução do Código nos EUA, tinha o objectivo de dar a Batman um interesse romântico e afastar, de vez, as noções de homossexualidade que rondavam a relação do duo dinâmico.

























 De nome Kathy Kane, Batwoman fazia parceria com a primeira Batgirl, Betty Kane. Kathy era uma socialite rica, que idealizava Batman e desejava ser sua esposa a todo o custo. Batwoman foi, rapidamente, substituída por uma nova e mais popular versão da Batgirl, Barbara Gordon, corria o ano de 1964. Kathy todavia, era extremamente popular entre os leitores e voltaria a reaparecer em 1979, na revista Batman Family. Detective Comics nrº 485 marcaria a sua última aparição, pois Batwoman seria assassinada aí mesmo. A sua versão da Terra 2 ainda iria aparecer em algumas histórias, como auxiliar de um Robin (Dick Grayson) adulto.



Em 2005, com o advento de Infinite Crisis, Alex Ross tirando a inspiração de um uniforme que havia feito para a Batgirl, vai reintroduzir a Batwoman no universo DC. A nova Batwoman era, também, uma socialite rica, mas chamava-se Kate Kane, era ruiva e tinha a pele branca como a de um vampiro. Muito mais ameaçadora, a nova Batwoman tornou-se na primeira personagem DC abertamente lésbica e demonstrou ter tido um relacionamento passado com uma detective de Gotham, Renée Montoya. Prima da heroína Betty “Flamebird” Kane, Batwoman já passou por muito.









































Desde os seus encontros com os fanáticos da Religion of Crime, até à sua ingressão na JLA e transformação, na Final Crisis, em uma das Fúrias de Darkseid. Kate sobreviveu ao evento Flashpoint e continua as suas aventuras no novo 52.






































Escrito e Publicado por Ivo Silva