O primeiro dos jogos do Mário, sem a intervenção do seu criador, Shigeru Miyamoto, Super Mario Land foi produzido por Gunpei Yokoi, famoso pela criação do Game Boy. Lançado a 21 de Abril de 1989, pela Nintendo, Land foi um dos títulos de lançamento do Game Boy. Saindo alguns meses mais tarde nos States e apenas no ano seguinte, no velho continente, Land foi o quarto título mais vendido do Game Boy. O jogo de plataformas conheceria um relançamento para a Virtual Console da 3DS, em 2011.






















Com uma história tradicional dos jogos da série, só mudam certos protagonistas. Em Land, Mário tem que viajar até ao Reino de Sarasaland para resgatar a, na altura estreante, princesa Daisy, das mãos do, agora há muito esquecido, alien voador, Tatanga. E é isso que o Mário faz, ao atravessar 4 mundos distintos. Cada um dois quais com três níveis. Sendo que no último temos o Boss. O modo de vencer cada um dos níveis, com excepção daquele em que está o Boss, consiste em alcançarmos uma Torre no final do mesmo. A torre, que substitui o castelo e a bandeira dos anteriores, tem duas portas. Se conseguirmos alcançar a que se localiza na parte superior, podemos aceder a um nível bónus, onde é possível obter uma Planta de Fogo, ou de uma a três vidas. Se acabarmos o nível na porta de baixo, não teremos acesso a essa área.



























Graficamente muito simples, Land tinha um gameplay que seria, sem dúvida, muito similar ao que o Super Mario Bros original nos havia oferecido. E com isto quero dizer, que o jogo nunca nos deixará ficar mal. Se falharmos, como em praticamente qualquer título da série Mário, a responsabilidade é inteiramente nossa.
Regressam os power ups do original. Novamente, voltamos a ter o Super Cogumelo, a Estrela e a Planta de Fogo. A diferença reside no facto de, ao usar a Planta, as chamas que expelimos, fazerem ricochete e servirem, também, para apanhar moedas em locais, de outra forma, inacessíveis.




















O Mário mantem como seu ataque primário o stomp nos inimigos, mas não só. Em dois níveis específicos, Mário usa o Marine Pop e o Sky Pop. O primeiro é um submarino e, o segundo um avião. A adição destes dois veículos vem trazer algo fresco ao jogo e, fundamentalmente, à sua jogabilidade. Nestes momentos, Land ganha contornos de scrolling shooter. Algo nunca antes visto na série e que permite demarcar este jogo do original, um pouco.
Em última análise, embora tire muito do jogo original. Não apenas na jogabilidade e na história, mas também na própria apresentação do jogo. (A forma de derrotar o Boss do 1º Mundo é muito parecida com as lutas com o Bowser, por exemplo.)
























 Ainda assim, o que traz, de novo, é refrescante o suficiente para que o jogo se aguente sozinho. Land é um título curto, como convém a algo portátil, e bastante viciante. Aconselho vivamente a quem tiver um Game Boy por aí largado, ou uma 3DS, a experimentar este jogo.





Bonus Tip: Quando chegámos ao fim do jogo a primeira vez, Land, automaticamente, coloca a dificuldade em Hard. Se batermos o jogo nessa dificuldade, a terceira vez que o iniciarmos, já teremos todos os níveis disponíveis, para seleccionar.
Weird Thing’s: Antes da batalha com um dos Bosses, teremos que enfrentar um Mid-Boss um pouco estranho…Uma nuvem cuspidora de aves!

Escrito e publicado por Ivo Silva